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The Hitchhiker's Guide to the Galaxy

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.

The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (no Brasil O Guia do Mochileiro das Galáxias, em Portugal À Boleia Pela Galáxia) é uma série de ficção científica cômica criada por Douglas Adams.

The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (1979)

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Capítulo 3

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  • "Além do Sensormático Subeta e dos roteiros, Ford levava um polegar eletrônico – um bastão curto e grosso, preto, liso e fosco, com interruptores e ponteiros numa das extremidades – e um aparelho que parecia uma calculadora eletrônica das grandes. Este último possuía cerca de cem pequenos botões planos e uma tela quadrada de 10 centímetros, na qual podia ser exibida instantaneamente qualquer uma dentre um milhão de “páginas”. Parecia um aparelho absurdamente complicado, e esse era um dos motivos pelos quais a capa plástica do dispositivo trazia a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO em letras grandes e amigáveis. O outro motivo era o fato de que esse aparelho era na verdade o mais extraordinário livro jamais publicado pelas grandes editoras da Ursa Menor – O Guia do Mochileiro das Galáxias. O livro era publicado sob a forma de um microcomponente eletrônico subméson porque, se fosse impresso de forma convencional, um mochileiro interestelar iria precisar de diversos prédios desconfortavelmente grandes para acomodar sua biblioteca."
  • "O Guia do Mochileiro das Galáxias faz algumas afirmações a respeito das toalhas. Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. [...]
    Porém, o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”.
    O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito."
  • "Em momentos de grande tensão, todas as formas de vida existentes emitem um pequeno sinal subliminar. Esse sinal simplesmente comunica uma noção exata e quase patética do quanto a criatura em questão está longe de seu local de nascimento."

Capítulo 4

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  • "Não cabe a ele exercer o poder, e sim desviar a atenção do poder."
- Em relação ao presidente da Galáxia.
  • "Pouquíssimas pessoas sabem que o presidente e o governo praticamente não têm nenhum poder, e, dessas pouquíssimas pessoas, apenas seis sabem onde é, de fato, exercido o verdadeiro poder político."

Capítulo 5

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  • "Uma das coisas que Ford Prefect jamais conseguiu entender em relação aos seres humanos era seu hábito de afirmar e repetir continuamente o óbvio mais óbvio, coisas do tipo Está um belo dia, ou Como você é alto, ou Ah, meu Deus, você caiu num poço de 10 metros de profundidade, você está bem?. De início, Ford elaborou uma teoria para explicar esse estranho comportamento. Se os seres humanos não ficarem constantemente utilizando seus lábios – pensou ele –, eles grudam e não abrem mais.

Capítulo 6

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  • – O quê? Inofensiva? Só diz isso, mais nada? Inofensiva! Uma única palavra!
    [...]
    – E o que diz o verbete agora? – perguntou Arthur.
    – Praticamente inofensiva – disse Ford, com um pigarro, para disfarçar seu constrangimento.
- Sobre o verbete da Terra no Guia do Mochileiro das Galáxias e como Ford está realizendo seu trabalho de campo para expandir os verbetes.

Capítulo 7

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  • "Ó fragúndio bugalhostro... tua micturição é para mim
    Qual manchimucos num lúrgido mastim.
    Frêmeo implochoro-o, ó meu perlíndromo exangue.
    Adrede me não apagianaste a crímidos dessartes?
    Ter-te-ei rabirrotos, raio que o parte!"
- Poesia vogon declamada por Prostetnic Vogon Jeltz para torturar Arthur e Ford
  • – Sabe – disse Arthur –, é em ocasiões como esta, em que estou preso numa câmara de descompressão de uma espaçonave vogon, com um sujeito de Betelgeuse, prestes a morrer asfixiado no espaço, que realmente lamento não ter escutado o que mamãe me dizia quando eu era garoto.
    – Por quê? O que ela dizia?
    – Não sei. Eu nunca escutei.

Capítulo 8

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  • "O espaço é grande. Grande, mesmo. Não dá pra acreditar o quanto ele é desmesuradamente inconcebivelmente estonteantemente grande. Você pode achar que da sua casa até a farmácia é longe, mas isso não é nada em comparação com o espaço."
- Introdução do Guia do Mochileiro das Galáxias

Capítulo 9

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  • – Arthur! – exclamou ele. – É fantástico! Fomos salvos por uma nave movida por um Gerador de Improbabilidade Infinita! É incrível! Eu já tinha ouvido falar sobre isso antes! Esses boatos sempre foram oficialmente negados, mas devem ser verdade! Eles conseguiram! Construíram o Gerador de Improbabilidade Infinita! Arthur, é... Arthur? O que está acontecendo?
    Arthur estava se apertando contra a porta do cubículo, tentando mantê-la fechada, mas a porta não encaixava bem no vão. Diversas mãozinhas peludas estavam se introduzindo pela fresta, com os dedos sujos de tinta; vozinhas agudas tagarelavam incessantemente.
    Arthur olhou para Ford.
    – Ford! – exclamou ele. – Há um número infinito de macacos lá fora querendo falar conosco sobre um roteiro que eles fizeram, uma adaptação do Hamlet.

Capítulo 10

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  • "O Gerador de Improbabilidade Infinita é uma nova e maravilhosa invenção que possibilita atravessar imensas distâncias interestelares num simples zerézimo de segundo, sem toda aquela complicação e chatice de ter que passar pelo hiperespaço."

Capítulo 11

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  • "A Enciclopédia Galáctica define “robô” como “dispositivo mecânico que realiza tarefas humanas”. O Departamento de Marketing da Companhia Cibernética de Sírius define “robô” como “o seu amigão de plástico”.
    O Guia do Mochileiro das Galáxias define o Departamento de Marketing da Companhia Cibernética de Sírius como “uma cambada de panacas que devem ser os primeiros a ir para o paredão no dia em que a revolução estourar”. Uma nota de rodapé acrescenta que a redação do Mochileiro está aceitando candidatos para o cargo de correspondente de robótica.
    Curiosamente, uma edição da Enciclopédia Galáctica que, por um feliz acaso, caiu numa descontinuidade do tempo, vinda de mil anos no futuro, definiu o Departamento de Marketing da Companhia Cibernética de Sírius como “uma cambada de panacas que foram os primeiros a ir para o paredão no dia em que a revolução estourou”.

Capítulo 12

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  • – Será que dava pra gente deixar de lado o seu ego só um minutinho? É uma coisa importante.
    – Se tem aqui alguma coisa mais importante que meu ego, que seja imediatamente presa e fuzilada – disse Zaphod, olhando para ela zangado. Depois começou a rir.
- Conversa entre Trillian e Zaphod.

Capítulo 13

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  • Ford prosseguiu:
    – Arthur, este aqui é meu semiprimo Zaphod Beeb...
    – Já nos conhecemos – disse Arthur, seco.
    Quando você está correndo na estrada, na pista de alta velocidade, e passa na maior tranquilidade uma fileira de carros que estão dando tudo, e você está muito satisfeito da vida, e de repente você vai mudar a marcha e em vez de passar da quarta para a terceira passa por engano para a primeira, e o motor é cuspido para fora do capô, todo arrebentado, a sensação que você tem é mais ou menos a que Ford sentiu quando ouviu o comentário de Arthur.
  • – Tricia McMillan? O que você está fazendo aqui?
    – O mesmo que você – disse ela. – Peguei uma carona. Afinal, formada em matemática e astrofísica, o que mais eu podia fazer? Se não viesse pra cá, ia ter que continuar na fila do auxílio-desemprego.
- Conversa entre Arthur e Trillian

The Restaurant at the End of the Universe (1980)

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  • "Existe uma teoria que diz que, se um dia alguém descobrir exatamente para que serve o Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais estranho e inexplicável.
    Existe uma segunda teoria que diz que isso já aconteceu."

Capítulo 1

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  • "No início, o Universo foi criado. Isso irritou profundamente muitas pessoas e, no geral, foi encarado como uma péssima ideia."

Capítulo 2

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  • "A única forma de ver algo bem mais feio do que uma nave vogon seria entrar na nave e olhar para um vogon."
  • "O motor de Improbabilidade da Coração de Ouro a tornava a nave mais poderosa e imprevisível que jamais existira. Não havia nada que ela não pudesse fazer, contanto que soubesse o quão exatamente improvável seria a possível ocorrência dessa coisa a fazer."

Capítulo 3

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  • "O principal motivo de eu ter ajudado vocês é que não podia suportar a ideia de ter você e seus amigos moderninhos largados pelos cantos lá em cima. Estamos entendidos?"
- Zaphod Beeblebrox Quarto, o bisavô de Zaphod Beeblebrox, ao ajudá-los.