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Emily Dickinson
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Emily Dickinson entre 1846-1848
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Nascimento
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Emily Elizabeth Dickinson 10 de dezembro de 1830 Amherst
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Morte
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15 de maio de 1886 (55 anos) Amherst
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Residência
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Amherst, South Hadley
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Sepultamento
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Amherst West Cemetery
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Cidadania
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Estados Unidos da América
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Progenitores
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- Edward Dickinson
- Emily Norcross Dickinson
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Irmão(ã)(s)
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Lavinia Norcross Dickinson, Emily Dickinson (1830-1913)
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Alma mater
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- Mount Holyoke College
- Amherst Academy
- Wilbraham & Monson Academy
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Ocupação
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escritora, poeta, jardineiro
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Prêmios
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- National Women’s Hall of Fame (1973)
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Causa da morte
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Doença de Bright
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Página oficial
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https://www.emilydickinson.org/
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Emily Dickinson (?) foi uma poeta estadunidense.
- "Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes."
- - There is no frigate like a book To take us lands away
- - Letters of Emily Dickinson - Volume 1 - Página 273, Emily Dickinson, Mabel Loomis Todd - Roberts brothers, 1894
- "Diante de um coração partido / Nunhum outro pode falar / Sem ter tido o grande privilégio / De igualmente ter sofrido."
- "Nunca vi um campo de urzes,
- Nunca vi o mar;
- Mas sei como as urzes são
- E posso as ondas imaginar.
- Nunca falei com Deus
- Nem visitei o céu;
- Mas estou certa de que existe esse lugar
- Como se tivesse um mapa nas mãos."
- "Tudo o que sabemos do amor, é que o amor é tudo que existe".
- The soul selects her own society,
- Then shuts the door;
- On her divine majority
- Obtrude no more.
- Unmoved, she notes the chariot's pausing
- At her low gate;
- Unmoved, an emperor is kneeling
- Upon her mat.
- I've known her from an ample nation
- Choose one;
- Then close the valves of her attention
- Like stone.
Tradução de Manuel Bandeira
- Morri pela beleza, mas apenas estava
- Acomodada em meu túmulo,
- Alguém que morrera pela verdade,
- Era depositado no carneiro próximo.
- Perguntou-me baixinho o que me matara.
- – A beleza, respondi.
- – A mim, a verdade, – é a mesma coisa,
- Somos irmãos.
- E assim, como parentes que uma noite se encontram,
- Conversamos de jazigo a jazigo
- Até que o musgo alcançou os nossos lábios
- E cobriu os nossos nomes.
- - Fonte: Antologia da Poesia Americana, Ediouro, 1992 - RJ, Brasil.
- Este pó foram damas, cavalheiros,
- Rapazes e meninas;
- Foi riso, foi espírito e suspiro,
- Vestidos, tranças finas.
- Este lugar foram jardins que abelhas
- E flores alegraram.
- Findo o verão, findava o seu destino...
- E como estes, passaram.
- - Fonte: Antologia da Poesia Americana, Ediouro, 1992 - RJ, Brasil.
Tradução de Ana Luísa Amaral
- Espingarda Carregada - a minha Vida -
- Por Cantos - assim for a
- Até passar o Dono - Me marcar -
- E Me levar embora -
- E agora erramos em Bosques Reais -
- E perseguimos uma Corça agora -
- E cada vez que falo em Sua vez -
- As Montanhas respondem sem demora -
- E se eu sorrio, uma amigável luz -
- No Vale se faz ver -
- É como se uma face de Vesúvio
- Soltasse o seu prazer
- E quando à Noite - já cumprido o Dia -
- Guardo a Cabeça do Meu Dono -
- Melhor do que Almofada em Penas Suaves
- Partilhada - no sono -
- Do inimigo Seu - sou-o, mortal -
- Não se torna a agitar -
- Esse em quem pouse o meu Olho Amarelo -
- Ou enfático Polegar -
- Embora eu possa viver mais - do que Ele
- Ele mais do que eu - deve viver -
- Que eu só tenho o poder de matar,
- Sem - o poder de morrer -
- Tradução de Ana Luísa Amaral
- Há uma palavra
- Que empunha uma espada
- Pode trespassar um homem armado -
- Lança as suas sílabas de farpa
- E fica-se, calada.
- Mas onde tombar
- Os salvos dirão
- Em dia da nação,
- Deixou de respirar
- Um irmão, um soldado.
- Por onde corra o sol arfante -
- Ou o dia vagueie -
- Aí, o seu ataque sossegado -
- E a sua vitória!
- Notai o atirador mais hábil!
- O tiro mais certeiro!
- O mais sublime alvo do Tempo,
- A alma "sem memória"!
Tradução de Maria do Carmo Ferreira
- e se eu disser que já é demais
- e arrebentar portas carnais
- e extrapolar compassos?
- e se eu limar até o sabugo
- além da dor além do luto
- e liberar meus passos?
- ninguém me pega mais - nem morta!
- corram masmorras com revólveres
- nada mais faz sentido
- como o sorriso - nem me lembrem!
- laços & fitas - shows mambembes
- e o que morreu - comigo
Tradução de Ana Luísa Amaral
- Não sou Ninguém! Quem és?
- És tu - Ninguém - também?
- Há, pois, um par de nós?
- Não fales! Não vão eles - contar!
- Que horror - o ser - Alguém!
- Que vulgar - como Rã -
- Passar o Junho todo - a anunciar o nome
- A charco de pasmar!
Tradução de Ana Luísa Amaral
- Porque não pude deter-me para a Morte -
- Parou Ela amavelmente para mim -
- Na Carruagem cabíamos só Nós
- E a Imortalidade.
- Seguimos devagar - Ela sem pressa -
- E eu pusera de lado
- O meu trabalho e o ócio também
- Pela Sua Cortesia –
- Passámos pela Escola, onde, em Recreio,
- E no Adro - lutavam as Crianças -
- Passámos pelos Campos de Trigo de Espanto -
- Passámos o Sol posto -
- Melhor - passou-Nos Ele -
- O Orvalho caía frio e trémulo -
- Porque de Gaze só o meu Vestido -
- E a minha Estola - era de Tule só -
- Parámos junto a Casa semelhante
- A Inchaço no Solo -
- O Telhado da casa mal se via -
- A Cornija - no Solo -
- Desde então - Séculos há - porém
- Tudo parece menos que esse Dia
- Em que primeiro adivinhei que as Crinas
- Apontavam para a Eternidade
Tradução de Ana Luísa Amaral
- Noites - Noites selvagens!
- Estivesse eu - contigo
- Tais Noites - o nosso
- Deleite - seriam!
- Fúteis - os Ventos -
- A Coração em Porto -
- Inútil - a Bússola!
- Como a Carta - inútil!
- Remando - em Éden!
- Ah! o Mar!
- E eu ancorar - Esta Noite -
- Em Ti!
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