[Meredith descobre que os internos a apelidaram de Medusa]
Bailey: Ei, não é uma coisa ruim. Você quer ser a atendente com o apelido assustador. Mantem seus residentes na linha. Coloca medo nos seus olhos. Tome como exemplo “A Nazi”. É bom ser temida.
[Derek entra na SO e é recebido com aplausos da equipe cirúrgica.]
Callie: Não tive nada a ver com isso. [Derek sorri pra ela] Tá, só um pouquinho.
Derek: Bom, obrigado a todos. Muito obrigado. Mas não é essas coisas todas. [olha em volta e todos estão encarando ele] Que foi?
Callie: Você tem que dizer.
Derek: É um lindo dia para salvar vidas.
Mark: Você nunca, nunca vai achar outro amigo tão bom quanto eu.
Jackson(para Mark): Eu realmente acho que sei o que estou fazendo. A Força Plastica vai continuar, eu assumo daqui.
Alex(para Meredith): Não vou ficar em Seattle só porque você não quer ficar sozinha.
Owen(para April) Eu deveria ter te ajudado a ser forte ao invés de te chutar enquanto estava por baixo. Você não pertence aqui, em uma fazenda. Você pertence a Seattle, salvando vidas.
Callie: Levanta! Saia dessa porcaria de cama e reaja porque Sofia perdeu um pai e eu perdi o meu melhor amigo.
Arizona: Reagir? Como merda eu deveria reagir quando você cortou minha perna fora?
[Meredith]:Morrer muda tudo. Há a queda emocional, com certeza. Mas também há a coisa prática. Quem vai fazer seu trabalho? Quem vai cuidar da sua família? A única coisa boa pra você é que não precisa se preocupar com nada disso. Pessoas que você nunca viu estarão vivendo na sua casa, trabalhando no seu trabalho. O mundo simplesmente continua. Sem você. Dizem que a morte é pior nos vivos. É difícil realmente dizer adeus. Às vezes é impossível. Você nunca deixa de sentir a perda realmente. É o que torna tudo tão agridoce. Deixamos pequenos pedaços de nós pra trás, pequenas lembranças. Uma vida inteira de memórias, fotos, pequenezas. Coisas que nos lembrem mesmo quando tivermos ido embora.
[Meredith narrando]:Eu tinha um jogo da memória quando eu era criança. Um monte de cartas viradas pra baixo em fileiras. Cada carta tem uma figura. Você levanta uma, olha pra ela, depois abaixa de novo. E aí você tem que tentar lembrar onde está o par correspondente. Às vezes você não faz ideia, e outras, você escolhe exatamente o que precisa ver. As cartas parecem completamente fora de ordem e aleatórias, mas você continua as levantando e, quanto mais cartas vê, melhor o seu senso de como tudo se encaixa junto.
Bailey: [em um avião] Tudo o que fico pensando é que vamos cair em uma ilha tropical e sermos atacados por um urso polar.
Derek: Eu posso nunca mais fazer nenhuma cirurgia.
Mark: Nossa, as coisas com que nos preocupamos não fazem sentido. E conseguimos ajudar a mandar a preocupação embora. Por isso que somos médicos. Na verdade, é por isso que somos pessoas. Mas de algum jeito esquecemos que tudo o que importa são as pessoas, e se as deixamos melhores ou piores por terem nos conhecido. Controlamos isso, Avery. E eu quero que você me prometa uma coisa. Se amar alguém, diga. Mesmo que tenha medo de não ser a coisa certa. Mesmo que tenha medo de causar problemas. Mesmo se Golpista que isso vá destruir toda sua vida, apenas diga. Diga alto. E pode seguir a partir daí.
Mark: Não diga a Callie. Ela está prestes a operar o Derek.
Mark: Derek não precisa entrar na cirurgia preocupado, então não diga nada a ele.
Webber: Podem remarcar a cirurgia, Mark. Tenho certeza de que gostariam disso.
Mark: Não. Aquela cirurgia vai colocar Derek de volta na SO onde ele pertence. Ninguém tem mãos melhores que ele, exceto, talvez, Callie. Já olhou as mãos dela? São lindas. Sofia tem as mãos dela. Callie... nem sabe o quanto ela é boa. Às vezes seria bom se as pessoas se vissem do jeito que os outros as veem. Me ouça. É o surto falando?
Webber: Não, é você. É tudo você. Então pode continuar porque eu não vou a lugar nenhum.
[Meredith narrando]:Você estava certa, sobre tudo. Você estava certa. Esse é o lugar onde coisas horríveis acontecem. Você estava certa em partir. Provavelmente escapou do desastre. Olhe pra mim, eu praticamente cresci aqui. E você está certa, me machucou de formas que talvez eu nunca supere. Tenho muitas memórias de pessoas que perdi para sempre, mas tenho muitas outras memórias também. Esse é o lugar onde eu me apaixonei. O lugar onde achei minha família. Aqui é onde eu aprendi a ser médica, onde aprendi a ter responsabilidade pela vida de outra pessoa. E esse é o lugar onde conheci você. Portanto, eu acho que esse lugar me deu tanto quanto tirou de mim. Vivi aqui tanto quanto sobrevivi aqui, depende apenas da forma como eu vejo. Eu vou escolher olhar desse jeito e lembrar de você desse jeito.
Christina: [pelo telefone pra Mer] Você é minha pessoa, você sempre será a minha pessoa.
«Cirurgioes não se comprometem. desafiamos a morte, excedemos na perfeição. Operamos por dezessete horas direto se for preciso. Não fomos construídos para nos acomodar, mas isso não significa que não vamos. Quando seguimos nosso coração, quando escolhemos não nos acomodar, é engraçado. Não é? Um peso cai, o sol brilha um pouco mais claro, e, por um breve momento, encontramos um pouco de paz.»
Meredith: Se ajuda, ele transou com minha mãe também.
Callie: Estou indo buscar você, você vai a esse encontro, começa em vinte minutos! (procurando por ela) Arizona... Cadê você? (ela a encontra deitada no chão do banheiro) Está tudo bem? Cadê a enfermeira?
April: Oh, hm, Hunt foi me visitar na fazenda em Moline. Eu estava dando o café da manhã aos porcos, me virei e lá estava o Dr. Hunt me oferecendo meu trabalho de volta. Ele não falou nada?
Callie: Porque ela tem alegria. Eu gosto de alegria, excitação, felicidade, pessoas olhando pra mim como se eu soubesse das coisas. Ela praticamente grunhiu quando eu mencionei o teste de nervo. Há a necessidade de mais grunhidos.
Jo: E, hm, bem bonitos... olhos. Sabe, se quiser tomar... tomar um drinque mais tarde ou... okay. Eu conheço um restaurante mexicano...
Callie: Okay, okay, okay, está flertando comigo, o que é bem gentil ou seria muito gentil se você se interessasse por mulheres, mas acho que você não é amante de mulheres porque você também parece assustada que eu talvez diga sim. Você está cutucando um urso, um urso com muita tesão. E o que faria se esse urso dissesse sim? Então estaria aí, trocando favores sexuais por... eu não sei o que você quer de mim, então... precisa me dizer.
Jo: Eu queria saber se seria possível participar da sua próxima cirurgia.
Callie: Okay, A, nunca troque sexo por participar porque isso é bem vadio. Deixe isso pra realmente chegar a cortar. E B, está dando café pra pessoa errada.
«As roupas que um cirurgião usa ajuda a apresentar uma imagem. Os jalecos, crachás e uniformes trabalham juntos para indicar uma pessoa de autoridade, alguém em que se pode confiar. Quando as roupas saem, a história muda. Somos sensíveis, solitários, humanos. Pode ser difícil para um cirurgião admitir, mas não há vergonha em simplesmente ser humano. Pode ser um alivio parar de se esconder, aceitar quem se é de verdade. Um pouco de autoconsciência nunca machucou ninguém. Porque quando você sabe quem é, é mais fácil saber como lidar, do que realmente precisa.»
Callie: Ela está fazendo o primeiro teste de prótese hoje, o que eu não deveria dizr a você, porque o único jeito que eu consegui de convencer ela a vir foi prometendo que ninguém saberia. O que faz disso duas promessas que eu quebrei, se contar a vez que eu disse, “eu prometo que você não vai perder a perna”, o que ela certamente fez.
David: Bom dia. David Moore. Sou o seu protético. Hm, sabe, vamos trabalhar juntos por um tempo. Hm, pode me chamar de David. Posso te chamar de Arizona?
Catherine: Não fiz a mesma promessa a você. Você precisa começar a se preparar para as provas do ano que vem. Tem um interno no nosso departamento de ginecologia que é um excelente tutor. E é bonito.
Callie: Ela não culpa você, Karev. Ela nem sabe que você fez o corte. Eu tomei a decisão, tá bom? Eu deveria protege-la. Eu sou a médica ruim, a pessoa ruim. Seu nome nunca é mencionado!
Parker: Ele simplesmente mudou de ideia e fez um procedimento que recusou dois dias atrás?
Cristina: Eu sei. Fiquei surpresa também. Fiquei tipo, “nossa, que surpresa”.
Miranda: Só pra saber, eu não fiz April Kepner desistir dessa cirurgia. Ela veio até mim. Então, ela é a bola da vez. Entendeu? A bola da vez? Ah, vai. Você entendeu.
Catherine: Eu sou uma urologista, Dra. Bailey. Claro que entendi.
Derek: Ela nem me falou sobre isso. Eu descobri através de um dos meus internos. Minha esposa está me protegendo.
Owen: Shepherd, você tem uma reputação de que é preciso proteger você.
Derek: Como é?
Owen: Você luta contra as piores possibilidades por seus pacientes, mas quando as coisas se complicam pessoalmente, você foge pro meio do mato pra beber e deixar a barba crescer. E com tudo o que aconteceu, com o processo revivendo tudo, talvez ela só esteja preocupada que a menor coisa vai fazer você correr pra aquele trailer e deixar ela sozinha na casa que você deu a ela, sem dormir de noite, porque não importa em qual quarto ela se deite, não dá pra superar o fato de que você não está lá.
«Às vezes as coisas são mais simples fora do seu controle. Você não pode muda-las. Não pode torcê-las a sua vontade. Não importa se você já está 45 minutos atrasada, seu cabelo não está penteado, você não preparou o café da manhã, nem se há células cerebrais sangrando enquanto está aí... morrendo, morrendo por dentro.»
Craig Thomas: Não seja grosseira. Mulheres da sua geração acham que precisam ser grossas ou ninguém vai acreditar na sua força. Estão lutando uma luta que as mulheres da minha geração já lutaram por vocês. Então, tenha a gratidão de apreciar o trabalho e sigam em frente rumo a algo novo.
Cristina: Considerando sua idade, isso é dizer muito.
Dr. Parker: Prefere ser a concha maior ou a menor?
Cristina:(pensando) Não sou uma concha. Sou uma faca. E vou cortá-lo bem no olho.
Dr. Thomas: Respire, Dra. Yang. Não seja grosseira. Você está se esquivando. As mulheres da sua geração são sem graça. É uma afronta à natureza. Cirurgiões medíocres vão olhar pra você e se sentir definhando na sua sombra. Não os console. Não procure por amigos aqui. Você não vai achar. Nenhuma dessas pessoas tem a capacidade de entender você. Nunca terão. Se tiver sorte, um dia quando você for velha e enrugada como eu, você vai achar um jovem médico que só se importe com seu oficio. E você irá treiná-lo, como eu treinei você. Até lá, leia um bom livro. Você é grandiosa, Yang. Não decepcione.
«Nem sempre os médicos tiveram todas as respostas. Houve uma época em que quando você estava doente, nós simplesmente drenávamos o sangue do seu corpo, como se fosse uma troca de óleo. Estamos constantemente repensando o que achávamos ser verdade e redefinindo isso. Pode ser assustador descobrir que você esteve errado sobre algo, mas não podemos ter medo de mudar nossas opiniões, de aceitar que as coisas são diferentes, que nunca serão as mesmas, pro melhor ou pro pior. Temos que estar dispostos a deixar de lado o que costumávamos acreditar. Quanto mais estivermos dispostos a aceitar o que é, e não o que pensávamos, mais nos encontramos exatamente onde pertencemos.»
Cristina: Ah, vai. Dá certo. É uma casa grande. A gente trabalha em horários esquisitos. Mal vamos nos ver. Não vai nem saber que eu tô aqui. (Alex sorri) O que?
Alex: É, e sabe o que ela me disse? Que eu sou ninguém. Que eu não tenho ninguém. Ela disse que eu não consegui nada na minha vida. Eu quero sua casa, Mer, porque... não sei porque. Eu só... só quero.
Meredith: Os riscos no teto são da arvore de natal do nosso primeiro ano. Você não saberia disso, porque não gostávamos de você na época. E os queimados no piso são dos drinques flambados daquela festa idiota que a Izzie deu. E os arranhões no batente são de medir a altura da Zola desde que ela ficou de pé, e as do outro lado são minhas de quando eu era pequena. Eu cresci lá, Alex. É difícil pra mim mudar as coisas. E você cresceu lá, também. Então, antes de sair tentando mudar tudo sobre si mesmo, você chegou até aqui e está muito bem desse jeito, assim como a casa. Então eu não vou mudar nada. Você pode, se quiser, mas eu não vou.
April: Sinto muito, certo? Tenho certeza que você prefere que suas transas sejam descomplicadas e vazias de sentimentos, então acho que deveria simplesmente ir procurar por isso em outro lugar, certo? Porque eu sei que isso é só sexo pra você. E é...
Jackson: Não é só sexo. Quer dizer, queria que fosse. Finjo que é, porque você tem uma coisa boa com Jesus, mas não é.
Richard: Quando eu recebo um e-mail que não é pra mim, eu reencaminho ou apago. Você deu um jeito de garantir que eu soubesse da Catherine, garantir que ela soubesse de mim, garantir que nos conectássemos. Acho que talvez você não está tão chateado quanto finge estar.
Cristina: Já que muitos de vocês vão sair ou ser demitidos, não vou perder tempo decorando seus nomes por pelo menos um ano. Vou chamar vocês pelos nomes de anões. (para Shane) Você, feliz. (para Heather) Você... Acanhada.
«Duas pessoas podem realmente estarem destinadas a ficar juntas? Feitos um para o outro. Almas gêmeas. Seria legal se fosse verdade. Que todos nós temos alguém esperando por nós. Nós esperando por eles. Só não tenho certeza se acredito nisso. Talvez eu acredito em tudo isso de “destinado a ser”. Por que não acreditar, na verdade? Quem não qur mais romance na vida? Talvez caiba a nós fazer acontecer. Aparecer e ser o destino um do outro. Pelo menos desse jeito você descobre de certeza. Se é para ser ou não.»
Callie: Arizona acabou de chegar. Mandei uma interna ficar na recepção e me mandar uma mensagem quando visse ela. Também coloquei a estranha lá perto responsável pela cadeira de rodas. Agora ouça, ela vai ficar cansada e com dor mas não vai pedir por ela a menos que a veja por perto. É só não esfregar na cara dela. Ela odeia isso.
Alex: Sabe o que eu odeio? Que você não para de falar.
Callie: Eita, então parece que vocês dois vão se dar muito bem hoje.
April: Você viu o Jackson? Ele não está me respondendo.
Cristina: Por que, está querendo um pouco daquilo? (ela e Meredith riem.) Meu deus do céu, o que eu te disse? 30 anos como freira, ela não consegue se saciar.
April: Quatro dias. Nunca estive atrasada por quatro dias na minha vida.
Jackson: Quatro dias atrasada pra... ah... ah... ah...
April: Claro. Justo quando eu começo a pensar que talvez isso pudesse funcionar. Algo que parece tão bom não pode ser ruim, certo? Não sei. Talvez jesus esteja de acordo com sexo antes do casamento. Ele fez essa regra quando pessoas se casavam aos 16 anos. Nunca achou que as pessoas fossem esperar até terem 30. Mas agora eu tenho um bebê no meu útero e é claro que ele não concorda com isso. Okay, jesus. Eu entendi.
April: Tinha um plano. Eu ia me casar e ter um marido. Nosso casamento teria os bem-casados. Seriamos destinados um ao outro, comprometidos. Eu iria dizer a ele que estava grávida dando a ele uma camisa escrita “melhor pai do mundo”. Agora olha pra mim.
Meredith: Planos nunca funcionam como a gente acha que deveria, especialmente com bebês. Você tenta e tenta engravidar, e não consegue. E aí um bebê aparece quando você menos espera, provavelmente porque você não planejou. Planos não significam nada.
Bailey: Ah, você sim. Assim como se importou com a outra interna, tanto que brigou comigo pra ensiná-la. Assim como s importou com meu casamento o suficiente para me dar um conselho pessoal, um bom conselho, que estou realmente planejando seguir. Então eu não sei o que aconteceu com você naquele inferno congelado da tundra, mas você mudou.
Heather: Eu choro durante o sexo às vezes. Não é tão ruim.
Alex: Então, hm, Kepner está grávida? Quer dizer, ela estava agindo um pouco mais estranho do que o normal e você estava tirando o sangue dela.
Jackson: Não que seja da sua conta, mas... não. Ela não está grávida.
Alex: Parece algo digno de se comemorar. Pode mandar outra rodada?
Derek: Eu falei com Clemens, ele vai transferir o paciente com tumor para o Seattle Pres.
Meredith: Ótimo! Hm, olha a camisa que eu comprei pra Zola. Está... está na sacola no balcão.
Derek: Ah, Meredith. Caras não ficam exatamente animados por roupas de bebês.
Meredith: Apenas olhe!
Derek: Que isso? [ele olha pra blusa, surpreso. Meredith levanta e ele mostra o que está escrito na blusa, que diz: “Melhor irmã mais velha do mundo”]
Meredith: São só 3 semanas, então eu não deveria estar contando. Tipo... eu ainda tenho um útero hostil e coisas terríveis estão constantemente acontecendo com a gente, por isso que eu ainda não disse a ninguém, nem mesmo a Cristina, então... se você disser a alguém, eu... eu juro que vou expulsar você dessa casa que você construiu.
Derek: Não se preocupe! E coisas boas acontecem com a gente. Nós vamos ter outro filho!
«A maioria das pessoas odeia hospitais. Mas não os internos. Para eles, o hospital é um lugar mágico. É poético. O ritmo das máquinas, o barulho do plástico do avental esterilizado. É um lugar cheio de promessas, excitação, surpresas. É um lugar onde os sonhos se tornam reais. Não precisa haver harpas tocando, ou pássaros cantando, ou pétalas de rosa caindo do céu. E, definitivamente, há dias em que o romance morre... mas se você olhar ao redor, as coisas são bem maravilhosas. Então, pare um segundo, aproveite a beleza, sinta a magia, se jogue nisso porque não vai durar para sempre. O romance vai passar, coisas vão acontecer, pessoas vão mudar, o amor vai morrer, mas talvez não hoje.»
Meredith: Certo, vamos esclarecer. Você nunca ouviu nada. Não sabe de nada. E nunca mencione nada disso pra ninguém, nuca. Entendeu? Tem mais alguma coisa que gostaria de dizer antes da gente encerrar esse assunto pro resto da eternidade?
Alex: Por que não está nos tuneis? Internos sempre almoçam lá. Esse lugar fede a peixe. Olha, eu não sei o que está rolando com você, mas não pode sair por aí atacando pacientes.
Alex: Então deixa que os policiais lidem com isso. Não é seu trabalho, princesa.
Jo: Para de me chamar de princesa! Minha mãe me deixou num posto de bombeiros quando eu só tinha duas semanas de vida. Fui pulando de casas adotivas até ter 16 anos, quando comecei a cuidar de mim mesma e passei a viver dentro do meu próprio carro. Estacionava atrás do ginásio da minha escola pra poder entrar de fininho e tomar banho antes das aulas. Minha professora, Sra. Schmidt, me deixava lavar minhas roupas lá de graça. E, sim, eu entrei em boas escolas porque me esforcei. E quando eu me graduei, não tive uma fileira cheia da animação da minha família riquíssima. Tinha só uma pessoa, a Sra. Schmidt. É isso. Foi ela quem me deu esse relógio quando eu consegui o trabalho. O filho dela trabalha na fábrica.
April: Quem te mandou aqui? Porque ninguém se submete a isso a menos que tenha sido obrigado.
Shane: Estou aqui porque quero. Tudo o que sempre quis foi ser um cirurgião. E agora a Torres me escolheu pra participar de uma das cirurgias mais legais que eu já vi por sua causa. Você me deu 27 procedimentos ontem. Pelo menos um deles salvou a vida de uma mulher. Sou muito grato por esse trabalho e a você. Não estou esnobando isso. Então vou colocar as luvas e vou ajudar com você com os caroços, e você vai gostar disso.
April: Tá, certo. Mas você fica com aquele nojento e fedido na cama dois.
Derek: Você acertou ou não as coisas com minhas irmãs?
Meredith: Elas são sua família e querem te ajudar. Certo?
Heather: Oh, oh. Está me perguntando? Sim. Hm, pareceram dispostas a ajudar.
Derek: Claro que querem me ajuda. Eu praticamente as criei. Mas se minhas irmãs descobrirem que preciso de ajuda... olha, pra quem você ligou pra eu poder cancelar tudo?
Heather: Tudo bem, já basta. Você sabe que nervos vivos são melhores do que mortos. Até eu sei disso, e sou uma interna. E, você. Você me colocou em uma situação muito estranha hoje. Você simplesmente me jogou aos lobos. Não que eu esteja comparando suas irmãs a lobos. Mas, meu deus. Elas estão a procura de sangue. Estão furiosas porque você mesmo não ligou. E me disseram coisas, certo? Coisas desagradáveis. E agora eu sei histórias sobre você. E sobre você também. Eu sei de coisas sobre os dois que eu não queria saber. Não quero me meter nos seus segredos ou nas suas brigas. Isso me deixa muito, muito, muito desconfortável.
Lizzie:(entra) E, deixe-me adivinhar. Seus pais tiveram um divorcio complicados e sempre te colocavam no meio. Acertei?
Lizzie: Palpite de sorte. Lizzie, um dos lobos. Bom te ver, Mer. Espero que você tenha algumas fotos da bebê porque eu não peguei um voo só pro meu irmão fazer um hambúrguer dos meus nervos.
Callie: Agora o resto de vocês vai ter uma chance de examinar nosso paciente antes de irmos para a parte experimental da competição. Dr. Avery, traga nosso paciente.
Jackson: Dra. Torres e eu vamos realizar um transplante de nervo na mão machucada do Dr. Shepherd. Precisamos de um interno no qual possamos confiar.
Callie: E isso é muito, porque não confiamos em nenhum de vocês ainda. Wilson, sua vez.
«O sistema endócrino reage ao estresse secretando hormônios que nos deixam alertas e reativos. O problema é que ele não sabe diferenciar entre uma crise normal de nervos e um desastre iminente. O corpo não sabe a diferença entre tensão e excitação, pânico e dúvida, o começo e o fim. O corpo só te diz pra cair fora rápido. Às vezes você ignora. Isso é o mais sensato. Mas, às vezes você escuta. Você precisa confiar na sua intuição, não é? Quando o corpo mandar correr... Corra!Meredith Grey»
Jackson: Quando eu remover o nervo sural da sua perna, a Dra. Torres irá enxerta-lo no nervo medial do Dr. Shepherd. Você provavelmente vai sentir algum desconforto na perna por algumas semanas...
Derek: Meses. Meses. E quando ele diz “desconforto”, quer dizer que vai doer pra caramba.
Callie: Boas notícias. Arizona e eu temos vestidos vermelhos. Não são os mesmos, mas são bem parecidos. Então não vai ser um par combinando, mas ainda vai ser bem fofo.
Bailey: Tá, agora qual parte do meu rosto diz que eu quero super fofo?
Callie: Ah. Deixa disso, é um casamento. Ninguém liga se é o seu segundo. É só prender a respiração. Vai acabar num instante.
Bailey: Claro. E depois vamos estar casados e, ah, ele em L.A. e eu aqui com meu filho e um trabalho que toma boa parte do meu tempo. Ah, e ele é um interno, porque uma especialidade não é suficiente pra ele. Vamos chegar a isso. Sabe, todo mundo está agindo como se eu fosse uma noiva chiliquenta. Talvez eu tenha motivos pra dar chiliques.
Callie: Bom... se é sobre o casamento que está mesmo preocupada... você pode fugir.
Callie: Deixe ele no altar. É um rompimento limpo. Ele vai ficar tão furioso que você o deixou na frente de toda a gente que tudo vai se acabar. E depois você não vai precisar lutar contra uma relação danada ou ligada a alguém pelo resto da sua vida. Quer dizer, claro, vocês se amam agora. Mas quando forem ver de novo, você está limpando o xixi dele do chão e indo pra cama com uma zona desmilitarizada de 30cm no meio da cama... Brincadeira! Só tô brincando. Tudo brincadeira. Não, vai dar tudo certo. Tudo certo. Sim, Bem é o... melhor. Ele é... (ela vai embora)
Bailey: Engole isso, Kepner! Se eu tenho que ir, você também tem.
Richard: Oh, não. Foi o sentimento mais bonito que eu já ouvi.
Meredith: Derek acha que é pedir muito, mas ele realmente precisa disso, então se ele vier a você e tentar convencê-la a desistir, precisa insistir. Mas não diga a ele que fui eu quem te procurou, porque ele não vai gostar disso.
Meredith: Sabe, se for pedir muito, podemos cancelar tudo.
Lizzie: Sabe que somos família, certo? Não teve casamento, Meredith. Vocês adotaram uma criança e nunca nos convidaram para conhecê-la. Nunca aceitaram nossos convites para virem nos visitar. Tudo o que recebemos foi algumas fotos por e-mail. Sabia que meus filhos ficaram tão animados que, por meses, eles andaram por aí dizendo a todo afro-americano que viam que nós temos uma pessoa negra na família? Depois de um ano, eles meio que acham que eu inventei tudo.
Meredith: Sinto muito. É só que, sabe, com tudo que tem acontecido––
Lizzie: Não, eu entendo que somos todos ocupados. Mas você não ficou tímida na hora de me pedir algumas partes do meu corpo, e agora você quer que eu limpe sua ficha com Derek?
Meredith: Se achar que isso é inapropriado––
Lizzie: Não, é isso o que irmãs fazem. Nós protegemos os traseiros das outras. Olha, se você quer ser uma irmã, me sinto encantada, mas precisa agir como uma.
Meredith: Minha versão de família não é igual a sua. Vocês falam besteira uns pros outros e depois riem disso. Vocês caminhariam sob o fogo, se necessário. Greys não são nada assim.
Lizzie: Derek disse que você tinha uma irmã que trabalhava aqui.
Meredith: Sabe, eu realmente não quero falar sobre minha irmã. Meu marido realmente precisa disso, então você não precisa gostar de mim, só dele.
Lizzie: Vocês têm uma filha. Ela é parte da minha família. Você, mais do que todo mundo, devia saber que precisamos de pessoas na família, de muita gente.
Meredith: Foi muito bom conversar com você, Lizzie.
Lizzie: Ah, vai. Você é o filho de outro. Nós outras estamos só lutando pelo segundo lugar, e eu acabei de me garantir pra sempre. Você acha que eu vou desistir disso só porque precisam cortar nas duas pernas invés de só em uma?
Bailey: Sabe, daqui a dez anos, se o casamento for forte, eu vou olhar pra hoje e dizer... “foi só um pouco de azar”. Se estivermos em um complicado divórcio, eu vou dizer... “sabia que era um erro desde quando nos casamos.”
Bailey: Só me sinto... preocupada. Nunca me senti assim com Tucker.
Richard: Você era uma criança quando se casou com Tucker. Você é adulta agora. Sabe que o mundo é um lugar ambíguo. Sabe que o amor não conquista nada. Apenas algumas coisas. As outras dão uma surra no amor.
Owen: Quero que vocês ganhem o dinheiro. Só quero que vocês todos ganhem e sabia que tinha uma chance real de você rejeitar a ideia só porque eu a sugeri.
Cristina: Ah, certo. Porque eu sou muito burra e petulante? Como você toma uma decisão unilateral sobre o nosso casamento?
Owen: Que tal o fato de você ter se mudado pro outro lado do país e não teve a coragem que eu tive de simplesmente pedir pelo divórcio?
Cristina: Meu deus. Então isso é coragem? Se esconder atrás de um processo? Você não conseguiu admitir pra mim, ou deus me livre, nem pra você mesmo que queria se separar. Deixou que esse acidente idiota decidisse por você.
Owen: Eu escolhi a linha aérea! Você prefere quando eu decido?! Eu decidi a linha! Tivemos que fazer um corte de 4%... e tínhamos um item de transporte de emergência que ninguém usava. Tinhamos uma empresa aérea de luxo, e eu escolhi uma mais barata. Quer saber por que era mais barata?
Owen: Alguém tem que ser. É preciso um monte de pequenos erros pra destruir algo e é muito fácil pra todos envolvidos simplesmente dizerem, “ah, eu só fiz essa coisinha pequena”. Um monte de pessoas possibilitaram que um avião ruim decolasse com você, Meredith, Derek e Arizona e... eu sou uma dessas pessoas.
Arizona: Não me menospreze, tá? Você não faz ideia de como é.
Callie: Confie em mim, confie em mim, estou muito familiarizada com o que está havendo e já cansei. Você é a mesma exata pessoa que era antes, com uma perna a menos.
Callie: Não. Ah, não, não, não, não. Eu acho que é tudo. E quer saber? Já se passaram meses. E fiquei do seu lado por meses. Mas chega um momento em que você precisa engolir tudo e parar de choramingar e começar a viver. Certo, então você tem uma perna. É um casamento. É um casamento. E casamentos são doces e lindos e ninguém vai notar a merda da perna porque todos vão estar olhando pra Bailey, e talvez por uma noite, nossas vidas possam ser sobre outra coisa além da droga da perna. Minha vida inteira é sobre essa perna. Não tive sexo em cinco meses por causa da perna. Já basta com a perna!
Callie: Hm, é possível que talvez eu tenha, por acidente, dito algo que a fez ter dúvidas... que ela devia fugir.
[Meredith narrando]:Para tratar adequadamente um problema, uma cirurgiã precisa de todas as informações que possíveis. Então, fazemos perguntas. Coisas como: Quando a dor começou? Já sentiu esses sintomas antes? Alguém na sua família tem histórico disso? Você é sexualmente ativo? Passou recentemente por alguma cirurgia? Se não quiser ou não puder responder a essas perguntas, somos forçados a confiar nos exames. Até que os exames tenham voltado, não há nada que possamos fazer além de esperar.
Shane: Internos são como erva de gato sexual nesse hospital.
[Meredith narrando]:Da próxima vez em que estiver no consultório da sua médica, lembre-se que ela não está perguntando todas aquelas perguntas pela saúde dela. Ela está perguntando pela sua. Conte-a tudo. Os pequenos detalhes não são triviais. Na verdade, eles fazem história. Não tem pressa, leve o tempo que precisar, comece pelo começo.
The End is The Beginning is the End [9.11][editar]
«O grande dia está aqui. O dia em que você vai ouvir as notícias, o resultado do teste. A biópsia diz que é maligno ou benigno? Eu vou viver ou morrer? Você só quer saber se a notícia é assustadora para poder seguir em frente. O que quer que isso signifique. Dizem que a ignorância é uma bênção porque assim que você sabe sobre o tumor ou sobre o prognostico, não dá pra voltar atrás. Você vai ser forte ou vai quebrar ao meio? É difícil prever, então não se preocupe com isso. Aproveite o tempo que tem até as notícias chegarem. Sim, ignorância é uma bênção.Meredith Grey»
Derek: Então você sabe que ela sabe que você sabe?
Cristina: Aham. Ela vai me dizer quando estiver pronta pra estar feliz sobre isso. Parabéns.
Cristina: Ouvi que sua namorada estava dançando de calcinha na cozinha essa manhã.
Alex: Ela não é minha namorada. Olha, eu sei que ela é estranha. Ela é sexy e está sempre por perto, mas eu nem gosto dela desse jeito. Seria como se eu e você dormíssemos juntos.
Cristina: Eca. Eu tô tentando comer meu café da manhã.
Alex: Soube que seu marido acidentalmente pegou nela?
Cristina: Aaaah, sim. E ele não é meu marido. Por isso ele entrou escondido de manhãzinha.
April: Não. Meu deus, não. Por que? Ele está vendo alguém?
Cristina: April, April... Jackson é como um biscoito. As pessoas que querem emagrecer não comem o biscoito. Mas depois elas se fixam tanto em não ter o biscoito que a vida todinha delas é sobre o biscoito.
April: Minha vida toda não é sobre o biscoito. (sai e pega um biscoito)
Cristina: Eu não sei. Só sei que fazer sexo com o homem que costumava ser seu marido é muito mais divertido do que quando ele era seu marido.
Catherine: Richard, Jackson me disse que você não está operando. Estou preocupada com você. Parece mais magro. Está comendo? Está dormindo?
Richard: Você não é minha esposa. Então não comece... minha esposa morreu. Enquanto eu estava com outra mulher, minha esposa morreu, Catherine. Então o que estou comendo ou o quanto estou dormindo não é da sua conta. Não retornei suas ligações porque não quero ir almoçar. Não quero biscoitos. Não quero você aqui.
Bailey: O que aconteceu com o velho e bom sexo, sem postes ou vaginas fantasiadas com strass? Quando foi que o velho e simples “ficar pelado” se tornou chato? E suponho que homens também enfeitem seus pênis?
Bailey: É bobagem. Idiotice. Kepner, você já fez isso? Ah, certo. Jesus não é um fã de enfeites.
Heather: Eu costumava comer terra. Não faço isso em anos.
Callie: Você acabou de voltar da sua lua de mel. Acho que você acima de todas as pessoas iria gostar de um casal idoso com uma vida sexual saudável.
Bailey: Não, eu aprecio uma vida sexual saudável. É só que... Certo, olha, eu transei uma vez na lua de mel. Uma vez, na primeira noite. Chegamos as Bahamas e meu marido quis fazer sexo não na nossa muito bem arrumada suíte, mas na praia. Então fomos pra praia, onde tivemos sexo, e eu fiquei com areia na minha... menina.
Bailey: Sim, uma vagina cheia de areia que meu uma infecção bem ruim, exigindo uma visita ao médico local, que confirmou a infecção e também diagnosticou mordidas de pulga-do-mar no meu traseiro. Sim, suas palavras, traseiro. Ele também disse que meu traseiro iria ficar com muita coceira e estava certo. Então, uma infecção dolorosa e um traseiro coçando foram o que eu tive na minha lua de mel. Então, não, não eu não sou fã de praias ou postes ou qualquer lugar neste ponto. Eu sou uma fã de camas.
Callie: Estamos tentando. Não veem isso? Todos estamos. Estamos tentando seguir em frente, o que é um progresso. E parece estranho... e triste e errado, mas também é animador. Sinto falta do Mark e da Lexie. E estou... de coração partido que eles não estejam aqui. Meu coração está partido, mas também estou grata que todos vocês estejam. E vou celebrar isso. E vamos todos brindar. Vamos. Brinde. Levantes os copos e brindem.
Roberta: A companhia de seguro achou um furo. Aparentemente há uma regra que diz que não mais de dois atendentes são permitidos em um avião. Então quando a dra. Robbins pegou o lugar do Dr. Karev no voo... De qualquer forma, eles dizem que não vão pagar.
«Pacientes que passam por uma amputação geralmente têm uma sensação onde o membro estava, como se ele ainda estivesse ali. É a chamada Síndrome do Membro Fantasma. É como se o corpo não conseguisse aceitar que um terrível trauma aconteceu. A mente está tentando deixar o corpo completo de novo. Pacientes que experimentam o membro fantasma relatam várias sensações diferentes. Mas, de longe, a mais comum de todas é a dor. O corpo pode ser teimoso quando se trata de aceitar mudanças. A mente se agarra na esperança de que o corpo pode se completar de novo, e a mente sempre vai lutar por esperança, com unhas e dentes. Até que ache um jeito de entender a nova realidade e aceitar que o que foi embora, foi para sempre. Meredith Grey»
Alana: Eu sei que esses cortes vão ser dolorosos, mas entenda que estou tentando manter as portas do hospital abertas.
Derek: Isso é ridículo. Não pode fechar a EU. Você fez faculdade de medicina, deveria se perguntar...
Bailey: Você tem uma ideia melhor? Porque, do jeito que eu vejo, esta mulher está tentando impedir que o hospital feche, pois no caso não haveriam pacientes, e então nenhum trabalho e... alguns de nós não temos milhões de dólares para nos apoiar, então a menor que tenha uma ideia melhor, porque não senta aí quieto e ouve o que ela tem a dizer?
Cristina: Ah, Zola não. Não os fofos. Os doentes. Eles têm doenças exóticas, como lindas batidas de trem. Fiz agora uma pericardiectomia num caso de EMF. Sabe quantas pessoas já fizeram isso?
Matthew: Mais ou menos. Estive observando você por dois dias. Você não parece diminuir o ritmo. Achei que você talvez precisasse de uma folga. Talvez tomar um café? Provavelmente não deveria ter começando com isso de “observando você”, hein? Agora você acha que eu sou um tipo de estranho. Não sou. A menos que esteja inclinada a tomar café com estranho, nesse caso eu sou muito estranho, o tempo todo.
Arizona: E eu fui sua paciente por muito tempo. E tô começando a me sentir uma esposa de novo, e ela precisa disso. Não posso ter isso. Finalmente estou me acertando na vida, e—e não vou ser ferrada por algo que nem existe!
Owen: Tudo bem. Nós vamos trabalhar juntos. Vamos trabalhar juntos e eu vou te ajudar, e vamos resolver isso.
Richard: Alana. Hm, você esteve aqui por três dias. Estive aqui por anos. Talvez você tenha nos julgado um pouco duramente. Talvez possamos trabalhar juntos--
Alana: Ser uma julgadora dura é parte necessária do meu trabalho, senhor. Posso ver que está decepcionado comigo, mas foi seu trabalho me julgar quando era meu professor. Você não é mais.
Alana: Você disse algo a nós durante meu ano de interna que nunca mais esqueci. Você disse, “a medicina está sempre mudando. Vocês precisam fazer parte da mudança ou cair fora.” Eu farei algumas mudanças. Você deveria estar orgulhoso de mim. A propósito, você tem menos horas de SO do que os outros cirurgiões gerais mês passado. Boa noite.
[o interno do dia de Meredith, Shane Ross, bate na porta da sala de plantão enquanto ela e Derek estão fazendo sexo]
Shane: Desculpe incomodar, senhor, mas eu queria participar da cirurgia com o senhor hoje, e eu deveria estar à serviço da Dra. Grey. Então, estava me perguntando, se talvez, o senhor não podia falar com sua esposa por mim.
Meredith: [zangada] Vou matar ele! [abre a porta] Não, Ross, ele não pode falar com a esposa por você, porque você está comigo, e nós temos uma consulta com uma moça grávida com dor abdominal. Então, vá se preparar e eu encontro você lá. [bate a porta]
[Meredith beija Derek algumas vezes e sai com pressa]
Derek: [sorri para si mesmo] Ahhh... Estou gostando dos hormônios estúpidos.
Meredith: Não. Diga. Nada.
Shane: Eu sinto muito mesmo.
Meredith: Nossa, isso é não dizer nada?! Vá embora e não volte aqui sem um fígado.
Shane: Hm, posso trazer um lencinho pra você?
Meredith: VÁ!!!!!!!!
Meredith: Dra. Bailey, posso, por favor, pegar outro interno?
«Conhecemos bem os jargões: modernizar, otimizar, integrar, adaptar. Todos os dias, alguém aparece com uma nova estratégia ou ferramenta ou tecnologia pra aumentar nossa eficiência. A ideia é deixar nossas vidas mais fáceis, mas a pergunta é: será que deixa mesmo? Para realmente ser eficiente, você precisa eliminar o que não funciona. Precisa descobrir o que é importante e se segurar firme às coisas que mais importam.Meredith Grey»
Bailey: Tributos, que a sorte esteja ao seu favor.
Bailey: O pão no seu forno talvez te dê segurança no trabalho, Meredith Grey, mas não a torna imune a um soco na boca.
Jackson: Ouvi dizer que alguém perdeu um nariz? Lâmpada frontal, por favor?
Jackson: Olharia se soubéssemos onde ficam as lâmpadas ultimamente. E o que devia ter demorado um segundo, levou cinco. Obrigado. Gaze, por favor. Ah, desculpe. Quis dizer só “gaze”. Esse “por favor” me custou mais um décimo de segundo.
Jackson: Ela devia nos substituir por robôs cirúrgicos, sério. É basicamente isso o que ela está nos pedindo pra ser. Deus te abençoe. Você não nos diz como dirigir uma SO se não trabalha em uma. É tudo o que estou dizendo. Pode dizer que a Dra. Pantsuit não esteve em uma por anos.
Alana: Eu sei. Sei que estão chateados, especialmente você por perder sua UE. Mas também sei que sem mim, vocês perderiam o hospital inteiro. Então se precisa me culpar ao invés de me agradecer, tudo bem por mim, porque eu vou saber quem salvou. Já salvei uma dúzia antes exatamente como esse aqui e ninguém me agradeceu por eles também.
Cristina: Olha a cara de infeliz só porque não conseguiu o que queria. Nunca ficávamos com essa cara. A gente engolia e pronto. Por que não está no laboratório?
Meredith: Ah, porque o bebê chutou. Na verdade, não para de chutar.
Meredith: Talvez meu bebê esteja chutando porque quer uma barra de granola.
Cristina: O que você fez foi errado em cerca de cem jeitos diferentes. E eu planejo te contar todos eles, só não agora.
Arizona: Perdi minha perna há menos de um ano. E estava com medo e com dor e achei que nunca mais seria capaz de fazer coisas que eu gosto. Mas consegui. Eu operei em você.
Simmi: Nossa. Me manaram a aleijada pra me ensinar como viver minha vida.
Arizona: Okay. Okay. Quer saber? Pode estar com medo e irritado e pode deitar aqui como um vegetal até morrer que eu não ligo. Mas você não vai se transformar em um monstro que puxa todo mundo pra baixo com ele. Você vai tratar as pessoas com respeito e gentileza. E vai começar consigo mesmo. E vai começar se levantando e vai fazer isso quando eu chegar no três, ou eu mesma vou arrancar você dessa cama.
Darryl: Devo dizer que esta camiseta ficou muito bem em você.
«Não gosto muito de mudanças. Em oncologia, a transformação de uma célula normal em algo maligno chama-se transformação celular. As malditas células ficam tóxicas bem debaixo dos seus olhos. Então, até onde eu sei, transformações são uma merda. A mudança é uma coisa engraçada e nem todo mundo consegue lidar com ela. Pode chegar de surpresa. As coisas não são mais como costumavam ser. Seu mundo todo se transformou. Você percebe que o chão aos seus pés se moveu. As coisas são incertas. E não há mais volta. O mundo ao seu redor é diferente agora. Irreconhecível e não há nada que se possa fazer a respeito. Você está preso. O futuro está lhe encarando. E você não tem certeza se gosta do que vê. Como eu disse, não gosto muito de mudanças.Alex Karev»
Meredith: E por que não há nenhuma mulher na corrida?
Cristina: Ah, tinham. Mas eu as eliminei. Só esse rostinho aqui vai pra capa do nobel.
Callie: Ei, olha isso. “De mãos dadas nós adaremos juntos, parceiros no caminho pro seu futuro mais claro.” São essas pessoas que vão nos comprar.
Arizona: É um logotipo fofo. Sofia gostaria dele. Ela gosta de cavalos.
Callie: Não é um cavalo. É um Pegasus. E ele quer dar as mãos.
Shane: Não gusto daquele cara no fundo. Posso sentir ele me observando.
Heather: Não, é só eu mesmo. Eu gusto de olhar pra você.
Jo: Dê uma de Medusa pra mim o quanto queira. Você não vai entrar.
Meredith: Sou atendente e estou ordenando que me deixe entrar.
Jo: Bem, você não é minha atendente hoje, então...
Jo: Espero que entenda que eu normalmente nunca falaria com você desse jeito e espero ansiosa pra estar aos seus serviços logo.
Alana: Aquilo que você disse, Dr. Shepherd, sobre esse hospital ser uma família? Foi amável, de verdade. Até achei que era verdade. Mas não significa nada se não há nenhum hospital. Sabe quanto esse stunt teria custado ao hospital se aquela criança tivesse morrido aqui? Pegasus teria desistido. E sem eles, vocês estão acabados. Estou tentando ajudar vocês. Mas não consigo se ficarem me diminuindo o tempo todo. Se voce se importa um pouco com este hospital ou com as pessoas, então está na hora de subir a bordo. De outro modo, as próximas portas a se fecharem serão as suas.
Richard: Engraçado como não se aprecia as coisas até estar prestes a perdê-la.
Callie: Não. Não, não diga isso. Isso... nós ainda podemos tentar.
Richard: Você pode. Eu? Eu tenho uma proposta de aposentadoria precoce me esperando. Talvez eu aceite.
Callie: Fiz essa reunião porque não podemos simplesmente abaixar a cabeça e chorar. Certo, somos o motivo do hospital estar com problemas. Precisamos fazer algo. Não podemos deixar Pegasus assumir. Temos uma responsabilidade. E é por isso que acho que devíamos nós mesmos comprar o hospital.
«Dizem que há um sinal certo de uma negociação de sucesso. É quando as partes deixam a mesa e ambas se sentem prejudicadas. O objetivo é um compromisso. Uma situação em que todos ganhem. Dizem que a negociação é uma arte. Ainda assim, quando negociamos, temos uma estratégia, usamos táticas. Estratégias e táticas não são palavras que usamos ao procurar um compromisso. São palavras usadas para ir à guerra.Meredith Grey»
Heather: Alguns de nós estão falando sobre... procurar outro lugar.
Stephanie: No ano passado, o Seattle Grace era a residência dos sonhos de todo mundo. Mas nas ultimas semanas, parece mais como uma autoescola.
Cristina: Nossa, cadê o senso de lealdade de vocês? Há pessoas aqui lutando pra garantir que o hospital mantenha as portas abertas. E no primeiro sinal de problema, vocês mostram a outra face?
Stephanie: Não. Não, é só que... desculpa. Eu só tenho cinco anos pra ficar tão boa quanto posso ser. E eu quero ser excelente. Quero ser a melhor, então não posso desperdiçar mais nenhum minuto. Quer dizer, você teria quando era um interna? De verdade?
Alana: Lembra na semana passada quando operamos no madeireiro? Antes daquilo, eu achava que nunca mais iria entrar numa SO de novo. Fiquei com medo o tempo todo. Com mais medo do que já fiquei em toda a minha vida.
Alana: Eu sei. So consegui fazer aquilo porque você estava lá. E eu mal te conhecia. Mas você estava tão calmo e tão certo. E se você estivesse bem, eu também estaria. Não muitas pessoas tem essa qualidade.
Owen: Vocês sabem que mantem esse lugar inteiro. Cada médico e cada paciente aqui sabe disso. Eu sei que vocês são fundamentais. Preciso que permaneçam ortes durante essa transição. Transições são assustadoras, eu sei. Mas acredite em mim, eu não estaria pedindo para passarem por isso se eu não acreditasse que a Pegasus Horizonte oferece as melhores coisas a todos nós. Quer dizer, se eu não acreditasse, sairia com vocês. Estou pedindo para ficarem, confiarem e trabalharem comigo. Só... me ajudem a passar por isso. Podemos fazer isso?
Miranda: Não. Tem mais uma. Vocês podem ir a outro lugar que ache um procedimento que funcione pra ele, algum lugar que vai dar a ele o cuidado merece. Ele não vai conseguir isso aqui. Aconselho a irem. Deixem o Seattle Grace e vão a outro lugar, rápido.
Miranda: Eu tentei. Tentei abrir um sorriso e deixar pra lá e fazer funcionar, mas talvez eu consiga um trabalho em L.A., ficar onde meu marido está, e Tuck... o pai do Tuck nunca vai me deixar leva-lo da cidade... Não, não, talvez eu consiga conversar com ele, certo? Talvez a gente consiga se acertar.
Arizona: Pare. Pare com isso. Você e Tuck não vao a lugar nenhum.
Miranda: Não quero mais trabalhar aqui. Faz eu me sentir pequena. Preciso me diminuir pra trabalhar aqui. Sinto que se eu fizer isso, sinto que não vou querer olhar meu filho nos olhos. Não reconheço mais esse lugar, ou as pessoas. Não quero ficar por aqui tempo suficiente pra nem me reconhecer mais.
Jackson: April. Diga a ele quem você é. Se ele não entender, então você não precisa mesmo dele.
April: Mas eu gosto muito dele, e acho que se eu disser, tudo vai acabar.
Jackson: Então espera um tempinho, deixa ele te conhecer melhor. Quando acontecer, ele vai querer te seguir pra todo canto. Confie em mim.
Derek: Eu poderia casar com você de novo agora mesmo. Você é tão sexy quando está nefasta.
Owen: Você diz que é nisso que é boa. É melhor que seja mesmo, porque todos que eu achei estarem do meu lado acabarem de me deixar e você é tudo o que eu tenho agora. Então é melhor recuperar Pegasus ou achar outro comprador. Você diz que confia em mim. Então confie em mim quando eu digo que pode fazer isso, porque precisa.
«Há um procedimento usado para tratar epilepsia que envolve a separação cirúrgica da conexão entre os lados esquero e direito do cérebro. O objetivo é bloquear os sinais que causam as convulsões. O problema é que isso também corta a habilidade do cérebro de se comunicar consigo mesmo. O lado esquerdo não faz ideia do que o direito está querendo fazer. O paciente pode experienciar problemas com coordenação, memória e fala. É uma solução drástica que só é considerada quando todas as outras opções já falharam, porque quando o cirurgião faz o corte, não há volta. Há uma razão pela qual os cirurgiões estão dispostos a jogar os dados em uma cirurgia arriscada, tudo ou nada e sem volta com potenciais consequências devastadoras. Às vezes, isso funciona.Meredith Grey»
Owen: Este lugar não está afundando. Estamos tendo dificuldades, mas vamos arrumar tudo. A Cahill convenceu a Pegasus a voltar aos negócios. Ela está no meio de uma reunião com eles agora e vai conseguir fazer a venda. Tudo vai ficar bem.
Bailey: Tá. É melhor você estar certo. Porque se esse barco afundar e eu não tiver um salva-vidas, vou voltar procurando por você. E sou pequena, então meus socos são baixos.
Richard: Catherine, certo, esse hospital não vai fechar. Em tempos incertos, homens como Jackson e eu mesmo temos que permanecer de cabeça erguida. Não podemos arrumar as malas e fugir ao menor sinal de problemas. Um homem que não se curva aos ventos da mudança e um homem que você pode ter orgulho.
Richard: Há uma semana atrás, encontrei Torres, Yang, Robbins, Shepherd e Grey tendo algum tipo de encontrinho. Quando perguntei a eles o que estavam fazendo, bateram a porta na minha cara como se eu fosse Diane Keaton no final de O Poderoso Chefão. Uma hora depois, eles se demitiram. Isso parece suspeito pra você?
Jackson: Senhor, algo me diz que o senhor costumava assistir muito “Mistérios Não Resolvidos”.
Stephanie: Eu sei. Estamos todos prestes a perder nossos trabalhos e só consigo pensar no fato de que vou ter que parar de dormir com ele. Sou tão nojenta.
Leah: Cada passo que você dá um pulo pra trás gigante pra todas as mulheres. (Stephanie anda em direção a Jackson) Lá se vai o direito de votar. Roe v. Wade.
Stephanie: Para com isso. Além do mais, você é tão ruim quanto. Estava ligada no Karev por semanas.
Leah: É, mas você não quer ser como eu. Você me odeia.
April: Quer saber como algo como isso pode acontecer? Eu não sei. Acho que preciso acredito que tudo acontece por um motivo. É tudo parte de algum... planos, e você precisa aprender algo. Você perde um paciente porque esqueceu de checar sua via aérea, não quer cometer esse erro de novo. Você reprova nos testes porque está ocupada demais transando com seu melhor amigo, talvez pare de fazer isso. O hospital que você chama de casa fecha as portas justo quando você finalmente está começando a sentir que toda sua vida faz sentido...
Shane: Na verdade, eu ia pedir uma carta de recomendação.
Catherine: Senhoras e senhores, Dr. Webber me chamou a atenção pro fato de que vocês estavam procurando por um investidor pra acompanhar vocês na compra do Seattle Grace Mercy West. É um prazer lhes informar que a Fundação Harper Avery gostaria muito de aceitar essa oferta. Temos apenas uma condição. Só uma. Já que a fundação vai arcar com a maior parte dos gastos, gostaríamos que um representante da nossa própria escolha sentasse na mesa diretora. Meus queridos, temos apenas algumas horas pra fechar o acordo. Vocês querem fazer isso ou não?
(Todos concordam)
Jackson: Espera, você me acordou de madrugada pra dizer que está vindo a Seattle pra ser minha chefe? Isso não--
Catherine: Oh, não, não, querido. Você entendeu errado. A fundação está elegendo você como nosso representante. Somos os maiores acionistas. Isso quer dizer que você é o líder.
«Para um paciente criticamente doente, um transplante de órgãos significa um novo começo, uma segunda chance. Mas o corpo foi desenhado para lutar contra qualquer invasor, mesmo aqueles que estão tentando ajudar. Porque o transplante não garante que a vida vai ser mais fácil, tem o lado em que o corpo pode rejeitar o órgão recém-chegado. O processo de transplante é bem assustador. O paciente vai da preocupação sobre receber um órgão para a preocupação de se o órgão será rejeitado. A ansiedade continua até que, finalmente, eles podem abrir os olhos depois da cirurgia e ver que o presente foi aceito.(Meredith Grey)»
Jo: Ele não queria ser um bebezão. Karev... acho que ele só odeia sentir que vocês estão deixando ele no escuro.
Meredith: Você não tem que me ensinar como falar com Alex. Eu sou fluente.
Jo: Só tô aprendendo. Não deveria levar pro pessoal o fato dele agir como se me odiasse, certo? Ele só se sente abandonado por todos em sua vida agora, e o fato de eu estar namorando um cara e não estar disponível pra ir ao Joe toda noite é só... Ele está se sentindo machucado e solitário.
Cristina: Sr. Crump, por favor se acalme. O coração do Sr. Schulz está comprometido por causa do estresse causado pela sua hipertensão pulmonar. Então um transplante de pulmão-coração é a...
Mr. Schultz: Você vai ter uma hipertensão pulmonar a menos que chame um supervisor até aqui.
Catherine: Só existe um quarto onde eu recebo ordens do meu namorado. E este não é ele.
Jackson: Estamos construindo um novo hospital. E essa era a visão de vocês, nao a minha. Minha prioridade é garantir que essa visão se realize. E enquanto isso, é importante que nos tornemos um centro líder em pesquisa e inovação. Precisamos lembrar de algumas coisas... Agora somos oficialmente um hospital dirigido por médicos. Isso deveria significar algo. É nossa responsabilidade ser os melhores médicos que podemos ser para que aqueles que vierem nos procurar lutem para serem os melhores. Com isso em mente, eu voto em renomear o hospital.
Jackson: Não. Sugiro que demos a esse hospital um nome que honre a razão de termos nos juntado e sido capazes de fazer isso, um nome que exemplifique o espirito desse hospital, mas também a profundidade da nossa dedicação.
(Ele mostra o nome que tinha em mente: Hospital Memorial Grey Sloan.)
Cristina: Pode se espantar depois? Agora tenho que ter uma conversa com meu supervisor.
Heather: Hm, você é a dona do hospital agora. Isso não a torna sua própria supervisora?
Cristina: Isso mesmo. Então eu terei uma conversa comigo mesma.
Cristina: Sabe, é como se todo mundo tivesse endoidado. Owen e Derek estão se engalfinhando. Avery está numa viagem de poder. Sabe, eu devia estar me preparando pra um transplante e Callie me deixou com um quadro de salas cirúrgicas que mais parece um cubo mágico.
Meredith: Nossa. Um dia no comando e o hospital já tá fugindo do controle?
«O trabalho nos mantém ativos. Foram de problemas. Quando não estamos trabalhando, nossas mãos ficam vazias e mão vazias são oficinas do diabo. E quando se tem a mente vazia, bom, é o parque de diversões do diabo também. À primeira vista, o ócio pode parecer uma distração bem-vinda. A sacanagem e a diversão. Todo mundo precisa de algum tempo ocioso pra se focar em algo além do trabalho. Mesmo que isso signifique se focar em algo um pouco assustador. Se afastar do trabalho é a única forma de ter outra perspectiva. E só apenas depois de termos tudo em perspectiva é que nos lembramos de onde nossas mãos pertencem. Meredith Grey»
Miranda: O Avery é muito novo, eu disse. Ele é muito inexperiente, eu disse, ela não consegue administrar esse hospital.
Cristina: Sou a melhor quatro pessoas que você já teve trabalhando pra você. Vou cuidar dos seus pacientes, pegar suas cirurgias, e ajudar na pesquisa. Incluindo projeto por conta própria. Sinta-se livre para adicionar mais.
Callie: O protético não é o problema. Sua perna é problema seu. Eu lido com membros residuais todos os dias. É... eles ficam doloridos. (Callie começa a massagear a perna de Arizona) Isso é bom?
Arizona: Me sinto melhor. Sabe, eu poderia, hm... Poderia te dar uma massagem também.
Arizona: Estes saltos estão me matando. O que eu estava pensando? Saltos eram dor antes mesmo de eu ter uma perna de plásticos. Por que eu achei que seria melhor agora?
Arizona: Por... eu... quem disse... quem disse que não vamos fazer sexo hoje?
Callie: É isso o que está dizendo. Você acabou de dizer que sua perna dói, então hoje quando eu arrasar na minha lingerie, você vai me dizer pra colocar o pijama. E depois, quando eu parecer decepcionada, você vai dizer, “por fazer, não faça essa cara, Callie. Você sabe que minha perna me incomodou hoje”, e...
Arizona: Que tipo de vaca manipuladora você acha que eu sou?
Callie: Voce não é manipuladora e nem uma vaca. Certo? Eu que sou. Sim. Você está desconfortável como tem estado por um longo tempo, e se eu fosse realmente uma boa pessoa, eu iria continuar a ser paciente, mas aparentemente, não sou.
Callie: Bom, vocês deveriam estar encarando minha esposa. [aponta para Arizona]]]
Meredith: Novo corte de cabelo?
Callie: Não. É a perna. Ela está usando saltos. Porque ela tem uma perna sexy que faz o bumbum aparecer. [Arizona mexe o bumbum]
Callie: [para Jackson, Derek e Richard, que estão envergonhados] Vão em frente, caras. Uma vez na vida vocês têm permissão de comentar e não será nojento.
Derek: É só começar com as notícias positivas, seja confiante e não faça promessas que não vai cumprir. Você é minha voz lá fora.
Shane Ross: Vou transmitir você. Vai dar tudo certo.
Derek: Sim.
Shane: Sou Derek Shepherd. "É um lindo dia para salvar vidas." [Derek o encara] Eu vou ser você na minha própria voz.
Derek: Obrigado.
[Shane está surtando na SO]
Derek: Eu fui ao Rio Hoh, pescar trutas. Passei horas tentando lançar como tinha treinado. Mas se tentar demais, nunca mais acontece. E aí, uma vez, a vara carregou perfeitamente. A linha formou um laço justo e a mosca dançou rio afora, por uns 25m. Tinha vida própria. O segredo era relaxar, sentir o ritmo e deixar a vara fazer seu trabalho. Um arremesso perfeito.
Shane: Por que me disse isso?
Derek: Isso o acalmou?
Shane: Sim.
Derek: Neste momento estou prestes a remover um hematoma da área de Broca e e se não tiver cuidado, ela nunca mais falará. Há muito o que Golpista. Os pacientes sentirão medo. E o único jeito de passar por isso é ficando calmo.
«Digamos que você esteja de pé em um SO, encarando um aneurisma que está enfiando no fundo do lóbulo frontal de um paciente. Você vai precisar de três coisas para removê-lo. Precisará de confiança, lâmina número onze e realmente bons instintos. Há alguns sentimentos que se recusam a ir embora, são pequenas distrações sussurrando no seu ouvido. Algumas coisas ficam por baixo da sua pele. Tente o quanto quiser, você não vai conseguir ignorar esses instintos. É como dizem, sempre siga sua intuição.Meredith Grey»
Owen: Falei com o Russell e ele concorda com a indução a hipotermia, apesar de provavelmente ele só ter concordado porque tem medi de você, como você disse. Você é a chefe dele agora.
Meredith: Ah, geneticamente, não sei de nada sobre a Zola. E eu quero poder lutar pela minha filha. Quero que você a mapeie. E se eu precisar lutar por ela, vou querer saber se vou estar por perto pra fazer isso. Então eu quero que você me mapeie também. Eu quero saber se vou ter Alzheimer.
Meredith: Parker tem a doença de Kawasaki. Você lutou pelo seu filho. Não desistiu. Você salvou a vida dele hoje. Você estava certa.
Heather: Tem certeza? Porque às vezes eu acho que estou inventando algo, e depois assisto um comercial de detergente e percebo que foi dali que eu tirei a coisa.
Derek: Brooks, sabe como às vezes as pessoas diminuem a dificuldade de algo dizendo, “não é uma cirurgia no cérebro”?
«Pacientes dizem o tempo todo, “diga de uma vez, eu quero saber o que está acontecendo. Me diga, porque eu posso aguentar.” Não nos esquivamos das suas perguntas porque somos maus. Fazemos isso porque quando dizem que querem saber a verdade, não fazem a menor ideia do que estão falando. Dizem que a verdade o libertará. O que diabos eles sabem? A verdade é horrível, assustadora. A verdade é mais do que você pode suportar. Devemos ser diretos com você, então tenha cuidado com o que pergunta quando entra em um hospital porque quando descobrir o que realmente está acontecendo, poderá nunca mais se recuperar. Meredith Grey»
Meredith: Bailey, você é minha mentora e minha amiga, e respeito o seu trabalho, mas estou dizendo, se você não responder a minha pergunta eu vou dar um soco na sua cara.
Bailey: É uma migalha, e estava presa no meu notebook logo depois de você usar pra atualizar minhas anotações bem ao lado de uma mancha que tanto poderia ser molho de pizza como sangue.
Meredith: Mais ou menos. Nem todas. Kathleen parece uma boa mãe. Eu não quero socializar com ela o tempo todo, mas seus filhos parecem sãos.
Cristina: É, bem, isso já é alguma coisa. Certo, que tal isso? Você deixa no testamento que eu posso ficar com seus filhos por três semanas a cada ano. Vamos viajar. Eu os levo pra fazer a primeira tatuagem, algum lugar limpo. E eu ensino como colocar uma camisinha em um pepino.
Derek: Verdade. Sobrevivemos um número anormal de coisas muito ruins.
Meredith: Nós dois sabemos que você vai me dar uma dose letal de morfina no segundo em que eu começar a esquecer onde minhas chaves estão. Não estou brincando. Antes de sabermos que minha mãe estava doente, ela não conseguia lembrar nada que eu dizia a ela. E eu achava que era porque ela não ligava pra mim. Não quero que meus filhos passem por isso. Você me dá uma dose letal, a gente se dá as mãos e eu caio até a escuridão.
Derek: Vamos atravessar essa ponte quando precisarmos.
Meredith: Me prometa que vai me matar com uma injeção letal antes que eu comece a esquecer onde minhas chaves estão.
Meredith: Cedo. Não quando eu colocar fogo na casa porque esqueci de desligar o forno ou quando eu estiver sentada na cadeira de balanço no canto da casa de cuidados. Não quero que meus filhos passem pelo o que eu passei..
April: Poderíamos sobreviver sem um monte de coisa, certo?
Matthew: Claro. E sem o que exatamente estamos sobrevivendo?
April: Minha virgindade. Eu fui virgem por um longo tempo, e depois não era mais. Hm, eu queria muito esperar por alguém como você, pelo casamento, mas eu errei. E eu só... estava com tanto medo de te dizer. Mas depois eu vi essas pessoas hoje, e elas literalmente não tem mais nada e estão fazendo dar certo. E aí eu senti que estava sendo muito idiota em me preocupar com essa coisinha, como se você não pudesse superar.
Matthew: Então.. eu acho que eu seria um idiota ingrato se me preocupasse com sua virgindade enquanto tem uma guerra acontecendo em algum lugar e pessoas estão morrendo? É isso o que está me dizendo?
Derek: Shane, você precisa parar. Estou trabalhando com a Brooks agora.
Shane: Sim, mas ela irrita você, não é? Quer dizer, você e eu meio que nos damos bem.
Derek: Brooks tem um instinto pra isso que você não tem. Você compensa com uma tonelada de trabalho.
Shane: Bom, mas se eu estou me esforçando, quem se importa?
Derek: Eu. E você deveria, também. Você deveria achar uma especialidade em que brilhe.
Shane: É por isso que eu sou apaixonado. Isso não conta pra nada?
Derek: Ela é melhor nisso do que você. E isso significa, pra mim, que preciso ensinar a ela e não a você. Você vai ser um ótimo cirurgião. Vá descobrir onde.
Richard: Hm, filho, ninguém nunca vai dizer sim pra sua proposta. Você tem o voto mais poderoso da mesa. Você é a pessoa que diz sim pras ideias das outras pessoas. Nós ainda deixamos você ser um cirurgião. Ninguém quis tirar isso de você. Mas seu projeto é esse hospital.
«Infecções são como monstros adormecidos. Você não pode vê-las, não pode senti-las. Mas precisa fazer tudo em seu poder para contê-las. Porque quando os monstros acordam, eles saem do controle. Todo aquele tempo em que passou se convencendo de que monstros não são reais, foi juntando força. A infecção estava se espalhando. O monstro está acordado agora e não há nada que se possa fazer a respeito disso.Miranda Bailey»
(Bailey está chorando porque Seth morreu e ela foi a causa da infecção. Richard coloca a mão no ombro de Bailey.)
Bailey: Não! Agora quer me ajudar? Onde você estava quando meu paciente estava vivo? Quando eu poderia ter ajudado? Você me excluiu! Você me abandonou!
Richard: Bailey, eu estava tentando proteger você! É...
Bailey: Não, não, o hospital. Você estava tentando proteger o hospital. É tudo o que importa pra você. E não sei porque estou surpresa. Adele reclamava disso toda vez que eu a via. Mas eu protegi você! Eu inventei desculpas pra ela por você, fiquei do seu lado.
Bailey: Não, você era um bêbado! Você operava bêbado! E eu fiquei do seu lado! Esperava o mesmo de você, eu merecia isso, conquistei isso, mas tudo com o que você se importou... você... não... você não é quem eu achava que fosse.
(Bailey o deixa sentado sozinho no banco no escuro.)
Cristina: Ah, certo. Isso faz eu me sentir melhor.
Jackson: Passei o dia inteiro sendo tratado como o cara ruim. Não vou mais fazer isso com você. Você quer se sentir culpada pelo o que nós fizemos. Fique a vontade. Só me deixe fora disso. Não a forcei a fazer nada. Sinto muito que esteja machucada. Certo? Sinto muito por Matthew ter terminado com você. Mas quanto a termos dormido juntos, nunca vou me desculpar por isso.
« Não existe mágica, até onde eu saiba. E quanto aos cirurgiões, nós estudamos os segredos por trás da intricada rede de células, ossos e órgãos por trás do corpo humano. Quando as coisas dão errado, terrivelmente errado, existem poucos truques que embaixo da manga para juntar os pedaços de novo. Mas tem um tipo de poder, mais como um feitiço, na verdade, e quando acertamos, pode ser bastante mágico. Como cirurgiões, não somos estranhos as lágrimas e quebras no corpo humano, na verdade, sacrificamos a melhor parte dos nossos vinte anos aprendendo todas as maneiras possíveis de torna-lo inteiro de novo. Mas há algumas feridas que um cirurgião não consegue reparar. Não sozinhos. É preciso um tipo de poder que não temos. Não existe mágica, não na forma tradicional tipo “abracadabra” ou um gênio na garrafa. Mas existe mágica em saber que embora nem tudo possa ser reparado, a maioria das coisas pode sobreviver. »
Alex: Estou tentando mas continuo correndo pra ela.
(A porta do elevador abre e Cristina e Alex veem Jo, pronta para entrar.)
Cristina: Está quebrado, bola de pelo! Vai pelas escadas.
(A porta do elevador fecha)
Bailey: Fiquei me testando e me testando e me testando. Mas não vai embora. O sentimento... eu... eu me sinto tão... suja. (ela olha pras suas mãos.) O tempo todo, é...
(Ben segura suas mãos, mas Bailey as puxa e começa a chorar.)
Bailey: Não. Todos eles morreram por minha causa. Eles morreram...
(Ben a segura em seus braços e a conforta.)
Callie: Certo, quer me dar o tratamento do silencio? Bom, eu posso fazer a mesma coisa. (para por alguns segundos.) Ah, vai, Bailey, fala comigo!
Derek: [para Bailey] Você me viu com raiva. Eu vou pro mato e encho a cara. Mas aprendi que não adianta a gente se esconder. Precisamos de você, Bailey.
«Elas chegam do nada. As coisas ruins chegam do nada, sem aviso. Nós raramente vemos a catástrofe chegando, não importa o quão bem tentemos nos preparar pra isso. Fazemos o nosso melhor, mas às vezes, simplesmente não é o suficiente. Nós apertamos o cinto de segurança, usamos um capacete, ficamos no caminho iluminado. Tentamos ficar a salvo. Tentamos tanto nos proteger, mas no final não faz a mínima diferença, porque as coisas ruins chegam do nada. Chegam de repente, sem aviso. Mas esquecemos que às vezes, é assim que as coisas boas chegam, também.»
Alex: Como a Kepner consegue? Como isso acontece? E eu fico com a louca, com a que tem câncer e agora com uma maníaca psicopata. Dane-se, eu desisto. Estou indo embora.
Meredith: Alex, o que você faria se tivesse chegado a casa do Peckwell primeiro? Iria tomar um café e conversar a respeito? Quer dizer, me diga que ele não estaria bem pior se você tivesse chegado lá primeiro. As pessoas mudam, mas não de verdade.
Jo: Nossa, ficou tão ruim. Eu não faço ideia do que vai acontecer agora.
Alex: Não vai acontecer nada. Você está a salvo. Certo? Está segura aqui. Você só precisa dormir um pouco. Certo? Só tente dormir. Se precisar de algo... é só ligar pro meu celular.
Alex: Eu? Nah. (sorri) Tenho amigos suficiente. Cristina Yang, é minha amiga. Ela é dona do hospital. Derek Shepherd. Dono do hospital. Meredith Grey, o nome dela está na porta e estes são meus amigos. E eles não gostam de caras que batem na namorada. Eu também não.
Alex: Deveria ter aceitado. Uma garota bate em você, você aceita ou vai embora. É a historia da minha vida. Jason, pode contar essa história até a morte, mas tudo o que as pessoas vão ouvir é que você bateu nela e esse pedacinho vai acompanhar você nestes corredores aqui. E se você for embora, vai te acompanhar onde quer que seja antes mesmo de você chegar.
Jason: Ah, você vai garantir isso, né? Parece que está me chantageando.
Alex: Parece que você é um cara que bate em garota, porque você o fez. Então o que vai fazer em seguida?
Alex: Não, ele está bem, e você tem sorte de ele não prestar queixas, mas você é idiota. Você entende que poderia ter parado na cadeia, certo? Você diz que lutou tanto pra mudar, pra se tornar essa pessoa nova, mas aí vai e faz isso? Se não quer ser uma perdedora mais, precisa crescer e parar de agir feito uma.
Jo: Não, você cresça! Nem todo mundo é como você, Alex. As pessoas são horríveis. E da ultima vez que alguém me tocou como o Jason tocou, eu... eu prometi que ninguém nunca mais faria isso. Então, me desculpe, mas... nem todo mundo é como você. Nem todo mundo é bom. E agora você acha que eu sou horrível, também.
Alex: Não. Não, se você não tivesse chegado primeiro, eu provavelmente teria matado o cara.
Callie: Eita. A tempestade chegou. Chegou mesmo. A... hm, a creche disse que ficará aberta 24 horas, então deixei a Sofia lá. Não vamos sair. Vocês vão?
Owen: Quando você e Derek adotaram Zola, como sabiam? Tipo, como sabiam de verdade que era algo que queriam fazer?
Meredith: Por que? Está pensando–
Owen: Sim, esquece. Apenas deixa pra lá.
[Mais tarde]
Meredith: Você perguntou sobre Zola hoje. Apenas sabíamos. Sabe, Derek soube primeiro, claro, porque ele é Derek, e eu levei um pouco mais de tempo porque estava com medo. Um dia, eu só a peguei no colo e soube. Não sei mais como explicar. Eu olhei pra ela e ela era minha filha. Eu simplesmente soube.
Derek: Ah, droga. Está vazando líquor. É mais grave do que pensei. Rompeu a dura-máter também.
Heather: É bem nojento.
Derek: Isso não é algo que dizemos. Liste as possíveis complicações.
Heather: Hm, morte, essa é bem real. Derrame, coágulos, virar um legume, um pateta, um miolo mole, um simplório.
Derek: [irritado] Brooks.
Heather: Dificuldade com a fala, memória e visão. Por que está me fazendo falar tanto hoje?
Derek: Porque você é estranha e isso me irrita. Mas você também tem um talento natural pra isso. E a estranheza vem encobrir uma falta de confiança sua no seu talento natural. Então, agora é meu trabalho fazer você se sentir confiante e menor estranha. Ok?
«Tive uma professora fantástica na faculdade de medicina. Ela parecia invencível. Aí, um dia, ela precisou que removessem sua vesícula biliar e a cirurgia a matou. Suas plaquetas pararam de coagular, ela morreu de hemorragia na mesa. Tudo que poderia ter dado errado, deu. Os cirurgiões têm um nome pra isso. Chamamos de tempestade perfeita. Engraçado, nunca achei que isso poderia acontecer comigo. Existe um fim pra cada tempestade. Quando todas as árvores foram derrubadas. Quando todas as casas foram destruídas. O vento irá silenciar, as nuvens irão se separar e chuva, parar. O céu vai se clarear em um instante. Mas só depois, naqueles momentos calmos depois da tempestade, é que vemos quem foi forte o suficiente para sobreviver. Meredith Grey»
Arizona: Isto é importante. Os fazedores de pessoinhas se assustam facilmente. Esta noite, nosso trabalho é deixá-los felizes ou eles se rebelarão e nós estamos em minoria. Vamos permanecer calmos. Confiantes. Porque está tudo bem. Entenderam?
Callie: Eu achei... achei que tínhamos superado a parte difícil. Eu achei... achei que finalmente estávamos bem!
Cristina: Eu senti tanta alegria hoje naquela SO escura. Eu podia ouvir o sangue se movendo. Eu sabia exatamente o que o musculo do coração estava pensando e percebi, depois, que me sinto assim o tempo todo. Fui feita pra SO. Até mesmo nos procedimentos chatos eu sinto pura alegria. Contentamento. Você sente isso apenas comigo?
Alex: Outra bateria acabou de acabar ali. Alguma sorte?
Arizona: Não. Ninguém pensou em baterias extras. E logo, logo, todas essas máquinas vão morres e depois todos esses bebês vao morrer, e tudo porque eu não pensei no futuro e não estoquei baterias. E, também, eu traí minha mulher com aquela... mulher ali e eu sou uma pessoa horrível. Eu sou horrível.
Alex: Ei. Estou apaixonado por aquela interna ali, mas não vou dizer a ela. E fico dizendo a mim mesmo que não vou dizer porque todo mundo que eu amo fica louca ou malvada ou tem câncer ou... ou vai embora. Mas a coisa que todas essas mulheres têm em comum sou eu. Todas estavam bem antes de me conhecer. Eu sou... bem danificado ou algo do tipo. Então você não é a pior pessoa nesse armário.
Meredith: Não vou dar à luz a uma cantora sertaneja.
Arizona: Ahh, você não estava no avião, Callie! Não estava no mato, e não ouviu Meredith chorar por Lexie, ou Mark gemendo de dor, ou eu gritando de dor. Você não estava lá e fica agindo como se estivesse, mas não estava e não foi sua experiência.
Callie: [chorando] Eu perdi o Mark; você quase morreu.
Arizona: "Eu perdi o Mark; você quase morreu”. Você não estava no maldito avião! Quer os créditos? A medalha de honra, as feridas da guerra? Ótimo! Estique a perna, vou pegar uma serra e ficamos quites! [chorando] Ohh...
Callie: [chorando] Sempre acaba voltando pra perna...
Arizona: [chorando] Eu confiei em você mais do que tudo... mas do que em qualquer pessoa da minha vida e você decidiu cortá-la...
Callie: Para salvar sua vida!
Arizona: Você não perdeu nada! Eu perdi, eu perdi!