Pavão

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Chama-se pavão as aves dos géneros Pavo e Afropavo da família dos faisões (Phasianidae). Os pavões exibem um complicado ritual de acasalamento, do qual a cauda extravagante do macho teria um papel principal. As características da cauda colorida, que chega a ter dois metros de comprimento e pode ser aberta como um leque, não têm qualquer utilidade cotidiana para o animal e seriam um exemplo de seleção sexual.



  • "O espírito livre respira aliviado, quando afinal decide se desvencilhar dos cuidados e da vigilância maternas com que o cercam as mulheres do seu meio. Pois que mal lhe pode fazer uma corrente de ar mais fria, da qual o protegem tão ansiosamente; o que significa uma desvantagem, uma perda, um acidente, uma doença, uma dívida, uma sedução a mais ou a menos em sua vida, comparados ao cativeiro do berço de ouro, do abanador de cauda de pavão e da sensação oprimente de dever, ainda por cima, ser grato por ser vigiado e mimado como um bebê? É por isso que o leite que lhe é dado pela solicitude maternal das mulheres ao seu redor pode tão facilmente se transformar em fel".
- Friedrich Nietzsche in: Humano, demasiado humano
- A los veinte años será pavón; a los treinta, león; a los cuarenta, camello; a los cincuenta, serpiente; a los sesenta, perro; a los setenta, mona; y a los ochenta, nada.
- Baltasar Gracián in: Oráculo manual y arte de la prudencia (1647), Aforismo 276
  • Lembra-te de que as coisas mais belas do mundo são também as mais inúteis: os pavões e os lírios, por exemplo
- John Ruskin in: "As Pedras de Veneza"
  • "A bruxaria é filha da mentalidade doentia da humanidade oprimida a se manifestar em todas as épocas e povos sob diversas formas e denominações. É o homem de ontem e de hoje que, não se realizando como pessoa humana, sonha ser um super-homem; instintivamente resiste a aceitar que todos são escravos do trabalho, da intempérie, da doença, da fome, da morte, ou além do mais, hoje, da máquina, do horário. O homem não é escravo, nem simplesmente um número, e então o doente se veste como seu “chefe” e “herói” com penas de pavão: super-homem, semideus, ou um intermediário e aliado dos demônios, dos espíritos, ou mesmo de Deus pra guiar seus semelhantes."
- Óscar González Quevedo in: Antes que os demônios voltem pág.345
  • Encontramos intactas, nos filósofos funcionários de universidade e de instituto, a altivez e a vileza cruel do baixo clero dos séculos católicos. Predicadores famélicos e açoitados ontem: hoje doutos ou doutores em todo, historiadores, sociólogos, psicólogos, economistas, psicanalistas, cineastas, televoyeurs, telecomentaristas, teólogos, roqueiros, coreógrafos, informáticos, etologistas, etnologistas, antropólogos, publicitários e pedagogos, os filósofos, e lhes pagam! Que escalada! E que sotainas tão toscas! A igreja perde seus filhotes por todos os buracos. Mas é a mesma família através do tempo –a mesma gentalha infecta, imunda, ínfima, ratos que comem das cloacas do Poder. Vellos fetos prostáticos, pavões depenados, servis, vacas meteóricas, putas sudorosas, uterocratas estúpidos, panacas empeçonhados, mamães, violadores de alunos, fracassados úmidos, vaidosos secos, bolas de gordura e de pus, coprolitos indecifráveis, padres sibilantes, cortantes, bonachões, ladrões de pobres, oh filósofos, como maldizer a puta que vos pariu para devolver-vos o que a humanidade vos deve!
On retrouve intactes, chez les philosophes fonctionnaires d'université, de lycée, la morgue et la bassesse vicieuse du petit clergé des siècles catholiques. Prêcheurs faméliques et fessés hier : mais aujourd'hui doctes ou docteurs en tout, historiens, sociologues, psychologues, économistes, psychanalystes, cinéastes, télévoyeurs, télébaveurs, théologiens, rockers, chorégraphes, informatheux, éthologues, ethnologues, anthropologues, publicitaires et pédagogues, les philosophes, et payés ! Quelle ascension ! Et quelles soutanes cousues de fil blanc ! L'église perd ses petits par tous les trous. Mais c'est la même famille au long du temps - la même engeance infecte, immonde, infime, des rats qui mangent à l'égoût du Pouvoir. Vieux fœtus prostatiques, coqs déplumés, vaches météorisées, mégères suantes, godiches utérocrates, empoisonneuses niquedouille, mamans, violeurs d'élèves, ratés humides, infatués secs, boules de graisse et de pus, coprolithes indéchiffrables, curés sifflants, coupants, bonshommes, voleurs de pauvres, ô philosophes, comment vous chier dessus pour vous rendre ce que l'humanité vous doit !
- Tony Duvert in: Abécédaire malveillant (1980), («Abecedário malévolo»), W.

Provérbios[editar]

  • "O pavão, quanto mais levanta a cauda, mais se lhe vê o rabo."
- Provérbios portugueses