Jones Manoel
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Jones Manoel (9 de Janeiro de 1990 -). É um historiador, marxista, youtuber, professor de história, comunicador popular, escritor, e militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
- "Quando não acontece o apagamento da história de luta de marxistas africanos ou negros de outras partes do mundo, há um grotesco falseamento histórico com características de transformar a memória em uma mercadoria vendável no processo de valorização do valor."
- - Revolução Africana – Uma antologia do pensamento marxista. Jones Manoel e Gabriel Landi (Org.), Autonomia Literária, 2020, p. 10.
- "Se o liberalismo é tratado como um mito, configurando uma verdadeira hagiografia, outros aspectos fundamentais da modernidade, como o vínculo indissociável entre modernidade burguesa, capitalismo e formas de trabalho não livres (livres no sentido burguês) ou a questão colonial, são apagadas."
- - Revolução Africana – Uma antologia do pensamento marxista. Jones Manoel e Gabriel Landi (Org.), Autonomia Literária, 2020, p. 12.
- "A raça como chave de estruturas sociais e significante simbólico é um componente central em todas as correntes teórico-filosóficas e está em quase todos os autores do pensamento ocidental. Mas existe uma tradição teórica e política que tenta escapar a essa tendência histórica de longa duração: o marxismo."
- - Revolução Africana – Uma antologia do pensamento marxista. Jones Manoel e Gabriel Landi (Org.), Autonomia Literária, 2020, p. 15.
- "Enquanto a direita promove delírios sobre uma conspiração marxista, parte da esquerda continua rendida à versão histórica da classe dominante."
- - O anticomunismo que a esquerda gosta, Jones Manoel, Revista Jacobin Brasil, 1ª edição, novembro de 2019 p. 97
- "A partir da Guerra Fria, os intelec- tuais anticomunistas ocidentais foram responsáveis por manejar a construção de uma visão de con- flito entre a democracia liberal e o totalitarismo."
- - O anticomunismo que a esquerda gosta, Jones Manoel, Revista Jacobin Brasil, 1ª edição, novembro de 2019 p. 98.
- "A classe dominante global siste- maticamente iguala nazismo e “comunismo” soviético. O ponto mais sofisticado dessa operação é o livro de Hannah Arendt As origens do totalitarismo (1951). Por meio do argumento de totalitarismo, é possível, sem quaisquer problemas, realizar uma série de comparações formalistas e falsas entre os supostos extremos – com o nazismo sendo o auge da extrema direita e comunismo o auge da extrema-esquerda – a fim de legitimar uma “terceira via”.
- - O anticomunismo que a esquerda gosta, Jones Manoel, Revista Jacobin Brasil, 1ª edição, novembro de 2019 p. 99.
- "Jodi Dean, pensadora e militante comunista, tem uma obra inovadora. Produz um marxismo com capacidade de responder a novos fenômenos e relações que surgem no capitalismo e na luta de classes. Multidões e partido é um belo exemplo dessa competência."
- - Jodi Dean e uma nova teoria do partido comunista , Jones Manoel, Blog da Boitempo, 2022.
- "Na história das organizações políticas da classe trabalhadora, em momentos de transição geracional e derrota estratégica, é comum uma “crise de criatividade”. Os dirigentes envelhecidos e desatualizados de novos métodos e táticas tendem a uma eterna repetição de formas de fazer política já consagradas – as quais, em outros momentos da história, deram resultados positivos, mas agora tendem a ser expressão de anacronismo e paralisia."
- - Três notas sobre a luta política no Brasil , Jones Manoel, Blog da Boitempo, 2021.