Che Guevara

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Che Guevara (1960)

Ernesto Guevara de la Serna, conhecido por Che Guevara ou El Che (Rosário, 14 de Junho de 1928 - La Higuera - 9 de Outubro de 1967), foi um revolucionário marxista, médico, autor, guerrilheiro, diplomata e teórico militar argentino.

Obras[editar]

O que aprendemos e ensinamos (1959)[editar]

O Que Aprendimos e o Ensinamos

  • Com efeito, o nosso contato com as massas camponesas ensinou-nos a grande injustiça que entrava o atual regime de propriedade agrária, convenceram-nos da justiça de uma mudança fundamental desse regime de propriedade; ilustraram-nos na prática diária a capacidade de abnegação do campesinato cubano, sobre a sua nobreza e lealdade sem limites. Mas nós ensinamos também; ensinamos a perder o medo à repressão inimiga, ensinamos a superioridade das armas populares sobre o batalhão mercenário, ensinamos, em fim, a nunca suficientemente repetida máxima popular: "a união faz a força".
  • Já não seremos "livres ou mártires": seremos livres, livres pela ação de todo o povo de Cuba que está rompendo corrente após corrente com o sangue e o sofrimento dos seus melhores filhos.

Notas sobre a Revolução Cubana (1960)[editar]

Notas para o Estudo da Ideologia da Revolução Cubana

  • Nossa posição quando nos perguntam se somos ou não marxistas é a mesma que teria um físico à quem perguntassem se é “newtoniano” ou um biólogo indagado se é “pausteriano”. Existem verdades tão evidentes, tão incorporadas ao conhecimento dos povos que já se tornou inútil discuti-las.
  • Deve-se ser “marxista” com a mesma naturalidade com que se é “newtoniano” em física ou “pausteriano” em biologia, considerando que se novos fatos determinam novos conceitos, nunca perderão sua parte de verdade os que já aconteceram.
  • O mérito de Marx é que ele imediatamente produziu uma mudança qualitativa na história do pensamento humano. Ele interpreta a história, compreende sua dinâmica, prevê o futuro, mas, além de prevê-lo, e aí cessaria sua obrigação científica, expressa um conceito revolucionário: não basta interpretar a natureza, é preciso transformá-la. O homem deixa de ser escravo e se converte em arquiteto do próprio destino.
  • Neste momento Marx converte-se em alvo obrigatório de todos aqueles que têm interesse especial em manter o velho, da mesma forma que ocorrera antes à Demócrito, cuja obra foi queimada pelo próprio Platão e seus discípulos, ideólogos da aristocracia escravista ateniense. A partir de Marx revolucionário, estabelece-se um grupo político com ideias concretas que, apoiando-se nos gigantes, Marx e Engels, e desenvolvendo-se através de sucessivas etapas, com personalidades como Lenin, Mao Tsé-Tung e os novos governantes soviéticos e chineses, estabelecem um corpo de doutrina e, digamos, exemplos a seguir.
  • A revolução cubana tomou Marx onde este deixa a ciência para empunhar seu fuzil revolucionário. E e o toma ali, não por espírito de revisão, de lutar contra o que vem após Marx, de reviver Marx "puro", mas simplesmente porque até ali Marx, o cientista expulso da história, estudava e vaticinava. Depois, Marx revolucionário lutaria dentro da história.
  • Nós, revolucionários práticos, ao iniciar nossa luta, simplesmente cumpríamos leis previstas por Marx cientista. E por esse caminho de rebeldia, ao lutar contra a velha estrutura do poder, ao apoiar-nos no povo para destruir essa estrutura e ao ter como base de nossa luta a felicidade desse povo estamos, simplesmente, ajustando-nos às predições de Marx cientista. Ou seja, e é preciso que o ressaltemos uma vez mais, as leis do marxismo estão presentes nos acontecimentos da revolução cubana, independentemente de que seus líderes professem, o conheçam cabalmente, do ponto de vista teórico, essas leis.

Contra o Burocratismo (1961)[editar]

Contra o Burocratismo

  • A nossa revolução foi, em essência, o produto de um movimento guerrilheiro que iniciou a luta armada contra a tirania e a cristalizou na tomada do poder.
  • O burocratismo, evidentemente, não nasce com a sociedade socialista nem é um componente obrigatório dela.

O Que Deve Ser um Jovem Comunista (1961)[editar]

O Quê Deve Ser um Jovem Comunista

  • Eu acho que a primeira coisa que deve caracterizar um jovem comunista é a honra que sente por ser um jovem comunista. Esta honra que o leva a mostrar para todo o mundo sua condição de jovem comunista, que não se submete à clandestinidade, que não o reduz a fórmulas, mas que ele manifesta a cada momento, que lhe sai do espírito, que tem interesse em demonstrar porque é o seu símbolo de orgulho. Junto com isso, um grande sentido do dever para com a sociedade que estamos construindo, com nossos semelhantes como seres humanos e com todos os homens do mundo.
  • Isso é algo que deve caracterizar o jovem comunista. Ao lado disso, uma grande sensibilidade para com todos os problemas, grande sensibilidade diante da injustiça; espírito inconformado sempre que surja algo que esteja errado seja quem for que o tenha dito.
  • O jovem comunista deve tentar ser sempre o primeiro em tudo, lutar por ser o primeiro, e sentir-se incomodado quando em algo ocupa outro lugar. Lutar sempre por melhorar, por ser o primeiro. Claro que não todos podem ser o primeiro, mas sim estar entre os primeiros, no grupo de vanguarda.
  • Ser um exemplo vivo, ser o espelho onde possam olhar-se os homens e mulheres de idade mais avançada que perderam certo entusiasmo juvenil, que perderam a fé na vida e que ante o estímulo do exemplo reagem sempre bem. Eis outra tarefa dos jovens comunistas.
  • Apresenta-se a todo jovem comunista a tarefa de ser essencialmente humano, ser tão humano que se aproxime ao melhor do humano, purificar o melhor do homem por meio do trabalho, do estudo, do exercício de solidariedade continuada com o povo e com todos os povos do mundo, desenvolver ao máximo a sensibilidade até se sentir angustiado quando um homem é assassinado em qualquer canto do mundo e para se sentir entusiasmado quando em algum canto do mundo se alça uma nova bandeira de liberdade.

O Socialismo e o Homem em Cuba (1965)[editar]

O Socialismo e o Homem em Cuba

  • Devo dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor. É impossível imaginar um autêntico revolucionário sem esta qualidade. Talvez seja um dos grandes dramas do dirigente; este deve unir a um espírito apaixonado uma mente fria, e tomar decisões dolorosas sem que nenhum músculo se contraia. Os nossos revolucionários de vanguarda têm de idealizar esse amor aos povos, às causas mais sagrada, e torná-lo único, indivisível. Não podem mostrar a sua pequena dose de carinho cotidiano tal como faz o homem comum.
- Déjeme decirle, a riesgo de parecer ridículo, que el revolucionario verdadero está guiado por grandes sentimientos de amor. Es imposible pensar en un revolucionario auténtico sin esta cualidad. Quizás sea uno de los grandes dramas del dirigente; éste debe unir a un espíritu apasionado una mente fría y tomar decisiones dolorosas son que se contraiga un músculo. Nuestros revolucionarios de vanguardia tienen que idealizar ese amor a los pueblos, a las causas más sagradas y hacerlo único, indivisible. No pueden descender con su pequeña dosis de cariño cotidiano hacia los lugares donde el hombre común lo ejercita.
  • A argila fundamental da nossa obra é a juventude: nela depositamos a nossa esperança e preparamo-la para tomar das nossas mãos a bandeira.
Nuestro sacrificio es consciente; cuota para pagar la libertad que construimos.
  • A culpa de muito dos nossos intelectuais e artistas reside em seu pecado original: não são autenticamente revolucionários. Podemos tentar enxertar o ulmeiro para que ele dê peras, mas ao mesmo tempo devemos plantar pereiras. Virão novas gerações que estarão livres do pecado original.

Discursos[editar]

Discurso às Nações Unidas (1964)[editar]

At the United Nations discurso na 19ª Assembléia Geral das Nações Unidas na cidade de Nova York (11 de dezembro de 1964). Guevara citou declarações anteriores de Fidel Castro extensivamente neste discurso, e muitas delas são frequentemente atribuídas a ele.

  • A hora final do colonialismo chegou, e milhões de habitantes da África, Ásia e América Latina se levantam para conhecer uma nova vida e exigir seu direito irrestrito à autodeterminação.
  • Gostaríamos de ver esta Assembléia sair da complacência e seguir em frente. Gostaríamos que os comitês iniciassem seu trabalho e não parassem no primeiro confronto. O imperialismo deseja converter esse encontro em um torneio oratório inútil, em vez de resolver os graves problemas do mundo. Nós devemos impedir que eles façam isso.
  • Uma coexistência pacífica não pode ser limitada aos países poderosos, se queremos garantir a paz mundial. A coexistência pacífica deve ser exercida entre todos os estados, independentemente do tamanho, independentemente das relações históricas anteriores que os vinculavam e independentemente da problemas que podem surgir entre alguns deles em um determinado momento.
  • Como marxistas, sustentamos que a coexistência pacífica entre as nações não abrange a coexistência entre os exploradores e os explorados, entre os opressores e os oprimidos.
  • Uma vez mais elevamos nossa voz para alertar ao mundo sobre o que está ocorrendo na África do Sul. A brutal política do Apartheid se aplica ante os olhos de todas as nações do mundo. Os povos da África se veem obrigados a suportar que neste continente se oficialize a superioridade de uma raça sobre a outra, que se assassine impunemente em nome desta superioridade racial. As Nações Unidas não farão nada para impedir isto?
  • Nossos olhos livres se abrem hoje a novos horizontes e são capazes de ver o que ontem, na nossa condição de escravos coloniais, nos impedia observar: que a "civilização ocidental" esconde sob suas vistosas fachadas um quadro de hienas e chacais. Porque nada mais que esse nome merecem os que tem ido cumprir tão "humanitárias" tarefas no Congo.
  • Todos os homens livres do mundo devem se prestar a vingar o crime contra o Congo.
  • Os Estados Unidos invadem. Estão fazendo isso historicamente na América. Cuba conhece desde os fins do século passado esta verdade, assim como conhece também Colômbia, Venezuela, Nicarágua e a América Central de modo geral, México, Haiti, Santo Domingo.
  • Concretamente, intervieram forças dos Estados Unidos na repressão dos povos da Venezuela, Colômbia e Guatemala, que lutam com as armas pela sua liberdade. No primeiro destes países, não só assessoram o exército e a polícia, como também dirigem os genocídios efetuados desde o ar contra a população campesina de amplas regiões insurgentes e, as companhias ianques instaladas ali fazem todo tipo de pressões para aumentar a ingerência direta.
  • Agora sim, a história terá que contar com os pobres da América, com os explorados e vilipendiados, que tem decidido começar a escrever por si próprios, para sempre, sua história.
  • Esta onda de estremecido rancor, de justiça reclamada, de direito pisoteado, que se começa a levantar por entre as terras latino-americanas, esta onda já não parará mais. Esta onda irá crescer cada dia que passe. Porque esta onda é formada pela maioria, pela maioria em todos os aspectos, pelos que acumulam com seu trabalho as riquezas, criam os valores, fazem andar as rodas da história e que agora despertam do longo sonho embrutecedor que foram submetidos.
  • Esta grande humanidade disse: "Basta!", e se atreveu a andar. E em sua marcha, de gigantes, não irá parar até conquistar a verdadeira independência, na qual já foram mortos mais de uma vez inutilmente.

Intervenção na Assembléia Geral das Nações Unidas (1964)[editar]

Assembléia Geral - 19ª sessão Em intervenções após o discurso principal, Guevara, no uso do direito de resposta, comenta as falas dos representantes das nações na 19ª Assembléia Geral das Nações Unidas na cidade de Nova York (11 de dezembro de 1964)

  • Mantemos, uma e mil vezes, que revoluções não são exportadas. Revoluções nascem dentro das aldeias. As revoluções são engendradas pelas explorações que governos, como os da Costa Rica, Nicarágua, Panamá ou Venezuela, exercem sobre seus povos. Depois, os movimentos de libertação podem ser ajudados ou não. Acima de tudo, eles podem ser ajudados moralmente. Mas a realidade é que revoluções não podem ser exportadas.
  • Sou cubano e também argentino e, se as ilustres senhoras e senhores da América Latina não se ofendem, sinto-me tão patriótico da América Latina, de qualquer país da América Latina, como aquele que mais e, na época necessária, estaria disposto a entregar minha vida pela libertação de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada a ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém.
  • Disseram que nós reconhecemos ter armas atômicas. Não é verdade. Eu acho que foi um pequeno erro do representante da Nicarágua. Nós apenas defendemos o direito de ter as armas que poderíamos obter para nossa defesa e negamos o direito de qualquer país de determinar que tipos de armas teremos.
  • O representante da Venezuela também usou um tom moderado, embora enfático. Ele disse que as acusações de genocídio são infames e que foi realmente incrível que o governo cubano tenha tomado conta dessas coisas na Venezuela com tanta repressão contra seu povo. Temos que dizer aqui o que é uma verdade conhecida, que sempre expressamos diante do mundo: fuzilamentos, sim, temos fuzilado. Fuzilamos e continuaremos fuzilando enquanto seja necessário. Nossa luta é uma luta até a morte. Sabemos qual seria o resultado de uma batalha perdida e os vermes também precisam saber qual é o resultado da batalha perdida hoje em Cuba. Nessas condições, vivemos pela imposição do imperialismo norte-americano. Mas sim: não cometemos assassinatos, como está cometendo agora a polícia venezuelana.

Citações[editar]

  • "Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros, que é mais importante".
- "...si usted es capaz de temblar de indignación cada vez que se comete una injusticia en el mundo, somos compañeros, que es más importante."
- Carta a María Rosario Guevara, de 20 de fevereiro de 1964
  • "Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário"
- "...y sobre todo, sean siempre capaces de sentir en lo más hondo cualquier injusticia cometida contra cualquiera en cualquier parte del mundo. Es la cualidad más linda de un revolucionario."
- Carta de despedida de seus filhos
- E. Che Guevara - página 44, Ernesto Guevara, Eder Sader - Editora Atica, 1981 - 216 páginas
  • "O socialismo não é uma sociedade beneficente, não é um regime utópico, baseado na bondade do homem como homem. O socialismo é um regime a que se chega históricamente e que tem por base a socialização dos bens fundamentais de produção e a distribuição equitativa de todas as riquezas da sociedade, numa situação de produção social. Isto é, a produção criada pelo capitalismo: as grandes fábricas, a grande pecuária capitalista, a grande agricultura capitalista, os locais onde o trabalho humano era feito em comunidade, em sociedade; mas naquela época o aproveitamento do fruto do trabalho era feito individualmente, pela classe exploradora, pelos proprietários jurídicos dos bens de produção."
- E. Che Guevara - página 172, Ernesto Guevara, Eder Sader - Editora Atica, 1981 - 216 páginas
  • "A mercadoria é o núcleo econômico do sistema capitalista e, enquanto ela existir, seus efeitos se farão sentir na organização da produção e, conseqüentemente, na consciência."
- La mercancía es la célula económica de la sociedad capitalista; mientras exista, sus efectos se harán sentir en la organización de la producción y, por ende, en la conciencia
- La revolución latinoamericana - página 131, Ernesto Guevara - Editorial Encuadre, 1973 - 188 páginas
  • "Muitos me chamaram de aventureiro e o sou, só que de um tipo diferente: dos que entregam a pele para provar suas verdades."
- Muchos me dirán aventurero, y lo soy; sólo que de un tipo diferente, de los que ponen el pellejo para demostrar sus verdades
- Obra revolucionaria - página 661, Ernesto Guevara, Roberto Fernández Retamar - Ediciones Era, 1967 - 662 páginas
- E. Che Guevara - página 191, Ernesto Guevara, Eder Sader - Editora Atica, 1981 - 216 páginas
- La revolución se hace a través del hombre, pero el hombre tiene que forjar día a día su espíritu revolucionario.
- Obra revolucionaria - página 638, Ernesto Guevara, Roberto Fernández Retamar - Ediciones Era, 1967 - 662 páginas
- E. Che Guevara - página 207, Ernesto Guevara, Eder Sader - Editora Atica, 1981 - 216 páginas
  • "A característica fundamental da guerrilha é a mobilidade."
- Característica fundamental de una guerrilla es la movilidad
- La guerra de guerrillas: Por Che Guevara - página 28, Ernesto Guevara - Editorial Guemes, 1960 - 211 páginas
  • "Nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais perfeitos; somos mais perfeitos porque somos mais livres."
- Nosotros, socialistas, somos más libres porque somos más plenos; somos más plenos por ser más libres.
- La revolución latinoamericana - página 147, Ernesto Guevara - Editorial Encuadre, 1973 - 188 páginas
  • "Não há fronteiras nesta luta de morte, nem vamos permanecer indiferentes perante o que aconteça em qualquer parte do mundo. A vitória nossa ou a derrota de qualquer nação do mundo, é a derrota de todos."
- No hay fronteras en esta lucha a muerte, no podemos permanecer indiferentes frente a lo que ocurre en cualquier parte del mundo; una victoria de cualquier país sobre el imperialismo es una victoria nuestra, así como la derrota de una Nación cualquiera es una derrota para todos.
- Obras, 1957-1967, Volume 2 - página 573, Ernesto Guevara - Casa de las Américas, 1970
  • "Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-lo como alavanca impulsora fundamental. Porque então ela termina por impor sua própria força às relações entre os homens."
- No negamos la necesidad objetiva del estímulo material, sí somos renuentes a su uso como palanca impulsora fundamental. Consideramos que, en economía, este tipo de palanca adquiere rápidamente categoría per se y luego impone su propia fuerza en las relaciones entre los hombres.
- El libro verde olivo - página 98, Ernesto Guevara - Editorial Diógenes, 1970 - 236 páginas
  • "Escuta, avó proletária: crê no homem que chega, crê no futuro que nunca verás [...] Acima de tudo, terás uma rubra vingança, juro pela exata dimensão dos meus ideais. Morre em paz, velha lutadora."
- Escucha, abuela proletaria: cree en el hombre que llega, cree en el futuro que nunca verás. Ni reces al dios inclemente que toda una vida mintió tu esperanza; ni pidas clemencia a la muerte para ver crecer a tus caricias pardas; los cielos son sordos y en ti manda el oscuro, sobre todo tendrás una roja venganza lo juro por la exacta dimensión de mis ideales. Muere en paz, vieja luchadora.
- Sobre literatura y arte - página 21, Ernesto Guevara - Arte y Literatura, 1997, ISBN 9590300693, 9789590300691 - 106 páginas
  • "Nasci na Argentina; não é segredo para ninguém. Sou cubano e também sou argentino, se não se ofenderem os ilustríssimos latino-americanos, me sinto tão patriota da América-Latina, de qualquer país da América-Latina, como qualquer outro e, no momento em que fosse necessário, estaria disposto a entregar minha vida pela libertação de qualquer um dos países latino-americanos, sem pedir nada a ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém..."
- He nacido en la Argentina; no es un secreto para nadie. Soy cubano y también soy argentino y, si no se ofenden las ilustrísimas señorías de Latinoamérica, me siento tan patriota de Latinoamérica, de cualquier país de Latinoamérica, como el que más y, en el momento en que fuera necesario, estaría dispuesto a entregar mi vida por la liberación de cualquiera de los países de Latinoamérica, sin pedirle nada a nadie, sin exigir nada, sin explotar a nadie.
- El libro verde olivo - página 203, Ernesto Guevara - Editorial Diógenes, 1970 - 236 páginas

Atribuídas[editar]

  • “Não me esperem para a colheita, pois estarei sempre a semear.”
- Citado in: Revolucionários! - página 41, Maria Helena Guedes, Clube de Autores, 2015, 305 páginas
  • "Não sou Cristo nem filantropo, velha, sou totalmente o oposto de um Cristo (...). Luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas ao meu dispor e tento deixar o outro homem morto de modo que eu não seja pregado numa cruz ou em algum outro lugar".
- Citado em "Che Guevara - Uma biografia" - Página 246, Jon Lee Anderson - Editora Objetiva, 1997, ISBN 8573021527, 9788573021523 - 924 páginas
  • "Nós nos forjaremos na ação cotidiana, criando um homem novo com uma nova técnica."
- Citado em Da guerrilha ao socialismo: a revolução cubana - página 149, Florestan Fernandes - T. A. Queiroz, 1979 - 231 páginas
  • "O guerrilheiro é um reformador social."
- Citado em "Che Guevara - Uma biografia" - Página 464, Jon Lee Anderson - Editora Objetiva, 1997, ISBN 8573021527, 9788573021523 - 924 páginas
- Che Guevara como citado em Xadrez de A a Z: Dicionário ilustrado - página 221, Rubens Filguth, Artmed Editora, 2009, ISBN 8536318368, 9788536318363