Bruna Surfistinha
Aspeto
Bruna Surfistinha | |
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Nascimento | Raquel Pacheco 28 de outubro de 1984 (40 anos) Sorocaba |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | actriz pornográfica, atriz, profissional do sexo, escritora, blogueiro |
Bruna Surfistinha (?) é uma modelo brasileira.
Verificadas
[editar]- "No início, eu só queria extravasar meus sentimentos; nem coloquei uma fotografia ou número de telefone", disse ela. "Eu queria mostrar o que acontece na cabeça de uma garota de programa, e não encontrava nada assim na Net. Eu pensei que, se eu tinha curiosidade, outros também teriam."
- - Matéria publicada no jornal The New York Times, no dia 27 de abril de 2006, assinada por Larry Rohter, na qual concedeu uma entrevistada no escritório de seu editor, Pacheco, 21.
- "Acho que há muita hipocrisia e um pouco de medo", disse ela. "As brasileiras têm essa imagem sensual, de que ficam à vontade e não têm inibições na cama. Mas todo mundo que mora aqui sabe que não é verdade."
- - Matéria publicada no jornal The New York Times, no dia 27 de abril de 2006, assinada por Larry Rohter, na qual concedeu uma entrevistada no escritório de seu editor, Pacheco, 21.
- "Eu confundia uma proteção extrema com a falta de amor, e não era isso"
- - Reality da Rede Record A Fazenda.[1]
- "Um estranho me toca e quer transar sem camisinha... Depois de ele brincar de ginecologista comigo, enfiando seu dedo e cheirando para saber se estava 'tudo bem', me penetrou com camisinha...Acabei fazendo seis programas naquela tarde. Nunca mais voltei para casa. Nunca mais vi meus pais."
- - Autobiografia, 'O Doce Veneno do Escorpião'[2]
- "Os vários sacos fedidos que eu tive que cheirar... os bafos que eu tive que aturar... tem um monte, mesmo quem toma banho, não sei o que acontece. Isso foi bem nojento na época. Quando as pessoas falam de mim, dizem que eu tive sorte, quero ver fazer isso durante três anos"
- - Live em sua página no Instagram[3]
- "Meu livro O Doce Veneno do Escorpião me proporcionou mais dinheiro que 3 anos na prostituição"
- - Entrevista com Antônio Abujamra em 2016. [4]
Sobre
[editar]- "O Brasil é um país de contradições, tanto em relação à sexualidade quanto a qualquer outra coisa", disse Richard Parker, antropólogo da Universidade Columbia, autor de "Bodies, Pleasures and Passions: Sexual Culture in Contemporary Brazil" (corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil contemporâneo) que deu aulas no país. "Há um espírito de transgressão na vida diária, mas há também muito moralismo."
- - Matéria publicada no jornal The New York Times, no dia 27 de abril de 2006, assinada por Larry Rohter, na qual concedeu uma entrevistada no escritório de seu editor, Pacheco, 21.
- "Isso é fruto de um tipo de sociedade na qual as pessoas fazem qualquer coisa por dinheiro, inclusive vender seus corpos para poder comprar um telefone celular", disse Maria Clara Lucchetti Bingemer, colunista de jornal e professora de teologia da Universidade Católica do Rio de Janeiro. "Sempre tivemos prostituição, mas era escondida, proibida. Agora é uma opção profissional como qualquer outra, e isso é verdadeiramente chocante."
- - Matéria publicada no jornal The New York Times, no dia 27 de abril de 2006, assinada por Larry Rohter, na qual concedeu uma entrevistada no escritório de seu editor, Pacheco, 21.
- Mas Gabriela Silva Leite, socióloga e ex-prostituta que agora dirige um grupo de defesa de prostitutas, argumenta que essas preocupações são exageradas. "Não é um livro como esse que vai estimular a prostituição, mas a falta de educação e de oportunidades para as mulheres", disse ela. "Não acho que a Bruna glamoriza as coisas. Pelo contrário, você pode ver o livro dela como uma forma de advertência, pois ela fala do ambiente desagradável e de todas as dificuldades que enfrentou."
- - Matéria publicada no jornal The New York Times, no dia 27 de abril de 2006, assinada por Larry Rohter, na qual concedeu uma entrevistada no escritório de seu editor, Pacheco, 21.
- Roberto da Matta, importante antropólogo e comentador social, observou que apesar da reversão de papel ser parte importante do carnaval, outras áreas da vida brasileira, inclusive relacionamentos sexuais, podem ser rígidas e hierárquicas.
- "Sob o sistema de machismo que prevalece no Brasil e em outros países latino-americanos, "só o homem tem o direito de comandar sua vida sexual, e esse controle é tido como um atributo básico da masculinidade", explicou. "Então, quando uma mulher jovem, atraente e inteligente aparece e diz que é prostituta, você tem uma total inversão de papéis, deixando os homens frágeis em um terreno onde ela manda, não eles."
- - Matéria publicada no jornal The New York Times, no dia 27 de abril de 2006, assinada por Larry Rohter, na qual concedeu uma entrevistada no escritório de seu editor, Pacheco, 21.
Referências
- ↑ Redação (13 de outubro de 2011). «Raquel Pacheco: "Tenho medo de não dar tempo de me reconciliar com meus pais"». CARAS Brasil. Consultado em 28 de abril de 2025
- ↑ O Doce Veneno do Escorpião (em Português). São Paulo: Panda Books, 2005. ISBN 978-8576950172 Página visitada em 26 de abril de 2025.
- ↑ Redação (21 de setembro de 2020). «Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, lembra lado ruim da prostituição: "E dizem que eu tive sorte"». Cenapop. Consultado em 28 de abril de 2025
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