Arthur Schopenhauer

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Arthur Schopenhauer
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Arthur Schopenhauer. Nasceu em Danzig (na época uma cidade livre do báltico) em 22 de Fevereiro de 1788, morreu em Frankfurt em 21 de Setembro de 1860. Foi um filósofo alemão do século XIX.



- Ueberhaupt aber beruhen neun Zehntel unsers Glückes allein auf der Gesundheit.
- Aphorismen zur Lebensweisheit: Über den Tod; Leben der Gattun; Erblichkeit der Eigenschaften, Volume 16, página 7, Arthur Schopenhauer - Kröner, 1904 - 144 páginas
  • "nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Com ela, tudo se transforma em fonte de prazer."
- Neun Zehntel unseres Glückes beruhen nach ihm allein auf der Gesundheit; mit ihr werde Alles eine Quelle des Genusses
- Sämmtliche Werke - Volume 1 - Página clxxi, Arthur Schopenhauer, ‎Julius Frauenstädt - Brockhaus, 1873
- Die Religionen sind wie die Leuchtwürmer; sie bedürfen der Dunkelheit, um zu leuchten.
- Parerga und Paralipomena: kleine philosophische Schriften - Volume 2 - Página 369, Arthur Schopenhauer, Julius Frauenstädt - 1862
  • "A riqueza influencia-nos como a água do mar. Quanto mais bebemos, mais sede temos".
- Der Reichthum gleicht dem Seewasser: je mehr man davon trinkt, desto durstiger wird man.
- Parerga und Paralipomena: kleine philosophische Schriften, Volume 1‎ - Página 366, Arthur Schopenhauer, Julius Frauenstädt - Hayn, 1862 - 530 páginas
  • "Quanto mais claro é o conhecimento do homem – quanto mais inteligente ele é – mais sofrimento ele tem; o homem que é dotado de gênio sofre mais do que todos."
- the more distinctly a man knows, the more intelligent he is, the more pain he has ; the man who is gifted with genius suffers most of all.
- The works of Schopenhauer, abridged - página 196, Arthur Schopenhauer, Will Durant - Simon and Schuster, 1928 - 539 páginas
  • "Toda criança é, de certo modo, um gênio. E todo gênio é, de certo modo, uma criança."
- Fonte: Fonte: Zero Hora - ANO 49 - N° 17.151 - Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves - Postado - Frase do dia: Schopenhauer/ por Luís Bissigo - 21 de setembro de 2012
  • "O que torna as pessoas sociáveis é a sua incapacidade de suportar a solidão e, nela, a si mesmos."
- Was die Menschen gesellig macht, ist ihre Unfähigkeit, die Einsamkeit, und in dieser sich selbst, zu ertragen.
- Parerga und Paralipomena: kleine philosophische Schriften, página 402, Arthur Schopenhauer - A.W. Hahn, 1851
- Wenn einem die Argumente ausgehen, sollte man zur Beleidigung greifen
- Die Kunst, glücklich zu sein: dargestellt in fünfzig Lebensregeln, página 109, Arthur Schopenhauer, ‎Franco Volpi - C.H.Beck, ISBN 3406421695, 9783406421693, 2000 - 105 páginas
  • "Vá bater nos túmulos e perguntar aos mortos se querem ressuscitar: eles sacudirão a cabeça em um movimento de recusa."
- Klopfte man an die Gräber und fragte die Toten, ob sie wieder aufstehen wollten; sie würden mit den Köpfen schütteln.
- Sämtliche Werke in zwölf Bänden - Volume 6 - Página 11, Arthur Schopenhauer - J. G. Cotta,1894
  • "Vista pelos jovens, a vida é um futuro infinitamente longo; vista pelos velhos, um passado muito breve."
- Denn vom Standpunkte der Jugend aus gesehen, ist das Leben eine unendlich lange Zukunft; vom Standpunkte des Alters aus, eine sehr kurze Vergangenheit
- Arthur Schopenhauer: Lichtstrahlen aus seinen Werken : mit einer Biographie und Charakteristik Schopenhauer's, página 252, Arthur Schopenhauer - Brockhaus, 1862 - 256 páginas
- Ruhm muß daher erst erworben werden: die Ehre hingegen braucht bloß nicht verloren zu gehen.
- Arthur Schopenhauer: Lichtstrahlen aus seinen Werken : mit einer Biographie und Charakteristik Schopenhauer's, página 225, Arthur Schopenhauer - Brockhaus, 1862 - 256 páginas
  • "O destino embaralha as cartas, e nós jogamos."
- Das Schicksal mischt die Karten, und wir spielen
- Arthur Schopenhauers handschriftlicher Nachlass: Aus den auf der Königlichen Bibliothek in Berlin verwahrten Manuskriptbüchern, Volume 4, página 523, Arthur Schopenhauer - Reclam, 1892
  • "Assim como a cera, por natureza dura e quebradiça, torna-se tão flexível por um pouco de calor que assume qualquer forma, até mesmo pessoas tolas e hostis podem ser flexibilizadas e agradáveis por alguma polidez e simpatia."
- Wie das Wachs, von Natur hart und spröde, durch ein wenig Wärme so geschmeidig wird, daß es jede beliebige Gestalt annimmt, so kann man selbst törichte und feindselige Menschen durch etwas Höflichkeit und Freundlichkeit biegsam und gefällig machen. Sonach ist die Höflichkeit dem Menschen, was die Wärme
- Aphorismen, página 153, Arthur Schopenhauer - Jazzybee Verlag, 2012, ISBN 3849610144, 9783849610142 - 188 páginas
  • "A beleza é uma carta aberta de recomendação que nos predispõe bem o coração antecipadamente."
- Schönheit ist ein offener Empfehlungsbrief, der die Herzen zum Voraus für uns gewinnt
- Bd. Parerga und Paralipomena, hrsg. von Hans Henning - Página 389, Arthur Schopenhauer, ‎Edward Rudolf Anton Grisebach, ‎Max Brahn - Inselverlag, 1860
  • "Toda vez que a alegria se apresentar devemos abrir-lhe a porta, pois ela nunca é inoportuna."
- Dieser wegen also sollen wir der Heiterkeit, wann immer sie sich einstellt, Tür und Tor öffnen: denn sie kommt nie zur unrechten Zeit
- Parerga und Paralipomena - Página 387, Arthur Schopenhauer - Cotta-Verlag, 1963
  • "Sentimos a dor mas não a sua ausência."
- Wir fühlen den Schmerz, aber nicht die Schmerzlosigkeit
- Die Welt als Wille und Vorstellung: ¬2. ¬Bd., ¬welcher ¬die Ergänzungen zu den vier Büchern des ersten Bandes enthält, Volume 2, página 657, Arthur Schopenhauer - Brockhaus, 1859 - 740 páginas
  • "O médico vê o homem em toda a sua fraqueza; o jurista o vê em toda a sua maldade; o teólogo, em toda a sua imbecilidade."
- Der Arzt sieht den Menschen in seiner ganzen Schwäche; der Jurist in seiner ganzen Schlechtigkeit; der Theolog in seiner ganzen Dummheit.
- Sämtliche Werke in zwölf Bänden - Volume 11 - Página 281, Arthur Schopenhauer - J. G. Cotta, 1894
  • "O que as pessoas geralmente chamam de destino é, na maioria das vezes, apenas suas próprias brincadeiras idiotas."
- Was die Leute gemeiniglich das Schicksal nennen sind meistens nur ihre eigenen dummen Streiche.
- Arthur Schopenhauer: Lichtstrahlen aus seinen Werken : mit einer ..., página 244, Arthur Schopenhauer - Brockhaus, 1862 - 256 páginas


O Mundo como Vontade e Como Representação[editar]

  • "O mundo é minha representação."
  • "O homem é um animal metafísico."
  • "Entre os desejos e as realizações destes transcorre toda a vida humana."
  • "As causas não determinam o carácter da pessoa, mas apenas a manifestação desse carácter, ou seja, as ações."
  • "O que é a modéstia senão uma humildade hipócrita por meio da qual, num mundo infestado de vil inveja, um homem procura implorar perdão por suas virtudes e seus méritos àqueles que não têm nenhum ? Pois quem não se atribui nenhum mérito porque não tem nenhum não é modesto, mas meramente honesto."
    • Vol. I, Cap. III, O Mundo como Representação (Segundo Aspecto)
  • "A honra não se ganha; só se perde."
  • "Na verdade, só existe prazer no uso e no sentimento das próprias forças, e a maior dor é a reconhecida falta de forças onde elas seriam necessárias."
  • "A morte é propriamente o gênio inspirar, ou a musa da filosofia, e por isso Sócrates a definiu como "preparação para a morte". Sem a morte, seria mesmo difícil que se tivesse filosofado."
  • "Hegel, destruidor de papel, de tempo e de mentes! Na Alemanha, Hegel, um charlatão repugnante, estúpido e escrevinhador de disparates sem igual, conseguiu ser aclamado como o maior filósofo de todos os tempos (...) Enquanto outros sofistas, charlatães e obscurantistas falsificam e arruínam apenas o conhecimento, Hegel destruiu até mesmo o órgão do conhecimento, a própria inteligência."
  • "decepção contínua e desilusão, bem como a natureza geral da vida, apresentam-se como previsto e calculado para despertar a convicção de que nada vale nossos esforços, nossos esforços e nossas lutas, que todas as coisas boas estão vazias e fugazes, que o mundo em todos os lados está falido, e que a vida é um negócio que não cobre os custos..."
- that continual deception and disillusionment, as well as the general nature of life, present themselves as intended and calculated to awaken the conviction that nothing whatever is worth our exertions, our efforts, and our struggles, that all good things are empty and fleeting, that the world on all sides is bankrupt, and that life is a business that does not cover the costs…
- The world as will and representation, Volume 2 - página 574, Arthur Schopenhauer, Dover Publications, 1969

Parerga e Paralipomena[editar]

  • "Como Diderot já disse, em "O Sobrinho de Rameau", a pessoa que ensina a ciência não é a mesma que entende dela e a realiza com seriedade, pois a esta não sobra tempo para ensinar."
  • "Só se dedicará a um assunto com toda a seriedade alguém que esteja envolvido de modo imediato e que se ocupe dele com amor. É sempre de tais pessoas, e não dos assalariados, que vêm as grandes descobertas."
  • "(...) tudo o que se realiza em função de outra coisa é feito apenas de maneira parcial, e a verdadeira excelência só pode ser alcançada, em obras de todos os gêneros, quando elas foram produzidas em função de si mesmas e não como meios para fins ulteriores."
  • "Um bom cozinheiro pode dar gosto até a uma velha sola de sapato; da mesma maneira, um bom escritor pode tornar interessante mesmo o assunto mais árido."
  • "Diante da imponente erudição de tais sabições, às vezes digo para mim mesmo: ah, essa pessoa deve ter pensado muito pouco para poder ter lido tanto! Até mesmo quando se relata, a respeito de Plínio, o Velho, que ele lia sem parar ou mandava que lesse para ele, seja à mesa, em viagens ou no banheiro, sinto a necessidade de me perguntar se o homem tinha tanta falta de pensamentos próprios que era preciso um afluxo contínuo de pensamentos alheios, como é preciso dar a quem sofre de tuberculose um caldo para manter sua vida."
  • "Em geral, estudantes e estudiosos de todos os tipos e de qualquer idade têm em mira apenas a 'informação', não a 'instrução'. Sua honra é baseada no fato de terem informações sobre tudo, sobre todas as pedras, ou plantas, ou batalhas, ou experiências, sobre o resumo e o conjunto de todos os livros. Não ocorre a eles que a informação é um mero 'meio' para instrução, tendo pouco ou nenhum valor por si mesma, no entanto é uma maneira de pensar que caracteriza uma cabeça filosófica."
  • "Quando observamos a quantidade e a variedade dos estabelecimentos de ensino e de aprendizado, assim como o grande número de alunos e professores, é possível acreditar que a espécie humana dá muita importância à instrução e à verdade."
  • "Os professores ensinam para ganhar dinheiro e não se esforçam pela sabedoria, mas pelo crédito que ganham dando a impressão de possuí-la. E os alunos não aprendem para ganhar conhecimento e se instruir, mas para poder tagarelar e ganhar ares de importante."
  • "Há pessoas, de fato muitas, que se riem disso [das queixas a respeito da poluição sonora], porque são insensíveis ao barulho - são, contudo, justamente aquelas que também são insensíveis a razões, a pensamentos, a poesias e a obras de arte, em suma: em relação a qualquer tipo de estímulos ao espírito. Isso é devido à dura constituição e à textura maciça de sua massa cerebral."
- Sobre barulho e ruído
  • "Os primeiros quarenta anos de vida nos dão o texto; os trinta seguintes, o comentário."
- die ersten vierzig Jahre unsers Lebens liefern den Text, die folgenden dreißig den Kommentar dazu
- Parerga und Paralipomena: kleine philosophische Schriften: Volume 1 - Página 523, Arthur Schopenhauer, Julius Frauenstädt - A. W. Hahn, 1862
- Ich nehme den Begriff der Lebensweisheit hier gänzlich im immanenten Sinne, nämlich in dem der Kunst, das Leben möglichst angenehm und glücklich durchzuführen
- Parerga und Paralipomena: kleine philosophische Schriften: Volume 1 - Página 299, Arthur Schopenhauer - A.W. Hayn, 1851
  • "A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente."
- In der Regel wird sogar der Ruhm, je länger er zu dauern hat, desto später eintreten; wie ja alles Vorzügliche langsam heranreift.
- Parerga und Paralipomena: kleine philosophische Schriften - Página 374, Arthur Schopenhauer - A.W. Hahn, 1851

Aforismos para a sabedoria de vida[editar]

Aforismos para a sabedoria de vida, Arthur Schopenhauer; Tradução, prefácio e notas de Jair Barbosa; Revisão da tradução de Karina Jennini - São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Variante: Aforismos para a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer; Tradução de André Díspore Cancian, Ateus.net.

  • "Enquanto (...) alguém inveja outro indivíduo pelos eventos interessantes sucedidos em sua vida, na verdade, deveria antes invejar o dom de concepção que empresta àqueles eventos a significação que eles possuem em sua descrição."
    • Variante: "Apesar de muitos invejarem os acontecimentos interessantes que ocorreram ao longo da vida de um homem, deveriam, em vez disso, invejar seu dom de interpretação que imbuiu tais eventos com a significância que exibem enquanto os descreve."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 4-5 (Cap. 1).
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 3 (Cap. 1).
  • "Cada um está preso á sua própria consciência como a própria pele, e vive imediatamente apenas nela."
    • Variante: "Todos estão confinados à sua própria consciência assim como estão confinados à sua própria pele; logo, a ajuda externa não é de grande valia."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 5 (Cap. 1)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 2-3 (Cap. 1)
  • "Tudo o que existe e acontece para o homem existe imediatamente apenas em sua consciência e acontece para ela; logo, manifestamente, é a qualidade da consciência a ser primeiramente essencial e, na maior parte das vezes, tudo depende, mais dela do que das figuras que nela se expõem."
    • Variante: "Como tudo que existe ou acontece para um homem existe somente em sua consciência e só acontece para esta, a coisa mais essencial para um homem é a constituição de sua consciência, a qual na maior parte dos casos é muito mais importante que as formas que se apresentam nesta."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 6 (Cap. 1)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 3 (Cap. 1)
  • "Aquilo que somos contribui muito mais para a felicidade do que aquilo que temos ou representamos."
    • Variante: "Aquilo que um homem é contribui muito mais à sua felicidade que aquilo que possui ou representa."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 15 (Cap. 2)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 7 (Cap. 2)
  • "Tanto no bem quanto no mal, tirante os casos graves de infelicidade, importa menos saber o que ocorre e sucede a alguém na vida, do que a maneira como ele sente."
    • Variante: "Tanto nas coisas boas quanto nas ruins, importa menos aquilo que acontece conosco que o modo como o encaramos."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 15 (Cap. 2)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 7 (Cap. 2)
  • "Suportamos com mais resignação uma infelicidade que nos chega inteiramente do exterior do que uma infelicidade que uma cuja culpa caiba a nós mesmos."
    • Variante: "Podemos suportar mais facilmente um infortúnio que nos atinge externamente que aquele que criamos para nós mesmos."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 16 (Cap. 2)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 7 (Cap. 2)
  • "A virtude da modéstia é, decerto, uma invenção considerável para velhacos, pois, em conformidade com ela, cada um tem de falar de si mesmo como se fosse um deles."
    • Variante: "A modéstia é uma virtude inventada em favor dos idiotas; pois exige que cada qual fale de si como se fosse um."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 71 (Cap. 4)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 26 (Cap. 4)
  • "Se a solidão e o ermo não deixam sentir a um só tempo todos os seus males, pelo menos permitem abarcá-los como um só olhar. A sociedade, ao contrário, é insidiosa: oculta males enormes, com frequência incuráveis, por trás da aparência dos passatempos, das conversas, dos divertimentos sociais e coisas semelhantes. Um dos principais estudos da juventude deveria ser o de aprender a suportar a solidão, porque esta é uma fonte de felicidade, de tranquilidade de ânimo."
    • Variante: "O isolamento e a solidão têm seus males, mas, apesar de não podemos senti-los de uma só vez, ao menos podemos investigá-los. A sociedade, pelo contrário, é insidiosa; oculta males imensos, às vezes irreparáveis, detrás de uma aparência de passatempos, de conversas, de entretenimentos sociais e outras coisas semelhantes. Um estudo importante para a juventude seria aprender a suportar a solidão, visto que é a fonte de felicidade e de paz de espírito."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 164 (Cap. 5, § 9)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 66 (Cap. 5, § 9)
  • "Pois, assim como a escuridão nos torna temerosos e nos faz ver figuras apavorantes por toda parte, assim também a falta de clareza dos pensamentos provoca um efeito análogo, já que toda incerteza gera insegurança."
    • Variante: "Assim como a escuridão nos torna medrosos e faz com que vejamos por todas as partes figuras terríveis, também a obscuridade ou confusão de idéias produz um efeito análogo, visto que toda incerteza produz o sentimento de insegurança."
- Tradução de Jair Barbosa;Página 184 (Cap. 5, § 13)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 66 (Cap. 5, § 13)
  • "Em verdade, a manhã é a juventude do dia. Nela, tudo é jovial, fresco e leve, sentimo-nos fortes e temos todas as nossas capacidades à inteira disposição. (...) Por outro lado, a noite é a velhice do dia: à noite ficamos abatidos, faladores e levianos. Todo dia é uma pequena vida: o acordar é o nascimento, concluído pelo sono como morte."
    • Variante: "A manhã é a juventude do dia; tudo é luminoso, fresco e fácil; sentimo-nos vigorosos e dispomos de todas as nossas faculdades. (...) Em contrapartida, a tarde é a velhice do dia; estamos abatidos, falantes e atordoados. Cada dia é uma vida em miniatura, onde todo despertar é um pequeno nascimento, cada manhã fresca é uma pequena juventude e cada adormecer na noite é uma pequena morte."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 185 (Cap. 5, § 13)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 66 (Cap. 5, § 13)
  • "Para nos conscientizarmos dos nossos defeitos, é um meio bastante adequado observá-los e censurá-los nos outros. Para nos corrigirmos, precisamos de um espelho."
    • Variante: "Notar e censurar os defeitos dos demais é um meio adequado para nos tornamos conscientes dos nossos próprios. Precisamos de um espelho para nos corrigirmos."
- Tradução de Jair Barbosa;Página 218 (Cap. 5, § 31)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 78 (Cap. 5, § 31)
  • "Devemos abster-nos, na conversação, de observações críticas, mesmo que sejam as mais bem intencionadas, pois magoar as pessoas é fácil, se não impossível, é melhorá-las."
    • Variante: "Durante conversas, guardemo-nos de corrigir as pessoas, ainda que o façamos com a melhor intenção; pois é fácil ofendê-las, mas difícil, se não impossível, corrigi-las."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 228 (Cap. 5, § 38)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 81 (Cap. 5, § 38)
  • "Todo prazer é apenas a cessação de uma necessidade."
    • Variante: "Todo prazer não é mais que a satisfação de uma necessidade ou carência."
- Tradução de Jair Barbosa; Página 267 (Cap. 6)
- Tradução de André Díspore Cancian; Página 96 (Cap. 6)

Dores do Mundo[editar]

Dores do Mundo, Arthur Schopenhauer; Tradução de José Souza de Oliveira - São Paulo: Edigraf, 1960.

  • "O mundo é o inferno, e os homens dividem-se em almas atormentadas e em diabos atormentadores."
- Página 8
  • "Com respeito a cada um em particular, a história de uma existência é sempre a história de um sofrimento, porque toda a carreira percorrida é uma série ininterrupta de reveses e de desgraças, que cada um procura ocultar porque sabe que longe de inspirar aos outros simpatia ou piedade, dá-lhes enorme satisfação, de tal modo se comprazem em pensar nos desgostos alheios a que escapam naquele momento; — é raro que um homem no fim da vida, sendo ao mesmo tempo sincero e ponderado, deseje recomeçar o caminho, e não prefira infinitamente o nada absoluto."
- Página 10
  • "Devemos considerar a vida como uma mentira contínua, tanto nas coisas pequenas como nas grandes. Prometeu? Não cumpre a promessa, a não ser para mostrar quanto o desejo era pouco desejável: tão depressa é a esperança que nos ilude, como a coisa com que contávamos. — Se nos deu, foi só para nos tornar a tirar. A magia da distância apresenta-nos paraísos que desaparecem como visões logo que nos deixamos seduzir."
- Página 11
  • "A vida do Homem oscila, como uma pêndula, entre a dor e o tédio, tais são na realidade os seus dois últimos elementos. Os homens tiveram que exprimir esta ideia de um modo singular; depois de haverem feito do inferno o lugar de todos os tormentos e de todos os sofrimentos, que ficou para o céu? Justamente o aborrecimento."
- Página 12
  • "Querer é essencialmente sofrer, e como o viver é querer, toda a existência é essencialmente dor. Quanto mais elevado é o ser, mais sofre."
- Página 14
  • "A morte é a solução dolorosa do laço formado pela geração com voluptuosidade, é a destruição violenta do erro fundamental do nosso ser; o grande desengano."
- Página 36
  • "A música não exprime nunca o fenômeno, mas unicamente a essência íntima de todo o fenômeno, numa palavra a própria vontade. Portanto não exprime uma alegria especial ou definida, certas tristezas, certa dor, o medo, os transportes, o prazer, a serenidade do espírito; exprime-lhes a essência abstrata e a geral, fora de qualquer motivo ou circunstância. E todavia nessa quinta essência abstrata, sabemos compreendê-la perfeitamente."
- Página 40
  • "Quando ouço música, a minha imaginação compraz-se muitas vezes com o pensamento de que a vida de todos os homens e a minha própria vida não são mais do que sonhos de um espírito eterno, bons e maus sonhos, de que cada morte é o despertar."
- Página 41

A Arte de Insultar[editar]

A arte de insultar, Arthur Schopenhauer; Organização e ensaio de Franco Volpi; Tradução de Eduardo Brandão (italiano) e Karina Jannini (alemão) - São Paulo: Martins Fontes, 2003.

  • "Abolição da pena de morte: Aos que gostariam de aboli-la, deve-se responder: "Aboli primeiro o homicídio no mundo: depois podereis abolir a pena de morte também.""
- Página 13
- Página 14
  • "Trata-se de uma ilusão voluptuosa aquela que faz o homem crer que encontrará prazer maior nos braços de uma mulher, cuja beleza corresponde aos seus anseios, do que nos braços de outra, ou até mesmo aquela que o convence firmemente — se endereçada exclusivamente a um único indivíduo — de que possuir tal mulher lhe proporcionará uma felicidade efusiva."
- Página 14
  • "Uma prova grandiosa da subjetividade deplorável dos homens, em decorrência da qual eles referem tudo a si mesmos e de todo pensamento retrocedem imediata e diretamente a si, nos é fornecida pela astrologia, que relaciona o curso dos grandes corpos celestes ao indivíduo mesquinho, bem como os cometas no céu às querelas e trapaças terrenas."
- Página 18
  • "Existe apenas um único erro inato, que é o de acreditarmos que vivemos para sermos felizes."
- Página 21
  • "Tudo na vida demonstra que a felicidade terrena é destinada a ser reconhecida como malograda ou como uma ilusão."
- Página 21
  • "No nosso continente monogâmico, casar-se significa abdicar de metade dos direitos e duplicar os deveres."
- Página 24
  • "Se todo indivíduo pudesse escolher entre o seu próprio aniquilamento e o do resto do mundo, não preciso dizer para que lado, na maioria dos casos, penderia a balança."
- Página 25
  • "O motor principal e fundamental no homem, bem como nos animais, é o egoísmo, ou seja, o impulso à existência e ao bem-estar. [...] Na verdade, tanto nos animais quanto nos seres humanos, o egoísmo chega a ser idêntico, pois em ambos une-se perfeitamente ao seu âmago e à sua essência. Desse modo, todas as ações dos homens e dos animais surgem, em regra, do egoísmo, e a ele também se atribui sempre a tentativa de explicar uma determinada ação. Nas suas ações baseia-se também, em geral, o cálculo de todos os meios pelos quais procura-se dirigir os seres humanos a um objetivo. Por natureza, o egoísmo é ilimitado: o homem quer conservar a sua existência utilizando qualquer meio ao seu alcance, quer ficar totalmente livre das dores que também incluem a falta e a privação, quer a maior quantidade possível de bem-estar e todo o prazer de que for capaz, e chega até mesmo a tentar desenvolver em si mesmo, quando possível, novas capacidades de deleite. Tudo o que se opõe ao ímpeto do seu egoísmo provoca o seu mau humor, a sua ira e o seu ódio: ele tentará aniquilá-lo como a um inimigo. Quer possivelmente desfrutar de tudo e possuir tudo; mas, como isso é impossível, quer, pelo menos, dominar tudo: "Tudo para mim e nada para os outros" é o seu lema. O egoísmo é gigantesco: ele rege o mundo."
- Página 51
  • "Como símbolo da ousadia e da impertinência, dever-se-ia escolher a mosca. Pois, enquanto todos os animais temem o homem mais do que tudo e voam antes mesmo que este se aproxime, a mosca pousa em seu nariz."
- Página 69
  • "A vida é como uma bola de sabão, que conservamos e sopramos tanto quanto for possível, porém com a firme certeza de que ela irá estourar."
- Página 92

A Arte de Escrever[editar]

A Arte de Escrever, Arthur Schopenhauer; Organização, tradução, prefácio e notas de Pedro Süssekind - Porto Alegre: L&PM, 2009.

  • "O saber humano se espalha para todos os lados, a perder de vista, de modo que nenhum indivíduo pode saber sequer a milésima parte daquilo que é digno de ser sabido."
- Página 30
  • "A mais rica biblioteca, quando desorganizada, não é tão proveitosa quanto uma bastante modesta, mas bem ordenada. Da mesma maneira, uma grande quantidade de conhecimentos, quando não foi elaborada por um pensamento próprio, tem muito menos valor do que uma quantidade bem mais limitada, que, no entanto, foi devidamente assimilada."
- Página 39
  • "Os eruditos são aqueles que leram coisas nos livros, mas os pensadores, os gênios, os fachos de luz e promotores da espécie humana são aqueles que as leram diretamente no livro do mundo."
- Página 41
  • "A leitura não passa de um substituto do pensamento próprio. Trata-se de um modo de deixar que seus pensamentos sejam conduzidos em andadeiras por outra pessoa."
- Página 42
  • "Assim como a leitura, a mera experiência não pode substituir o pensamento. A pura empiria está para o pensamento como o ato de comer está para a digestão e a assimilação. Quando a experiência se vangloria de que somente ela, por meio de suas descobertas, fez progredir o saber humano, é como se a boca quisesse se gabar por sustentar sozinha a existência do corpo."
- Página 49
  • "A presença de um pensamento é como a presença de quem se ama. Achamos que nunca esqueceremos esse pensamento e que nunca seremos indiferentes à nossa amada. Só que longe dos olhos, longe do coração! O mais belo pensamento corre o perigo de ser irremediavelmente esquecido quando não é escrito, assim como a amada pode nos abandonar se não nos casamos com ela."
- Página 52
  • "A pena está para o pensamento como a bengala está para o andar. Da mesma maneira que se caminha com mais leveza sem bengala, o pensamento mais pleno se dá sem a pena. Apenas quando uma pessoa começa a ficar velha ela gosta de usar bengala e pena."
- Página 67
  • "Em quase todos os tempos, tanto na arte quanto na literatura, entra em voga e é admirada alguma noção fundamental falsa, ou um modo falso de se expressar, ou um maneirismo qualquer. As cabeças triviais se esforçam ardentemente para se apropriar de tal noção e exercitar tal modo. O homem inteligente reconhece e despreza essas coisas, permanecendo fora de moda."
- Página 69
  • "A verdade fica mais bonita nua, e a impressão que ela causa é mais profunda quanto mais simples for sua expressão."
- Página 94
  • "Exigir que alguém tivesse guardado tudo aquilo que já leu é o mesmo que exigir que ele ainda carregasse tudo aquilo que já comeu."
- Página 135
  • "Sabemos que, do ponto de vista gramatical, quanto mais antigas as línguas, mais perfeitas elas são, e pouco a pouco ocorre uma piora - partindo da elevação do sânscrito até a baixeza do jargão do inglês, esse traje mal-remendado de pensamento, feito com retalhos de tecidos heterogêneos."
- Página 145
  • "Poemas não podem ser traduzidos, mas apenas recriados poeticamente; e o resultado é sempre duvidoso."
- Página 150
  • "A língua é, para o espírito de uma nação, o que o estilo é para o espírito de um indivíduo."
- Dominar realmente várias novas línguas e lê-las com facilidade é um meio de se livrar das limitações nacionais que, de outro modo, ficam marcadas em cada pessoa. (N. do A.)
- Página 152

A Arte de Lidar com as Mulheres[editar]

A Arte de Lidar com as Mulheres, Arthur Schopenhauer; Introdução e notas de Franco Volpi; Tradução de Eurides Avance de Souza (alemão) e Karina lannini (italiano) - São Paulo: Martins Fontes, 2004.

  • "O amor é para vós como uma religião; vós credes, quando estais amando, render-se ao culto da beleza e alcançar os concertos celestiais. Não vos embriagueis de palavras. Não, vós estais simplesmente, ainda que sem o saber, resolvendo um problema de harmonias fisiológicas."
- Página 49
  • "Nos graus mais elevados da paixão, essa quimera torna-se tão radiante, que, quando a paixão não pode ser alcançada, a própria vida perde todo o seu encanto e parece passar a ser tão vazia de alegrias, insípida e intragável, que o asco supera até mesmo o medo da morte; eis por que ela é às vezes voluntariamente encurtada. O desejo dessa pessoa cai no redemoinho de desejos da espécie, ou mantém tão bem a preponderância sobre o desejo individual, que quando tal indivíduo não é capaz de atuar na primeira categoria, desdenha ser na última. O indivíduo é aqui um recipiente frágil demais para que possa suportar a ânsia infinda do desejo da espécie, concentrada em um objeto determinado. Nesse caso, a saída é, portanto, o suicídio, às vezes o duplo suicídio de ambos os amantes; a não ser que, para a salvação da vida, a natureza permita que se instale a loucura, que com seu véu encobrirá então a consciência dessa situação de desesperança. Não passa um ano sem que vários casos desse tipo comprovem a realidade do que foi apresentado."
- Página 55

A Arte de Ser Feliz[editar]

A arte de ser feliz: exposta em 50 máximas. Arthur Schopenhauer; Organização e ensaio de Franco Volpi. Tradução de Marion Fleischer, Eduardo Bandão, Karina Jannini. São Paulo: Martins Fontes, 2001

  • "Todos nós nascemos na Arcádia, todos viemos ao mundo cheios de pretensões de felicidade e prazer, e conservamos a insensata esperança de fazê-las valer, até o momento em que o destino nos aferra bruscamente e nos mostra que nada é nosso, mas tudo é dele, uma vez que ele détem um direito incontestável não apenas sobre nossas posses e nossos ganhos, mas também sobre nossos braços e nossas penas, nossos olhos e nossos ouvidos, e até mesmo sobre nosso nariz no centro do rosto."
- § 1
  • "Um homem não se sente totalmente privado dos bens aos quais nunca sonhou aspirar, mas fica muito satisfeito mesmo sem eles, enquanto outro que possua cem vezes mais do que o primeiro sente-se infeliz quando lhe falta uma única coisa que tenha desejado."
- § 4
  • "A vida não nos é dada para ser usufruída, mas para ser cumprida e suportada."
- § 17
  • "Não permitir a manifestação de grande júbilo ou grande lamento com relação a algum acontecimento, uma vez que a mutabilidade de todas as coisas pode transformá-lo completamente de um instante para o outro e também porque o nosso juízo a respeito do que nos é propício ou desvantajoso é muito ilusório."
- § 19
  • "Viver feliz somente pode ter o sentido de viver da maneira menos infeliz possível, ou, em outras palavras, viver de maneira suportável."
- § 22

Atribuídas[editar]

  • O bom humor é a única qualidade divina do homem.
- Ein Sinn für Humor ist die einzige göttliche Eigenschaft des Menschen
- Arthur Schopenhauer como citado in: Heilungsfelder: Wenn die Seele den Körper heilt: Psychoneuroimmunologie - página 200, Larry Dossey, Crotona Verlag, 2020, ISBN 3861911841, 9783861911845
- Die Tiere leben in dieser Welt in der Hölle, und ihre Teufel sind die Menschen
- Arthur Schopenhauer citado em "Wozu Religion?: Sinnfindung in Zeiten der Gier nach Macht und Geld" - página 122, Eugen Drewermann, Jürgen Hoeren - Herder, 2001 - 224 páginas
  • "O belo artístico situa-se mais alto do que o da natureza (...) e, quanto mais o espírito e suas produções se situem mais elevados que a natureza, também mais elevada que a beleza da natureza será a beleza artística."
- Fonte: http://www.caras.uol.com.br - 5 de novembro de 2009 - EDIÇÃO 835 - Citações
  • "O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem."
- greatest mistake a man can make is to sacrifice health for any other advantage.
- Arthur Schopenhauer citado em Lifetime speaker's encyclopedia - Volume 1 - Página 354, Jacob Morton Braude - Prentice-Hall, 1962, 1224 páginas
  • "Se é certo que um Deus fez este mundo, não queria eu ser esse Deus: as dores do mundo dilacerariam meu coração."
- André Díspore Cancian. Ateísmo e Liberdade: Uma Introdução do Livre-Pensamento. André Cancian; ISBN 978-85-905558-1-0. p. 88
  • "A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".
- Mitleid mit den Tieren hängt mit der Güte des Charakters so genau zusammen, dass man zuversichtlich behaupten darf, wer gegen Tiere grausam ist, könne kein guter Mensch sein.
- Schopenhauer citado in: Durch Wissen zum Glauben: eine Laien-philosophie - Página 192, Hugo Schneider - Haacke, 1897 - 236 páginas
  • "Ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria."
- Lesen heißt, mit einem fremden Kopf statt des eigenen zu denken.
- Schopenhauer como citado in: Stundenbuch für Letternfreunde: Besinnliches und Spitziges über Schreiber und Schrift, Leser und Buch, página 70, Horst Kliemann - Georg Kurt Schauer, 1954 - 186 páginas
  • "O Homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer."
- Der Mensch kann zwar tun, was er will, er kann aber nicht wollen, was er will.
- Schopenhauer como citado in: Der Biologe - Volume 10 - Página 67, J. F. Lehmanns Verlag.,1941

Sobre[editar]

- Eine Bibliothek macht es möglich, daß einer den Marx sucht, den Schopenhauer findet und die Bibel entleiht
- Ernst R. Hauschka, em Aphoristiker, 1926, conforme citado em "Zitate, Metaphern und andere Bemerkungen: Zitate, Metaphern und andere Bemerkungen‎" - Página 24, de Emil Tessmer - Publicado por BoD – Books on Demand, 2000, ISBN 3831107610, 9783831107612 - 159 páginas

Ver também[editar]