André Gide: diferenças entre revisões

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::- ''Croyez ceux qui cherchent la vérité, doutez de ceux qui la trouvent.
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:::- ''"Jeux sont faits" - página 174, André Gide - Gallimard, 1952 - 197 páginas
:::- ''"Jeux sont faits" - página 174, André Gide - Gallimard, 1952 - 197 páginas

* "Não acredites que a tua [[verdade]] possa ser encontrada por algum outro."
::- ''Ne crois pas que ta vérité puisse être trouvée par quelque autre.
:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 209, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas


* "As [[mentira]]s mais detestáveis são as que mais se aproximam da [[verdade]]."
* "As [[mentira]]s mais detestáveis são as que mais se aproximam da [[verdade]]."
::- ''Les plus détestables mensonges sont ceux qui se rapprochent le plus de la vérité
::- ''Les plus détestables mensonges sont ceux qui se rapprochent le plus de la vérité
:::- ''"Si le grain ne meurt" - página 340, André Gide - Gallimard, Éditions de la Nouvelle revue française, 1929, ed. 44 - 372 páginas
:::- ''"Si le grain ne meurt" - página 340, André Gide - Gallimard, Éditions de la Nouvelle revue française, 1929, ed. 44 - 372 páginas


===Os frutos da Terra (1897)===

* "Não acredites que a tua [[verdade]] possa ser encontrada por algum outro."
::- ''Ne crois pas que ta vérité puisse être trouvée par quelque autre.
:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 209, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas


* "Aprendi a agir sem julgar se a acção é boa ou má. Amar sem me inquietar se é o bem ou se é o mal. Uma existência patética em vez da tranquilidade. E a não desejar nenhum repouso sem ser o que chegar com o sono da morte."
* "Aprendi a agir sem julgar se a acção é boa ou má. Amar sem me inquietar se é o bem ou se é o mal. Uma existência patética em vez da tranquilidade. E a não desejar nenhum repouso sem ser o que chegar com o sono da morte."
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::- ''Le sage est celui qui s'étonne de tout.
::- ''Le sage est celui qui s'étonne de tout.
:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 34, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 34, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas

* "Há doenças extravagantes que consistem em se querer ter o que se não tem. Devemos ficar à espera de tudo o que vier a nós, sem desejarmos o que não temos. Desejando apenas o que vier. Cada espera não deve ser um desejo, só mesmo uma disposição para acolher."
::- ''Il y a des maladies extravagantes Qui consistent à vouloir ce que l’on n’a pas. [...] Ne désire jamais, Nathanaël, regoûter les eaux du passé. Nathanaël, ne cherche pas, dans l’avenir, à retrouver jamais le passé. Saisis de chaque instant la nouveauté irressemblable et ne prépare pas tes joies, ou sache qu’en son lieu préparé te surprendra une joie autre.
:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 44, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas


* "Cada acção perfeita é sempre acompanhada por uma certa voluptuosidade. É assim que se reconhece que a devíamos fazer."
* "Cada acção perfeita é sempre acompanhada por uma certa voluptuosidade. É assim que se reconhece que a devíamos fazer."
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:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 43, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 43, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas


* "Há doenças extravagantes que consistem em se querer ter o que se não tem. Devemos ficar à espera de tudo o que vier a nós, sem desejarmos o que não temos. Desejando apenas o que vier. Cada espera não deve ser um desejo, só mesmo uma disposição para acolher."
::- ''Il y a des maladies extravagantes Qui consistent à vouloir ce que l’on n’a pas. [...] Ne désire jamais, Nathanaël, regoûter les eaux du passé. Nathanaël, ne cherche pas, dans l’avenir, à retrouver jamais le passé. Saisis de chaque instant la nouveauté irressemblable et ne prépare pas tes joies, ou sache qu’en son lieu préparé te surprendra une joie autre.
:::- ''"Les nourritures terrestres" - página 44, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas

* "A [[necessidade]] da opção sempre me foi intolerável; escolher não era bem eleger que se me afigurava, e sim rechaçar o que não elegia. Compreendia apavoradamente a estreiteza das horas, e que o tempo só tem uma dimensão; era uma linha que eu desejara espaçosa e meus [[desejo]]s nela correndo, uns aos outros prejudicavam necessariamente. Eu não fazia senão isto ou aquilo. [...] Escolher fora renunciar para sempre todo o resto, e a quantidade numerosa desse resto continuava preferível a qualquer unidade"
:::- ''"Os frutos da Terra" - página 57, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas

*"Livros tinham-me mostrado que toda [[liberdade]] é provisória e que consiste apenas em escolher uma [[escravidão]] ou, pelo menos, uma devoção, como a [[semente]] dos cardos voa e vagueia, buscando o solo fecundo onde fixar raízes - e que só floresce imóvel."
:::- ''"Os frutos da Terra" - página 59, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas

*"Por certo não é tanto ver outra coisa como separar-me de tudo o que não me é indispensável. Ah!, quantas coisas, Nathanael, poderíamos ainda dispensar! Almas nunca suficientemente despojadas para serem enfim suficientemente enchidas de [[amor]] - de [[amor]], de espera e de [[esperança]], que são nossas únicas posses verdadeiras."
:::- ''"Os frutos da Terra" - página 82, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas

*"Ser tornava-se-me imensamente voluptuoso. Desejara provar todas as formas da [[vida]]; as dos peixes e as das plantas. Em meio a todas as [[alegria]]s dos sentidos, invejava as do tato"
:::- ''"Os frutos da Terra" - página 87, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas


[[Categoria:Pessoas]]
[[Categoria:Pessoas]]

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André Gide
André Gide
André Gide
André Gide em outros projetos:
Prêmio Nobel de Literatura (1947)

André Paul Guillaume Gide (Paris, 22 de novembro de 1869 - 19 de fevereiro de 1951), escritor francês.


- En face de certains riches, comment ne pas se sentir une âme de communiste?
- André Gide in: "Oeuvres complètes d'André Gide‎" - vol. 15, Página 125, N[ouvelle] r[evue] f[rançaise], 1932
  • "Nada impede mais a felicidade do que a lembrança da felicidade."
- citado em "Frases Geniais" - Página 14, de PAULO BUCHSBAUM - Editora Ediouro Publicações, ISBN 8500015330, 9788500015335
  • "Todas as coisas já foram ditas, mas como ninguém escuta é preciso sempre dizer de novo."
- Toutes choses sont dites déjà ; mais comme personne n'écoute, il faut toujours recommencer.
- "Le retour de l'enfant prodigue: précédé de cinq autres traités" - página 10, André Gide - Éditions de la Nouvelle revue française, 1912 - 235 páginas
- Croyez ceux qui cherchent la vérité, doutez de ceux qui la trouvent.
- "Jeux sont faits" - página 174, André Gide - Gallimard, 1952 - 197 páginas
- Les plus détestables mensonges sont ceux qui se rapprochent le plus de la vérité
- "Si le grain ne meurt" - página 340, André Gide - Gallimard, Éditions de la Nouvelle revue française, 1929, ed. 44 - 372 páginas


Os frutos da Terra (1897)

  • "Não acredites que a tua verdade possa ser encontrada por algum outro."
- Ne crois pas que ta vérité puisse être trouvée par quelque autre.
- "Les nourritures terrestres" - página 209, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "Aprendi a agir sem julgar se a acção é boa ou má. Amar sem me inquietar se é o bem ou se é o mal. Uma existência patética em vez da tranquilidade. E a não desejar nenhum repouso sem ser o que chegar com o sono da morte."
- Agir sans juger si l’action est bonne ou mauvaise. Aimer sans s’inquiéter si c’est le bien ou le mal. Nathanaël, je t’enseignerai la ferveur. Une existence pathétique, Nathanaël, plutôt que la tranquillité. Je ne souhaite pas d’autre repos que celui du sommeil de la mort.
- "Les nourritures terrestres" - página 19, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "Estamos ligados aos nossos actos como um fósforo à sua chama. Eles consomem-nos, é verdade, mas são eles que nos dão o nosso esplendor. E, se a nossa alma valeu alguma coisa, é porque ardeu com mais ardor do que outras."
- Nos actes s'attachent à nous comme sa lueur au phosphore. Ils nous consument, il est vrai, mais ils nous font notre splendeur. Et si notre âme a valu quelque chose, c'est qu'elle a brûlé plus ardemment que quelques autres
- "Les nourritures terrestres" - página 21, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "Não devemos preparar as nossas alegrias ou, pelo menos, devemos saber que em seu lugar nos virá surpreender uma outra alegria. Toda a felicidade é de encontro e apresenta-se-nos em cada instante como um mendigo na estrada."
- Saisis de chaque instant la nouveauté irressemblable et ne prépare pas tes joies, ou sache qu’en son lieu préparé te surprendra une joie autre. Que n’as-tu donc compris que tout bonheur est de rencontre et se présente à toi, dans chaque instant comme un mendiant sur ta route.
- "Les nourritures terrestres" - página 44, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "O sábio é aquele que se deslumbra com tudo."
- Le sage est celui qui s'étonne de tout.
- "Les nourritures terrestres" - página 34, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "Cada acção perfeita é sempre acompanhada por uma certa voluptuosidade. É assim que se reconhece que a devíamos fazer."
- Chaque action parfaite s'accompagne de volupte. A cela tu connais que tu devais la faire
- "Les nourritures terrestres" - página 43, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "Não gosto dos que se acham com mérito por terem trabalhado penosamente. Porque, se o que fizeram foi penoso, seria por certo melhor que tivessem feito outra coisa. A sinceridade do meu prazer é o mais importante dos meus guias."
- Je n’aime point ceux qui se font un mérite d’avoir péniblement œuvré. Car si c’était pénible, ils auraient mieux fait de faire autre chose. La joie que l’on y trouve est signe de l’appropriation du travail et la sincérité de mon plaisir, Nathanaël, m’est le plus important des guides
- "Les nourritures terrestres" - página 43, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "Há doenças extravagantes que consistem em se querer ter o que se não tem. Devemos ficar à espera de tudo o que vier a nós, sem desejarmos o que não temos. Desejando apenas o que vier. Cada espera não deve ser um desejo, só mesmo uma disposição para acolher."
- Il y a des maladies extravagantes Qui consistent à vouloir ce que l’on n’a pas. [...] Ne désire jamais, Nathanaël, regoûter les eaux du passé. Nathanaël, ne cherche pas, dans l’avenir, à retrouver jamais le passé. Saisis de chaque instant la nouveauté irressemblable et ne prépare pas tes joies, ou sache qu’en son lieu préparé te surprendra une joie autre.
- "Les nourritures terrestres" - página 44, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
  • "A necessidade da opção sempre me foi intolerável; escolher não era bem eleger que se me afigurava, e sim rechaçar o que não elegia. Compreendia apavoradamente a estreiteza das horas, e que o tempo só tem uma dimensão; era uma linha que eu desejara espaçosa e meus desejos nela correndo, uns aos outros prejudicavam necessariamente. Eu não fazia senão isto ou aquilo. [...] Escolher fora renunciar para sempre todo o resto, e a quantidade numerosa desse resto continuava preferível a qualquer unidade"
- "Os frutos da Terra" - página 57, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas
  • "Livros tinham-me mostrado que toda liberdade é provisória e que consiste apenas em escolher uma escravidão ou, pelo menos, uma devoção, como a semente dos cardos voa e vagueia, buscando o solo fecundo onde fixar raízes - e que só floresce imóvel."
- "Os frutos da Terra" - página 59, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas
  • "Por certo não é tanto ver outra coisa como separar-me de tudo o que não me é indispensável. Ah!, quantas coisas, Nathanael, poderíamos ainda dispensar! Almas nunca suficientemente despojadas para serem enfim suficientemente enchidas de amor - de amor, de espera e de esperança, que são nossas únicas posses verdadeiras."
- "Os frutos da Terra" - página 82, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas
  • "Ser tornava-se-me imensamente voluptuoso. Desejara provar todas as formas da vida; as dos peixes e as das plantas. Em meio a todas as alegrias dos sentidos, invejava as do tato"
- "Os frutos da Terra" - página 87, André Gide; tradução de Sérgio Milliet - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982 - 214 páginas