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:- ''Salman Rushidie, a respeito de espanhóis como [[Jorge Luis Borges]], [[Mario Vargas Llosa]], [[Carlos Fuentes]], bem como os de língua portuguesa, citando os romances machadianos "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro"''. |
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Revisão das 00h52min de 21 de fevereiro de 2006
Salman Rushdie (nasceu dia 19 de junho de 1947, em Bombaim, Índia). Escritor.
Obras
O último suspiro do mouro
- “Perdi a conta dos dias que transcorreram desde que fugi dos horrores da fortaleza louca de Vasco Miranda, na aldeia de Benengeli, nas montanhas de Andaluzia; fugi da morte na escuridão da noite, deixando mensagem pregada na porta.”
- “O que começou com perfume terminou com um fedor e tanto... Há algo em nós que por vezes explode, uma coisa que vive dentro de nós, comendo nossa comida, respirando o nosso ar, enxergando por nossos olhos, e quando essa coisa sai para brincar ninguém está imune; possessos, voltamo-nos uns contra os outros com impulsos assassinos, com a escuridão da Coisa nos olhos e armas de verdade nas mãos, vizinho contra vizinho, primo contra primo, irmão contra irmão, filho contra filho, todos possuídos pela Coisa.”
Haroun
- "Era uma vez, no país de Alefbey, uma triste cidade, a mais triste das cidade, uma cidade tão arrasadoramente triste que tinha esquecido até o seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos – peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul."
Declarações na imprensa
- "A despolitização do Islã é a urtiga que todas as sociedades muçulmanas terão de agarrar com as mãos para poder se tornar modernas."
- - Salman Rushdie, escritor, para quem a grande questão levantada pela guerra no Afeganistão é o Islã
- "Se as vozes moderadas do Islã não modernizarem sua cultura e sua fé, pode ser que os 'Rushdies' tenham de fazê-lo por elas."
- - Salman Rushdie, escritor condenado à morte em 1989 pelos líderes do Irã por causa de seu livro Versos Satânicos, em artigo no The New York Times
- "Receio dizer que não gosto do trabalho de Paulo Coelho. Também não gosto de 'O Código Da Vinci', mas parece que o livro vende muito bem. Ou tenho mau gosto ou as outras pessoas têm. Há livros facilmente consumíveis e que dão um conforto simples às pessoas. Não é o meu negócio".
- - Salman Rushidie, na feira de livros de Parati, em 11 de julho de 2005, de acordo com o site do jornal Folha de São Paulo.
Sobre literatura
- "Não parecem livros escritos há cem anos. A impressão é que foram escritos anteontem"
- - Salman Rushidie, a respeito de espanhóis como Jorge Luis Borges, Mario Vargas Llosa, Carlos Fuentes, bem como os de língua portuguesa, citando os romances machadianos "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".
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