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Spinoza

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(Redirecionado de Benedictus de Spinoza)
Baruch Spinoza
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Baruch Spinoza, (24 de novembro de 1632 - 21 de fevereiro de 1677), foi um filósofo holandês.


  • "Nada se produz na natureza que se possa atribuir a um defeito próprio dela, pois a natureza é sempre a mesma, e uma só e a mesma, em toda parte, sua virtude e potência de agir."[1]
  • "Portanto, a perfeição e a imperfeição são, na realidade, apenas modos de pensar, isto é, noções que temos o hábito de inventar, por compararmos entre si indivíduos da mesma espécie ou do mesmo gênero."[2]
- Beatitudo non est virtutis praemium, sed ipsa virtus
- Opera philosophica omnia: Opera posthuma quorum series post praefationem exhibetur, Volume 2, página 430, Benedictus de Spinoza - Mezler, 1677 - 664 páginas
  • "Uma criancinha acredita apetecer, livrementre, o leite; um menino furioso, a vingança; e o intimidado, a fuga. Um homem embriagado também acredita que é pela livre decisão de sua mente que fala aquilo sobre o qual, mais tarde, já sóbrio, preferiria ter calado. Igualmente, o homem que diz loucuras, a mulher que fala demais, a criança e muitos outros do mesmo gênero acreditam que assim se expressam por uma livre decisão da mente,quando, na verdade, não são capazes de conter o impulso que os leva a falar. Assim, a própria experiência ensina, não menos claramente que a razão, que os homens se julgam livres apenas porque são conscientes de suas ações, mas desconhecem as causas pelas quais são determinados."
- Ética, parte 3, prop 2 esc.
  • "O conhecimento verdadeiro do bem e do mal, enquanto verdadeiro, não pode refrear qualquer afeto; poderá refreá-lo apenas enquanto considerado como afeto."
- Ética, parte 4, prop 14
  • "A liberdade é uma virtude e, portanto, tudo que em alguém é sinal de impotência não pode ser atribuído à sua liberdade. (...) Quanto mais livre alguém é, menos podemos dizer que esse alguém pode não usar da razão e escolher o mal em vez do bem."
- Tratado político II, VII
  • "Nossa liberdade não é contingência, nem indiferença; ela consiste no modo de afirmar ou de negar; isto é, quanto menos formos indiferentes ao afirmarmos ou negarmos alguma coisa, mais seremos livres."
- Carta 21 - correspondência
  • "Nenhum ato pode ser chamado de mau senão relativamente à nossa liberdade."
- Carta 21 - correspondência
  • "A recompensa da virtude é a própria virtude e o castigo reservado à desrazão e ao abandono de si, é precisamente a desrazão. (...) Mas creio ver em que atoleiro esse homem [Velthuysen] afundou. Ele não encontra nada que lhe apraza na virtude mesma e no conhecimento, e gostaria mais de viver se abandonando às suas paixões, não temesse ele o castigo. Ele se abstém dos maus atos forçando-se a si mesmo e com uma alma hesitante, como um escravo, e espera que Deus pagará sua servidão com um preço que a seus olhos vale muito mais do que o amor de Deus: tanto mais caro quanto mais aversão ele tem ao bem e se coage mais. É por isso que ele crê que todos aqueles que o temor não retém vivam sem freio e rejeitem toda religião."
- carta 43 - correspondência
  • "Tenho me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las."
- habe ich mich sorgfältig gehütet, die Handlungen der Menschen zu belachen oder zu beklagen und zu verwünschen, sondern strebte nur, sie zu verstehen.
- ‎Politische Abhandlung, Kap. 1, § 3, Página 53, Benedictus de Spinoza, Julius Hermann von Kirchmann, 1871 - 151 páginas.
  • "Não chore, não ria, mas compreenda."
- nicht zu weinen und nicht zu lachen, sondern zu verstehen
- Spinoza: dreihundert Jahre Ewigkeit‎ - Página 120, Benedictus de Spinoza - Martinus Nijhoff, 1962 - 205 páginas
  • "Quem vive dirigido pela razão, se esforça, tanto quanto pode, por compensar pelo amor e pela generosidade, o ódio recíproco."
- Nous avons, par exemple, posé parmi les règles de la vie que la Haine doit être vaincue par l’Amour et la Générosité, et non compensée par une Haine réciproque.
- Éthique‎ - Página 300, Baruch Spinoza, Robert Misrahi - éditions de l’éclat, 2005, ISBN 2841621073, 9782841621071 - 502 páginas
  • "As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas temos um conhecimento parcial, e somos completamente ignorantes quanto à ordem e à coerência da natureza como um todo."
- Whenever, then, anything in nature seems to us ridiculous, absurd, or evil, it is because we have but a partial knowledge of things, and are in the main ignorant of the order and coherence of nature as a whole
- The chief works of Benedict de Spinoza - Volume 1, página 295, Benedictus de Spinoza, Robert Harvey Monro Elwes - G. Bell, 1887
  • "Mente e corpo são um só."
- O Livro da Filosofia, Editora Globo, ISBN 8525049867
  • "A mente humana é parte do intelecto infinito de Deus."
- O Livro da Filosofia, Editora Globo, ISBN 8525049867
  • "Tudo o que existe, existe em Deus, e nada pode existir nem ser conhecido sem Deus."
- O Livro da Filosofia, Segunda do Real "Livraria, ISBN 8525049867
  • "Acredito que, se um triângulo pudesse falar, diria, da mesma maneira, que Deus é eminentemente triangular, enquanto um círculo diria que a natureza divina é eminentemente circular. Assim, cada um atribuiria a Deus os seus próprios atributos, assumiria ser como Deus e consideraria todo o resto como mal formado."
-Carta 56 (60), para Hugo Boxel (1674)


Referências

  1. Ética, Baruch Spinoza -Edição Monolíngue, página 86
  2. Ética, Baruch Spinoza -Edição Monolíngue, página 142