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== Sobre Natalie Paley ==
== Sobre Natalie Paley ==
* "A bela senhora Lelong era aquilo a que podemos chamar vulgarmente de provocadora. Lembro-me perfeitamente do campeão de ténis, Jean Borotra que esteve a seus pés, mas de quem ela não gostava nada e no entanto divertia-se em seduzi-lo."
:-''Paul Morand''

* "A Natalie Paley era a minha amante. Nós amavamo-nos. Aquela foi a nossa lua de mel.(…) Rimo-nos sem preocupações. Ela ficou grávida e nós sonhamos com um futuro melhor. A mamã, que tinha sido uma desmancha-prazeres, acabou por ter razão."
* "A Natalie Paley era a minha amante. Nós amavamo-nos. Aquela foi a nossa lua de mel.(…) Rimo-nos sem preocupações. Ela ficou grávida e nós sonhamos com um futuro melhor. A mamã, que tinha sido uma desmancha-prazeres, acabou por ter razão."
:-'' [[Jean Cocteau]]. O livro ''Mère, mon beau souci Seize poètes et leurs mères' de Natalie Kauffman cita-a como parte do diário de Jean Cocteau ''
:-'' [[Jean Cocteau]]. O livro ''Mère, mon beau souci Seize poètes et leurs mères' de Natalie Kauffman cita-a como parte do diário de Jean Cocteau ''

Edição atual desde as 12h31min de 17 de setembro de 2010

Natalie Paley
Natalie Paley
Natalie Paley
Natália Pavlovna Paley em outros projetos:

Natália Pavlovna Paley (5 de Janeiro de 1905 - 23 de Dezembro de 1981), mais conhecida pelo seu nome artístico, Natalie Paley era uma Princesa russa, a filha mais nova do Grão-duque Paulo Alexandrovich e da sua segunda esposa, a plebéia Olga Paley. Ficou principalmente conhecida na chamada "sociedade de café" parisiense e noviorquina das décadas de 30 e 40 e também pela sua carreira como modelo. Foi casada com o estilista Lucien Lelong e manteve vários casos extra-conjugais, sendo o mais conhecido com Jean Cocteau. Tentou também uma carreira no cinema, tendo participado em seis filmes entre 1933 e 1936.


  • "Aos 12 anos as meninas francesas ainda liam Robinson Crusoé e viam filmes do Douglas Fairbanks. Aos 12 anos eu levava pão ao meu pai na prisão. Como poderia eu ser como elas? Eu era muda e não brincava. Mas andava a ler muito. Eu tinha visto a morte de tão perto. O meu pai, o meu irmão, os meus primos e os meus tios foram todos executados, todo aquele sangue Romanov derramado durante a minha adolescência. Tudo isso me deu gosto por coisas tristes, poesia e morte. Rapidamente as minhas colegas compreenderam-me e respeitaram a forma como era, por muito estranha que possa ter parecido."
- em entrevista à revista Life realizada por volta de 1935.
  • “Em 1918, conseguimos passar a fronteira com a Finlândia (…). Tínhamos marchado toda a noite pela neve (…). Recordo-me de um Sueco que, para conseguirmos atravessar um riacho, se deitou de barriga para baixo. Nós passamos por cima das costas dele. Finalmente, depois de horas de fatiga, a fronteira foi finalmente atravessada."
-Revista 'Candid', 23 de Novembro de 1933
  • "Esperar um filho é um grande mistério que nós diminuímos e profanamos ao descrever."
- parte do livro Natalie Paley: princesse en exil. Foi dita provavelmente em resposta à sua suposta gravidez com Jean Cocteau.
  • "Eu quero calma e mais calma e repouso. Se soubesses como estou moralmente fatigada. Já não tenho coragem de pensar no futuro. Não quero nem pensar. Deixo a pouco e pouco o gosto de viver voltar a mim (estou assim tão em baixo), estabilidade. Como queres que faça planos, que comece um novo caminho quando me falta o essencial: o desejo de viver. Está tudo bonito, temos sol, eu amo-te e isso chega-me. Não quero saber para nada dos outros."
- parte de uma carta escrita a Jean Cocteau citada no livro Natalie Paley: princesse en exil.
  • "Amo-te tanto que não tenho inveja de ti."
- carta a Paul Morand

Correspondência com Antoine de Saint-Exupéry[editar]

  • "Se te aproximasses demasiado da minha cama, iria agarrar-te com os meus dois braços e agitar-te como uma árvore e obrigar-te a dar-me os teus frutos."
-Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"
  • "Eu acredito no arcanjo Gabriel. Mas olha, céus, como ele está disfarçado. Mas eu não posso não saber que me deram a mão. Pela primeira vez em muito tempo, fecho os olhos para ouvir a paz do meu coração. Não tenho de desviar o olhar.

Não consigo evitar senão fechar os olhos se estou feliz. (…) És para mim como uma maravilhosa protecção.

  • Claro que te farei mal. Claro que me farás mal. Claro que não podemos, mas essa é a condição da existência. Receber a Primavera significa correr os riscos do Inverno. Se desistir agora será correr o risco do desaparecimento. Amo-te."
-Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"
  • "Estou perdido e infeliz. Consola-me."
-Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"
  • "Hoje estar agarrado ao telefone a um passo da fronteira foi uma verdadeira tortura chinesa."
- Em Abril de 1942, Antoine de Saint-Exupéry chegou a Montreal a convite do seu editor, Bernard Valiquette com o objectivo de dar algumas conferências sobre as suas experiências como aviador na guerra. Natalie encontrava-se em Nova Iorque. Como na sua ultima visita aos Estados Unidos, Saint-Exupéry tinha entrado sem visto, a sua situação ainda estava a ser regulamentada e ele não pode atravessar a fronteira para se encontrar com ela.
-'Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"'

Sobre Natalie Paley[editar]

  • "A bela senhora Lelong era aquilo a que podemos chamar vulgarmente de provocadora. Lembro-me perfeitamente do campeão de ténis, Jean Borotra que esteve a seus pés, mas de quem ela não gostava nada e no entanto divertia-se em seduzi-lo."
-Paul Morand
  • "A Natalie Paley era a minha amante. Nós amavamo-nos. Aquela foi a nossa lua de mel.(…) Rimo-nos sem preocupações. Ela ficou grávida e nós sonhamos com um futuro melhor. A mamã, que tinha sido uma desmancha-prazeres, acabou por ter razão."
- Jean Cocteau. O livro Mère, mon beau souci Seize poètes et leurs mères' de Natalie Kauffman cita-a como parte do diário de Jean Cocteau
  • "Ela tem os braços mais bonitos do mundo."
-Serge Lefar