Ian McEwan
Ian McEwan | |
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Nascimento | Ian Russel McEwa 21 de junho de 1948 (76 anos) Aldershot |
Cidadania | Reino Unido |
Cônjuge | Annalena McAfee |
Alma mater |
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Ocupação | escritor, argumentista, romancista, dramaturgo, produtor cinematográfico, autor, roteirista de cinema |
Prêmios |
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Empregador(a) | University College London |
Obras destacadas | The Cement Garden, Atonement |
Religião | ateísmo |
Página oficial | |
http://www.ianmcewan.com | |
Ian McEwan (?) é um escritor britânico.
Verificadas
[editar]Amsterdam
[editar]- “Dois ex-amantes de Molly Lane estavam parados do lado de fora da capela do crematório, de costas para o frio de fevereiro.”
- “Aquela gravidade calma não era nem um pouco o estilo dele, que sempre fora ao mesmo tempo carente e austero; ansioso para ter amigos, mas incapaz de encarar a amizade como natural.”
- “Ele não tinha nenhuma companheira, nenhuma esposa, nenhum George pra cuidar dele, o que talvez fosse uma bênção. Mas o que tinha em vez disso? Rolou de lado e puxou os cobertores em torno de si. O asilo, a tevê do salão durante o dia, o bingo e os velhos com seus cigarrinhos, seu mijo e sua baba. Isso ele não iria agüentar.”
- “O índice ABC do último mês fora sete mil pontos mais baixo que o do mês anterior. O tempo estava se esgotando para The Judge. Ele ainda estava pensando se publicava ou não uma matéria sobre os dois irmãos gêmeos siameses unidos pelo quadril – um deles tinha o coração fraco, de modo que não podiam ser separados – que haviam conseguido emprego de funcionários públicos. Se a gente quer salvar esse jornal”, gostava de dizer Vernon na reunião editorial matinal, “todo mundo vai ter de sujar as mãos”. Todos assentiam, mas ninguém concordava.”
- “Sabemos tão pouco uns dos outros. Jazemos quase que submersos, como blocos de gelo, mostrando apenas a parte branca e fria de nossos eus sociais. Ali estava uma rara visão, por baixo das ondas, do tumulto e da privacidade de um homem, da sua dignidade posta de cabeça pra baixo pela necessidade avassaladora de fantasia pura, de pensamento puro, por aquele elemento humano irredutível – a mente.”