Walmor Oliveira de Azevedo

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Walmor Oliveira de Azevedo (26 de abril de 1954) é um bispo católico brasileiro. É o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.



  • Sejamos testemunhas dessa fraternidade em nossas comunidades, respeitando as diferenças que tanto enriquecem a nossa unidade. Assim evangelizamos em muitos contextos, especialmente nas regiões mais urbanizadas, onde os laços de fraternidade se enfraquecem, as pessoas padecem com a solidão e com relações superficiais.
- Fonte: “Somos chamados a contribuir na construção da fraternidade social” – entrevista de dom Walmor ao Portal da CNBB (1 de janeiro de 2021)
  • Antes da Assembleia, muitos irmãos bispos me disseram que seria muito bom que eu aceitasse caso fosse eleito para presidir a CNBB. Naqueles momentos ou meses precedentes, procurei cultivar com muita sinceridade no meu coração não desejar, até porque se configura como um poder a ser exercido e não é bom para o coração de quem é discípulo desejar exercer poderes, mas apenas estar disponível quando chamado a prestar serviços. Portanto, recebi a graça de não desejar. E quando aconteceu a eleição, procurei ser muito simples, diante da confiança depositada em mim por parte dos irmãos bispos e quis dizer que assumia com muito temor e tremor na fé, com humildade. E assim que procuro percorrer esse caminho, compreendendo a complexidade dos desafios, das necessidades, e ao mesmo tempo agregando pessoas, para dar respostas.
- Fonte: DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO É O PRIMEIRO ENTREVISTADO DO PROGRAMA “BISPOS DO BRASIL” (29 de maio de 2020)
  • O nosso mundo é um mundo de grandes e velozes mudanças culturais. Por isso mesmo, não estamos conseguindo, como mundo e também como sociedade brasileira, dar conta de administrar, na velocidade e na complexidade, todas essas mudanças. Entendo que é daí que vêm as polarizações. Não se dá conta de ver o que mudou, o que é preciso dar como nova resposta, o que é preciso, de fato, resgatar dos valores que às vezes foram negociados, perdidos ou deles distanciados. E isso afeta internamente a Igreja também, que está no coração do mundo, como afeta instituições governamentais e da sociedade, afeta a família, afeta cada cidadão. O caminho, pensando na sociedade plural, é o caminho do diálogo. O caminho, portanto, de qualquer tipo de polarização, é um desserviço à sociedade, é um distanciamento da verdade e é uma impossibilidade de construção daquilo que é preciso. Por isso, é importante o diálogo. E o diálogo para nós, cristãos, tem sua fonte e seu embasamento no Evangelho de Jesus Cristo.
- Fonte: Entrevista DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO (3 de junho de 2019)