Tropa de Elite (filme)

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Tropa de Elite (2007) é um filme brasileiro de 2007 que retrata o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), a tropa de elite da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Baseado no livro "A Elite da Tropa", de 2006 escrito por policiais do BOPE com a ajuda do antropólogo Luis Eduardo Soares. Digido por José Padilha e com Wagner Moura, Caio Junqueira e André Ramiro nos papéis principais de Capitão Nascimento, Neto e André Matias respectivamente


Citações[editar]

[1]

  • "Missão dada é missão cumprida."
Coronel do BOPE
  • "No Rio de Janeiro, quem quer ser policial tem que escolher: ou se corrompe, ou se omite, ou vai pra guerra."
Nascimento
  • "Quando eu vejo passeata contra a violência, parceiro, eu tenho vontade de sair metendo porrada."
Nascimento
  • "Não vai subir ninguém! Não vai subir ninguém! Vai ficar todo mundo quietinho aí!"
Nascimento, ordenando que os policiais militares permaneçam onde estão depois da incursão do BOPE.
  • "Faca na caveira, nada na carteira."
Policial Militar "Convencional", em uma alusão aos policiais do BOPE e seu logotipo. Dita logo após a frase acima.
  • "Bota na conta do papa."
Nascimento, ordenando a execução de um prisioneiro sob a alegação de que foi uma das mortes nas operações empreendidas para proteger o então papa João Paulo II em visita ao Brasil.
  • "O que o Fábio não sabia era que, perto de mim, o comandante era uma moça."
Nascimento
  • "Cadê o baiano? Cadê a porra do baiano?!"
Nascimento
  • "Eu posso até te ajudar, aliás, eu vou te ajudar! Eu quero te ajudar! Mas agora você tem que me ajudar a te ajudar."
Sargento Rocha, tentando extorquir dinheiro de um soldado
  • "Soldado, se você quer rir, tem que fazer rir!"
Sargento Rocha, tentando justificar sua atitude
  • "Homem com farda preta entra na favela pra matar, nunca pra morrer."
Nascimento, falando dos policiais do BOPE
  • "Tira essa roupa preta porque tu não é caveira! Tu é moleque!"
Nascimento, falando com Neto
  • "Na cara não! Pra não estragar o velório!"
Baiano (dono do Morro dos Prazeres), momentos antes de ser morto pelos policiais do BOPE
  • "07, dá a doze aí!'
Nascimento, depois da frase acima pedindo uma arma calibre 12 e contrariando o pedido de Baiano.
  • 02, o senhor sabe porquê o senhor não vai conseguir trazer esse bote até à margem? Não é só porque o senhor é um fraco. É porque para ter essa caveira aqui [bate no símbolo do BOPE que traz ao peito] é preciso ter caráter. Coisa que o senhor não tem. O seu lugar não é aqui não, 02. Seu lugar é com puta. Seu lugar é com cafetão. Seu lugar é com clínica de aborto. No BOPE nós não gostamos de policial corrupto, 02. No BOPE não entra policial corrupto, 02.
Nascimento, falando para Fábio, PM que, acusado de roubar o «arrego» do jogo do bicho de um coronel da Polícia, tenta fazer o curso do BOPE

Narrativas[editar]

Nascimento: (Narrativa inicial) O Rio de Janeiro têm mais de 700 favelas. Quase todas dominadas por traficantes armados até os dentes. É só nego de AR-15, Pistol Uzi, HK e por aí vai. No resto do mundo essas armas são usadas pra fazer guerra. No Rio, são as armas do crime. Um tiro de 762 atravessa carro como se fosse papel. É burrice pensar que, numa cidade assim, os policiais vão subir favela só pra fazer valer a lei. Policial têm família, amigo, policial também tem medo de morrer. É por isso que, nessa cidade, todo policial têm que escolher: Ou se corrompe, ou se omite... ou vai pra guerra.

A maioria das pessoas não gosta de guerras. E o Major Oliveira não era exceção. Toda sexta-feira ele subia o morro pra buscar o arrego - a grana que os policiais corruptos cobram pra aliviar o tráfico de drogas. [...] Os traficantes vivem em guerra mas também querem sobreviver: Pra quê trocar tiro com a Polícia se dá pra negociar? Só que naquela noite, tinha um policial que não tava ali pra pegar dinheiro. Era o Capitão Fábio. Ele tava lá obrigado, e com o cú na mão.

Se o Fábio não tivesse naquela patama, o Neto e o Mathias não iam ter subido a favela também. O Neto e o Mathias nunca iam se omitir, nem se corromper. Eles eram honestos. [...] A verdade é que a paz no Rio depende de um equilíbrio delicado entre a munição dos bandidos e a corrupção dos policiais.

(Neto atira com o fuzil, no meio do baile funk)

É um equilíbrio instável que pode ser abalado pela menor das brisas, e naquela sexta-feira, ventou forte na Babilônia.

Diálogos[editar]

[Nascimento e o oficial 14 estão de tocaia na favela esperando para apreender armas que policiais militares "convencionais" estavam vendendo a traficantes]
Nascimento, narrando o acontecimento: "Eu já perdi a conta do número de vezes que eu virei a noite em favela por causa de convencional corrupto."
14: "01, dá pra matar dois coelhos com uma porrada só aqui, hein?"
Nascimento: "É 100%, 14?"
14: "Caveira, meu capitão!"
Nascimento: "Então senta o dedo nessa porra!"

Nascimento: "O turno está pronto pra almoçar, xerife?"
Neto (No. 06) é o xerife do turno no momento
Neto: "Sim, senhor!"
Desconhecido: "Quanto tempo o senhor quer para o turno almoçar, xerife?"
Neto: "10 minutos tá bom, senhor!"
[Risos são ouvidos ao fundo]
Desconhecido: "Tá de sacanagem, xerife! É um brincalhão!"
Nascimento: "Xerife, o senhor é um fanfarrão! Os senhores têm 10 segundos para almoçar!"

[Durante a cerimônia de iniciação ao curso de formação de oficiais do BOPE capitão Nascimento tenta fazer o soldado 01 desistir do curso.]
Nascimento: "Você acha que aqui ninguém sabe que você recebe dinheiro do tráfico? Você acha que aqui ninguém sabe que você recebe dinheiro do jogo do bicho? O senhor sabe por que o número do senhor é 01? É porque o senhor vai ser o primeiro a desistir! E eu [Cospe na cara de 01] vou fazer o senhor desistir! Pede pra sair! [Dá um tapa na cara de 01] Pede pra sair! Pede pra sair!"
01: "Não, senhor! [Leva outro tapa]"
Nascimento: "Pede pra sair!"
01: "Não, senhor!"
Nascimento: "Pede pra sair, senão vai sair debaixo de porrada! [Dá vários tapas e pontapés em 01]"
01: "Eu desisto! Eu desisto! Eu desisto!"
Nascimento: "01 desistiu!"
[Sons de aplausos]

[Os aspirantes a oficiais do BOPE estão em uma aula teórica noturna sobre estratégia e o soldado 05 (André Matias) está dormindo.]
Nascimento: "O conceito de estratégia, em grego strateegia, em latim strategi, em francês stratégie... Os senhores estão anotando?"
Turno: "Sim, senhor!"
Nascimento: "Vou pedir isso na prova. ...em inglês strategy, Em alemão strategie, em italiano strategia, em espanhol estrategia..."
Auxiliar: "Senhor coordenador! O senhor 05 está dormindo."
Nascimento: "Oh, Senhor 05!"
05 (Mathias): "Sim, senhor!"
Nascimento: "Tenha a bondade. [Entrega a 05 uma granada e puxa o pino] Senhor 05, se o senhor deixar essa granada cair, o senhor vai explodir o turno inteiro. O senhor vai explodir os seus colegas, o senhor vai explodir os meus auxiliares, o senhor vai me explodir. O senhor vai dormir, senhor 05?
05: "Não, senhor!"
Nascimento: "Estamos todos confiando no senhor. [Retorna à cadeira e guarda o pino, deixando 05 segurando a granada] Eu vou retomar o raciocínio. O conceito de estratégia, em grego strateegia, em latim strategi, em francês..."

[Numa batida do BOPE no morro, os policiais matam dois traficantes e em seguida interrogam o grupo que estava no local.]
Nascimento: "Eu vou perguntar uma vez só: quem tava com a carga?"
Nascimento: "Quem tava com a carga? Quem tava com a carga? [se aproximando do estudante]"
Estudante: "Eu não sei não."
Nascimento: "Quem tava com a carga?"
estudante: "Eu sou estudante."
Nascimento: "Fala! Você é o quê?"
estudante: "Eu sou estudante."
Nascimento: "Você é estudante. [arrastando o estudante pelos cabelos até o corpo de um dos traficantes mortos]"
[policiais no fundo]: "Ah, ele é estudante..."
Nascimento: Bota a cara aqui, bota a cara aqui. [esfregando a cara do estudante no peito ensangüentado do traficante]"
Nascimento: "Tá vendo isso aqui? Tá vendo esse buraco aqui?"
Nascimento: "Quem matou esse cara aqui? Quem matou esse cara aqui?"
Estudante: "Eu não vi."
Nascimento: "Você não viu? Você viu!"
Estudante: "Eu não vi."
Nascimento: "Você viu! Quem matou, pode falar! Pode falar, fala! [dando tapas no rosto do estudante] Fala, fala, quem matou?"
Estudante: "Foi um de vocês."
Nascimento: "Um de vocês, o caralho! [dando mais tapas no rosto do estudante]"
Nascimento: "Um de vocês é o caralho! [apontando o dedo para o rosto do estudante]"
Nascimento: "Quem matou essa cara aqui foi você! Seu viado! É você que financia [tapa no rosto do estudante] essa merda aqui! Seu maconheiro! Seu merda!"
Nascimento: "A gente veio aqui, pra desfazer a merda que você faz! [arrastando o estudante pelos cabelos até o chão]"
Nascimento: "É você que financia essa merda! [dando um chute no estudante, no chão] Seu viado!


Referências

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