Provérbios galegos
Aspeto
Provérbios provenientes da Galícia.
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A
[editar]- A capar aprende-se cortando pitons
- Aproveitar o farelo é tirar a farinha
- A quem Deus não dá filhos, o demo cobre de sobrinhos
C
[editar]- Cavalo grande, ande ou não ande
- Quando há fome não há pão duro
- Quando o frade dá a ovelha, colhe a corda e vai por ela.
- Cão que muito lambe tira o sangue
- Comer e casar tudo é começar.
D
[editar]- Deus dá côdias a quem não tem dentes.
E
[editar]- Em abril sai o cuco do cubil
- Em maio, ainda a velha guarda o talho; ainda a velha põe o saio
- Entre pau e pau descansa o lombo
- Estar na horta e não ver as berças'
M
[editar]- Meu dito, meu feito
- Morra o gato, morra farto.
N
[editar]- Na casa do ferreiro, cuitelo de pau.
- Não se colhem as truitas com as pernas enxuitas.
- Nunca choveu que não escampara.
O
[editar]- Onde há fumaça, houve fogo.
- Ovelha que berra, bocado que perde
- O falar não tem cancelas.
- O verão passou e malhou quem malhou.
P
[editar]- Pôr o carro diante dos bois.
Q
[editar]- Quem não chora não mama.
- Quem nunca igreja viu, à porta dum forno faz a reverência
- Quem nunca teve um porco e agora tem un porquinho, anda sempre trás dele, chamando-lhe "quino, quino".
- Quem a fora a vai buscar, ou tacha tem ou vai levar".
S
[editar]- Sabe mais o demo por velho que por demo
- Sempre corre o ouro para o tesouro.
- Se não fosse pelo rabo, emprenhava a burra.
- Se uma mulher che diz que te tires pela janela, o que tens de fazer é procurar a que esteja mais baixa
U
[editar]- Uma sebe, 3 anos; um cão, 3 sebes; um cavalo 3 cães, um homem 3 cavalos
V
[editar]- Viste-me amodo que tenho pressa
X
[editar]- Gente nova e lenha verde, tudo é fume.