Augusto Rademaker

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Augusto Rademaker em outros projetos:

Almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1905 — Rio de Janeiro, 13 de setembro de 1985) foi um militar brasileiro que assumiu a Presidência da República como integrante de Junta Militar que governou o país nos dois meses que se seguiram ao afastamento do presidente Artur da Costa e Silva. Posteriormente foi eleito vice-presidente da República na chapa encabeçada pelo General Emílio Garrastazu Médici.


  • "Acho que estamos numa situação de fato. Nós não temos que debater juridicamente, legalmente ou constitucionalmente a questão."
- Trecho do seu voto na votação do AI-5: [1]
  • "Não me leve a mal, mas já cumpri meu papel como homem público e agora estou recolhido"
- Respondendo a repórter da Folha sobre a Constituinte, 14/08/1985.
- Fonte: [2]

Sobre[editar]

  • "[...] Pedro Aleixo (1901-1975), vice-presidente de Costa e Silva, não assumiu a presidência por decisão da junta militar, formada pelo general Aurélio Lira Tavares, almirante Augusto Rademaker, o brigadeiro Márcio Souza e Mello, que, quando da doença de Costa e Silva, em 28 de agosto de 1969, passou a dirigir o Brasil, até a eleição indireta, pelo Congresso Nacional, em 25/10/69, do general Emílio Garrastazu Médici (1905-1985) para a presidência e do almirante Rademaker, ministro da Marinha, para a vice-presidência."
- Paulo Pimentel, ex-governador do Paraná [3]
  • "Nas últimas horas do último dia do mês, os ministros militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica (pela ordem, Augusto Rademaker, Lyra Tavares e Marcio de Souza e Melo) anunciaram que o presidente Costa e Silva está doente e não tem condições de dirigir a nação. E que, temporariamente, enquanto durar a enfermidade do presidente e sua recuperação, assumem o poder em seu nome, "abstendo-se de adotar outras medidas que não sejam indispensáveis à continuidade administrativa e das atividades públicas e privadas em todo o país". Os ministros militares informaram também que a situação do Brasil é que impede a transferência do poder para o vice-presidente da República, Pedro Aleixo, como previa a Constituição de 1967 em vigor." (3 de setembro de 1969)
- Veja 30 anos [4]
  • "Augusto Rademaker, ministro da Marinha, foi contrário à fala do vice-presidente Pedro Aleixo, que defendia o estado de sítio no lugar do AI-5. Classificou o discurso do deputado Márcio Moreira Alves como uma grave afronta à democracia. Portanto, para Rademaker, era necessário lançar mão de métodos mais eficientes de repressão, caso contrário o Brasil entraria em crise."
- Folha de S. Paulo, 2008