Zé Limeira
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Zé Limeira (Teixeira, 1886 - 1954) foi o cordelista/repentista mais mitológico do Brasil. Era conhecido como "Poeta do Absurdo".
- "Minha muié chama Bela
- Quando eu vou chegando em casa
- O galo canta na brasa,
- Cai o texto da panela
- Eu fico olhando para ela
- Cheio de contentamento
- O satanaz num jumento
- Pra mordê a Mãe de Deus
- Não mordeu ela nem eus
- Diz o novo testamento
- Eu vi uma gavetinha
- Da casa de João Moisés
- Mais de cem contos de réis
- Só de ovo de galinha
- Ela comeu uma tinha
- Da carcassa de um jumento
- Que bicho má, peçonhento
- Lacrau e piôi de cobra
- Não pode mais fazer obra,
- Diz o novo testamento
- Jesus nasceu em Belém,
- Conseguiu sair dalí
- Passou por Tamataí
- Por Guarabira também
- Nessa viagem de trem
- Foi pará no Entroncamento
- Não encontrando aposento
- Dormiu na casa do cabo
- Jantou cuscuz com quiabo
- Diz o novo testamento.!"".[1].