On the Road

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On the Road (no Brasil, lançado como "Pé na Estrada") é um livro do escritor estadunidense Jack Kerouac e publicado originalmente em 1957 é considerado a "bíblia da Geração Beat"..


Parte Um[editar]

  • "Era foder ou sair de cima"
  • "(...) o que me importava? Eu era um jovem escritor e tudo o que eu queria era cair fora".
  • " (...) prometi seguir na mesma direção tão logo a primavera desabrochasse e os campos de cobrissem de flores".
  • " Quando ele ria todo mundo ria junto".
  • "(...) porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante - pop! - pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos 'aaaaaaah!'. Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?"
  • "Eu estava curtindo uma temporada fantástica e o mundo inteiro abria-se à minha frente porque eu não tinha sonhos."
  • "Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
  • "(...) e passando um ano excitadíssimo em LA, que incluiu toda uma turma de novos amigos e garotas incríveis, com a temporada terminando quando todos nós estávamos dirigindo pelo Hollywood Boulevard certa noite e eu disse para um dos meus camaradas segurar a direção enquanto eu beijava minha garota - era eu quem estava dirigindo, claro - e ele não me ouviu e nos esborrachamos contra um poste, mas estávamos apenas a trinta por hora e eu só quebrei o nariz."
  • " "Uns são filhos da puta, outros não, e isso é tudo"
  • "(...) porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante - pop! - pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos "aaaaaaah!". Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?"
- Sal Paradise, Capítulo 1
  • "Além disso, todos os meus amigos nova-iorquinos estavam numa viagem baixo-astral, naquele pesadelo negativista de combater o sistema, citando suas tediosas razões literárias, psicanalíticas ou políticas, enquanto Dean simplesmente mergulhava nessa mesma sociedade, faminto de pão e amor; e ele estava pouco se lixando pra tudo isso (...)."
- Sal Paradise, Capítulo 1
  • "Acordei com o sol rubro do fim de tarde; e aquele foi um momento marcante em minha vida, o mais bizarro de todos, quando não soube quem eu era - estava longe de casa, assombrado e fatigado pela viagem, num quarto de hotel barato que nunca vira antes, ouvindo o silvo das locomotivas, e o ranger das velhas madeiras do hotel, e passos ressoando no andar de cima, e todos aqueles sons melancólicos, e olhei para o teto rachado e por quinze estranhos segundos realmente não soube quem eu era."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "Eu estava na metade da América, meio caminho andado entre o Leste da minha juventude e o Oeste do meu futuro (...)."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "Quando criança tinha visto um vagabundo se aproximar para pedir um pedaço de torta à sua mãe, ela lhe deu, e quando o vagabundo sumiu na estrada, o garoto, ainda pequeno, perguntou: "Mãe, quem era esse homem?". "Ora, um vagabundo." "Mama, quando crescer também quero ser vagabundo." "Cale a boca, menino. Um Hazard não nasceu para isso." Mas ele jamais esqueceu aquele dia, e quando cresceu, depois de jogar futebol durante uma curta temporada na LSU, tornou-se de fato um vagabundo."
- Sal Paradise, Capítulo 4
  • "Estamos combinados na mais maravilhosa profundeza de nossas almas, querida?"
- Dean Moriarty, Capítulo 7
  • "Desejava que Dean e Carlo estivessem ali - aí percebi que estariam deslocados e infelizes. Eles eram exatamente como o homem melancólico da pedra que geme na masmorra, erguendo-se dos subterrâneos, os sórdidos hipsters da América, uma inovadora geração beat, com a qual eu estava me ligando lentamente."
- Sal Paradise, Capítulo 9
  • "Garotas e rapazes da América têm curtido momentos realmente tristes quando estão juntos; a artificialidade os força a se submeterem imediatamente ao sexo, sem os devidos diálogos preliminares. Não me refiro a galanteios - mas sim um profundo diálogo de almas, porque a vida é sagrada e cada momento é precioso."
- Sal Paradise, Capítulo 10
  • "Finalmente decidi me esconder do mundo uma noite mais junto com ela, e o amanhã que se danasse."
- Sal Paradise, Capítulo 13
  • "Ela era uma tolinha bêbada e me acompanhava, e me passava a garrafa e continuou falando até a meia-notie."
- Sal Paradise, Capítulo 13
  • "Terry e eu comtemplamos as estrelas juntos e nos beijamos. "Mañana", disse ela. "Amanhã tudo vai ficar bem, não acha, querido Sal?" "Claro, baby, mañana." Era sempre mañana. Foi tudo o que eu ouvi durante toda a semana seguinte - mañana, uma palavra adorável que provavelmente quer dizer paraíso."
- Sal Paradise, Capítulo 13
  • "Não é verdade que você começa a vida como uma criancinha crédula sob a proteção paterna? E então chega o dia da indiferença, em que o cara descobre que é um degraçado, um miserável, fraco, cego e nu, e com a aparência de um fantasma fatigado e fatídico avança trêmulo por uma vida de pesadelo."
- Sal Paradise, Capítulo 14

Parte Dois[editar]

  • "E claro que agora ninguém mais terá coragem de nos dizer que Deus não existe. Passamos por todo tipo de coisa. Você lembra, Sal, quando apareci em Nova York pela primeira vez e queria que Chad King me ensinasse tudo sobre Nietzsche? Vê quanto tempo já se passou desde lá. Tudo está numa ótima, Deus existe, nós captamos o espírito da nosa época."
- Dean Moriarty, Capítulo 3
  • "Problema é a palavra-chave pela qual Deus existe. O negócio é não esquentar a cabeça."
- Dean Moriarty, Capítulo 3
  • "Deus existe e não tem remorso."
- Dean Moriarty, Capítulo 3
  • "Enquanto a gente roda nessa estrada, não tenho a menor dúvida de que algo esteja tomando conta de nós mesmo com você temeroso ao volante."
- Dean Moriarty, Capítulo 3
  • "(...) porque em qualquer canto é a mesma coisa, conheço as pessoas. Sei como elas agem. Nós damos, pegamos e partimos ziguezagueando por todos os lados nessa complicação incrivelmente pura."
- Dean Moriarty, Capítulo 3
  • "Certa vez minha tia disse que o mundo jamais encontraria a paz até que os homens se jogassem aos pés das mulheres e lhes pedissem perdão."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "A verdade disso tudo é que não compreendemos nossas mulheres; nós as culpamos, mas a culpa é toda nossa."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "A paz virá de repente, a gente não vai nem compreender quando acontecer - percebe, cara?"
- Dean Moriarty, Capítulo 3
  • "Gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir. Assim é a noite, e é isso o que ela faz com você, eu não tinha nada a oferecer a ninguém, a não ser minha própria confusão"
- Sal Paradise, Capítulo 4
  • "É isso que eu tô tentando te falar - é assim que eu quero ser. Quero ser como ele. Ele nunca se atrapalha, é capaz de entrar em qualquer uma, põe tudo pra fora, saca qual é a da vida, não tem nada a fazer senão seguir o ritmo. Cara, ele é o máximo! Saca só, se você agir como ele o tempo todo, finalmente vai conseguir."
- Dean Moriarty, Capítulo 4
  • "Prisão é o lugar onde você promete a si mesmo o direito de viver"
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • "Ficamos maravilhados, percebemos que estávamos deixando para trás toda a confusão e o absurdo, desempenhando a única fuñção nobre de nossa época: mover-se."
- Sal Paradise, Capítulo 6
  • "Todos vocês, escutem aqui, raios: temos que admitir que tudo está ótimo e que não há nada no mundo com que nos preocuparmos, e devemos COMPREENDER que, na verdade, REALMENTE, não precisamos nos preocupar com ABSOLUTAMENTE NADA. Estou certo?"
- Dean Moriarty, Capítulo 6
  • "Mas para que pensar nisso quando se tem pela frente toda a vastidão dourada da Terra e acontecimentos imprevisíveis de todos os tipos estão à espera, de tocaia, para te surpreender e te fazer ficar satisfeito simplesmente por estar vivo para presenciá-los?"
- Sal Paradise, Capítulo 6
  • "Cara, se a minha memória funcionasse no mesmo ritmo da minha mente, eu poderia te contar cada detalhe de tudo que fizemos. Ah, nós sabemos como a vida é! Tudo toma conta de si mesmo. Posso fechar meus olhos e esse velho carro tomaria conta dele mesmo."
- Dean Moriarty, Capítulo 8
  • "Ah, não seria ótimo se todos nós nos juntássemos e fizéssemos uma festa de arromba, todo mundo numa boa, sem problemas, sem broncas, nenhum protesto infatil ou equivocados infortúnios corporais ou qualquer embrulhada? Ah, mas nós sabemos como a vida é."
- Dean Moriarty, Capítulo 8
  • "Que sensação é essa, quando você está se afastando das pessoas e elas retrocedem na planície até você ver o espectro delas se dissolvendo? – é o vasto mundo nos engolindo, e é o adeus. Mas nos jogamos em frente, rumo à próxima aventura louca sob o céu"
- Sal Paradise, Capítulo 8
  • "A Califórnia de Dean - louca, tórrida, célebre, a terra aonde os amantes solitários, excêntricos e exilados vêm confraternizar como se fossem pássaros migratórios; a terra aonde, de alguma forma, todos se parecem com artistas de cinema decadentes, elegantes e arruinados."
- Sal Paradise, Capítulo 9
  • "Ele se lembrava de tudo - cada jogada, cada mulher, cada noite triste."
- Sal Paradise, Capítulo 9
  • "Não é preciso morrer para ir ao paraíso, comece com Dr. Pepper e termine com uísque."
- Lampshade, Capítulo 11
  • "Foi um momento sombrio. Estávamos pensando que nunca mais nos veríamos, e não nos importávamos."
- Sal Paradise, Capítulo 11

Parte Três[editar]

  • "Num entardecer lilás caminhei com todos os músculos doloridos entre as luzes da 27 com a Welton no bairro negro de Denver, desejando ser um negro, sentindo que o melhor que o mundo branco tinha a me oferecer não era êxtase suficiente para mim, não era vida o suficiente, nem alegria, excitação, escuridão, música, não era noite o suficente."
- Sal Paradise, Capítulo 1
  • "Houve uma época, em Denver, em que Dean fazia todos sentarem na penumbra com as garotas e apenas falava, e falava, e falava, com a voz que era ao mesno tempo estranha e hipnótica e que, segundo se dizia, tinha o dom de fazer com que as garotas lhe caíssem nos braços - pela pura força de persuasão e o conteúdo daquilo que ele dizia. Isso quando tinha quinze, dezesseis anos. Agora seus discípulos estavam casados e as esposas de seus aprendizes o sentavam num tapete e o julgavam por causa da sexualidade intensa e da vida que ele ajudara a criar."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "Se você encontrar Ed aí pela estrada, diga-lhe que volte para mim senão eu o mato."
- Galatea Dunkel, Capítulo 3
  • "Ali estava um BEAT - a raiz, a alma da Beatitude. Quais seriam seus profundos conhecimentos? Ele estava tentando me dizer, com todas as suas forças, o que ele estava sabendo, e era exatamente isso que eles invejavam em mim, a posição que eu ocupava ao lado dele, defendendo-o e sorvendo sua sabedoria como outrora eles haviam tentado fazer."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "(...) as garotas estavam realmente encarando Dean do jeito que uma mãe olha pro filho mais querido e mais errático (...)."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "Lá estava ele, sozinho no limiar da porta, curtindo a efervescência da rua. Amarguras, recriminações, conselhos, moralidade, tristeza - tudo lhe pesava nas costas enquanto a sua frente descortinava-se a alegria esfarrapada e extasiante de simplesmente ser."
- Sal Paradise, Capítulo 3
  • "Eu disse a Dean que o que nos mantêm unidos nesse mundo é o invisível (...)."
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • "As pessoas mudam, elas comem refeições ano após ano e se transformam, a cada jantar, a cada almoço."
- Dean Moriarty, Capítulo 5
  • "Nossa sofrida bagagem estava ali, amontoada mais uma vez na beira da calçada; tínhamos um percurso muito maior pela frente. Mas estava tudo bem, a estrada é a vida."
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • " "Eu estava chorando", disse Dean.
    "Ah, porra nenhuma, você nunca chora."
    "Por que você fala assim? Por que acha que eu nunca choro?"
    "Porque você nunca sofre o suficiente para chorar." "
- Dean Moriarty & Sal Paradise, Capítulo 6
  • "Cada frase era como uma punhalada em mim mesmo. Todos os ressentimentos secretos que eu guardara contra meu irmão estavam agora sendo postos para fora: como eu era horrível e quanta sujeira eu estava descobrindo no fundo de minha própria e impura psicologia."
- Sal Paradise, Capítulo 6
  • "Oh, esses caipiras burros, estúpidos, tapados, jamais mudarão, são completa e absolutamente estúpidos. Chega o momento de agir e eles ficam paralisados, histéricos, assustados - nada os amedronta mais do que aquilo que querem - ela é exatamente como era meu pai, meu pai, meu pai - igualzinha!"
- Dean Moriarty, Capítulo 6
  • "(...) olha só pra ele, repare as mudanças pelas quais um homem pode passar - meu herói ficou tão estranho."
- Dean Moriarty, Capítulo 6
  • "A poeira se elevava até as estrelas, junto com todas as canções deprimentes dessa terra."
- Sal Paradise, Capítulo 6
  • "Enquanto o táxi buzinava lá fora, e as crianças choravam, e os cães latiam, e Dean dançava com Frankie, e eu gritava ao telefone todos os palavrões concebíveis que pude imaginar, inventando até mesmo uns novos, e no meu frenesi borracho mandei-os para o inferno, desliguei o telefone na cara deles e saí para encher a cara."
- Sal Paradise, Capítulo 7
  • "(...) e passando um ano excitadíssimo em LA, que incluiu toda uma turma de novos amigos e garotas incríveis, com a temporada terminando quando todos nós estávamos dirigindo pelo Hollywood Boulevard certa noite e eu disse para um dos meus camaradas segurar a direção enquanto eu beijava minha garota - era eu quem estava dirigindo, claro - e ele não me ouviu e nos esborrachamos contra um poste, mas estávamos apenas a trinta por hora e eu só quebrei o nariz."
- Dean Moriarty, Capítulo 9

Parte Quatro[editar]

  • "Por que não, cara? Claro que sim, se assim quisermos e tudo mais. Não há problema algum em acabar desse jeito. Basta você passar toda uma vida de não-interferência nos desejos dos outros, incluindo políticos e ricos, que então ninguém te incomoda e você segue em frente fazendo as coisas do teu jeito!"
- Dean Moriarty, Capítulo 1
  • "Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
- Dean Moriarty, Capítulo 1
  • "Falando sério, Sal, não me importa onde quer que eu more, meu baú está sempre preparado debaixo da cama, estou sempre pronto para partir ou ser posto na rua. Decidi abrir mão de tudo. Você me viu quebrar a cara tentando de tudo, me sacrificando, e você sabe que isso não importa; nós sacamos a vida, Sal - sabemos como domá-la, sabemos que o negócio é continuar no caminho, pegando leve, curtindo o que pintar da velha maneira tradicional. Afinal, de que outra maneira poderíamos curtir? Nós sabemos disso."
- Dean Moriarty, Capítulo 1
  • "Eu estava curtindo uma temporada fantástica e o mundo inteiro abria-se à minha frente porque eu não tinha sonhos."
- Sal Paradise, Capítulo 2
  • "Oh, tudo isso é maravilhoso demais para que façamos o que quer que seja!"
- Dean Moriarty, Capítulo 4
  • "Ah, o fim do Texas, o fim da América, aqui termina tudo que conhecemos."
- Dean Moriarty, Capítulo 4
  • "Atrás de nós se derramava a América inteira, e tudo aquilo que Dean e eu sabíamos sobre a vida, e sobre a vida na estrada. Finalmente havíamos descoberto a terra mágica que ficava no final da estrada e ainda não conseguíamos sequer imaginar as dimensões dessa magia."
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • "Agora, Sal, estamos deixando tudo para trás e entrando numa nova fase desconhecida. Todos esses anos, essas complicações, esses baratos todos - e agora isso! De modo que seguramente podemos deixar tudo para lá e apenas seguir em frente, com a cara para fora da janela, assim, e compreendermos esse mundo de uma forma como, para falar com genuína franqueza, os outros americanos antes de nós não conseguiram fazer - eles estiveram aqui, não estiveram?"
- Dean Moriarty, Capítulo 5
  • "A visão de três jovens americanos rotos e barbados, em vez de turistas bem vestidos, despertava neles um interesse incomum."
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • "Todos são maneiros, te olham no olho com seus olhos castanhos e não falam nada, apenas olham! E todas as qualidades humanas estão ali, implícitas nesse olhar."
- Dean Moriarty, Capítulo 5
  • "Escolado na estarda crua da noite, Dean veio ao mundo para observá-lo."
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • "Arranjo garotas, qualquer hora. Mas agora está quente demais. Dia quente, garotas ruins. Espera até a noite."
- Victor, Capítulo 5
  • "Ali mesmo, no hall, o estrondo ensurdecedor da música - pois esse é o jeito certo de se tocar uma vitrola, e é para isso que elas originalmente foram feitas - era tão intenso que chocou profundamente a Dean, a Stan e a mim porque, num instante, compreendemos que nunca ousáramos ouvir música tão alto quanto queríamos, e era alto assim que gostaríamos de ouvir."
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • "Os mexicanos são pobres. Jamais, jamais me ocorreu simplesmente me aproximar dela e lhe dar algum dinheiro. Tinha a impressão de que ela o apanharia com ar de desprezo - e desprezo de gente como ela me intimidava."
- Sal Paradise, Capítulo 5
  • "Tudo bem, Dean, meu velho, não direi nada."
- Sal Paradise, Capítulo 6

Parte Cinco[editar]

  • "(...) e então, naquela mesma noite, garantindo que estava tudo bem e que não havia nenhuma razão para se preocupar, e tentando aplicar a lógica onde não havia nada além de tristeza e angústias inestimáveis (...)."
- Sal Paradise
  • "(...) eu estava naquela estrada tórrida, sob a lâmpada de um poste contra a qual se esborrachavam mariposas, quando ouvi o som de passos vindos das trevas ao meu redor e eis que um velho alto com cabelos brancos esvoaçantes se aproxima com uma mochila e ao me ver, enquanto passava, disse: "Lamente-se pelo homem", retornando para a escuridão. Será que aquilo significava que eu deveria completar a pé a minha peregrinação pelas sombrias estradas da América?"
- Sal Paradise
  • "Dean, querido, estamos no fim da primeira metade do século. Você é bem-vindo para passar a metade restante conosco."
- Camille, Amie & Little Joanie
  • "Portanto a vida de Dean estava arrumada com sua mulher mais constante, mais amarga e a que melhor o conhecia - Camille - e dei graças a Deus por ele."
- Sal Paradise
  • "(...) Remi gostava de mim, mas não dos meus amigos idiotas."
- Sal Paradise
  • "Assim, na América, quando o sol se põe e eu sento no velho e arruinado cais do rio olhando os longos, longos céus acima de Nova Jersey, e posso sentir toda aquela terra rude se derramando numa única, inacreditável e elevada vastidão até a Costa Oeste, e toda aquela estrada seguindo em frente, todas as pessoas sonhando nessa imensidão, e em Iowa eu sei que agora as crianças devem estar chorando na terra onde deixam as crianças chorar, e essa noite as estrelas vão aparecer, e você não sabe que Deus é a Ursa Maior? E a estrela do entardecer deve estar morrendo e irradiando sua pálida cintilância sobre a pradaria antes da chegada da noite completa que abençoa a terra, escurece todos os rios, recobre os picos e oculta a última praia e ninguém, ninguém sabe o que vai acontecer a qualquer pessoa, além dos desamparados andrajos da velhice, eu penso en Dean Moriarty; penso até no velho Dean Moriarty, o pai que jamais encontramos; eu penso em Dean Moriarty."
- Sal Paradise
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