Mansur al-Hallaj
Aspeto
Mansur al-Hallaj | |
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Nascimento | 858 Wasit (Califado Abássida) |
Morte | 26 de março de 922 (63–64 anos) Bagdá (Califado Abássida) |
Cidadania | Califado Abássida |
Ocupação | poeta, místico, professor, escritor |
Religião | Islamismo, Alevitas, Sufismo |
Causa da morte | decapitação |
Mansur al-Hallaj (?) foi um religioso.
Verificadas
[editar]- Ana al-Haqq
- Eu sou a Verdade.
- Como citado em "From Primitives to Zen: Manual temático da história das religiões" (1967) por Mircea Eliade, p. 523; esta foi a afirmação que seviu de base para a sua condenação como herege. Uma vez que "Al-Haqq" ("A Verdade") é um dos nomes mais sagrados e atributos a Allah (Deus), e por esta declaração, os seus perseguidores afirmaram que Al-Hallaj estava afirmando "ser" Deus.
- Eu sou a Verdade.
- Eu vi o meu Senhor com o olho de meu do coração.
Ele disse: "Quem é você?", "Eu sou tu."
Tue és Aquele que preenche todo o lugar mas o lugar não sabe onde Tu estás.
Em minha substância, és minha aniquilação;
E na minha aniquilação, eu permaneço Tu.
- Misticismo e análise filosófica (1978) de Steven T. Katz, p. 92; quatro séculos mais tarde, o místico cristão Meister Eckhart faria uma afirmação muito similar: "O olho com que vejo Deus é o mesmo com que Deus vem a mim. Meu olho e olho de Deus são um só olho, uma só visão, um só conhecimento e um único amor."
- Traduções alternativas:
- Eu vi meu Senhor, com os olhos do coração. Eu perguntei: Quem sois?
Ele respondeu-me: Tu. - Eu vi meu Senhor, com os olhos do coração
E disse: "Quem é você" Ele respondeu: "Tu!"- Como citado no Na companhia de amigos: Sonho e Trabalho dentro de um grupo Sufi. (1994) por Llewellyn Vaughan-Lee, p. 86
- Eu vi meu Senhor, com os olhos do coração, e eu disse: "Quem é você?" e ele disse: "Você mesmo."
- Como citado em O alquimista moderno: Um Guia para a transformação pessoal. (1994) por Iona Miller, p. 119
- Eu vi o meu Senhor com o olho do meu coração,
E eu disse: Verdadeiramente, não há dúvida de que é Você.
É você que eu vejo em tudo;
E Eu não vejo você em qualquer outra coisa (só você).- Como citado em "Husayn ibn Mansur al-Hallaj" em Sidi Muhammad Edições
- Sua ocultação é o véu Dele
Sua pré-existência precede o tempo,
Seu ser precede o não-ser,
Sua eternidade precede o limite.- Em Allah (Deus), como citado em Doutrina dos Sufis (1977) por Abû Bakr al- Kalâbâdî, e traduzido por A. J. Arberry, Ch. 5 p. 15
- Outro que não pode ser qualificado de duas (oposto) qualidades ao mesmo tempo, com ele, ainda, não se criou oposição.
Ele está escondido em sua manifestação, e se manifesta ocultando-se.- Em Allah (Deus), como citado em Doutrina dos Sufis (1977) por Abû Bakr al- Kalâbâdî, e traduzido por A. J. Arberry, Ch. 5 p. 16
- Ele age sem contato,
instrui sem se reunir,
guia sem apontar.
Desejos não entram em conflito com ele,
pensamentos não se misturam com Ele:
Sua essência não tem qualificação (takyif),
Sua ação é sem esforço (takleef).- Em Allah (Deus), como citado em Doutrina dos Sufis (1977) por Abû Bakr al- Kalâbâdî, e traduzido por A. J. Arberry, Ch. 5 p. 16
- O Amado não bebe uma gota de água sem ver seu rosto no copo. Deus é Aquele que flui entre o pericárdio e o coração, assim como o fluxo de lágrimas das pálpebras.
- Como citado em As dimensões místicas do Islã (1978) por Annemarie Schimmel
- Deus, o Altíssimo, é ele mesmo que afirma sua própria unidade pela língua de qualquer de Suas criaturas que Ele deseja. Se Ele próprio afirma sua unidade com a minha língua, é Ele quem o quer. Caso contrário, irmão, eu não tenho nada a ver com a afirmação da Unidade de Deus.
- Como citado em Palavras de êxtase no Sufismo (1985) por Carl W. Ernst, p. 45
- Tradução alternativa: Deus, o Altíssimo, é quem afirma sua unidade pela língua de entre Suas criaturas, a que ele deseja. Se Ele afirma Sua Unidade na minha língua é Ele quem o faz, e porque o quer. Caso contrário, meu irmão, eu mesmo não tenho nada a ver com a afirmação da Unidade de Deus.
- Como citado em "Husayn ibn Mansur al-Hallaj" em Sidi Muhammad Edições
- O amor está no prazer de posse, mas no amor de Deus, não há prazer de posse, porque as estações da Realidade são maravilhosas, é o cancelamento da dívida devida, e a cegueira da visão. O amor do ser humano para Deus é uma reverência que penetra nas profundezas do seu ser, e que não se permite seja dado sozinho, exceto para Deus. O Amor de Deus para o ser humano é onde ele se dá prova de si mesmo, não revelando-se a qualquer coisa que não seja Ele.
- Como citado em "Husayn ibn Mansur al-Hallaj" em Sidi Muhammad Edições
- Em nome de Alá, o Misericordioso, o Compassivo, que se manifesta através de tudo, a revelação a quem ele quer de um conhecimento claro, a paz esteja com você, meu filho. Este louvor pertence a Deus, que se manifesta na cabeça de um alfinete a quem Ele quer, de modo que alguém testemunha que Ele não é, e outro testemunha que não é outro senão ele. Mas o testemunho do negando Ele não é rejeitado, e o testemunho da afirmação dele não é elogiado.
- Como citado em "Husayn ibn Mansur al-Hallaj" em Sidi Muhammad Edições
- "Mate-me, ó meus amigos, pois a morte é apenas a minha vida."
- Como citado em Sufismo: Uma Introdução ao misticismo islâmico por Annemarie Schimmel, pg 33, a série de Beck 2129, ISBN 978-3-40646-028-9, Google Books.
Citações sobre al-Hallaj
[editar]- Com Hallaj, eu aprendi a caçar leões, mas tornou-me algo mais faminto que um leão.
- "Ele disse: "Não há mais nada de mim.
Eu sou como um rubi que realizou-se ao nascer do sol.
Sou ainda uma pedra, ou um mundo
feito de vermelhidão? Sem nenhuma resistência
à luz solar."Isto é como Hallaj disse: Eu sou Deus,
e disse a verdade!O rubi e o nascer do sol são um.
Seja corajoso em disciplinar-se.
Torne completamente sua audição e ouvido, e use este dom precioso como um brinco.
- Rumi, traduzido em Cabeça e coração: A exploração pessoal da Ciência e do Sagrado (Head and Heart: A Personal Exploration of Science and the Sacred) (2002) por Victor Mansfield.
- Isto é o que significam as palavras Anā l-Ḥaqq, "Eu sou Deus." As pessoas pensam que tratou-se de uma presunção, ou que fora uma presunção de fato o ter dito Ana 'l-'abd, "Eu sou servo de Deus"; e Anā l-Ḥaqq, "Eu sou Deus" essa é uma expressão de grande humildade. O Homem quando diz Ana 'l-'abd, "Eu sou um servidor de Deus" afirma duas existências, a sua própria e a de Deus, mas aquele que diz Anā l-Ḥaqq, "Eu sou Deus" tornou-se inexistente, deu a si mesmo e, por isso diz. "Eu sou Deus", é como dizer, "Eu sou nada, Ele é tudo; nada é não ser, Deus o é." Este é o extremo da humildade e da auto-humilhação.
- Rumi, em comentário sobre a famosa expressão de que al-Hallaj foi executado por blasfemia, como traduzido no O Mathnawí de Jalálu'ddín Rúmí, Vol. 4, part 7, editado por Reynold Alleyne Nicholson (1940) p. 248, diz:
- tradução alternativa: As pessoas pensam que tratou-se de uma presunção, ou que fora uma presunção de fato o ter dito "Eu sou servo de Deus"; e "Eu sou Deus" essa foi uma expressão de grande humildade. O homem quando diz "Eu sou servo de Deus" afirma duas existências, a sua e a de Deus, mas aquele que diz "Eu sou Deus" tornou-se inexistente, se entregou, assim o dizer "Eu sou Deus", equivale a dizer, "Eu sou nada, Ele é tudo; nada é não ser, Deus o é." Este é o extremo da humildade e da auto-humilhação.