Lya Luft: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Sem resumo de edição |
mSem resumo de edição |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Autor |
|||
⚫ | |||
| Nome = |
|||
| Foto = |
|||
| Wikisource = |
|||
| Wikipedia = Lya Luft |
|||
| Wikicommons = |
|||
| Gutenberg = |
|||
| Cervantes = |
|||
| DominioPu = |
|||
| DomiPubli = |
|||
| EbooksG = |
|||
| Cor = #c0c0c0 |
|||
}} |
|||
⚫ | |||
---- |
---- |
||
*"Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim". |
*"Não existe isso de [[homem]] escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim". |
||
*"Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada". |
*"Viver, como talvez [[morte|morrer]], é recriar-se: a [[vida]] não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada". |
||
*"Escrevo sobre isolamento e ternura, a perturbadora ambivalência nossa, frivolidade e covardia, às vezes a graça e o riso". |
*"Escrevo sobre [[isolamento]] e [[ternura]], a perturbadora ambivalência nossa, [[frivolidade]] e [[covardia]], às vezes a graça e o riso". |
||
*"Talvez a elite verdadeira seja a dos bem informados. Um povo pouco informado acredita no primeiro demagogo que aparece e, por cegueira ou por carência, segue o caminho de seu próprio infortúnio". |
*"Talvez a [[elite]] verdadeira seja a dos bem informados. Um povo pouco informado acredita no primeiro demagogo que aparece e, por cegueira ou por carência, segue o caminho de seu próprio infortúnio". |
||
* "Seja como for, não sou saudosista. Acho esquisito falar 'no meu tempo', porque nosso deve ser o hoje. Somos tão fixados no mito da eterna juventude que, depois dos 30 anos, nem o tempo é mais nosso, somos exilados da própria vida." |
* "Seja como for, não sou saudosista. Acho esquisito falar 'no meu [[tempo]]', porque nosso deve ser o hoje. Somos tão fixados no mito da eterna juventude que, depois dos 30 anos, nem o tempo é mais nosso, somos exilados da própria [[vida]]." |
||
* "Não adianta dizer que só se deve ler em português, só beber coisa produzida nacionalmente, abaixo a "Coca-Cola" e o resto. Na sua santa burrice, os propagadores do estreitamento, da separação e do isolamento, do nivelamento por baixo, ao que parece desejam que não sejamos continente, mas uma ilha no meio da civilização ocidental. Que talvez nem seja lá grande coisa, mas é o que temos." |
* "Não adianta dizer que só se deve ler em [[português]], só beber coisa produzida nacionalmente, abaixo a "[[Coca-Cola]]" e o resto. Na sua santa burrice, os propagadores do estreitamento, da separação e do isolamento, do nivelamento por baixo, ao que parece desejam que não sejamos [[continente]], mas uma [[ilha]] no meio da [[civilização]] [[ocidental]]. Que talvez nem seja lá grande coisa, mas é o que temos." |
||
* "Boa parte de nossa felicidade nasce do fato de vivermos rodeados (por vezes esmagados ou algemados) por |
* "Boa parte de nossa [[felicidade]] nasce do fato de vivermos rodeados (por vezes esmagados ou algemados) por [[mito]]s. Nem falo dos belos, grandiosos ou inigmáticos mitos da Antigüidade grega. Falo sim, dos mitinhos bobos que inventou nosso inconsciente medroso, sempre beirando precipícios com [[olho]]s míopes e passo temeroso." |
||
* "Nem toda mulher nasce para ser mãe, e nem toda mãe é mártir. Muitas são algozes, aliás." |
* "Nem toda [[mulher]] nasce para ser [[mãe]], e nem toda mãe é [[mártir]]. Muitas são algozes, aliás." |
||
* "Nem todo velho é bom só por ser velho. Ao contrário, se não acumularmos bom humor, autocrítica, certa generosidade e cultivo de afetos vários, seremos velhos rabugentos que afastam família e amigos." |
* "Nem todo [[velho]] é bom só por ser velho. Ao contrário, se não acumularmos bom humor, autocrítica, certa generosidade e cultivo de afetos vários, seremos velhos rabugentos que afastam família e amigos." |
||
* "Há gente que, em vez de destruir, constrói; em lugar de |
* "Há gente que, em vez de destruir, constrói; em lugar de [[inveja]]r, presenteia; em vez de envenenar, embeleza; em lugar de dilacerar, reúne e agrega." |
||
{{wikipédia}} |
|||
[[Categoria:Pessoas]] |
[[Categoria:Pessoas]] |
||
[[Categoria:Escritores do Brasil]] |
[[Categoria:Escritores do Brasil]] |
||
[[Categoria:Brasileiros]] |
Revisão das 15h05min de 13 de julho de 2008
Lya Luft em outros projetos: |
Lya Luft, (15 de setembro de 1938 - ), escritora brasileira.
- "Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim".
- "Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada".
- "Escrevo sobre isolamento e ternura, a perturbadora ambivalência nossa, frivolidade e covardia, às vezes a graça e o riso".
- "Talvez a elite verdadeira seja a dos bem informados. Um povo pouco informado acredita no primeiro demagogo que aparece e, por cegueira ou por carência, segue o caminho de seu próprio infortúnio".
- "Seja como for, não sou saudosista. Acho esquisito falar 'no meu tempo', porque nosso deve ser o hoje. Somos tão fixados no mito da eterna juventude que, depois dos 30 anos, nem o tempo é mais nosso, somos exilados da própria vida."
- "Não adianta dizer que só se deve ler em português, só beber coisa produzida nacionalmente, abaixo a "Coca-Cola" e o resto. Na sua santa burrice, os propagadores do estreitamento, da separação e do isolamento, do nivelamento por baixo, ao que parece desejam que não sejamos continente, mas uma ilha no meio da civilização ocidental. Que talvez nem seja lá grande coisa, mas é o que temos."
- "Boa parte de nossa felicidade nasce do fato de vivermos rodeados (por vezes esmagados ou algemados) por mitos. Nem falo dos belos, grandiosos ou inigmáticos mitos da Antigüidade grega. Falo sim, dos mitinhos bobos que inventou nosso inconsciente medroso, sempre beirando precipícios com olhos míopes e passo temeroso."
- "Nem todo velho é bom só por ser velho. Ao contrário, se não acumularmos bom humor, autocrítica, certa generosidade e cultivo de afetos vários, seremos velhos rabugentos que afastam família e amigos."
- "Há gente que, em vez de destruir, constrói; em lugar de invejar, presenteia; em vez de envenenar, embeleza; em lugar de dilacerar, reúne e agrega."