Acaso
Aspeto
Acaso (do latim a casu) é algo que surge ou acontece à esmo, sem motivo ou explicação aparente.
- "Aquilo a que chamamos acaso não é, não pode deixar de ser, senão a causa ignorada de um efeito conhecido".
- - Ce que nous appellons hazard n'est, & ne peut être que la cause ignorée d'un effet connu.
- - Questions sur l'Encyclopedie,: distribuées en forme de dictionnaire - Página 282, Voltaire - 1771
- - Ce que nous appellons hazard n'est, & ne peut être que la cause ignorée d'un effet connu.
- "Sigo, a que custo?
- Quem poderá dizer: isso é vida!
- Enquanto outrem espera o deleito
- Das dádivas que nunca nos brinda.
- Quem sorri neste deserto escuro?
- Quem chora nesta terrível brisa?
- Certamente não é você, amigo.
- Certamente não és tu, querida.
- Não percamos a razão ao acaso,
- Quem sabe o que o próximo dia dará
- Talvez um caminho solitário
- Ou quem sabe um coração para morar."
- - Poemas incompletos [1], Jamerson Rodrigues.
- "O acaso é uma palavra sem sentido. Nada pode existir sem causa."
- - Le hasard est un mot vide de sens; rien ne peut exister sans cause
- - Œuvres complètes de Voltaire - Página 302, Voltaire, Pierre Augustin Caron de Beaumarchais, Jean-Antoine-Nicolas de Caritat Condorcet (marquis de) - 1785
- - Le hasard est un mot vide de sens; rien ne peut exister sans cause
- "O sucesso não ocorre por acaso."
- - Lair Ribeiro; título de livro publicado em 1992
- "O acaso só favorece a mente preparada"
- - le hasard ne favorise que les esprits préparés
- - Louis Pasteur, Palestra, Universidade de Lille (7 de dezembro de 1854)
- "O acaso é o instrumento escolhido pelo destino para que seus mais importantes planos para conosco sejam relizados."
- - Zufälle sind die Mittel des Schicksals, durch die es seine wichtigsten Pläne mit uns durchführt.
- - Charles Tschopp citado em "Das treffende zitat zu Politik, Recht, Wirtschaft: 5000 geschliffene ...", Lothar Schmidt - Rowohlt, 1986, ISBN 3499163144, 9783499163142 - 381 páginas
- - Zufälle sind die Mittel des Schicksals, durch die es seine wichtigsten Pläne mit uns durchführt.
- "Nunca se devia mentir por acaso nem por negligência, mas sim deliberadamente".
- - We must never lie by accident, or through slovenliness, only deliberately!
- - Black boomerang: an autobiography, Volume 2 - Página 92, Sefton Delmer - Secker & Warburg, 1962 - 320 páginas
- - We must never lie by accident, or through slovenliness, only deliberately!
- "Aquele que não deixa nada ao acaso raramente fará coisas de modo errado, mas fará pouquíssimas coisas".
- - He that leaveth nothing to Chance will do sew things ill, but he will do very few things.
- - A character of King Charles the Second: and political, moral, and miscellaneous thoughts and reflections. By George Savile, marquis of Halifax - Página 159, George Savile Halifax, George Savile Halifax (Marquis of) - Printed for J. and R. Tonson and S. Draper, 1750 - 183 páginas
- - He that leaveth nothing to Chance will do sew things ill, but he will do very few things.
- "Continuo compondo porque sou compositor. Por acaso eu canto. Eu gravo só pra registrar que fiz isso ou aquilo num certo tempo."
- - Cazuza, citado em "Cazuza: só as mães são felizes", Lucinha Araujo, Regina Echeverria - Editora Globo, 1997, ISBN 8525012742, 9788525012746 - 397 páginas
- «Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados....»
- - Américo Tomás in revista Opção, ano II, n.º30
- - La beauté, c'est l'harmonie du hasard et du bien
- - La pesanteur et la grâce, Simone Weil - Plon, 1951 - 210 páginas
- - La beauté, c'est l'harmonie du hasard et du bien
- - Le hasard est le plus grand romancier du monde : pour être fécond, il n'ya qu'à l'étudier.
- - Etudes de moeurs: tome 1 - Página 21, de Honoré de Balzac - Publicado por A. Houssiaux, 1855 - 507 páginas
- - Le hasard est le plus grand romancier du monde : pour être fécond, il n'ya qu'à l'étudier.
- "Se pode com razão, criticar o homem por ser cego a esses acasos, privando a vida da sua dimensão de beleza."
- - Milan Kundera; A Insustentável Leveza do Ser
- "A injustiça, senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade [...] promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas."
- - Ruy Barbosa, discurso no Senado, em 1914, conforme citado em "Erasmo ou a loucura nossa de todo dia", página 86, Ciro Faro, Editora Biblioteca24x7, 2009, ISBN 8578932455, 9788578932459