William Somerset Maugham
William Somerset Maugham | |
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Nascimento | 25 de janeiro de 1874 8.º arrondissement de Paris |
Morte | 16 de dezembro de 1965 (91 anos) Nice |
Cidadania | Reino Unido, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Progenitores |
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Cônjuge | Syrie Maugham |
Filho(a)(s) | Mary Elizabeth Maugham |
Irmão(ã)(s) | Henry Neville Maugham, Frederic Maugham, 1st Viscount Maugham |
Alma mater |
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Ocupação | dramaturgo, romancista, médico escritor, roteirista, prosista, crítico literário, army scout, escritor, médico |
Prêmios |
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Empregador(a) | MI6 |
Obras destacadas | Servidão humana (Barata 1959), The Razor's Edge |
Causa da morte | pneumonia |
Assinatura | |
William Somerset Maugham, conhecido simplesmente como W. Somerset Maugham (25 de Janeiro de 1874 - 16 de Dezembro de 1965) - famoso romancista e dramaturgo inglês, nasceu em Paris, onde o pai servia como advogado da embaixada inglesa.
Obras
[editar]O Fio da Navalha (1944)
[editar]- "É possível que, ao atingir o fim da vida, não deixe, de sua passagem pela terra, vestígio maior que aquele que a pedra , atirada ao rio, deixa na superfície das águas." (Sobre Larry Darrell)
- "Pois os homens não são somente eles; são também a região onde nasceram, a fazenda ou o apartamento da cidade onde aprenderam a andar, os brinquedos com que brincaram em crianças, as lendas que ouviram dos mais velhos, a comida de que se alimentaram, as escolas que frequentaram, os esportes em que se exercitaram, os poetas que leram e o Deus em que acreditaram. Todas essas coisas fizeram deles o que são, e essas coisas ninguém pode conhecê-las somente por ouvir dizer, e sim se as tiver sentido. Só pode conhecê-las quem é parte delas."
- "O mundo não é coisa criada, pois do nada pode provir, e sim uma manifestação da natureza eterna; tanto quanto o bem, o mal é uma direta manifestação da divindade."
- "A gente procura mostrar-se indiferente à opinião pública, mas não é assim tão fácil. Quando essa opinião é antagônica, excita em nós antagonismo e isto nos perturba."
- "Quem sou eu para quebrar minha cabeça sobre isso, aquilo e aquele outro? Mas talvez eu não passe de um pedante pretensioso. Não seria melhor seguir o caminho que os outros trilharam e deixar que os acontecimentos venham como têm de vir? Mas então a gente se lembra de um sujeito que uma hora antes estava cheio de vida e de alegria e agora está morto. Tudo tão cruel e sem significação! É difícil deixar de perguntar a si próprio que finalidade tem a vida, se ela tem algum sentidou se não passa de um erro trágico por parte do destino cego" (Larry Darrell)
- "O coração tem razões que a razão desconhece. A paixão é destruidora. Destruiu Antônio e Cleópatra, Tristão e Isolda, Parnell e Kitty O'Shea. E, Quando não destrói, morre. É possível que então a pessoa se veja na amarga contingência de reconhecer que desperdiçou anos de vida, que se desgraçou inutilmente, que sofreu a tortura do ciúme, engoliu toda espécie de humilhações, tendo dado a sua ternura, as riquezas da sua alma a um ser insignificante, idiota, uma estaca onde dependurou seus sonhos, e que não valia dois tostões de mel coado."
Um gosto e seis vinténs
[editar]- "Confesso que quando conheci Charles Strickland nem por um momento percebi que havia nele algo de diferente."
- “Nunca deixo de ler o Suplemento Literário do Times. É uma disciplina salutar ver o grande número de livros que é escrito, as esperanças com que seus autores os vêem publicados e o destino que os espera. Qual é a chance que existe de um livro se destacar entre tantos? E os livros de sucesso são apenas sucessos de uma temporada. Sabe Deus o que o autor sofreu, por que experiências desagradáveis passou e que dores de cabeça teve, para dar a um leitor qualquer algumas horas de descanso, ou para aliviar o tédio de uma viagem. E pelo que posso julgar das críticas, muitos desses livros são bem escritos; exigiram muita reflexão em sua composição; muitos são mesmo o resultado de um trabalho angustioso de uma existência. A moral que deduzo daí é a de que o autor deve buscar sua recompensa no prazer de executar sua obra e na libertação do fardo de seus pensamento; e, indiferente a tudo o mais, não se importar com os elogios ou críticas, fracasso ou sucesso.”
- “Naquela época, era uma honra ter 40 anos, mas agora ter mais de 25 é absurdo. Acho que naquele tempo éramos um pouco tímidos ao demonstrar nossas emoções, e o medo do ridículo à castidade, não me lembro de tamanha promiscuidade como a que é praticada hoje. Não achávamos que houvesse hipocrisia em praticar nossas excentricidades em um silêncio decente. A vulgaridade não tomara conta de nossa linguagem. A mulher ainda não se havia liberado completamente.”
- “A Sra. Strickland tinha o dom da simpatia. É uma qualidade encantadora, mas da qual aqueles que sabem possuí-la abusam: pois existe algo de sádico na avidez com que estes se agarram à desgraça dos amigos, para que possam exercitar sua qualidade, que jorra como um poço de petróleo. E os simpáticos derramam sua simpatia com um abandono que às vezes embaraça suas vítimas.”
- “Ainda não tinha aprendido o quanto a natureza humana é contraditória; não sabia quanta hipocrisia existe nas pessoas sinceras, quanta baixeza existe nos nobres de espírito, nem quanta bondade existe nos maus.”
- “É preciso ter o temperamento feminino para repetir a mesma coisa três vezes com a mesma energia.”
- “Sempre me surpreendi um pouco com a paixão que as mulheres têm por se comportar de maneira tão perfeita no leito de morte daqueles que amam. Às vezes parece que lamentam a longevidade que adia sua oportunidade de representar uma cena tão comovente.”
Histórias dos Mares do Sul
[editar]Muitos leitores de Maugham não relutam em considerar "Histórias dos Mares do Sul" seu melhor livro de contos. E dentre os contos enfeixados no livro, "Vermelho" é tido como um dos melhores, senão o melhor. Da primeira à última linha, "Vermelho" é puro Maugham, com seu realismo amargo sobre o amor.
Poucas vezes ele descreveu um relacionamento amoroso de modo tão idílico e apaixonante como o fez ao narrar o romance entre "Vermelho" e Sally. A narrativa embala o leitor no sonho de ser possível viver o Paraíso neste mundo. Mas logo adiante o desperta, pois Maugham faz questão de não o deixar esquecer (nessa e em outras de suas obras) aquilo que os amantes preferem ignorar: que o amor morre, seja por descuido, por maltrato, por alguma fatalidade, ou pela inexorável e corrosiva ação do tempo.
Ler Maugham pode ser um prazer (e o é, para muitos), mas é preciso renunciar a qualquer ilusão de eternidade.
Frases
[editar]- "O amor é um sórdido embuste pelo qual a natureza nos leva a continuar a espécie".
- - L'amour est un sale tour qu'on nous joue pour assurer la perpétuation de l'espèce
- - W Somerset Maugham, 1949, como citado no "12ème congrès de l'International Society of Sexual Medicine (ISSM)"
- - L'amour est un sale tour qu'on nous joue pour assurer la perpétuation de l'espèce
- "Sentimentalismo é o único sentimento que fricciona você do jeito errado."
- - Sentimentality is only sentiment that rubs you up the wrong way.
- - A Writer's Notebook (1946); "1941"
- "Quando se vai a um jantar, deve-se comer sabiamente mas não muito bem, e falar bem porém não muito sabiamente."
- - A Writer's Notebook (1946)
Atribuídas
[editar]- "É possível, sim, fazer três ótimas refeições por dia na Inglaterra. Basta pedir o breakfast três vezes por dia.
- - you should eat breakfast three times a day if you want to eat well in England.
- - William Somerset Maugham citado em "Saturday review", Volume 46 - Página 61, 1963
- - you should eat breakfast three times a day if you want to eat well in England.