Miguel M. Abrahão

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Miguel M. Abrahão (nasceu dia 25 de janeiro de 1961, São Paulo, São Paulo, Brasil) é um professor, escritor e dramaturgo paulistano.


  • "Somos burgueses que formam burgueses, enquanto deixamos os filhos de operários serem operários tais quais seus pais! Não, reverendo Otto... Esse é o nosso sistema de ensino e este é o nosso educandário!".
- A Escola (romance - 2007)
  • "Viva no seu mundo convencional, que eu sobrevivo!".
- A Casa (comédia teatral - 1978)
  • "O mundo é um mundo de fantoches. E os fantoches, em conjunto com a liberdade de sonhar acordado, ajudarão a reconciliar os servos com a vassalagem, que é o seu destino! O destino é imutável e os vivos, um erro da lógica...!".
- Alta Sociedade (comédia teatral - 1978)
  • "(...) Francamente, envelhecer não é tornar-se um sábio! Envelhecer é, sobretudo, perder as referências de uma longa existência! É agonizar, murchar e se metamorfosear lentamente num... nada! (...)!".
- Alta Sociedade (comédia teatral - 1978)
  • "(...) Salário-mínimo, neste país, não é salário! No máximo, é ajuda de custo...!".
- Alta Sociedade (comédia teatral - 1978)
  • "(...) O único inimigo que temos, mortalmente temido e repudiado, é a Certeza! A certeza nos afasta de tudo. Faz-nos perder o único sopro de vida que nos resta: a esperança!".
- Pássaro da Manhã (peça teatral - 1978)
  • "(...) Eu não vou sentir ciúmes do meu ex, dona Tontinha, porque desde pequena, minha mãe me ensinou que se deve doar os brinquedos usados às meninas mais necessitadas.
- O Descasamento (peça teatral - 1978)
  • "(...) Ah, a solidão! Quanto tempo a tive por companheira e amante fiel. Onde quer que fosse, lá estava ela, plácida e inesgotável em sua sedentária vida. Desde os meus quinze anos de idade, quando a conheci, jamais pude separar-me dela. Minha alma gêmea, intocável e irretocável... Pertenço a esta dama de corpo e espírito..."
- Três (peça teatral - 1981)
  • "(...) Produto social é um sub-produto de um outro social! Vivemos numa realidade pré-determinada.!".
- Três (peça teatral - 1981)
  • "(...) O medo, como a solidão, é a antítese das horas. Ele se aproxima de nós e nos faz companhia, sem que seja necessário chamá-lo. Ele aparece, sem subterfúgios! Nunca nos abandona. Os materialistas... Para esses sim, o medo é irrisório!"
- Três (peça teatral - 1981)
  • "(...) Pacientes? Eu não gosto de pacientes! Pacientes sempre são um problema. Nunca chegam sadios em nosso consultório!
- O Hospí(cio)tal (peça teatral - 1978)
  • "(...) Pobre acredita em tudo, irmão! A única riqueza que pobre tem é a crença...
- O Ônibus (peça teatral - 1978)
  • "(...) Sou casado com o magistério. Consagrei minha vida a ensinar crianças, tornando-os homens dignos! Por isso, sou professor...
- A Escola (romance - 2007)
  • "(...) Se buscares a felicidade, mira um pontinho do ceu. Aponta tua flecha para ele e atira. Se tiveres boa pontaria, o planeta irá vibrar por ti e por tuas vitórias.
- O Bizantino (romance - 1984)
  • "(...) O homem é inferior ao desejo, porque é do desejo que nasce o homem.
- O Bizantino (romance - 1984)
  • "(...) Não tenho a menor ambição de tornar-me um educador: não pretendo, como um déspota, "conduzir ou guiar" ninguém e muito menos limitar caminhos de quem tem imaginação tão promissora. Pretendo, antes, ser um PROFESSOR: o indivíduo que professa algo, que alimenta o espírito crítico com seu conhecimento, permitindo ao semelhante um encontro com sua liberdade e identidade única!
- O Bizantino (romance - 1984)
  • "(...) Não sonho em lecionar para sujeitos que se comportam como alunos! Estes, como o próprio vocábulo apregoa, são pobres infelizes “sem luz” e que podem, para o bem ou para o mal, ser dirigidos por “iluminados” tirânicos. Sonho sim em ter, sob minha responsabilidade, estudantes, que, - oh, redundância absoluta! -, estudam e compreendem o mundo por si próprio.
- O Bizantino (romance - 1984)
  • "(...) Dinheiro não trás a felicidade! Paga por ela à vista...
- Alta Sociedade (comédia teatral - 1978)
  • " O TEMPO

Há um juiz chamado TEMPO que coloca tudo em seu devido lugar, sem exceção. Cada rei em seu trono, cada palhaço no seu circo, cada fantasma em seu castelo. Cada um recebe o que semeou... Tudo o que pensa voltará para você, mesmo que, em alguns casos, isso leve um bom TEMPO para acontecer. Mas, no final, essa verdade prevalece... Precisa apenas ter paciência... Todo nosso ser gera um tipo de linguagem, e tem um impacto em todos que nos rodeiam. Afinal, somos livres para fazermos o que quisermos, mas ninguém poderá se livrar das consequências futuras, por que, mais cedo ou mais tarde, esse juiz, “ o TEMPO”, dará razão para os que as têm... Por isso, faça com que seus atos digam mais que suas palavras; que sua responsabilidade seja um reflexo de sua essência, e que consiga lutar para, depois, os pensamentos nunca duvidarem da capacidade do TEMPO de oferecer o que você merece... mesmo que não acredite nisso! O TEMPO é um juiz muito sábio! Jamais dará sua sentença de imediato. Mas ELE sempre dará razão à pessoa certa... ELE é tão sábio que apenas não te julgará pelos seus atos, mas também te ensinará que a tristeza passa e que nada dura pra sempre ELE ensinara que a experiência que você adquire com o passar do TEMPO, irá ajudá-lo a amadurecer e crescer... Mostrará que os amigos de verdade se contam nas linhas das mãos e, apenas, dessa forma! O TEMPO é um professor cruel...! Primeiro ele te aplica a prova e depois lhe ensina a lição... ELE te mostra quem vale ou não a pena; quem realmente se importa e quem jamais deixou de se importar... quem acredita e quem nunca acreditou. Valorize, pois, quem permaneceu ao seu lado nos momentos bons, mas, principalmente, naqueles momentos mais difíceis. Afinal, qualquer um poderia ter estado ao seu lado; porém, os que ficaram em ambas as situações são os verdadeiros amigos.... Não perca TEMPO atrás de pessoas que não te valorizam e lembre-se sempre de que o TEMPO acaba um dia. ELE um recurso valioso para durar eternamente... Então aproveite a ocasião que se apresenta a você, sem se importar o quão pequena ela seja, mas não deixe que as oportunidades perdidas te atormentem nos anais do TEMPO. E lembre-se! Dê tempo ao tempo! Às vezes, as coisas não acontecem como desejamos, mas acontecem como o TEMPO deseja".... ⁠

Referências externas[editar]

  • A Escola em O Pensador[1]
  • A Casa em O Pensador[2]
  • Alta Sociedade em O Pensador[3]
  • O Hospí(cio)tal em O Pensador[4]
  • O Ônibus em O Pensador[5]
  • A Escola em O Pensador[6]
  • O Bizantino em O Pensador[7]
  • O Tempo em O Pensador [8]
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