Joseph Conrad

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Joseph Conrad (1904)

Joseph Conrad, de nome de batismo Józef Teodor Nałęcz Korzeniowski (Berdyczew, 3 de dezembro de 1857 – Bishopboune, 3 de agosto de 1924) foi um escritor britânico de origem polonesa.


  • "Vivemos como sonhamos, sozinhos."
- We live, as we dream--alone.
- Heart of Darkness - Página 35, Joseph Conrad - Forgotten Books, 1966, ISBN 1606209795, 9781606209790 - 112 páginas
  • "O autor escreve apenas metade de um livro. A outra metade fica por conta do leitor."
- Apud Dad Squarisi, (6 de agosto de 2006 - "Dicas de português - Escrever é...". Correio Braziliense, Caderno C, p. 4.)
  • "A fé no sobrenatural é uma fonte do mal,não necessariamente...Homens sozinhos são capazes de qualquer fraqueza."

O Coração das Trevas[editar]

  • "(...) a verdade é que, no meu corpo, ele 'só iria encontrar calafrios e, na minha cabeça, nada além de preocupação (...)."
  • " Não gosto de trabalhar - nenhum homem gosta -, mas gosto do que existe no trabalho - a oportunidade de encontrar-se a si própio. Sua própria realidade - para você mesmo, não para outros -, aquilo que nenhuma outra pessoa jamais poderia saber. eles podem apenas ver o resultado final, mas nunca dizer o que realmente significa."
  • "São essas pequenas coisas que fazem a grande diferença. Quando elas desapareccem, você tem de recorrer à sua força inata, à sua capacidade se ser fiel a si próprio. É claro que você pode ser tolo o bastante para cometer erros - estúpido demais até para perceber que está sendo assaltado pelos poderes das trevas. Suponho que nenhum tolo chegou a barganhar sua alma com o diabo; ou o tolo é tolo demais. ou o diabo demasiadamente diabólico - não sei qual é o caso. Ou pode ser que você seja uma criatura tão fantasticamente superior ao ponto de ficar surda e cega a tudo que não diga respeito a visões e sons celestiais. A Terra passa, então, a ser apenas um lugar de espera - e, se você perde ou ganha assim, não sei dizer. No entando, a maioria de nós não é uma coisa nem outra."
  • " (...) eu tinha de lidar com um ser para quem era inútil invocar o nome de o que quer que fosse (...). Não havia nada acima ou abaixo dele, e eu sabia disso. Desprendera-se da Terra a pontapés. Diabo de homem! Chutara a própria Terra, desfazendo-a em pedaços. Agora ele estava só, e, diante dele, eu não sabia se permanecia no chão ou flutuava no ar."
  • " Acreditem ou não, sua mente encontrava-se perfeitamente lúcida... se bem que concentrada nele próprio com tremenda intensidade; e ali estava minha única oportunidade. (..). Mas sua alma havia enlouquecido. Estava sozinha na selva, havia olhado para dentro de si e, por Deus, não tenho dúvida de que enlouquecera (...). Nenhuma eloquência poderia ter sido tão devastora à nossa crença na humanidade como sua explosão final de sinceridade. Lutava com ele próprio também. Presenciei isso tudo, vendo-o... ouvindo-o. Vi o mistério inconcebível de uma alma que não conhecia limite, nem fé, nem medo, embora lutasse cegamente contra si propria."
  • " Sobrevivera às suas forças para ocultar magníficas dobras de eloqüencia as áridas trevas do se coração(...). Mas tanto o amor diabólico como o ódio sobrenatural dos mistérios que havia penetrado lutavam pela posse daquela alma saciada de primitivas emoções, ávida de falsa fama, de enganosa distinção, de todas as aparências de sucesso e poder."
  • " Sua escuridão era impentrável. Olhava para ele como olharia alguém que se encontra no fundo de um precipício onde o sol nunca brilha."
  • " O horror! O horror!"
  • " Coisa engraçada é a vida - misterioso arranjo de lógica implacável para um propósito fútil. O máximo que você pode esperar dela é algum conhecimento de si próprio... que chega tarde demais... uma colheita de inegotáveis arrependimentos. (..). Se tal é a forma da última e definitiva sabedoria, então a vida é um quebra-cabeças maior do que alguns de nós supõem que seja. Eu estava milímetrios da minha última oportunidade para fazer um pronunciamento, e descobri,com humilhãoção,que provavelmente não teria nada para dizer. Essa é a razão pela qual afirmo que Kurtz foi um homem notável. ele tinha algo a dizer. E disse. como eu próprio estive à beira do abismo, compreendi melhor o significado daquele seu olhar, que não podia ver a chama da vela, mas era amplo o suficiente para abraçar o universo inteiro, pungente o bastante para penetrar todos os corações que batem na escuridão. ele havia resumido - num juízo. ' O horror'"
  • " E talvez esteja aí toda a diferença; talvez toda a sabedoria, toda verdade e toda sinceridade estejam apenas contidas naquele inapreciável momento em que ultrapassamos o limiar do invisível."