Ferreira Gullar
Aspeto
Ferreira Gullar | |
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Nascimento | José Ribamar Ferreira 10 de setembro de 1930 São Luís |
Morte | 4 de dezembro de 2016 (86 anos) Rio de Janeiro |
Sepultamento | Cemitério de São João Batista |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor, tradutor, dramaturgo, crítico de arte, roteirista, jornalista, poeta, ator, roteirista de televisão, contista |
Prêmios |
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Obras destacadas | Poema Sujo, Muitas Vozes |
Causa da morte | pneumonia |
Assinatura | |
Ferreira Gullar (1930 - 2016) foi um poeta brasileiro.
Verificadas
[editar]- os mortos vêem o mundo
- pelos olhos dos vivos
- - "Toda poesia (1950-1999)" - Página 488,de Ferreira Gullar - Publicado por J. Olympio Editora, 2000 ISBN 8503006960, 9788503006965 - 511 páginas
- - citação incluída em "Ruda" - Página 29, de Jaimendonsa, Publicado por Jaime de Araújo Mendonça, 2007 ISBN 8560864016, 9788560864010
- - "Toda poesia (1950-1999)" - Página 488,de Ferreira Gullar - Publicado por J. Olympio Editora, 2000 ISBN 8503006960, 9788503006965 - 511 páginas
- meu pai foi
- ao Rio se tratar de
- um câncer (que
- o mataria) mas
- perdeu os óculos
- na viagem
- - "Muitas vozes: poemas" - Página 40, de Ferreira Gullar - Publicado por José Olympio, 1999 ISBN 8503006782, 9788503006781 - 118 páginas
- "Seus cangaceiros, seus cactos, seus bichos incorporam-se definitivamente à iconografia brasileira"
- - Comentário a respeito da morte de Ademir Martins na edição 1.989 de Janeiro de 2007 da revista veja
- "Como dois e dois são quatro
- sei que a vida vale a pena
- embora o pão seja caro
- e a liberdade pequena
- Como teus olhos são claros
- e a tua pele, morena
- como é azul o oceano
- e a lagoa, serena
- como um tempo de alegria
- por trás do terror me acena
- e a noite carrega o dia
- no seu colo de açucena
- – sei que dois e dois são quatro
- sei que a vida vale a pena
- mesmo que o pão seja caro
- e a liberdade, pequena."
- - A luta corporal e novos poemas - Página 163, de Ferreira Gullar - Publicado por J. Alvaro, 1966 - 180 páginas
- "Do mesmo modo que te abriste à alegria
- abre-te agora ao sofrimento
- que é fruto dela
- e seu avesso ardente.
- Do mesmo modo
- que da alegria foste
- ao fundo
- e te perdeste nela
- e te achaste
- nessa perda
- deixa que a dor se exerça agora
- sem mentiras
- nem desculpas
- e em tua carne vaporize
- toda ilusão
- Que a vida só consome
- o que a alimenta."
- - Toda poesia (1950-1999), de Ferreira Gullar - Publicado por J. Olympio Editora, 2000 ISBN 8503006960, 9788503006965 - 511 páginas
- "A história humana não se desenrola apenas nos campos de batalhas e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas. Disso eu quis fazer a minha poesia. Dessa matéria humilde e humilhada, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e as coisas que não tem voz".
- - Corpo a corpo com a linguagem (artigo publicado em 1999)
- "O passado do Lula é impossível de negar ou apagar. Mas os fatos apurados demonstram que ele não era a figura que ele fez questão de mostrar que era. Ele usou o Estado, ajudou no fortalecimento de seu partido com propina. O populismo deslavado está chegando ao fim. Chegou na Argentina, está chegando à Bolívia, à Venezuela."
Sobre
[editar]- "O poeta [ Ferreira Gullar ] aposta na desinformação dos leitores. Esquece, como certos politicos, que há jornais, revistas e entrevistas publicados. E imagina que o ataque é a melhor defesa, mesmo confrontado com impressos, datas e fatos."
- - Augusto de Campos in: Um neocordeiro superconcreto e um expremio; Folha de São Paulo, 07/07/2016 02h20 [2]