Amílcar de Sousa

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Amílcar Augusto Queirós de Sousa (1876-1940), foi um médico Português, autor de diversos livros sobre saúde, director da revista O Vegetariano e presidente da Sociedade Vegetariana de Portugal.


  • "Da velha confusão de teorias médicas, da grande época obscura do empirismo, como um dogma da ciência de então, uma forma errónea e cheia de preconceito, como se fora um mandado religioso e por isso mesmo eivado de má fé, surgiu com esta frase perturbante: O homem é omnívoro. Como à boca se pode levar tudo que se queira, daí resultou essa monstruosidade deturpante da humanidade!"
- Amílcar de Sousa, O homem é frugívoro, em O Vegetariano, volume I, Sociedade Vegetariana Editora, Porto, 4ª edição 1912, p. 45.
  • "Desde a forma dos dentes à capacidade do estômago e às dimensões do intestino, como dados anatómicos em referência à comparação da série animal de que o homem é primaz – tudo demonstra que o género humano não é omnívoro. A dentadura é semelhante à dos símios antropóides que se alimentam de frutos; e se os obrigarmos a serem carnívoros, imediatamente estigmas de degenerescência se notam, doenças de pele, a queda dos pelos, o reumático e outras manifestações de artritismo."
- Amílcar de Sousa, O homem é frugívoro, em O Vegetariano, volume I, Sociedade Vegetariana Editora, Porto, 4ª edição 1912, pp. 45-46.
  • "A alimentação humana tem sido desvirtuada pelo preconceito."
- Amílcar de Sousa, O homem é frugívoro, em O Vegetariano, volume I, Sociedade Vegetariana Editora, Porto, 4ª edição 1912, p. 46.
  • "Quem ataca um preconceito, seja ele qual for, tem contra si o escárnio e a maledicência. Que tais ironias e que tais cruéis invectivas não sejam a barreira para determos a razão de proceder convenientemente!"
- Amílcar de Sousa, em O VegetarianoVolume V p. 112.
  • "O Médico do futuro é só aquele que nada receitar. Ensinem os doentes a viverem conforme a Natureza e os sãos a não se desviarem dela. O medicamento fez já as suas provas. São negativas."
- Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, volume III, Sociedade Vegetariana Editora, Porto, Abril de 1912, p. 44.
  • "Mas porque é que estas ideias não as tem defendido a classe médica? É simples a resposta. É que não há pílulas de sol, nem injecções de exercício, nem tão pouco vacinas de ar… e é preciso viver dos doentes."
- Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, III Volume, Abril de 1912, pp. 53-54.
  • "O melhor que os pais podem deixar aos filhos é a saúde. Por isso, para que os filhos não tenham doenças, só o regime natural, a vida ao ar livre e o exercício salutar é que vale e é belo."
- Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, volume III, Sociedade Vegetariana Editora, Porto, Abril de 1912, p. 41-42.
  • "Os médicos deviam ser os primeiros a demonstrar por si próprios as vantagens da verdadeira higiene."
- Amílcar de Sousa, A Confissão de um Médico, em O Vegetariano, III Volume, N.º 5, Julho de 1912, pp. 162.
  • "A velha fábula de Prometeu que roubou o fogo do céu para comer os cadáveres dos animais cozinhados, eis a base em que assenta toda a errónea conduta da humanidade."
- Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, III Volume, n.º 5, Julho de 1912, p. 164.
  • "A carne não é o alimento do homem. Para o ser, devíamos poder matar os animais com as mãos e garras, e triturarmos os ossos ou lacerar os músculos ainda quentes com os dentes, como faz a hiena. Desprovidos de armas cortantes e do artifício da culinária, o homem não pode utilizar-se da carne nem do peixe."
- Amílcar de Sousa, O Caldo de Carne , em O Vegetariano, III Volume, N.º 7, Setembro de 1912, p. 249.
  • "Ver morrer um boi é para uma consciência límpida e para um espírito moral um espectáculo canibalesco, incompatível com a humanidade. […] Assistir ao assassinato dum cordeiro é, sem dúvida, barbaridade infame. Queremos acreditar que a maior parte da gente que bebe às colheres a sopa, ou corta com a faca um pedaço de vaca, se visse morrer os animais não se banquetearia com tão grande gáudio…"
- Amílcar de Sousa, O Caldo de Carne , em O Vegetariano, III Volume, N.º 7, Setembro de 1912, p. 250.
  • "[O leite] não é alimento do homem, mas sim dos filhos das vacas, dos cabritos, dos jumentos, etc., antes de terem dentes para comer as ervas dos montes e prados!”
- Amílcar de Sousa, O Caldo de Carne , em O Vegetariano, III Volume, N.º 7, Setembro de 1912, p. 250.
  • "Mães! que tendes os vossos filhos doentes pelo erro da vossa não higiene para com eles, não lhes deis o caldinho aconselhado ainda por tantos preconceituosos e inveterados.”
- Amílcar de Sousa, O Caldo de Carne , em O Vegetariano, III Volume, N.º 7, Setembro de 1912, p. 250.
  • "O Sol é a Vida. O Sol é o criador. Eu adoro-o. Eu utilizo-o. É um astro praticamente útil.”
- Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, Volume V, p. 265.
  • "O calçado dos Naturistas devia ser de substâncias vegetais.”
- Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, Volume VI, p. 411.
  • "Não vale a pena fumar. Que prazer terá fazer da boca chaminé!”
- Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, Volume V, p. 373.