Alice no País das Maravilhas

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Tradução Este artigo encontra-se em processo de tradução. A sua ajuda é bem-vinda.
Provavelmente existem blocos de texto por traduzir no conteúdo do artigo. Verifique se lhe são úteis.
tradução



Alice no País das Maravilhas (título original em inglês: Alice's Adventures in Wonderland, frequentemente abreviado para "Alice in Wonderland") é uma obra literária escrita por Lewis Carroll, publicada em 4 de julho de 1865. O livro narra a história de uma menina chamada Alice que, ao cair numa toca de coelho, é transportada a um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, onde vive incríveis aventuras. A obra contém características semelhantes com Alice do Outro Lado do Espelho, trabalho seguinte do autor.

Alice no País das Maravilhas[editar]

Juntos naquela tarde dourada
Deslizávamos em doce vagar...
  • Juntos naquela tarde dourada
    Deslizávamos em doce vagar,

    Pois eram braços pequenos, ineptos,
    Que iam os remos manobrar,
    Enquanto mãozinhas fingiam apenas
    O percurso do barco determinar.
    • Poema de abertura, primeira estrofe.


  • Foi assim que, bem devagar,
    O País das Maravilhas foi urdido
    Um episódio vindo a outro se ligar —
    E agora a história está pronta,
    Desvie o barco, comandante! Para casa!
    O sol declina, já vai se retirar.
    • Poema de abertura, sexta estrofe.


  • Alice! Receba este conto de fadas
    E guarda-o, com a mão delicada,
    Como a um sonho de primavera
    Que à teia da memória se entretece,
    Como a guirlanda de flores murchas que
    A cabeça dos peregrinos guarnece.
    • Poema de abertura, sétima estrofe.


Cap. 1 - Pela toca do Coelho[editar]

Ai, ai! Ai, ai! Vou chegar atrasado demais!
  • Alice estava começando a ficar muito cansada de estar sentada ao lado de sua irmã na ribanceira, e de não ter nada que fazer; espiara uma ou duas vezes o livro que estava lendo, mas não tinha figuras nem diálogos, "e de que serve um livro", pensou Alice, "sem figuras nem diálogos?"
    • Parágrafo de abertura.
  • Não havia nada de tão extraordinário nisso; nem Alice achou assim tão esquisito ouvir o Coelho dizer consigo mesmo: "Ai, ai! Ai, ai! Vou chegar atrasado demais!" [...]; mas quando viu o Coelho tirar um relógio do bolso do colete e olhar as horas, e depois sair em disparada, Alice se levantou num pulo.
[...] havia acontecido tanta coisa esquisita ultimamente que Alice tinha começado a pensar que raríssimas coisas eram realmente impossíveis.
  • [...] depois de uma queda desta, não vou me importar nada de levar um trambolhão na escada!
    • Alice
  • Pois, veja bem, havia acontecido tanta coisa esquisita ultimamente que Alice tinha começado a pensar que raríssimas coisas eram realmente impossíveis.
  • Como ficar esperando junto da portinha parecia não adiantar muito, voltou até a mesa com uma ponta de esperança de conseguir achar outra chave sobre ela, ou pelo menos um manual com regras para encolher pessoas como telescópios; dessa vez achou lá uma garrafinha ("que com certeza não estava aqui antes, pensou Alice"), em cujo gargalo estava enrolado um rótulo de papel com as palavras "BEBA-ME" graciosamente impressas em letras graúdas.
  • [...] se você bebe muito de uma garrafa em que está escrito "veneno", é quase certo que vai se sentir mal, mais cedo ou mais tarde.
    • Alice
  • "Bem, vou comê-lo", disse Alice, "se me fizer crescer, posso alcançar a chave; se me fizer diminuir, posso me esgueirar por baixo da porta; assim, de uma maneira ou de outra vou conseguir chegar ao jardim; para mim tanto faz!"

Cap. 2 - A Lagoa de Lágrimas[editar]

  • Cada vez mais estranhíssimo!
    • Alice
  • Como pode o crocodilo
    Fazer sua cauda luzir,
    Borrifando água do Nilo
    Que dourada vem cair?
    • Alice; a rima é uma paródia às duas primeiras estrofes do poema Against Idleness and Mischief (Contra a Preguiça e a Maldade) de Isaac Watts
Como pode a abelhinha
Fazer cada hora luzir,
Recolhendo mel o dia todo
Das flores que desabrocham?
  • "Será que adiantaria alguma coisa, agora," pensou Alice, "falar com este camundongo? É tudo tão estranho aqui embaixo que é capaz de ele saber falar; de qualquer modo, não custa tentar."

Cap. 3 - Uma Corrida em Comitê e uma História Comprida[editar]

Alice achou aquilo tudo muito absurdo, mas todos pareciam tão sérios que não ousou rir...
A História do Camundongo (em inglês)
  • "[...] Stigand, o patriótico arcebispo de Canterbury, achando isso oportuno... "'
    "Achando o quê?" indagou o Pato.
    "Achando isso", respondeu o Camundongo, bastante irritado. "Suponho que saiba o que 'isso' significa."
    "Sei muito bem o que 'isso' significa quando eu acho uma coisa", disse o Pato. "Em geral é uma rã ou uma minhoca. A questão é: o que foi que o arcebispo achou?"


  • Finalmente o Dodô declarou: "Todo mundo ganhou, e todos devem ganhar prêmios."


  • Alice achou aquilo tudo muito absurdo, mas todos pareciam tão sérios que não ousou rir; como não lhe ocorreu nada para dizer, simplesmente fez uma reverência e pegou o dedal, com o ar mais solene que arranjou.

Cap. 4 - Bill paga o pato[editar]

  • Oh, meu pelo e meus bigodes!
    • O Coelho Branco


  • "Era muito mais agradável lá em casa", pensou a pobre Alice, "lá não se ficava sempre crescendo e diminuindo, e recebendo ordens aqui e acolá de camundongos e coelhos. Chego quase a desejar não ter descido por aquela toca de coelho...no entanto...é bastante interessante esse tipo de vida! Realmente me perguntou o que pode ter acontecido comigo! Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando eu for grande, vou escrever um... "

Cap. 5 - Conselho de uma lagarta[editar]

Quem é você?
  • A Lagarta e Alice ficaram olhando uma para a outra algum tempo em silêncio. Finalmente a Lagarta tirou o narguilé da boca e se dirigiu a ela numa voz lânguida, sonolenta.
    "Quem é você?" perguntou a Lagarta.
    Não era um começo de conversa animador. Alice respondeu, meio encabulada. "Eu... eu mal sei, Sir, neste exato momento... pelo menos sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por várias mudanças desde então."
    "Que quer dizer com iss?" esbravejou a Lagarta. "Explique-se!"
    "Receio não poder me explicar", respondeu Alice, "por que não sou eu mesma, entende?"
    "Não entendo", disse a Lagarta.
    "Receio não poder ser mais clara", Alice respondeu com muita polidez, "pois eu mesma não consigo entender, para começar; e ser de tantos tamanhos diferentes num dia é muito perturbador."


  • Está velho, Pai William,
    Disse o moço admirado.
    Como é que ainda faz
    Cabriola em seu estado?

    Fosse eu moço, meu rapaz,
    Podia os miolos afrouxar;
    Mas agora já estão moles,
    Para que me preocupar?

Cap. 6 - Porco e pimenta[editar]

"Mas não quero me meter com gente louca", Alice observou.
"Oh! É inevitável", disse o Gato; "somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca."
  • "Você não sabe grande coisa," disse a Duquesa; "e isto é um fato."


  • "Se cada um cuidasse da própria vida", disse a Duquesa num resmungo rouco, "o mundo giraria bem mais depressa."


  • Fale grosso com o seu bebezinho,
    E espanque-o quando espirrar:
    Porque ele é bem malandrinho,
    Só o faz para azucrinar.
    • A Duquesa


  • Falo bravo com meu garoto
    Bato nele quando espirra
    Pois só assim toma gosto
    Por pimenta e não faz birra.
    • A Duquesa


  • "Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?"
    "Depende bastante de para onde quer ir", respondeu o Gato.
    "Não me importa muito para onde", disse Alice.
    "Então não importa que caminho tome", disse o Gato.


  • "Mas não quero me meter com gente louca", Alice observou.
    "Oh! É inevitável", disse o Gato; "somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca."
    "Como sabe que sou louca? perguntou Alice.
    "Só pode ser", respondeu o Gato, "ou não teria vindo parar aqui."
    Alice não achava que isso provasse coisa alguma; apesar disso, continuou: "E como sabe que você é louco?"
    "Para começar", disse o Gato, "um cachorro não é louco. Admite isso?"
    "Suponho que sim", disse Alice.
    "Pois bem", continuou o Gato, "você sabe, um cachorro rosna quando está zangado e abana a cauda quando está contente. Ora, eu rosno quando estou contente e abano a cauda quando estou zangado. Portanto sou louco."


  • "Bem! Já vi muitas vezes um gato sem sorriso", pensou Alice; "mas um sorriso sem gato! É a coisa mais curiosa que já vi na minha vida!"

Cap. 7 - Um Chá Maluco[editar]

"Seria como dizer que 'vejo o que como' é a mesma coisa que 'como o que vejo'!"
  • "Devia aprender a não fazer comentários pessoais", disse Alice com alguma severidade, "é muito indelicado."


  • "Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?"
    • O Chapeleiro Maluco


  • "[...] pode achar a resposta?", perguntou a Lebre de Março.
    "Exatamente [...]", declarou Alice.
    "Então deveria dizer o que pensa", a Lebre de Março continuou.
    "Eu digo", Alice respondeu apressadamente; "pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?
    "Nem de longe a mesma coisa!" disse o Chapeleiro. "Seria como dizer que 'vejo o que como' é a mesma coisa que 'como o que vejo'!"


  • "[...] Que dia do mês é hoje?" disse [o Chapeleiro], voltando-se para Alice. Tinha tirado seu relógio da algibeira e estava olhando para ele com apreensão, dando-lhe umas sacudidelas vez por outra e levando-o ao ouvido.
    Alice pensou um pouco e disse: "Dia quatro."
    "Dois dias de atraso!" suspirou o Chapeleiro. "Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo!" acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.
    "Era manteiga da melhor qualidade", respondeu humildemente a Lebre de Março.
    "Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo", o Chapeleiro rosnou. "Você não devia ter usado a faca de pão."
    A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente. Depois mergulhou-o na sua xícara de chá e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: "Era manteiga da melhor qualidade."


  • "Já decifrou o enigma?", indagou o Chapeleiro, voltando-se de novo para Alice.
    "Não, desisto", Alice respondeu. "Qual é a resposta?"
    "Não tenho a menor ideia", disse o Chapeleiro.
    "Nem eu", disse a Lebre de Março.
    Alice suspirou, entediada. "Acho que vocês poderiam fazer alguma coisa melhor com o tempo", disse, "do que gastá-lo com adivinhações que não têm resposta."


  • Pisca, pisca, ó morcego!
    Que eu aqui quero sossego!
    Por sobre o mundo você adeja
    Qual chá numa grande bandeja
    Pisca, pisca...
    • O Chapeleiro Maluco


  • "Tome mais um pouco de chá", a Lebre de Março disse a Alice, de maneira muito sincera.
    "Como ainda não tomei nenhum", Alice respondeu num tom ofendido, "não posso tomar mais."
    "Você quer dizer que não pode tomar menos, falou o Chapeleiro; "é muito fácil tomar mais do que nada."


  • "[..] como quando se diz 'anda tudo na mesmice'... já viu coisa parecida com tirar uma mesmice?"
    • O Caxinguelê


  • "Ora, agora que você me pergunta", disse Alice, confusíssima. "Não penso..."
    "Nesse caso não deveria falar", disse o Chapeleiro.

Cap. 8 - O Campo de Croqué da Rainha[editar]

Cortem-lhe a cabeça!
  • A Rainha ficou rubra de fúria, e depois de fuzilá-la com os olhos por um momento como uma fera selvagem gritou: "Cortem-lhe a cabeça! Cortem..."
    "Disparate!" disse Alice decidida, em alto e bom som, e a Rainha se calou.


  • "Eles são horrivelmente chegados a decapitar as pessoas aqui; o que me admira é que ainda sobre alguém vivo!"
    • Alice


  • Estava olhando em volta, procurando um meio de fugir e pensando se conseguiria escapar sem ser vista, quando notou uma curiosa aparição no ar: de início ficou muito intrigada, mas, depois de observar por um ou dois minutos, concluiu que era um sorriso, e disse para si mesma "É o Gato de Cheschire; agora vou ter com quem conversar."
    Como vai passando? disse o Gato, assim que teve boca suficiente para falar.
    Depois de esperar até os olhos aparecerem, Alice fez um aceno de cabeça. "Não adiante falar com ele", pensou, "antes que as orelhas apareçam, pelo menos uma delas."


  • "Não acho que joguem nada limpo", Alice começou, num tom bastante queixoso, "e todos brigam tão horrivelmente que não se consegue ouvir a própria voz... e perecem não ter nenhuma regra em particular; pelo menos, se têm, ninguém as segue."


  • "Um gato pode olhar para um rei", disse Alice. "Li isso em algum livro, mas não me lembro qual." '


  • A Rainha só tinha uma maneira de resolver todas as dificuldades, grandes ou pequenas. "Cortem-lhe a cabeça!" ordenou, sem pestanejar.

Cap. 9 - A História da Tartaruga Falsa[editar]

  • "Tudo tem uma moral, é questão de saber encontrá-la."
    • A Duquesa


  • "Nunca imagine que você mesma não é outra coisa senão o que poderia parecer a outros do que o que você fosse ou poderia ter sido não fosse senão o que você tivesse sido teria parecido a eles ser de outra maneira."
    "Acho que entenderia isso melhor", disse Alice, muito polidamente, "se o visse por escrito; assim ouvindo, não consigo acompanhar muito bem."


  • "Pensando de novo?" perguntou a Duquesa, com nova fincada do seu queixinho pontudo.
    '"Tenho o direito de pensar", Alice respondeu bruscamente, pois estava começando a ficar um pouco preocupada.
    "Tanto direito", disse a Duquesa, "quanto os porcos têm de voar."


  • "Ouça, estou lhe avisando", gritou a Rainha, batendo o pé no chão enquanto falava; "ou você ou a sua cabeça devem desaparecer, e já! Faça sua escolha!"


  • "Quando éramos pequenos", a Tartaruga Falsa finalmente recomeçou, mais calma, embora ainda soluçando um pouquinho vez por outra, "íamos à escola no mar. O mestre era um cágado velho... nós o chamávamos de Tartarruga."
    "Por que o chamavam de Tartarruga, se ele não era uma?" Alice perguntou.
    "Nós o chamávamos de Tartarruga porque tinha... tanta ruga!" respondeu a Tartaruga, irritada; "realmente você é muito bronca!"
    "Devia ter vergonha de fazer uma pergunta tão simples", acrescentou o Grifo;"


  • "[...] Só fiz o curso regular."
    "E como era?" quis saber Alice.
    "Leitura e Escrita, é claro, para começar", respondeu a Tartaruga Falsa; "e depois os diferentes ramos da Aritmética: Ambição, Subversão, Desembelezação e Distração."


  • "E quantas horas de aula você tinha por dia?" indagou Alice, aflita para mudar de assunto.
    "Dez horas no primeiro dia", disse a Tartaruga Falsa, "nove no seguinte, e assim por diante."
    "Que programa curioso!" exclamou Alice
    "Só assim você se prepara para uma carreira: aulas mais rápidas a cada dia", observou o Grifo.

e ela morre

Cap. 10 - A Quadrilha da Lagosta[editar]

Explicações tomam um tempo medonho.
  • Quer andar mais ligeirinho?" disse a merluza ao caracol.
    "Atrás de mim há um delfim, afobado para festança.
    Lampreias, linguados e lulas bailam alegres sob o sol.
    Na praia já nos esperam! Quer me dar esta contradança?
    Você quer, ou não quer, quer ou não quer hoje comigo dançar?


  • "Eu poderia lhes contar minhas aventuras... começando por esta manhã", disse Alice um pouco tímida; "mas não adianta voltar a ontem, porque eu era uma pessoa diferente."
    '"Explique isso tudo", disse a Tartaruga Falsa.
    "Não, não! Primeiro as aventuras!", impacientou-se o Grifo, "Explicações tomam um tempo medonho."

Cap. 11 - Quem roubou as tortas?[editar]

  • "Preste o seu depoimento", disse o Rei, "e não fique nervoso, ou vou ter de mandar executá-lo no mesmo instante"
    Isso não pareceu encorajar muito a testemunha: ficou de pernas bambas, olhando apreensivo para a Rainha, e na sua confusão arrancou fora com uma mordida um bom naco da xícara em vez do pão com manteiga.
    Nesse exato momento Alice teve uma sensação curiosíssima, que a deixou muito intrigada até entender o que era: estava começando a crescer de novo. A princípio achou que teria de se levantar e sair do tribunal; pensando melhor, porém, decidiu ficar onde estava enquanto houvesse espaço para ela.


  • "Mas o que disse o Caxinguelê?" um dos jurados perguntou.
    "Disso eu não me lembro", respondeu o Chapeleiro.
    "Tem de se lembrar", observou o Rei, "ou mando executá-lo."


  • Aqui um dos porquinhos-da-índia aplaudiu e sua manifestação foi imediatamente sufocada pelos esbirros. (Vou explicar como isso foi feito, para que entendam bem o que a palavra quer dizer: eles tinham um grande saco de cânhamo; enfiaram o porquinho dentro, de cabeça para baixo, amarraram a boca com barbantes e se sentaram em cima.)
    "Gostei de ver isso", pensou Alice, "Li tantas vezes nos jornais, no fim dos julgamentos: 'Houve algumas tentativas de aplaudir, mas foram imediatamente sufocadas pelos esbirros', e até agora nunca tinha entendido o que queria dizer."

Cap. 12 - O Depoimento de Alice[editar]

Não passam de um baralho!
  • O Coelho Branco pôs os óculos. "Por onde devo começar, por favor, Majestade?" perguntou.
    '"Comece pelo começo," disse o Rei gravemente, "e prossiga até chegar ao fim; então pare."'


  • Ele mandou dizer que eu partira
    (Sabemos que isso é verdade)
    Se ela descobrisse a mentira,
    Qual seria tua situação?


  • Sabe, eu andava desconfiado
    (Antes do teu ataque)
    Que tu trocavas de lado
    Entre ele, eu e nós a cada baque.

    Não lhe conte que ela lhes deu sua aprovação,
    Pois este sempre será
    Um segredo, guardado no coração,
    Entre ti e teu amigo cá.


  • Primeiro a sentença... depois o veredicto.
    • A Rainha de Copas


  • "Quem se importa com vocês?", disse Alice (a essa altura, tinha chegado a seu tamanho normal). "Não passam de um baralho!"

Links externos[editar]

A Wikipédia possui um artigo de ou sobre: Alice no País das Maravilhas.
O Wikisource tem texto original relacionado a:

Livros Online[editar]

Arquivo de áudio[editar]