Mário Lago

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Mário Lago (26 de novembro de 1911, Rio de Janeiro, Brasil - 30 de maio de 2002, Rio de Janeiro, Brasil), advogado, poeta, compositor, letrista e ator carioca.



  • “Quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre.”
- Instruindo militantes de esquerda, que foram presos durante o regime militar, a mentir relativamente a tortura.
- Fonte: Citado em artigo de Jarbas Passarinho no Correio Braziliense — 2006
  • Perguntado como podia um comunista frequentar bordéis, respondeu:
    • “Sou um bolchevique sexual.”[1]
  • "Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra."[1]
  • “Sou da época dos cantinhos escuros, onde se quebrava um lampião na frente da casa da namorada e acontecia tudo o que se vê hoje”
Fonte: Revista IstoÉ Edição 1643
  • “O tempo não comprou passagem de volta. Tenho lembranças e não saudades”
Fonte: Revista IstoÉ Edição 1624
  • Três Coisas

Três coisas pra mim no mundo
Valem bem mais do que o resto
Pra defender qualquer delas
Eu mostro o quanto que presto
É o gesto, é o grito, é o passo
É o grito, é o passo, é o gesto
O gesto é a voz do proibido
Escrita sem deixar traço
Chama, ordena, empurra, assusta
Vai longe com pouco espaço
É o passo, é o gesto, é o grito
É o gesto, é o grito, é o passo
O passo começa o vôo
Que vai do chão pro infinito
Pra mim que amo estrada aberta
Quem prende o passo é maldito
É o grito, é o passo, é o gesto
É o passo, é o gesto, é o grito
O grito explode o protesto
Se a boca já não dá espaço
Que guarde o que há pra ser dito
É o grito, é o passo, é o gesto
É o gesto, é o grito, é o passo
É o passo, é o gesto, é o grito

Referências[editar]

  1. 1,0 1,1 Revista IstoÉ, edição 1705 (acesso em novembro de 2008)