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Expulsão dos jesuítas de Portugal

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Expulsão dos jesuítas de Portugal (1759) As frases aqui apresentadas são sobre um fato histórico.


  • "[...] inseriu-se na escalada anti-jesuítica que, de certa forma, teve o seu maior conflito com a aplicação do Tratado de Madrid (1750) no sul da América Portuguesa, onde os jesuítas espanhóis mantinham as suas reduções com os índios guarani, e em 1755, após o terremoto que destruiu Lisboa, com os vaticínios do P. Gabriel Malagrida. Neste sentido, entendeu-se que o atentado ao rei fora fruto de uma aliança entre a nobreza ressentida e os jesuítas[1]
- Luiz Fernando Medeiros Rodrigues, refere-se à interpretação dada ao atentado contra o Rei José I, que foi uma das justificativas para a expulsão da Companhia de Jesus de Portugal.
  • "“D. José I e Sebastião José (futuro Marquês de Pombal) acreditavam que, esmagando a força dos jesuítas, estariam eliminando o principal entrave político interno para um maior controle da economia por parte do Estado, o que possibilitaria a formação de forças políticas mais racionais de fomento manufatureiro. E o Grão-Pará era peça central nesta nova política de fomento. Daí que o extermínio dos jesuítas propiciaria o estabelecimento de um controle do Estado sobre todos os aspectos da sociedade civil, permitindo a construção de uma sociedade cujas atitudes sociais futuras seriam mais adequadas com a visão que Sebastião José tinha das Luzes do século XVIII." (Luiz Fernando Medeiros Rodrigues) [1]
  • "[...] as ações deflagradas por Sebastião José (futuro Marquês de Pombal) buscavam, conforme o espírito do assim chamado século das luzes, implantar no reino português modelos econômicos e políticos já desenvolvidos tanto na Inglaterra quanto na Áustria e, através deles, resolver os problemas estruturais de Portugal[2]
- Luiz Fernando Medeiros Rodrigues, refere-se ao contexto histórico da Expulsão dos jesuítas do Reino de Portugal.
  • "D. José I e Sebastião José (futu Marquês de Pombal) acreditavam que, esmagando a força dos jesuítas, estariam eliminando o principal entrave político interno para um maior controle da economia por parte do Estado, o que possibilitaria a formação de forças políticas mais racionais de fomento manufatureiro. [...]. Daí que o extermínio dos jesuítas propiciaria o estabelecimento de um controle do Estado sobre todos os aspectos da sociedade civil, permitindo a construção de uma sociedade cujas atitudes sociais futuras seriam mais adequadas com a visão que Sebastião José tinha das Luzes do século XVIII. (Luiz Fernando Medeiros Rodrigues) [2]

Referências

  1. 1,0 1,1 A expulsão dos Jesuítas do Grão-Pará e Maranhão, acesso em 05 de de outubro de 2016.
  2. 2,0 2,1 A expulsão dos Jesuítas do Grão-Pará e Maranhão, acesso em 05 de outubro de 2016