Saltar para o conteúdo

Diogo Mainardi

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Diogo Mainardi
Nascimento 22 de setembro de 1962 (62 anos)
São Paulo
Cidadania Brasil
Progenitores
  • Enio Mainardi
Alma mater
  • London School of Economics
Ocupação jornalista, roteirista
Prêmios
  • Prêmio Jabuti (1990)

Diogo Mainardi (1962) é um jornalista brasileiro.


Verificadas

[editar]
  • "Cinema nacional é mesmo uma coisa triste."
- no artigo "Quero sua opinião, leitor"; Revista Veja; edição 1662, 16/08/2000
  • "O Brasil é mesmo o fim da picada."
- no artigo "O marquês guru"; Revista Veja; Edição 1 725 - 7 de novembro de 2001
  • "Arte não é feita para ser vendida."
- no artigo "Onde fui parar"; Revista Veja; Edição 1 727 - 21 de novembro de 2001
  • "Um dos trunfos da Igreja Universal é a incorporação das técnicas dos programas de auditório. Os pastores sempre invocam aplausos para Jesus Cristo, como num show de calouros."
- no artigo "Minha ida à Igreja Universal"; Revista Veja; Edição 1 794 - 19 de março de 2003
  • "Qualquer um pode atribuir-se milagres em nome de Deus. E, em nome de Deus, qualquer um pode enfiar a mão no bolso dos outros."
- no artigo "Menos deus, por favor"; Revista Veja; Edição 1806 . 11 de junho de 2003
  • "Quando o poder público não sabe resolver um problema, como a criminalidade ou a miséria, recorre sempre a educação. A educação é o principal mito paralisante do Brasil, o argumento que sufoca todos os demais. Se os políticos parassem de usar a educação para encobrir a sua incompetência e inoperância, o Brasil teria alguma chance de ir para a frente."
- no artigo "O planejamento petista"; Revista Veja; Edição 1845 . 17 de março de 2004
  • "A convicção simplória de que todos os políticos são enganadores precisa ser restaurada urgentemente."
- no artigo "O meu panelaço"; Revista Veja; Edição 1844 . 10 de março de 2004
  • "Eu fui convidado para falar sobre Ivete Sangalo no programa do Faustão. Não pude aceitar porque não sabia quem era Ivete Sangalo. Depois me informei. É aquela do comercial da Chevrolet."
- no artigo "Uma anta na minha mira"; Revista Veja; Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005
  • "Não dou palestras. O dinheiro não vale a pena. Se alguém me oferece 10.000 reais para dar uma palestra em Cuiabá, penso imediatamente que eu aceitaria pagar 15.000 reais para não ter de ir a Cuiabá. Portanto, é como se economizasse 5.000 reais" .
- no artigo "Estou ficando rico"; Revista Veja; Edição 1905 . 18 de maio de 2005
  • "Futebol é a coisa mais estupidificante que existe".
- no artigo "Futebol emburrece"; Revista Veja; Edição 1 756 - 19 de junho de 2002
  • "O Brasil é o país do futuro. A gente não vai melhorar. São os outros que vão piorar."
- no artigo "Berlusconi, um brasileiro"; Revista Veja; Edição 1 771 - 2 de outubro de 2002
  • "Eu sempre tive uma opinião muito mais negativa a meu respeito do que a maior parte dos meus detratores. Isso ajuda a não perder de vista a minha insignificância."
- chat no portal Comunique-se, em 09/12/2004
  • "Não tenho diploma. E não faço jornalismo. Sou um comentarista, um profissional da opinião."
- chat no portal Comunique-se, em 09/12/2004
  • "Minha ideologia, como figura pública, que escreve uma coluna de opinião, está muito bem resolvida. Imprensa não é propaganda. Se um jornalista faz propaganda do governo, não tenho o menor pudor corporativo: debocho dele."
- chat no portal Comunique-se, em 09/12/2004
  • "O Brasil é um prato cheio para o sarcasmo e a avacalhação."
- chat no portal Comunique-se, em 09/12/2004
  • "Meu trabalho é encher a paciência de todos" [os políticos]. "Estou aqui para falar mal".
- chat no portal Comunique-se, em 09/12/2004
  • "Chega de exaltar hipocritamente o debate de idéias. Onde já se viu um político brasileiro dotado de idéias?"
- no artigo "Queremos jogo sujo"; Revista Veja; Edição 1 774 - 23 de outubro de 2002
  • "Carioca é meio caipira. Aplaudir o pôr-do-sol é como aplaudir aterrissagem de avião."
- no artigo "Corrente chapa-branca"; Revista Veja; Edição 1 786 - 22 de janeiro de 2003
  • "O único aspecto relevante de nossa personalidade é um exasperado servilismo."
- no artigo "O meu panelaço"; Revista Veja; Edição 1844 . 10 de março de 2004
  • "O Brasil tem mais de trinta leis de incentivo à cultura. É incentivo demais e cultura de menos."
- expressão semelhante "O Brasil tem incentivo de mais e cultura de menos" está no artigo "Cultura é um desperdício"; Revista Veja; edição 1686, 07/02/2001.
  • "Em todas as circunstâncias da vida, eu gostaria de ter uma pulseirinha vip, que me assegurasse abrigo contra intempéries, distância do resto da humanidade e alguém para pagar minhas contas."
- no artigo "Gostei de ser vip"; Revista Veja; Edição 1 784 - 8 de janeiro de 2003
  • "O melhor serviço que Gil pode prestar a cultura brasileira é parar de cantar."
- no artigo "Gostei de ser vip"; Revista Veja; Edição 1 784 - 8 de janeiro de 2003
  • "O Brasil deveria desistir dessa bobagem de querer ter uma cultura. Ninguém ia notar a falta."
- no artigo "Gostei de ser vip"; Revista Veja; Edição 1 784 - 8 de janeiro de 2003
  • "O PT gosta de folclore. Mussolini também gostava. Hitler também gostava. Stalin também gostava. Folclore é coisa de regimes nacionalistas e totalitários. Até hoje funciona assim."
- no artigo "O novo rei do Congo"; Revista Veja; Edição 1 782 - 18 de dezembro de 2002
  • "Escola não serve para nada. A importância do ensino para o avanço social é uma mistificação que deve ser combatida. Eu nunca gostei de estudar."
- no artigo "Estudar para quê?"; Revista Veja; Edição 1 765 - 21 de agosto de 2002
  • "Atenção: sempre que um petista usar o termo cidadão, é porque ele quer meter a mão no seu dinheiro."
- no artigo "Escola é perda de tempo"; Revista Veja; Edição 1821 . 24 de setembro de 2003
  • "As empresas estatais sempre constituíram um precioso reservatório de cargos para a barganha política."
- no artigo "E o Dirceu, hein?"; Revista Veja; Edição 1808 . 25 de junho de 2003
  • "O governo me chamou de 'fonte sem confiabilidade'. Foi o maior elogio que já recebi. Vou emodulrar e pendurar na parede. Imagine se eu fosse considerado um 'homem de confiança' do governo. Eu mudaria de profissão."
- citado em reportagem de Leandra Peres, "Afasta de mim esse cálice"; Revista Veja; Edição 1854 . 19 de maio de 2004
  • "Eu nunca acreditei em Deus e Ele nunca acreditou em mim."
- no artigo "Abraão e os brasileiros"; Revista Veja; Edição 1836 . 14 de janeiro de 2004
  • "De acordo com Edir Macedo, quando somos fiés ao dizimo, vemos-nos livres do sofrimento. Uma espécie de Baú da Felicidade do espírito."
- no artigo "Sobre os evangélicos"; Revista Veja; Edição 1 713 - 15 de agosto de 2001
  • "Graças aos votos de seu rebanho de pobres, os evangélicos também puderam eleger uma poderosa bancada parlamentar."
- no artigo "Sobre os evangélicos"; Revista Veja; Edição 1 713 - 15 de agosto de 2001
  • "Futuro? Que futuro? O Brasil não tem futuro. Daqui a quinze anos, estaremos no mesmo buraco de agora."
- no artigo "Para evitar o 2020 da CIA"; Revista Veja; Edição 1837 . 21 de janeiro de 2004
  • "Sem diminuir o Estado, nunca iremos crescer. Não foi apenas o comunismo que morreu na queda do Muro de Berlim: a social-democracia também morreu."
- no artigo "Para evitar o 2020 da CIA"; Revista Veja; Edição 1837 . 21 de janeiro de 2004
  • "O pensamento estratégico do governo brasileiro chega apenas até as próximas eleições."
- no artigo "Para evitar o 2020 da CIA"; Revista Veja; Edição 1837 . 21 de janeiro de 2004
  • "Saddam Hussein foi o maior importador de armas fabricadas no Brasil. Por isso perdeu todas as guerras em que se meteu."
- no artigo "Armas made in Brazil"; Revista Veja; Edição 1813 . 30 de julho de 2003
  • "Um jeito simples e rápido de poupar dinheiro público é abolir o serviço militar obrigatório."
- no artigo "Armas made in Brazil"; Revista Veja; Edição 1813 . 30 de julho de 2003
  • "Os paises ricos não são ricos por acaso. São ricos porque sabem ganhar dinheiro."
- no artigo "Telefone sem fio"; Revista Veja; Ediçao 1680, 20 de dezembro de 2000
  • "Eu sempre digo que, se todos os brasileiros concordam com algo, significa que esse algo só pode estar muito errado."
- no artigo "O Olaria somos nós"; Revista Veja; Edição 1 790 - 19 de fevereiro de 2003
  • "A avacalhação sexual foi a única contribuição brasileira para a história da humanidade. Agora os americanos querem nos privar dessa conquista. Abaixo os americanos."
- no artigo "O que é isso, Bush? "; Revista Veja; Edição 1 752 - 22 de maio de 2002
  • "Não existe preto, branco nem amarelo. Ou dividimos a humanidade em mais de mil etnias e línguas, ou acabamos com a classificação por raças, admitindo que somos todos parentes."
- no artigo "Fora, Zumbi!"; Revista Veja; Edição 1 801 - 7 de maio de 2003
  • "O melhor jeito para acabar com o racismo no Brasil é eliminar o critério de raça. O movimento negro sempre lutou para que os negros se orgulhassem da sua própria cor. Eu aboliria essa idéia. Aboliria o Dia Nacional da Consciência Negra, a política de cotas, as ações afirmativas."
- no artigo "Fora, Zumbi!"; Revista Veja; Edição 1 801 - 7 de maio de 2003
  • "O barroco brasileiro nunca foi nem será arte."
- no artigo "Santos ridículos"; Revista Veja; Edição 1 706 - 27 de junho de 2001
  • "De fato, o site oficial do Exército Brasileiro reconstrói da seguinte maneira nosso último golpe militar. 'Eufórico, o povo vibrou nas ruas com a prevalência da democracia, restabelecida com a vitória do movimento de março de 1964'. Um curioso conceito de democracia."
- no artigo "A nossa bandeira"; Revista Veja; Edição 1 757 - 26 de junho de 2002
  • "É bom desconfiar de quem se diz patriota. Assim como é bom desconfiar de quem se diz democrático. Aliás, desconfie de tudo."
- no artigo "A nossa bandeira"; Revista Veja; Edição 1 757 - 26 de junho de 2002
  • "Falar mal das pessoas é muito mais gratificante do que falar bem. Eu, se pudesse, só falaria mal."
- no artigo "Meu amor por Ninoca"; Revista Veja; Edição 1 787 - 29 de janeiro de 2003
  • "Até outro dia, meu filho só comia lendo seus livros. Agora ele prefere ver minha sobrinha cantar e dançar em cima da mesa, imitando Wanessa Camargo. Estamos todos perdidos."
- no artigo "Meu amor por Ninoca"; Revista Veja; Edição 1 787 - 29 de janeiro de 2003
  • "Todo mundo fala mal de políticos."
- no artigo "Mande-me sua lista"; Revista Veja; Edição 1 650 -24/5/2000
  • "Os jogadores de futebol são a melhor demonstração da mobilidade social brasileira. Por mais pernas-de-pau que sejam, comportam-se de maneira altiva, como uma casta superior, evitando se misturar com o resto da gentalha, perfeitamente conscientes de que são eles que ditam a moda e as regras gramaticais."
- no artigo "Uma grande gelada"; Revista Veja; Edição 1 739 - 20 de fevereiro de 2002
  • "É a característica geral do país: camuflamos nosso mercenarismo com singelos diminutivos. O policial nunca cobra um suborno, mas uma 'ceverjinha'. O fiscal da prefeitura leva uma 'caixinha'. O político dá uma 'azeitadinha'. Ninguém se corrompe de forma direta, metódica, profissional. A gente é diletante até pra se vender."
- no artigo "Um país de diletantes"; Revista Veja; Edição 1 737 - 6 de fevereiro de 2002
  • "Eu já estava enjoado dos tiroteios na porta de casa. Agora melhorou. Passaram a jogar bombas."
- no artigo "Olha que coisa mais linda"; Revista Veja; Edição 1 792 - 5 de março de 2003
  • "Os compositores de música popular, agora, publicam livros com todas as suas letras. Quem consegue compreender o significado dessas letras nunca irá aprender a construir uma ponte, ou planejar o escoamento de um milharal, ou a obturar um dente cariado."
- no artigo "O pior é melhor"; Revista Veja; Edição 1838 . 28 de janeiro de 2004
  • "Claro que ninguém ama São Paulo. Claro que não há o que festejar. São Paulo é inabitável. E continua a piorar."
- no artigo "O que eu faria em São Paulo"; Revista Veja; Edição 1812 . 23 de julho de 2003
  • "Ninguém mandou você ser poeta, músico, pintor ou cineasta. Se você não dispõe de dinheiro para fazer um filme ou para viver de poesia, venda o carro, ou peça emprestado a um agiota, ou explore amigos e parentes. Entre usar dinheiro público para financiar uma obra de arte e deixá-lo para ser surrupiado por um político ladrão, é menos danoso, culturalmente, deixá-lo para o político ladrão."

no artigo "Cultura é um desperdício"; http://veja.abril.com.br/070201/mainardi.html Revista Veja]; Edição 1686 . 7 de Fevereiro de 2001

  • "A gente gosta de pobres. A gente gosta tanto deles que nunca pensou em torná-los menos pobres. A gente gosta de votar em pobres, de reclamar de pobres, de escrever sobre pobres."
- no artigo "Pobre é bom negócio"; Revista Veja; Edição 1862 . 14 de julho de 2004
  • "Lutar pelos pobres, no Brasil, é sempre um bom negócio."
- no artigo "Pobre é bom negócio"; Revista Veja; Edição 1862 . 14 de julho de 2004
  • "O maior problema do Brasil é o gigantismo do estado."
- no artigo "Pobre é bom negócio"; Revista Veja; Edição 1862 . 14 de julho de 2004
  • "Lula é uma espécie de bispo Edir Macedo da política."
- no artigo "Petista à força"; Revista Veja; Edição 1820 . 17 de setembro de 2003
  • "O Nordeste sempre foi retrógrado, sempre foi governista, sempre foi bovino, sempre foi subalterno em relação ao poder, durante a ditadura militar, depois com o reinado do PFL e agora com o PT. É uma região atrasada, pouco educada, pouco construída que tem uma grande dificuldade para se modernizar na linguagem. A imprensa livre só existe da metade do Brasil para baixo. Tudo que representa a modernidade tá do outro lado."
no programa Manhattan Connection em 27/10/2014, ao comentar a reeleição de Dilma Rousseff. (fala transcrita no site Bahianotícias).

Polígono das Secas

[editar]
  • "A ambição é conceber uma verdade irrefutável, universal, eterna, de sabor bíblico, resumindo o dogma literário a uma única sentença, simples e linear: Quando a literatura não mata a humanidade, é a humanidade a matar a literatura."
- Polígono das secas; Por Diogo Mainardi; Publicado por Companhia das Letras, 1995; ISBN 8571645078, 9788571645073; 118 páginas

A Tapas e Pontapés

[editar]
- "A tapas e pontapés";Por Diogo Mainardi; Publicado por Editora Record, 2004; ISBN 8501070815, 9788501070814; 206 páginas
  • "A leitura é um fetiche nacional. Atribuímos grande importância a leitura. Desde que sejam os outros a ler."
  • "Cada um tem a corte que merece. E cada um tem a vida que merece."
  • "O hábito da leitura constitui o maior obstáculo para a ascensão social e o poder pessoal no Brasil."
  • "Duvido que um dia o Brasil venha a se tornar uma nação letrada. Se por acaso isso acontecer, os brasileiros lerão os livros errados. Se calharem de ler os livros certos, não conseguirão entender uma palavra do que leram."
  • "Lição numero 1: não escreva. Lição número 2: se realmente tiver de escrever, 'trate o resto da humanidade aos tapas e pontapés'."
  • "Os brasileiros sempre preferiram o conchavo e o corporativismo à discussão e à insubordinação."
  • "A principal causa do fracasso nacional é o otimismo psicótico dos brasileiros."
  • "Os americanos querem nos impor a abstinência sexual e depois não entendem por que os odiamos."
  • "Chegamos a um ponto em que mercenários estrangeiros poderiam ser mais confiáveis do que a polícia. Poderiam nos proteger melhor."