Scott Hahn
Aspeto
Scott Hahn | |
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Nascimento | 28 de outubro de 1957 (67 anos) Bethel Park |
Cidadania | Estados Unidos da América |
Ocupação | professor universitário, escritor, teólogo, apologista |
Página oficial | |
http://www.scotthahn.com | |
Scott Hahn (?) é um escritor estadunidense.
Verificadas
[editar]- Sempre soube da importância de apoiar os nossos sacerdotes, mas agora se pode dizer que tenho um elemento adicional em jogo.
- - Fonte: Scott Hahn comove as redes com pedido de oração (27 de maio de 2021)
- [Nas bodas de Caná] nós não temos informações sobre a noiva e o noivo. Na verdade, nenhum dos personagens são identificados, exceto Jesus e Maria. Mas ele não a chama de Maria, não a chama de mãe. Ele a chama de «mulher», usando o mesmo termo grego que Adão usa, na tradução grega de Gênesis 2. É assim que os pais da Igreja antiga vieram a entender que o objetivo de João é apresentar Jesus como o novo Adão e a Santíssima Virgem Maria como a nova Eva. E a encarnação de Jesus é ordenada a fazer nada menos que uma nova criação, uma nova Aliança, não apenas salvando o que estava lá na antiga, mas transformando-a e elevando-a para compartilhar o divino de uma maneira que até então era insuspeita, imprevista. E assim como todos nós concordamos que Adão e Eva foram criados sem pecado original, todos nós concordamos, como Cristãos, que o novo Adão foi formado sem pecado original. Como é adequado para nós, como católicos, reconhecer que a nova Eva, assim como o novo Adão, é concebida sem pecado original? Não por qualquer coisa que ela tenha realizado, pelo seu próprio poder, mas precisamente graças aos méritos de Jesus Cristo, ela é a obra-prima da Redenção. Portanto, ela participa da graça, do seu trabalho redentor, mais perfeitamente do que podemos imaginar.
- - Fonte: Canal O tradutor católico no YouTube: youtube.com/watch?v=XSCNtHGe6Uc&t=203s
- "Os judeus sempre rezaram pelos seus mortos, antes de Cristo e até os dias de hoje. C. S. Lewis, que era crente no purgatório, apesar de não ser católico, ele e outros apontavam que se você reza por um morto, caso esteja no céu, não é necessário rezar, e caso esteja no inferno, rezar não vai adiantar. Ou seja, onde eles estão? Em hebraico existe o termo sheol, que não é o que chamamos de Gehenna. Jesus se refere ao fogo do inferno como sendo Gehenna. Sheol é o lugar para onde vão os justos e os injustos, e é por isso que os judeus sempre rezavam por eles. E caso você não tenha II Macabeus na sua Bíblia, se você ler II Macabeus 12, versículos 43-46, vai descobrir orações sendo oferecidas para os mortos, naquela época e ainda hoje, pelos judeus. Você vê que isso acontece porque eles acreditam que pessoas mortas possam se beneficiar. Sheol, hebraico, se torna Hades, em grego. Novamente, não confunda isso com Gehenna. Hades é um estado intermediário e, quando foi traduzido para o latim, foi chamado de purgatório porque é um lugar de purgação, é um lugar de purgar, limpar. Em Hebreus 12, versículo 29, Deus é descrito como um fogo devorador. Geralmente, nós associamos fogo ao fogo do inferno, mas, na verdade, a imagem do fogo é mais comumente usada nas descrições do Céu, pois é lá onde estão os serafins, os que queimam, que são os anjos mais próximos de Deus. Serafim significa, literalmente, em hebraico, o que queima. Eles estão queimando com o amor puro de Deus, e, assim, nós temos que ser preenchidos com o Espírito para ter aquele Amor que nos purifica. E, nessa vida, nós temos a chance real de seguir a Cristo. Mas, você notará, como Paulo expõe em I Coríntios 3, que existem algumas pessoas que edificam o fundamento em Cristo, com ouro, com prata, ou com pedras preciosas, com obras que realmente representam o Espírito Santo, reproduzindo Cristo em nós. Outras pessoas, Paulo descreve, estão edificando com madeira, com feno, ou com palha, e essa obra ele diz que será queimada. Mas ele vai em frente e diz algo muito importante: «Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, sofrerá a perda. Mas ele ainda será salvo, de alguma maneira, porém, apenas através do fogo» (I Coríntios 3, 14). Ou seja, ele vai sofrer e perder ao passar pelo fogo do Espírito que purificará todas essas falsas boas obras. O tempo voa quando você está se divertindo, e o tempo passa devagar quando não está. Quando você passar pelo fogo do julgamento que expõe aquilo que é falso, você sabe, os inadequados ou supérfluos atos que você fez, quando você passar pelo fogo do amor de Deus como julgamento, pode levar, sei lá, cinco minutos, mas será sentido como se fosse muito mais demorado. Mas Paulo está descrevendo pessoas que estão sendo salvas, mas apenas com elas passando pelo fogo. Elas sofrerão perda, mas serão salvas no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo".
- - Explicando a doutrina católica do purgatório para uma evangélica, ex-católica, que o questionou sobre as bases bíblicas do purgatório
- - Fonte: Canal O tradutor católico no YouTube: youtube.com/watch?v=r_FBobRzbMo
- "Quando eu leio a Bíblia, eu descubro, na Bíblia, que a Bíblia não é a única autoridade. A maneira convencional, protestante, de pensar sobre o Sola Scriptura é que somente a Bíblia é a fonte autorizativa para a Palavra de Deus, quando, na verdade, a Bíblia nos diz, em II Tessalonicenses 2:15, "guarde tudo o que recebestes de nós, seja por escrito ou de nossas bocas", guarde a tradição, e, portanto, Paulo está lembrando aos tessalonicenses, e a nós todos, que o que temos de guardar é a tradição e há duas formas: tradição escrita e tradição oral. A tradição escrita é, obviamente, a Bíblia. A tradição oral não são os segredos sussurrados nos conventos e monastérios, mas o que se tem na liturgia, as orações eucarísticas que remetem para a Quinta-feira Santa no cenáculo e muitas outras coisas; o fato de que adoramos no domingo e não no sábado, que batizamos crianças e não as circuncidamos etc. A tradição é o que a Bíblia aponta como sendo a fonte única de autoridade. Uma vez que você se dê conta de que Jesus disse «Faça isto» e não «Escreva isto», ainda que você seja grato pelo que foi escrito, você percebe que os escritos começaram vinte cinco, trinta, quarenta anos após a morte e ressurreição. Portanto, como a Igreja pôde florescer e se espalhar? Porque eles estavam fazendo isso. E o que é essa coisa que chamamos de Eucaristia? Jesus chamava-a de Novo Testamento. Então, a Igreja do Novo Testamento estava espalhando a Fé do Novo Testamento antes mesmo dos livros do Novo Testamento serem iniciados. Além de II Tessalonicenses 2:15, você tem em I Timóteo 3:15 a Bíblia nos dizendo que o pilar e fundamento da verdade é a Igreja, a casa de Deus. Mesmo que eu preferisse que Paulo tivesse dito que o pilar e fundamento da verdade é a Bíblia, a Bíblia aponta para a Igreja bem como para a tradição, e você percebe também que em nenhum lugar da Bíblia se ensina o Sola Scriptura. Na verdade, o que a Bíblia ensina enterra a ideia de Sola Scriptura".
- - Em entrevista a Matt Fradd do canal Pints With Aquinas 27 de fevereiro de 2021
- - Vídeo no YouTube: youtube.com/watch?v=lL77G_75WSc