Jean-Joseph Gaume: diferenças entre revisões

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'''[[w:Jean-Joseph_Gaume|Jean-Joseph Gaume]]''' ''(05 de maio de 1802 - 19 de novembro de 1879) foi um teólogo e autor católico romano francês.
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'''[[w:Jean-Joseph_Gaume|Jean-Joseph Gaume]]''' ''([[5 de maio]] de [[1802]] - [[19 de novembro]] de [[1879]]) foi um teólogo e autor católico romano francês.
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===O Sinal da Cruz (1873)===


* "Se, portanto, os primeiros cristãos faziam o sinal da Cruz com muita frequência devemos reconhecer que eles estavam atendendo a uma recomendação apostólica. Caso contrário, os apóstolos e seus primeiros sucessores, guardiões infalíveis do tríplice depósito da fé, da moral e da disciplina, teriam imediatamente proibido um costume inútil, supersticioso e apto a expor os neófitos ao ridículo diante dos pagãos."
:-'' '''O Sinal da Cruz (1873)'''


* "Entre os antigos costumes conservados zelosamente encontra-se o sinal da Cruz. "Nossos pais, os antigos monges - escreve um de seus historiadores - faziam frequente e religiosamente o sinal da Cruz. Eles o faziam, sobretudo, ao levantar-se, ao deitar-se, antes do trabalho, ao deixar suas celas ou o mosteiro, ao retornar, ao se colocar à mesa, sobre o pão, sobre o vinho e sobre cada prato."
::- ''Joseph Gaume cita Martênio, De Antiquis Monachorum Ritibus, livro 1, capítulo 1, número 25 e seguintes.


* "Fazer o sinal da Cruz - diz um deles - sobre quem colocou sua esperança em Jesus Cristo é a primeira coisa que se faz entre nós e é a mais conhecida."
"Se, portanto, os primeiros cristãos faziam o sinal da Cruz com muita frequência devemos reconhecer que eles estavam atendendo a uma recomendação apostólica. Caso contrário, os apóstolos e seus primeiros sucessores, guardiões infalíveis do tríplice depósito da fé, da moral e da disciplina, teriam imediatamente proibido um costume inútil, supersticioso e apto a expor os neófitos ao ridículo diante dos pagãos."
::- ''Joseph Gaume citando São Basílio Magno, ''Tratado Sobre o Espírito Santo'', capítulo 25.


* "Outro diz: "Devemos fazer o sinal da Cruz em todas as situações."
"Entre os antigos costumes conservados zelosamente encontra-se o sinal da Cruz. "Nossos pais, os antigos monges - escreve um de seus historiadores - faziam frequente e religiosamente o sinal da Cruz. Eles o faziam, sobretudo, ao levantar-se, ao deitar-se, antes do trabalho, ao deixar suas celas ou o mosteiro, ao retornar, ao se colocar à mesa, sobre o pão, sobre o vinho e sobre cada prato." Joseph Gaume cita Martênio, De Antiquis Monachorum Ritibus, livro 1, capítulo 1, número 25 e seguintes.
::- ''Joseph Gaume citando Santo Ambrósio, em ''Sermão 43''.


* "Quando o homem, ameaçado por um perigo, assolado pela dúvida, perseguido pela tentação, perdido de sofrimentos e doenças, pronuncia solenemente as palavras "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" ao traçar sobre si o sinal da Cruz, sinal vencedor do inferno, o mal recua. O homem fez tudo o que deveria para obter sucesso. Deus, de algum maneira, deve intervir para assim glorificar o seu próprio nome e o poder de seu Cristo."
"Fazer o sinal da Cruz - diz um deles - sobre quem colocou sua esperança em Jesus Cristo é a primeira coisa que se faz entre nós e é a mais conhecida." - Joseph Gaume citando São Basílio Magno, ''Tratado Sobre o Espírito Santo'', capítulo 25.


* "O primeiro vem de Juliano, o Apóstata. Desertor do verdadeiro Deus, este imperador caiu, inevitavelmente, no culto de adoração do demônio. Para conhecer os segredos do futuro, ele revira toda a Grécia em busca de homens que o ponham em contato com o espírito maligno. Um advinho se apresenta e promete satisfazer sua curiosidade. Juliano é levado a um templo dos ídolos. Feitas as invocações, o imperador se vê rodeado de demônios aterrorizantes. Em reação espontânea ele faz o sinal da Cruz, ao que todos os demônios desaparecem. O advinho reclama e retoma as invocações. Os demônios retornam. Juliano mais uma vez automaticamente faz o sinal da Cruz. Novamente os espíritos das trevas desaparecem. Este fato, relatado por São Gregório Nazianzeno, por Teodoreto e os outros grandes Padres da Igreja, causou impressão em todo o Oriente."
"Outro diz: "Devemos fazer o sinal da Cruz em todas as situações." - Joseph Gaume citando Santo Ambrósio, em ''Sermão 43''.


"Quando o homem, ameaçado por um perigo, assolado pela dúvida, perseguido pela tentação, perdido de sofrimentos e doenças, pronuncia solenemente as palavras "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" ao traçar sobre si o sinal da Cruz, sinal vencedor do inferno, o mal recua. O homem fez tudo o que deveria para obter sucesso. Deus, de algum maneira, deve intervir para assim glorificar o seu próprio nome e o poder de seu Cristo."


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"O primeiro vem de Juliano, o Apóstata. Desertor do verdadeiro Deus, este imperador caiu, inevitavelmente, no culto de adoração do demônio. Para conhecer os segredos do futuro, ele revira toda a Grécia em busca de homens que o ponham em contato com o espírito maligno. Um advinho se apresenta e promete satisfazer sua curiosidade. Juliano é levado a um templo dos ídolos. Feitas as invocações, o imperador se vê rodeado de demônios aterrorizantes. Em reação espontânea ele faz o sinal da Cruz, ao que todos os demônios desaparecem. O advinho reclama e retoma as invocações. Os demônios retornam. Juliano mais uma vez automaticamente faz o sinal da Cruz. Novamente os espíritos das trevas desaparecem. Este fato, relatado por São Gregório Nazianzeno, por Teodoreto e os outros grandes Padres da Igreja, causou impressão em todo o Oriente."
[[categoria:teólogos da França]]

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Jean-Joseph Gaume
Jean-Joseph Gaume
Jean-Joseph Gaume
Jean-Joseph Gaume em outros projetos:

Jean-Joseph Gaume (5 de maio de 1802 - 19 de novembro de 1879) foi um teólogo e autor católico romano francês.


O Sinal da Cruz (1873)[editar]

  • "Se, portanto, os primeiros cristãos faziam o sinal da Cruz com muita frequência devemos reconhecer que eles estavam atendendo a uma recomendação apostólica. Caso contrário, os apóstolos e seus primeiros sucessores, guardiões infalíveis do tríplice depósito da fé, da moral e da disciplina, teriam imediatamente proibido um costume inútil, supersticioso e apto a expor os neófitos ao ridículo diante dos pagãos."
  • "Entre os antigos costumes conservados zelosamente encontra-se o sinal da Cruz. "Nossos pais, os antigos monges - escreve um de seus historiadores - faziam frequente e religiosamente o sinal da Cruz. Eles o faziam, sobretudo, ao levantar-se, ao deitar-se, antes do trabalho, ao deixar suas celas ou o mosteiro, ao retornar, ao se colocar à mesa, sobre o pão, sobre o vinho e sobre cada prato."
- Joseph Gaume cita Martênio, De Antiquis Monachorum Ritibus, livro 1, capítulo 1, número 25 e seguintes.
  • "Fazer o sinal da Cruz - diz um deles - sobre quem colocou sua esperança em Jesus Cristo é a primeira coisa que se faz entre nós e é a mais conhecida."
- Joseph Gaume citando São Basílio Magno, Tratado Sobre o Espírito Santo, capítulo 25.
  • "Outro diz: "Devemos fazer o sinal da Cruz em todas as situações."
- Joseph Gaume citando Santo Ambrósio, em Sermão 43.
  • "Quando o homem, ameaçado por um perigo, assolado pela dúvida, perseguido pela tentação, perdido de sofrimentos e doenças, pronuncia solenemente as palavras "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" ao traçar sobre si o sinal da Cruz, sinal vencedor do inferno, o mal recua. O homem fez tudo o que deveria para obter sucesso. Deus, de algum maneira, deve intervir para assim glorificar o seu próprio nome e o poder de seu Cristo."
  • "O primeiro vem de Juliano, o Apóstata. Desertor do verdadeiro Deus, este imperador caiu, inevitavelmente, no culto de adoração do demônio. Para conhecer os segredos do futuro, ele revira toda a Grécia em busca de homens que o ponham em contato com o espírito maligno. Um advinho se apresenta e promete satisfazer sua curiosidade. Juliano é levado a um templo dos ídolos. Feitas as invocações, o imperador se vê rodeado de demônios aterrorizantes. Em reação espontânea ele faz o sinal da Cruz, ao que todos os demônios desaparecem. O advinho reclama e retoma as invocações. Os demônios retornam. Juliano mais uma vez automaticamente faz o sinal da Cruz. Novamente os espíritos das trevas desaparecem. Este fato, relatado por São Gregório Nazianzeno, por Teodoreto e os outros grandes Padres da Igreja, causou impressão em todo o Oriente."