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Paulo Alexandrovich Romanov

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Paulo Alexandrovich Romanov
Paulo Alexandrovich Romanov
Nascimento 3 de outubro de 1860
Tsarskoye Selo
Morte 30 de janeiro de 1919 (58 anos)
Fortaleza de São Pedro e São Paulo
Cidadania Império Russo
Progenitores
  • Alexandre II da Rússia
  • Maria Alexandrovna
Cônjuge Alexandra Georgievna da Grécia e Dinamarca, Olga Paley
Filho(a)(s) Maria Pavlovna da Rússia, Irina Pavlovna Paley, Vladimir Pavlovich Paley, Dmitri Pavlovich, Natália Palei
Irmão(ã)(s) Maria Alexandrovna da Rússia, Olga Yurievskaya, Catherine Alexandrovna Yurievskaya, Alexandra Alexandrovna da Rússia, Alexandre III da Rússia, Sérgio Alexandrovich da Rússia, Prince George Alexandrovich Yuryevsky, Vladimir Alexandrovich da Rússia, Alexis Alexandrovich da Rússia, Nicolau Alexandrovich da Rússia
Ocupação político, militar
Prêmios
  • Cavaleiro da Ordem de Santo Alexandre Nevsky
  • Ordem de Santa Ana, 1ª classe
  • Ordem da Águia Branca
  • Ordem de Santo Estanislau, 1ª classe
  • Ordem de São Vladimir, 4.ª classe
  • Ordem de São Vladimir, 3.ª classe
  • Ordem de São Vladimir, 2ª classe
  • Ordem de Santo André
  • Ordem de São Jorge, 4.ª classe
  • Ordem de Santo Alexandre Nevsky
Lealdade Império Russo
Título knyaz
Causa da morte perfuração por arma de fogo

Paulo Alexandrovich Romanov (?) é um monarca russo.


Verificadas

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  • "Quanto ao Príncipe sueco, o que posso eu dizer sobre ele? (...) Como as crianças estão sob custódia de outros, o pai não tem oportunidade nem de conhecer o noivo nem de se pronunciar a favor ou contra e muito menos de expressar a opinião de que uma menina de 17 anos é demasiado nova para se casar. Os guardiões decidiram tantas questões sem mim que, na verdade, as crianças se distanciaram de mim ao maior nível possível."
-Carta dirigida ao czar Nicolau II após ser informado de que a sua filha, a Grã-duquesa Maria Pavlovna, se iria casar com o Príncipe Guilherme da Suécia. Datada de 12 de Maio de 1907.
  • "De qualquer forma teria tudo sido inútil. No estado de mente presente do Imperador, ele não teria parado por nada e teria ido ao extremo para seguir com esta decisão. Se os Aliados se opusessem ele teria abandonado a Aliança em vez de permitir que alguém duvidasse do seu direito de soberania que, aos olhos dele, tem também um carácter de dever religioso."
-Durante uma conversa com o embaixador francês, Maurice Paleologue, na altura em que o seu sobrinho, o Czar Nicolau II, decidiu assumir o comando total das tropas russas durante a Primeira Guerra Mundial.
  • “Prefiro morrer a ter de vestir, nem que seja só por cinco minutos, um uniforme austríaco.”
-Resposta dada pelo Grão-duque a uma proposta apresentada pela sua enteada para o ajudar a fugir da Rússia revolucionária em 1918, em que ele teria de enverdar o uniforme do inimigo que tinha combatido durante a Primeira Guerra Mundial.
  • "Cuida bem das meninas. É o teu dever e o meu desejo."
-Palavras ditas à esposa ao ser preso, referindo-se ás suas filhas mais novas, Irina e Natália.
  • "Perdoa-os Senhor. Eles não sabem o que estão a fazer."
-Últimas palavras proferidas antes de ser fuzilado por bolcheviques em Janeiro de 1919.

Sobre

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  • "O Grão-duque Paulo tinha um temperamento muito brando. Tinha os seus momentos de vivacidade e de extremo, mas no geral era de uma grande benevolência, cuidando daqueles que eram dependentes dele de alguma forma. Ele nunca foi muito conversador e mantinha uma vida modesta e confinada, principalmente devido à sua saúde."
-Alexei Voklov em Memories of Alexei Voklov - Personal Valet to Tsarina Alexandra Feodorovna 1910 - 1918"
  • “Portanto, uma noite, à mesa, a minha irmã e eu enchemo-nos de coragem e começamos a fazer-lhe perguntas sobre esse assunto [a família do Grão-duque]. Ele falou-nos com alegria das brincadeiras que tinha com o irmão dele, Sérgio. (…) Nós construímos-lhe uma miniatura do pequeno canal do parque imperial. Depois ele ficou triste, certamente a pensar na morte trágica do seu pai e irmão. Ao constatar-mos o resultado da nossa curiosidade, nunca mais lhe fizemos perguntas sofre a infância dele.”
-Irina Pavlovna Paley, filha de Paulo.
  • "Ele falou connosco prolongadamente sobre tudo o que devia à nossa mãe, tudo o que ela lhe tinha trazido que ele nunca tivera conhecido anteriormente, e sobretudo o que ela significava para ele. Ele falou enquanto caminhávamos, o que o ajudou a ultrapassar a sua personalidade reservada e a sua intensa timidez. Será que na altura ele já pressentia que não lhe restava muito tempo de vida? Sinto-me tentada a acreditar que sim e que ele nos estava a pedir para tomar conta da nossa mãe quando ele já não pudesse estar com ela."
-Irina Pavlovna Paley, filha de Paulo.
  • "Ele nunca mostrou qualquer sinal de impaciência, contudo aquela inactividade e ociosidade forçadas pesavam-lhe muito. A sua vida familiar era extremamente feliz, mas ele tinha saudades do seu país."
-Grã-duquesa Maria Pavlovna, filha mais velha de Paulo, sobre os seus anos no exílio.