John Locke
Aspeto
John Locke | |
---|---|
Nascimento | 29 de agosto de 1632 Wrington |
Morte | 28 de outubro de 1704 (72 anos) High Laver |
Sepultamento | High Laver |
Cidadania | Reino da Inglaterra |
Progenitores |
|
Irmão(ã)(s) | Thomas Locke |
Alma mater |
|
Ocupação | filósofo, político, médico, escritor, cientista, Jusfilósofo |
Prêmios |
|
Empregador(a) | Universidade de Oxford, Anthony Ashley Cooper, Caleb Banks |
Obras destacadas | Ensaio acerca do Entendimento Humano, Dois Tratados sobre o Governo, A Letter Concerning Toleration, Some Thoughts Concerning Education, Of the Conduct of the Understanding, O príncipe e o sapateiro |
Movimento estético | empirismo |
Religião | protestantismo |
Causa da morte | enfarte do miocárdio |
Assinatura | |
John Locke (29 de agosto de 1632 - 28 de outubro de 1704), foi um filósofo iluminista inglês.
- - But it is one thing to show a man that he is in an error, and another to put him in possession of truth
- - An Essay Concerning Human Understanding - Página 463, de John Locke - Publicado por W. Tegg, 1849 - 564 páginas
- - But it is one thing to show a man that he is in an error, and another to put him in possession of truth
- "As ações dos homens são as melhores intérpretes de seus pensamentos".
- - Citado em "Dicionário Locke" - Página 25, de John W Yolton - Publicado por Jorge Zahar Editor Ltda, 1996, ISBN 8571103615, 9788571103610
- - The actions of men the best interpreters of their thoughts.
- - An Essay Concerning Human Understanding: With the Author's Last Additions ... - Página 33, de John Locke, J F Dove, Thomas James Cobden-Sanderson - Publicado por Printed and sold by J.F. Dove, 1828 - 590 páginas
Segundo Tratado do Governo
[editar]- "A liberdade de um indivíduo na sociedade não deve estar subordinada a qualquer poder legislativo que não aquele estabelecido pelo consentimento na comunidade nem sob o domínio de qualquer vontade ou restrição de qualquer lei, a não ser aquele promulgado por tal legislativo conforme o crédito que lhe foi confiado".
- - Da escravidão, Cap. IV
- "Abandonando a razão, que é a regra dada entre homem e homem, e usando a força, à maneira das bestas, ele se torna sujeito a ser destruído por aquele contra quem ele usa força, como qualquer voraz besta selvagem que é perigosa a sua pessoa".
- - For quitting reason, which is the rule given between man and man, and using force, the way of beasts, he becomes liable to be destroyed by him he uses force against, as any savage ravenous beast that is dangerous to his being.
- - Two Treatises of Government - Página 239, de John Locke - Publicado por Printed for C. and J. Rivington, 1824 - 277 páginas
- - For quitting reason, which is the rule given between man and man, and using force, the way of beasts, he becomes liable to be destroyed by him he uses force against, as any savage ravenous beast that is dangerous to his being.
- "O estado de natureza caracteriza-se pela situação em que os homens vivem de acordo com a razão, sem um superior que lhes seja comum no planeta com autoridade para proferir julgamentos entre eles." (CAPÍTULO III)
- "...nenhum homem pode, por meio de um acordo, transmitir a outro o que ele mesmo não tem: o poder sobre sua própria vida" (Capítulo IV)
- "A liberdade dos homens sob governo é ter uma regra permanente pela qual viver, comum a todos nessa sociedade e feita pelo poder legislativo nela erigido; uma liberdade para seguir minha própria vontade em todas as coisas, onde a regra não prescreve; e não estar sujeito à vontade inconstante, incerta, desconhecida e arbitrária de outro homem: como é a liberdade da natureza, não estar sob nenhuma outra restrição senão a lei da natureza". (Capítulo IV)
- "O trabalho de um homem acrescera a esses alimentos algo a mais do que provido pela natureza, a mãe de tudo; portanto, esses alimentos se tornaram seu direito privado." (Capítulo V) #28
- "O trabalho foi todo meu. Retirei todos os recursos do estado comum e passei a exercer meu direito de propriedade sobre eles." (Capítulo V) #28
- "Os frutos e a caça, que servem de nutrientes ao índio selvagem - que não conhece limites nem áreas cercadas, mas que é um habitante familiar à área - devem ser de seus e de seus filhos, pois são parte dele." (Capítulo V) #26
- "É ao trabalho que devemos a maior parte dos produtos úteis" (CAPÍTULO V) #43
- "É o trabalho que faz toda diferença." (CAPÍTULO V) #43
- "E acumular mais do que podia usar ou consumir era mesmo uma tolice, um verdadeiro ato de desonestidade." (Capítulo V) #46
- "Uma opção seria distribuir uma parte da colheita a outras pessoas, o que significaria um bom uso" (Capítulo V) #46
- "Os pais têm uma espécie de jurisdição, mesmo que temporária, sobre seus filhos após o nascimento e durante algum tempo. À medida que crescem são libertados lentamente pela idade e razão até que alcancem, sua própria liberdade sozinhos." (CAPÍTULO VI) #55
- "Mesmo que mal interpretadas às vezes, as leis não têm a finalidade abolir ou coibir, mas de preservar e aumentar a liberdade." (Capítulo VI) #57
- "Onde não há lei, não há liberdade; pois liberdade significa estar livre da restrição e violência causada por outros, o que não acontece onde não há leis" (Capítulo VI) #57
- "Ser livre é ter a liberdade de ditar suas ações e dispor de seus bens, e de todas as suas propriedades, de acordo com as leis regentes. Dessa forma, não ser sujeito à vontade arbitrária de outros, podendo seguir livremente a sua própria vontade." (Capítulo VI) #57
- "Ninguém pode ser sujeito a uma lei que não foi promulgada para ele" (Capítulo VI) #57
- "Portanto, nascemos livres e racionais; mas temporariamente inaptos a exercer essas condições."(Capitulo VI) #61
- "A idade traz com ela a liberdade e também, a razão."(Capitulo VI) #61
- "Um filho herda a mesma liberdade do pai; e a mesma compreensão, que o orientará até que alcance a sua própria". (Capitulo VI) #61
- "Aquele que fosse desrespeitoso e prejudicial nas florestas da América provavelmente não agiria de forma melhor ao ocupar um trono, em que talvez o aprendizado e a religião fossem utilizados para justificar tudo o que desejasse fazer aos seus súditos, mas a espada, então silenciaria os que questionassem suas ordens." (Capítulo VII) #92
- "Os homens são todos livres, iguais e independentes por natureza; nenhum homem pode ser demovido dessa condição, e sujeito ao poder político de outro, sem o seu consentimento." (Capítulo VIII) #95
- "Considerando terem renunciado em favor de um poder arbitrário absoluto e da vontade de um legislador, eles estariam desarmados e o teriam armado, tornando-se presas fáceis para quando e como ele quisesse." (Capítulo XI) #137
- "O homem exposto à vontade arbitrária de um homem que comandasse cem mil homens estaria em piores condições do que um que estivesse exposto ao poder arbitrário de cem mil homens sozinhos." (Capítulo XI) #138
- "Ninguém tem direito de tomar nada que pertença a outra pessoa, mesmo que seja qualquer parte, sem o seu devido consentimento. Sem isso os homens não teriam propriedades" (Capítulo XI) #138
- "Os homens, portanto, tendo propriedades, têm seu direito legítimo a bens que, pela lei comunitária, são seus e somente seus." (Capítulo XI) #138
- "As coisas deste mundo estão em fluxo tão constante que nada permanece muito tempo no mesmo estado. Dessa forma, o povo, as riquezas, o comércio, o poder mudam suas condições." (Capítulo XIII) #157
- "Quando não há mais motivos, a continuação de costumes pode nos levar a absurdos grosseiros." (Capítulo XIII) #157
- "Salus populi suprema lex é certamente uma regra justa e fundamental, e aquele que segue com sinceridade não pode incidir em erro" (Capítulo XIII) #158
- "Não é a mudança da presente condição talvez causada pela corrupção ou pelo declínio que gera desconforto ao governo, mas sua tendência de prejudicar e oprimir o povo, diferenciar parte ou partes de uma injusta submissão." (Capítulo XIII) #158
- "Tanto quanto possível, até mesmo os culpados devem ser poupados, conseguindo provar que não são prejudiciais aos inocentes." (Capitulo XIV) #159
- "O poder no qual se tem liberdade de ação quando para o bem público, sem a prescrição da lei, e, às vezes mesmo contra ela, é o que chamamos de prerrogativa." (Capítulo XIV) #160
- "O homem delega poder aos governantes para que, então, ele possa conduzir a preservação de si mesmo e de toda a humanidade." (Capítulo XV) #171
- "O modo mais adequado para impedir o mal é mostrar o perigo e a injustiça aos que estão em posição mais vulnerável a cair nessa grande tentação." (Capítulo XIX) #226
Citações Atribuidas
[editar]- - John Locke citado em "Dicionário de pensamentos: máximas, aforismos, paradoxos, provérbios, etc ..." - Página 370, de Folco Masucci - Publicado por Ed. Leia, 1968 - 685 páginas
- "Ler fornece conhecimento à mente. Pensar incorpora o que lemos".
- - Reading fumishes the mind only with materials of knowledge; it is thinking that what we read ours
- - John Locke citado em "The Progress of education" - Página 245, Publicado por P. B. Kulkarni, 1970
- - Reading fumishes the mind only with materials of knowledge; it is thinking that what we read ours
- "(...) os papistas são como serpentes, nunca vai se conseguir com um tratamento gentil que abram mão de seu veneno" in "An Essay Concerning Toleration" (1667), in Political Writings, (org.) David Wooton, Penguin Books, London-New York, 1993, p. 202 apud Losurdo, Dominico in Contra-História do Liberalismo, 2006, p. 37.
Iluminismo | |
John Locke | David Hume | Edward Gibbon | Adam Smith | Immanuel Kant | Moses Mendelssohn | Gotthold Ephraim Lessing | Marquês de Pombal | Voltaire | Ernest Gellner |