Mario Vargas Llosa
Mario Vargas Llosa |
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Jorge Mario Pedro Vargas Llosa (nasceu dia 28 de março de 1936, em Arequipa, Peru) é um escritor Peruano.
- "Bateram na porta, dona Lucrecia foi abrir e, encolhida no vão, junto com o fundo das árvores retorcidas e esbranquiçadas do Olivar de San Isidro, viu a cabeça de cachos dourados e os olhos azuis de Fonchito."
- "Mas a principal e, temo, irreversível, a que abre um abismo sem salvação em mim e a senhora - ou, para no movermos no campo da neutralidade científica, entre meu falo e sua vagina - decorre de que, do meu ponto de vista, o feminismo é uma categoria conceitual coletivista, isto é, um sofisma, pois pretende encerrar dentro de um conceito genérico homogêneo uma vasta coletividade de individualidades heterogêneas, nas quais as diferenças e disparidades são pelo menos tão importantes (seguramente mais) do que o denominador comum clitórico e ovárico."
- - da obra, Os Cadernos de Don Rigoberto
- "O álcool e uma dieta pobre também são grandes assassinos. Deve o governo regular o que vai à nossa mesa? A perseguição à indústria do fumo pode parecer justa, mas pode também ser o começo do fim para a liberdade."
- - Fonte: Revista Veja, Edição 1 663 - 23/8/2000
"A lenda negra anti-espanhola foi uma operação de propaganda montada e alimentada ao longo do tempo pelo protestantismo -especialmente em seus ramos anglicano e calvinista- contra o império espanhol e a religião católica para afirmar seu próprio nacionalismo, demonizando-os para aterrorizar e até mesmo privá-los de humanidade... [existem] exemplos abundantes de todos os tipos: tratados teológicos, livros de história, romances, documentários e filmes de ficção, histórias em quadrinhos, piadas e até piadas depois do jantar. Ele contribuiu para o comprimento e duração da lenda negra a indiferença com a qual o império espanhol, primeiro, e depois seus intelectuais, escritores e artistas, em vez de se defenderem, em muitos casos apropriaram-se da lenda negra, endossando seus excessos e invenções como parte de uma autocrítica feroz que fez da Espanha um país intolerante, machista, lascivo e em desacordo com o espírito científico e a liberdade."[1]
Veja também
[editar]- "A obra de Mario Vargas Llosa, La fiesta del chivo, e a multiplicidade de máscaras", obra de Cláudia Paulino de Lanis; Dissertação de Mestrado em Letras Neolatinas, Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas (Universidade Federal do Rio de Janeiro)