Márcio de Souza Mello
Aspeto
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Márcio de Souza Mello | |
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Nascimento | 26 de maio de 1906 Florianópolis |
Morte | 31 de janeiro de 1991 (84 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político, militar |
Prêmios |
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Márcio de Souza Mello (?) foi um político brasileiro, ex-presidente do Brasil.
Verificadas
[editar]- "A sobrevivência da Força Aérea Brasileira, como gestora do Poder Aéreo Brasileiro, deve estar lastreada em dois pilares: a Defesa do Espaço Aéreo Brasileiro e a capacidade aeroestratégica da Força Aérea. Manipulando adequada e eficientemente estes dois elementos, a Força Aérea Brasileira será eternizada e o Poder Aéreo Brasileiro jamais será posto em questão. Esta é a minha primeira concepção de Comando"
- "As medidas corretivas propostas nesse momento parecem-me assim [pausa] as mais adequadas, intransferíveis e convenientes."
- Trecho do seu voto na votação do AI-5: [1]
- "porque sabia de sua transitoriedade ou, pelo menos, assim imaginava (...) Não se pode negar que foi desvirtuado (...) dos ideais revolucionários"
- - Sobre a sua assinatura ao AI-5, em 1984: [2]
Sobre
[editar]- "[...] Pedro Aleixo (1901-1975), vice-presidente de Costa e Silva, não assumiu a presidência por decisão da junta militar, formada pelo general Aurélio Lira Tavares, almirante Augusto Rademaker, o brigadeiro Márcio Souza e Mello, que, quando da doença de Costa e Silva, em 28 de agosto de 1969, passou a dirigir o Brasil, até a eleição indireta, pelo Congresso Nacional, em 25/10/69, do general Emílio Garrastazu Médici (1905-1985) para a presidência e do almirante Rademaker, ministro da Marinha, para a vice-presidência."
- - Paulo Pimentel, ex-governador do Paraná [3]
- Nas últimas horas do último dia do mês, os ministros militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica (pela ordem, Augusto Rademaker, Lyra Tavares e Marcio de Souza e Melo) anunciaram que o presidente Costa e Silva está doente e não tem condições de dirigir a nação. E que, temporariamente, enquanto durar a enfermidade do presidente e sua recuperação, assumem o poder em seu nome, "abstendo-se de adotar outras medidas que não sejam indispensáveis à continuidade administrativa e das atividades públicas e privadas em todo o país". Os ministros militares informaram também que a situação do Brasil é que impede a transferência do poder para o vice-presidente da República, Pedro Aleixo, como previa a Constituição de 1967 em vigor. (3 de setembro de 1969)
- - Veja 30 anos [4]
- "O ministro da Aeronáutica apenas seguiu o fluxo das votações favoráveis ao AI-5, aproveitando também a ocasião para bajular o presidente: 'encontrei sempre de parte de Vossa Excelência a confiança de que a base política do governo não lhe faltaria nas ocasiões necessárias'. Sempre num tom de fala austero e pausado, seu voto durou pouco mais de dois minutos. Não era uma figura de grande relevância política na reunião, tampouco se tornou depois."
- - Folha de S. Paulo, 2008