Bertrand Russell

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Bertrand Russell
Bertrand Russell
Bertrand Russell
Bertrand Russell em outros projetos:
Prêmio Nobel de Literatura (1950)

Bertrand Arthur William Russell, 3º Conde de Russell, (18 de Maio de 1872 - 2 de Fevereiro de 1970), britânico, foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX.


- What men really want is not knowledge but certainty
- Bertrand Russell como citado in: Managerial Challenge in the Third World - Página 213, Syed Mumtaz Saeed, Praeger · 1986, ISBN: 9780030053542, 0030053544
  • "Não possuir alguma das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade.
- To be without some of the things you want is an indispensable part of happiness
- The Conquest of Happiness - Página 14, Bertrand Russell - Lulu.com, 1931, ISBN 1329735447, 9781329735446, 252 páginas
- Mathematics, rightly viewed, possesses not only truth but supreme beauty— a beauty cold and austere, like that of sculpture
- Contemplation and Action, 1902-14 - Página 86, Bertrand Russell, ‎Andrew Brink, ‎Richard A. Rempel - Psychology Press, 1985, ISBN 0415104629, 9780415104623, 612 páginas
  • "O facto de uma opinião ser amplamente compartilhada não é nenhuma evidência de que não seja completamente absurda; de facto, tendo-se em vista a maioria da humanidade, é mais provável que uma opinião difundida seja tola do que sensata."
- The fact that an opinion has been widely held is no evidence whatever that it is not utterly absurd; indeed in view of the silliness of the majority of mankind, a widely spread belief is more likely to be foolish than sensible
- Marriage and Morals - Página 58, Bertrand Russell - H. Liveright, 1929, 320 páginas
  • "Fui bastante cumprimentado, em minha chegada [à prisão], pelo sentinela da entrada, que tinha de tomar meus dados pessoais. Ele perguntou qual era minha religião e eu respondi "agnóstico." Ele perguntou como se soletra, e comentou com um suspiro: "Bem, existem muitas religiões, mas eu acho que todas adoram o mesmo Deus." Este comentário me manteve animado por cerca de uma semana."
    • Original: I was much cheered, on my arrival, by the warder at the gate, who had to take particulars about me. He asked my religion and I replied "agnostic." He asked how to spell it, and remarked with a sigh: "Well, there are many religions, but I suppose they all worship the same God." This remark kept me cheerful for about a week.
-The Autobiography of Bertrand Russell, vol. 2: 1914-1944. Allen & Unwin, 1968. Página 30.
  • "Disseram-me que os chineses me enterrariam próximo ao Lago Ocidental e construiriam um templo em memória a mim. Tenho um leve arrependimento de que isto não tenha acontecido, pois eu poderia ter me tornado um deus, o que teria sido muito chique para um ateu."
    • Original: I was told that the Chinese said that they would bury me by the Western Lake and build a shrine to my memory. I have some slight regret that this did not happen, as I might have become a god, which would have been very chic for an atheist.
-The Autobiography of Bertrand Russell, vol. 2: 1914-1944. Allen & Unwin, 1968. Página 188.
  • "Inveja é a base da democracia".
    • Original: Envy is the basis of democracy.
-The Conquest of Happiness (A Conquista da Felicidade), VI, 1930.
  • "Cristo disse "Ama a teu próximo como a ti mesmo" e quando é perguntado sobre quem é o seu próximo ensinou a parábola do Bom Samaritano. Se você deseja entender essa parábola como foi entendida por seus ouvintes, você deve substituir "alemães e japoneses" por samaritano. Eu temo que os cristãos modernos ficariam irritados com tal substituição, porque isso os incentivaria a refletir quão longe eles ficaram dos ensinamentos do fundador de sua religião."
- Christ said “Thou shalt love thy neighbor as thyself” and when asked “who is thy neighbor?” went on to the parable of the Good Samaritan. If you wish to understand this parable as it was understood by his hearers, you should substitute “Germans and Japanese” for Samaritan. I fear my modern day Christians would resent such a substitution, because it would compel them to realize how far they have departed from the teachings of the founder of their religion.
- Bertrand Russell; "Unpopular Essays" (1950), Ch. 9: Ideas That Have Helped Mankind
  • "O trabalho é desejável, primeiro e antes de tudo como um preventivo contra o aborrecimento, pois o aborrecimento que um homem sente ao executar um trabalho necessário embora monótono, não se compara ao que sente quando nada tem que fazer"
- Work therefore is desirable, first and foremost, as a preventive of boredom, for the boredom that a man feels when he is doing necessary though uninteresting work is as nothing in comparison with the boredom that he feels when he has nothing to do with his days
- The Conquest of Happiness‎ - Página 161, de Bertrand Russell - Publicado por Unwin Paperbacks, 1975 - 191 páginas
  • O Wittgenstein tardio... parece ter-se tornado cansado do pensamento sério e ter inventado uma doutrina que faria uma tal actividade desnecessária. Eu não acredito por um momento que a doutrina que tem estas consequências preguiçosas seja verdade. Compreendo, no entanto, que tenho um preconceito intensamente forte contra ele pois se é certo, filosofia é, na melhor das hipóteses, uma pequena ajuda para lexicógrafos e, na pior das hipóteses, um chá ocioso em mesa de diversão.
- The later Wittgenstein, on the contrary, seems to have grown tired of serious thinking and to have invented a doctrine which would make such an activity unnecessary. I do not for one moment believe that the doctrine which has these lazy consequences is true. I realize, however, that I have an overpoweringly strong bias against it, for, if it is true, philosophy is, at best, a slight help to lexicographers, and at worst, an idle tea-table amusement.
- Bertrand Russell; My Philosophical Development
  • "As pessoas dirão que, sem os consolos da religião, elas seriam intoleravelmente infelizes. Tanto quanto este argumento é verdadeiro, também é covarde. Ninguém senão um covarde escolheria conscientemente viver no paraíso dos tolos. Quando um homem suspeita da infidelidade de sua esposa, não lhe dizem que é melhor fechar os olhos à evidência. Não consigo ver a razão pela qual ignorar as evidências deveria ser desprezível em um caso e admirável no outro.”
- People will tell us that without the consolations of religion they would be intolerably unhappy. So far as this is true, it is a coward's argument. Nobody but a coward would consciously choose to live in a fool's paradise. When a man suspects his wife of infidelity, he is not thought the better of for shutting his eyes to the evidence. And I cannot see why ignoring evidence should be contemptible in one case and admirable in the other.
- Last philosophical testament: 1943-68 - Volume 11, Página 546, Bertrand Russell, John G. Slater, Peter Köllner - Routledge, 1997, ISBN 0415094097, 9780415094092 - 878 páginas
  • "Muitos indivíduos ortodoxos dão a entender que é papel dos céticos refutar os dogmas apresentados – em vez de os dogmáticos terem de prová-los. Essa idéia, obviamente, é um erro. De minha parte, poderia sugerir que entre a Terra e Marte há um pote de chá chinês girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, e ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o pote de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice. Entretanto, se a existência de tal pote de chá fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade.”
- Many orthodox people speak as though it were the business of sceptics to disprove received dogmas rather than of dogmatists to prove them. This is, of course, a mistake. If I were to suggest that between the Earth and Mars there is a china teapot revolving about the sun in an elliptical orbit, nobody would be able to disprove my assertion provided I were careful to add that the teapot is too small to be revealed even by our most powerful telescopes. But if I were to go on to say that, since my assertion cannot be disproved, it is intolerable presumption on the part of human reason to doubt it, I should rightly be thought to be talking nonsense. If, however, the existence of such a teapot were affirmed in ancient books, taught as the sacred truth every Sunday, and instilled into the minds of children at school, hesitation to believe in its existence would become a mark of eccentricity and entitle the doubter to the attentions of the psychiatrist in an enlightened age or of the Inquisitor in an earlier time.
- "Is There a God?" (1952), encomendado pela revista ilustrada, mas não publicado até a sua aparição em "The Collected Papers of Bertrand Russell", Volume 11: Last Philosophical Testament, 1943-68, ed. John G. Slater e Peter Köllner (London: Routledge, 1997), pp. 543-48
  • "Afirma-se – não sei com quanta veracidade – que um certo pensador hindu acreditava que a Terra estava apoiada em um elefante. Quando lhe perguntaram no que o elefante se sustentava, respondeu que se sustentava numa tartaruga. Quando lhe perguntaram sobre o que a tartaruga se sustentava, ele disse 'Estou cansado disso. Vamos mudar de assunto'. Isso ilustra o caráter insatisfatório do argumento da Causa Primeira."
- It is said (I do not know with what truth) that a certain Hindu thinker believed the earth to rest upon an elephant. When asked what the elephant rested upon, he replied that it rested upon a tortoise. When asked what the tortoise rested upon, he said, "I am tired of this. Suppose we change the subject." This illustrates the unsatisfactory character of the First-Cause argument.
- "Is There a God?" (1952), encomendado pela revista ilustrada, mas não publicado até a sua aparição em "The Collected Papers of Bertrand Russell", Volume 11: Last Philosophical Testament, 1943-68, ed. John G. Slater e Peter Köllner (London: Routledge, 1997), p. 544
  • "Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar."
- Our parents love us because we are their children and this is an unalterable fact, so that we feel more safe with them than with any one else. In times of success this may seem unimportant, but in times of failure it affords a consolation and a security not to be found elsewhere.
- The conquest of happiness‎ - Página 199, Bertrand Russell - H. Liveright, 1930 - 249 páginas
  • "O segredo da felicidade é o seguinte: deixar que os nossos interesses sejam tão amplos quanto possível, e deixar que as nossas reações em relação às coisas e às pessoas sejam tão amistosas quanto possam ser."
- The secret of happiness is this: let your interests be as wide as possible, and let your reactions to the things and persons that interest you be as far as possible friendly rather than hostile.
- The conquest of happiness‎ - Página 157, Bertrand Russell - H. Liveright, 1930 - 249 páginas
  • "Quantos mais motivos de interesse um homem tem, mais ocasiões tem também de ser feliz e menos está à mercê do destino, pois se perder um pode recorrer logo a outro."
- The more things a man is interested in, the more opportunities of happiness he has, and the less he is at the mercy of fate, since if he loses one thing he can fall back upon another.
- The conquest of happiness‎ - Página 160, Bertrand Russell - H. Liveright, 1930 - 249 páginas
  • "A vida é demasiado curta para nos permitir interessar-nos por todas as coisas, mas é bom que nos interessemos por tantas quantas forem necessárias para preencher os nossos dias."
- Life is too short to be interested in everything, but it is good to be interested in as many things as are necessary to fill our days.
- The conquest of happiness‎ - Página 160, Bertrand Russell - H. Liveright, 1930 - 249 páginas
  • "Se nos fosse dado o poder mágico de ler na mente uns dos outros, o primeiro efeito seria sem dúvida o fim de todas as amizades."
- If we were all given by magic the power to read each other's thoughts I suppose the first effect would be that almost all friendships would be dissolved
- The conquest of happiness‎ - Página 114, Bertrand Russell - H. Liveright, 1930 - 249 páginas
  • "A humanidade transformou-se em uma grande família, tanto que não podemos garantir a nossa própria prosperidade se não garantirmos a prosperidade de todos. Se você quer ser feliz, precisa resignar-se a ver os outros também felizes."
- In "The Science to Save Us from Science," The New York Times Magazine (19 de março de 1950)
  • "Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força, e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. Mas se sua crença se baseia na fé, você perceberá que a discussão é inútil e, portanto, recorrerá à força, ou na forma de perseguição ou anestesiando e distorcendo as mentes das crianças no que é chamado 'educação'."
- If you think that your belief is based upon reason, you will support it by argument, rather then by persecution, and will abandon it if the argument goes against you. But if your belief is based on faith, you will realize that argument is useless and will therefore result to force either in the form of persecution or by stunting and distorting the minds of the young in what is called education
- "Human Society In Ethics and Politics" (1954), citado em "Bertrand Russell's Best", Volume 10 - página 59, Routledge Classics Series, Bertrand Russell's Best, Bertrand Russell, Bertrand Russell, Editora Taylor & Francis, 2009, ISBN 0415473586, 9780415473583, 128 páginas
  • "Se a um homem é oferecido um fato que vai contra seus instintos, ele o examinará minuciosamente e, a não ser que a evidência seja esmagadora, se recusará a acreditar nele. Se, por outro lado, é oferecido algo que constitui uma razão para agir de acordo com seus instintos, ele o aceitará mesmo sob a mais tênue evidência. A origem dos mitos pode ser assim explicada."
-Proposed Roads to Freedom: Socialism, Anarchism and Syndicalism (1919, New York: Henry Holt and Company, p. 147)
  • "Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão três partes mortos."
- To fear love is to fear life, and those who fear life are already three parts dead.
- Marriage and morals - página 287, Star books, Bertrand Russell, Edição 3, Editora H. Liveright, 1929, 320 páginas
  • "Eu encontrei um dia na escola um menino de tamanho médio maltrando um menino menor. Eu o repreendi, mas respondeu: ' os grandes me bateram, assim como eu bati nos menores; para mim isso é justo.' Nestas palavras ele resumiu a história da raça humana".
- I found one day in school a boy of medium size ill-treating a smaller boy. I expostulated, but he replied: "The bigs hit me, so I hit the babies; that's fair." In these words he epitomized the history of the human race.
- Bertrand Russell in: "Education and the Social Order" (1932)
  • "Quando você estiver estudando qualquer assunto, ou considerando qualquer filosofia, pergunte a si mesmo apenas: quais são os fatos, e quais as verdades que esses fatos suportam. Nunca se deixe desviar, seja pelo que você deseja acreditar, ou pelo que você acha que teria efeitos sociais benéficos se fosse acreditado; mas olhe apenas e unicamente para os fatos."
- When you are studying any matter, or considering any philosophy, ask yourself only: What are the facts, and what is the truth that the facts bear out. Never let yourself be diverted, either by what you wish to believe, or by what you think would have beneficent social effects if it were believed; but look only and solely at what are the facts.
-Entrevista para o programa Face to Face, da BBC, em 1959.

A conquista da felicidade[editar]

  • "Se é feliz, pergunte a si mesmo quantos de seus amigos também o são. E, após ter analisado seus amigos, aprenda a arte de ler fisionomias; torne-se receptivo aos estados de ânimo daqueles que encontra ao longo de um dia comum."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 13.
  • "A única coisa que o álcool faz por eles é liberar o sentimento pecado, que a razão mantém reprimido em momentos de maior equilíbrio."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 14.
  • "Descobrir um sistema para evitar a guerra é uma necessidade vital para nossa civilização, mas nenhum sistema tem condições de funcionar enquanto os homens forem tão infelizes que o extermínio mútuo lhes pareça menos terrível do que enfrentar continuamente a luz do dia."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 15.
  • "Acredito que este tipo de infelicidade acontece em boa medida devido a concepções inverídicas do mundo, a éticas falsas, a hábitos de vida errôneos, que levam à destruição desse entusiasmo natural, desse desejo possibilitador do qual a dos animais."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 15.
- Escreve Bertrand Russell em relação a infelicidade cotidiana normal.
  • "Em contrapartida, o interesse em si próprio não conduz a nenhuma atividade de natureza progressiva."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 17.
  • "A disciplina externa é o único caminho que leva à felicidade aqueles desventurados, cuja introspecção é tão profunda que não têm nenhum outro modo de cura."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 17.
  • "Quando a mulher desse tipo não tem dúvida sobre o amor de um homem, deixa de interessar-se por ele."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 18.
- Escreve Bertrand Russell sobre o narcisismo.
  • "O homem que apenas se interessa por si mesmo não é admirável e nem tampouco admirado. Por conseguinte, o homem cujo único interesse no mundo é que este o admire tem poucas possibilidades de alcançar seu objetivo. Mas, ainda que o consiga, não será inteiramente feliz, porque o instinto humano nunca é totalmente egocêntrico e o narcisista está se limitando de maneira artificial, tanto quanto aquele homem dominado pelo sentimento de pecado."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 19.
  • "O megalômano diferencia-se do narcisista no fato de que prefere ser poderoso a encantador, temido a amado. A este tipo pertencem os lunáticos e a maioria dos grandes homens da história. O desejo ardente de poder, como a vaidade, é um elemento importante da condição humana normal, e temos que aceitá-lo como tal. Ele só se torna deplorável quando excessivo ou acompanhado por um insuficiente senso da realidade. Quando isso ocorre, o homem se torna desgraçado ou estúpido, ou ambos."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 19.
  • "É claro que as causas psicológicas da infelicidade são muitas e variadas, mas todas têm algo em comum. A pessoa infeliz típica é aquela que, tendo se privado durante a juventude de alguma satisfação normal, passou a valorizar este único tipo de satisfação mais do que qualquer outro e, por isso, direcionou sua vida num único sentido, dando excessiva importância aos êxitos e nenhuma às atividades relacionadas com eles. Existe, não obstante, uma complicação adicional, muito comum em nossos tempos. Um homem pode sentir-se tão frustrado que não mais busca qualquer tipo de satisfação, mas apenas distração e esquecimento. Transforma-se então num devoto do "prazer". Ou seja, pretende tornar suportável a vida tornando-se menos vivo."
- Capítulo 1: O que torna as pessoas infelizes? - Coleção Saraiva de Bolso, página 21.
  • "Sem dúvida, existe alguma pequena compensação na sensação de superioridade e na perspicácia que tais sofredores experimentaram, mas isso não é o bastante para compensar a perda dos prazeres mais simples."
- Capítulo 2: Infelicidade byroniana - Coleção Saraiva de Bolso, página 22.
  • "O animal humano, igual a todos os demais, está adaptado a um certo grau de luta pela vida e, quando sua grande riqueza permite a um Homo sapiens satisfazer sem esforço todos os seus caprichos, a simples ausência de esforço retira de sua vida um ingrediente imprescindível à felicidade."
- Capítulo 2: Infelicidade byroniana - Coleção Saraiva de Bolso, página 25.
  • "Ao contrário, se eu vivesse eternamente, as alegrias da vida acabariam inevitavelmente perdendo seu sabor."
- Capítulo 2: Infelicidade byroniana - Coleção Saraiva de Bolso, página 27.
  • "O que as pessoas temem, quando se lançam à luta, não é não poder conseguir um café da manhã no dia seguinte, mas sim não conseguir eclipsar seus vizinhos."
- Capítulo 3: Competição - Coleção Saraiva de Bolso, página 37.
  • "De todas as formas de cautela, cautela no amor é talvez a mais fatal para a felicidade verdadeira."
- Of all forms of caution, caution in love is perhaps the most fatal to true happiness.
- The Conquest of Happiness - Página 129, Bertrand Russell - Routledge, 2006, ISBN 0415378478, 9780415378475, 183 páginas

Atribuídas[editar]

- Bertrand Russell, conforme relatado por Singh, Simon - Big Bang - Editora Record - Rio de Janeiro / São Paulo - 2006. ISBN: 85-01-07213-3 (pág. 459)
- Mathematics is the only science where one never knows what one is talking about nor whether what is said is true.
- Bertrand Russell, citado em The growth of mathematics from counting to calculus - Página 6, Robert W. Marks - Bantam Books, 1964, 217 páginas
  • "Por que cometer erros antigos se há tantos erros novos a escolher?"
- Bertrand Russel como citado in: Reflexões do crepúsculo - Página 161, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1991 - 262 páginas