Mariza

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Mariza Reis Nunes
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Mariza Reis Nunes (Moçambique, 16 de Dezembro de 1973), é uma fadista portuguesa, primeira portuguesa a actuar no Royal Albert Hall e a ser nomeada para um Grammy Latino.


Sobre o início de carreira[editar]

  • "Foi aqui que toda a história começou. Se calhar é aqui que vai acabar. Tudo pode acabar de repente, tal como começou, e eu volto à minha Mouraria e à taberninha dos meus pais para servir dobradinhas e copos de vinho que não me chateia nada!"
- Miguel Azevedo, in Êxito, suplemento do Correio da Manhã, Sábado, 3 de Novembro de 2007
  • "Foi a primeira pessoa que achou que eu podia dar grandes passos no fado, apesar de eu própria não acreditar. "Mas quem é que me quer ouvir?" E também porque ele é um grande poeta (...)."
- Miguel Francisco Cadete, in Público, 2003
- Sobre o poeta José Luís Gordo.
  • "De repente, a Amália morreu. Eu apareci na televisão e boom! Eu não sei o que aconteceu. O meu álbum foi posto à venda e, de repente, ja tinha chegado à quadrupla platina! Toda a gente estava louca, mas eu gostei!..."
- Kevin Raub, The fadista of Lisbon, in www.americanwaymag.com, October 15, 2007
  • "Se aparecesse um americano a cantar Frank Sinatra era fantástico. Aparece uma fadista a cantar Amália e é muito mau. Será que mais ninguém pode cantar aquilo? Não conheço nenhuma fadista que não cante, pelo menos, um tema da Amália."
- Miguel Francisco Cadete, in Público, Sexta-feira, 27 de Setembro de 2002

Sobre os concertos em Portugal e no estrangeiro[editar]

  • "(...) isto é como voltar a casa para receber a bênção dos pais."
- Miguel Francisco Cadete, in Público, 2003
- Falando sobre os seus primeiros concertos no Rivoli e no CCB, em Portugal, depois de uma tourné no estrangeiro.
  • "Não sou uma pessoa muito ambiciosa. Vou esperando o que vem vindo e, até agora, os resultados não têm sido maus. Mas é óbvio que já tenho outra visão das coisas e quero pisar palcos cada vez melhores, fazer melhores concertos e tornar-me melhor naquilo que faço."
- Miguel Francisco Cadete, in Público, 2003

Concerto na Union Chapell[editar]

  • "A próxima performance, vou fazê-la como na minha terra se faz desde há muito tempo. Nós não temos essas coisas modernas. Para mim, é mais natural cantá-la sem microfone, assim como vou fazer. Este fado é certamente a alma do povo português, a alma de Portugal, Povo que lavas no rio."
- Mariza Live in London, 2004

Concerto nos jardins da Torre de Belém[editar]

- Concerto em Lisboa, o álbum, 2005

Concerto no Walt Disney Concert Hall em parceria com Frank Gehry[editar]

  • "O Frank prefere uma surpresa, ou seja ainda não vi nada! Há uns meses encontrámo-nos em Los Angeles, ele explicou-me o que pretendia fazer e perguntou se eu concordava! Tem até uma certa piada, o "Picasso" da arquitectura pedir a minha opinião! Claro que lhe disse que aceitava todas as suas sugestões."
- Fátima Vilas-Bôas, in Correio da Manhã, 17 de Outubro de 2007
- Falando sobre o concerto que deu no Walt Disney Concert Hall, cujo palco foi desenhado por Frank Gehry
  • "Perguntava ao meu coração e à minha alma, como é que uma menina que nasceu em Moçambique, cresceu na Mouraria, consegue ter uma taberna feita por um dos maiores arquitectos do mundo, a cantar em Los Angeles."
- Reportágem 2:, 28 de Outubro de 2007
- Concerto de Mariza no Walt Disney Concert Hall
  • "Bem vindos à minha taberna"
- Reportágem 2:, 28 de Outubro de 2007
- Concerto de Mariza no Walt Disney Concert Hall

Concerto no Pavilhão Atlântico[editar]

  • "Viram?! Quem é que diz que o fado não pode ser dançado? É claro que pode ser dançado."
- Concerto no Pavilhão Atlântico, 8 de Novembro de 2007
  • "Sei que há por aí alguma ansiedade devido a um dito cujo prémio. Pois bem, devo dizer que esse prémio foi para a Colômbia... Como vêem, fiz bem em escolher ficar aqui com a gente da minha terra! Boa noite!"
- [1]
- Anunciando a perda do Grammy Latino para o qual estava nomeada para os colombianos Los Gaiteros de San Jacinto, Concerto no Pavilhão Atlântico, 8 de Novembro de 2007

Sobre o álbum Fado Curvo[editar]

  • "Quando cheguei ao carro, meti a cassete no leitor e ouvi a Amália a cantar o Cavaleiro Monge. Arrepiou-me de tal maneira que nem consegui ouvir até ao fim."
- Miguel Francisco Cadete, in Público, Sexta-feira, 21 de Março de 2003
- Falando acerca do seu segundo single Cavaleiro Monge
  • "Ainda hoje não entendo porque sou tão apaixonada por esse poema e por esse fado."
-Miguel Francisco Cadete, in Público, Sexta-feira, 21 de Março de 2003
- Falando sobre o seu fado preferido Primavera.
  • "É outro recado, mas não é dirigido a ninguém em especial. É para todas as pessoas que gostam do trabalho que eu faço. Prefiro que não me adjectivem, que não me chamem isto ou aquilo e que olhem para mim como um ser humano. No dia em que eu me for embora, guardem só "os anéis do meu cabelo"."
- Miguel Francisco Cadete, in Público, Sexta-feira, 21 de Março de 2003
- Falando sobre o tema Anéis do meu cabelo.
  • "Resisti muito a cantar esse tema. Em primeiro lugar porque as mulheres não cantam fado de Coimbra. Em segundo porque era uma letra de Zeca Afonso e as suas letras têm sempre outros sentidos. Ou seja, é muito difícil cantar fado de Coimbra, porque tão depressa se está nos graves como em notas muito altas. [...] A letra tem uma carga política tremenda, mas não sei se as pessoas vão olhar para isso. Soube há pouco a história desse tema, contada pelo próprio Zeca Afonso. Ele tinha ido em viagem ao Porto, a meio dos anos 70, e viu um homem a urinar para dentro de uma lata. Aquilo perturbou-o muito e chamou-lhe a atenção para o bairro onde decorria a cena: um bairro muito pobre e cinzento."
- Miguel Francisco Cadete, in Público, Sexta-feira, Sexta-feira, 21 de Março de 2003
- Falando sobre o tema Menino do Bairo Negro.

Sobre o álbum Transparente[editar]

  • "Com certeza, o facto de eu ter vivido aqui no Brasil, fez com que eu me sentisse mais confortável a gravar este disco no Rio de Janeiro."
- Making of de Transparente, reportágem com Mariza e Jacques Morelembaum, Rio de Janeiro, no Brasil, Fevereiro de 2005
  • "O habitat do fado não é realmente um disco. Mas ao fazer este disco [Transparente] eu senti que, tendo os compositores que queria, tendo o produtor que sempre tinha esperado, foram-se aliando todas as situações para que este disco fosse uma expressão ainda maior daquilo que eu faço."
- Making of de Transparente, reportágem com Mariza e Jacques Morelembaum, Rio de Janeiro, no Brasil, Fevereiro de 2005

Sobre a nomeação para um Grammy Latino[editar]

  • "Já tenho dito em entrevistas, que não sei se sou suficientemente latina..."
- Falando sobre a nomeação para o Grammy Latino, em 2007
  • "A nomeação já é uma grande vitória. Pela primeira vez há um artista português nomeado. E espero que se abram portas para outros."
- Tiago Pereira, Diário de Notícias, 8 de Novembro de 2007
  • "Sei que há por aí alguma ansiedade devido a um dito cujo prémio. Pois bem, devo dizer que esse prémio foi para a Colômbia... Como vêem, fiz bem em escolher ficar aqui com a gente da minha terra! Boa noite!"
- [2]
- Anunciando a perda do Grammy Latino para o qual estava nomeada para os colombianos Los Gaiteros de San Jacinto, Concerto no Pavilhão Atlântico, 8 de Novembro de 2007

Sobre Portugal[editar]

  • "A Fátima Lopes [estilista madeirense, amiga de Mariza], já me tinha falado nas comemorações dos 500 anos da cidade do Funchal... É com muito prazer que cá estou!"
- Odília Santos, in Jornal da Madeira, 24 de Novembro de 2007
  • "A capital do meu país é a única da Europa onde o Sol se põe no mar."
- Campanha do Turismo de Portugal na Rússia

Sobre o fado[editar]

  • "Eu sinto que há uma coincidência entre a minha vida e o fado. Mestiçagem tem um grande significado para mim"
- Making of de Transparente, reportágem com Mariza e Jacques Morelembaum, Rio de Janeiro, no Brasil, Fevereiro de 2005
  • "O habitat do fado não é realmente um disco."
- Making of de Transparente, reportágem com Mariza e Jacques Morelembaum, Rio de Janeiro, no Brasil, Fevereiro de 2005
- Making of de Transparente, reportágem com Mariza e Jacques Morelembaum, Rio de Janeiro, no Brasil, Fevereiro de 2005