Norberto Bobbio

Norberto Bobbio
	Norberto Bobbio
Nascimento	18 de outubro de 1909; Turim
Morte	9 de janeiro de 2004 (94 anos); Turim
Cidadania	Itália, Reino de Itália
Alma mater	Universidade de Turim; Liceo Classico Massimo D'Azeglio;
Ocupação	filósofo, jurista, historiador, político, jornalista, cientista político, professor universitário, escritor, historian of ideas
Prêmios	Prêmio Balzan (teoria do direito, Itália, 1994); Hegel Prize (2001); Prêmio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1981); Doctor honoris causa pela Universidade Complutense de Madri (1985); Prêmio Internacional Viareggio-Versilia (1981); Honorary Doctorate of University of Buenos Aires; honorary doctorate of the Autonomous University of Madrid; Doutor Honorário da Universidade de Bolonha; honorary doctorate of Paris Nanterre University (1984);
Empregador(a)	Universidade de Pádua, Universidade de Turim, Universidade de Siena
Página oficial
	http://www.centenariobobbio.it/en.html
Assinatura
	[edite no Wikidata]

Norberto Bobbio (?) é um filósofo italiano.

Sobre a tradição do pensamento jurídico ocidental

"Toda tradição do pensamento jurídico ocidental é dominada pela distinção entre ‘direito

positivo’ e ‘direito natural’, distinção que , quanto ao conteúdo conceitual, já se encontra no pensamento grego e latino."

- O positivismo jurídico, 1995, p. 15

"Uma concepção do direito que nasce quando ‘direito positivo’ e ‘direito natural’ não são mais considerados direito no mesmo sentido, mas o direito positivo passa a ser considerado em sentido próprio."

- O positivismo jurídico, 1995, p. 26

"O positivismo jurídico considera a norma como um comando, formulando a teoria imperativista do direito."

- O positivismo jurídico, 1995, p. 132

"Considera a estrutura não da norma isoladamnte tomada, mas do conjunto de normas jurídicas vigentes na sociedade. O positivismo jurídico sustenta a teoria da coerência e da completitude do ordenamento jurídico."

- O positivismo jurídico, 1995, p. 132

"Hobbes adota a doutrina do direito natural não para limitar o poder civil – como fará, por exemplo, Locke –, mas para reforçá-lo. Usa meios jusnaturalistas (...) para alcançar objetivos positivistas. A mesma idéia pode ser expressa de outra forma, dizendo que Hobbes é um jusnaturalista, ao partir, e um positivista ao chegar."

- Locke e o direito natural, 1997, p. 41).