Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade | |
---|---|
Nascimento | 31 de outubro de 1902 Itabira |
Morte | 17 de agosto de 1987 (84 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | poeta, jornalista, escritor, roteirista, escritor de literatura infantil, romancista, contista, farmacêutico |
Página oficial | |
https://www.carlosdrummond.com.br | |
Assinatura | |
Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta brasileiro, também cronista, contista e tradutor. Entre suas obras de maior destaque, Alguma poesia, Sentimento do mundo e A Rosa do Povo.
FRASES, POEMAS e TRECHOS
- "O bonde passa cheio de pernas: / pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. / Porém meus olhos / não perguntam nada"
- - Poesia até agora: capa de Santa Rosa - página 9, Carlos Drummond de Andrade - J. Olympio, 1948 - 257 páginas
- "A Outra Porta do Prazer
- (...) Amor não é completo se não se sabe
- coisas que só o amor pode inventar (...) (CDA) In: O Amor Natural, p. 1380 [2]
- "A Um Ausente
- Tenho razão de sentir saudade
- tenho razão de te recusar.
- Houve um pacto implícito que rompeste
- e sem te despedires foste embora.
- Detonaste o pacto.
- Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
- de viver e explorar os rumos de obscuridade
- sem prazo sem consulta sem provocação
- até o limite das folhas caídas na hora de cair. (...) (CDA) In: Farewell, p. 1405-6 [2]
- "Aos Namorados do Brasil (...) Cegos, surdos, mudos — felizes! — são os namorados.(...) (CDA)"
- "A vida se renova na esperança de um dia novo."
- "Poesia completa: conforme as disposições do autor", de Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Mendonça Teles - Publicado por Nova Aguilar, 2002 - 1599 páginas, p. 343
- "Adultério
- No adultério há pelo menos três pessoas que se enganam." In: O Avesso das Coisas, p.7 (CDA)
- "Água
- Tudo é simples diante de um copo de água.In: O Avesso das Coisas, p.8 (CDA)
- Amizade
- A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas. In: O Avesso das Coisas, p.11 (CDA)
- Amizade
- Como as plantas a amizade não deve ser muito nem pouco regada. In: O Avesso das Coisas, p.11 (CDA)
- Amor
- Amar sem inquietação é amar sem amor. In: O Avesso das Coisas, p.12(CDA)
- Amor
- O amor ensina igualmente a ferir e ser ferido. In: O Avesso das Coisas, p.12 (CDA)
- Amor
- Entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado.In: O Avesso das Coisas, p.12 (CDA)
- Amor
- "Há vários motivos para odiar uma pessoa, e um só para amá-la; este prevalece.In: O Avesso das Coisas - Aforismos, p.14 [1] e p. 890 [3] (CDA)
- Amor e seu tempo (...) "Amor é o que se aprende no limite,/depois de se arquivar toda a ciência/ Herdada, ouvida. Amor começa tarde." (CDA) In: As Impurezas do Branco, p. 728
- Anônimo
- O anônimo tem possibilidades infinitas de ação - se os famosos o permitirem. (CDA) In: O Avesso das Coisas, p. 18 (CDA)"
- Aquele Bêbado
- - Juro nunca mais beber – e fez o sinal-da-cruz com os indicadores. Acrescentou: - Álcool.
- O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mario Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.
- - Curou-se 100% do vício – comentavam os amigos.
- Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de carraspana de pôr-do-sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcóolatras anônimos. (CDA)In: Contos Plausíveis, p. 103 [3]
- Atriz (...) Era uma pessoa e era um teatro. (...) In: Versiprosa, p. 665 [2]
- Aurora
- O poeta ia bêbedo num bonde
- O dia nascia atrás dos quintais
- As pensões alegres dormiam tristíssimas
- As casas também iam bêbedas. (...) (CDA) In: Brejo das Almas, p.43 [2]
- Banco
- O cofre do banco contém apenas dinheiro; frustra-se quem pensar que lá encontrará riqueza.In: O Avesso das Coisas - Aforismos, p. 893 [3] (CDA)
- Brasil
- O Brasil é um país novo que se imagina velho, e um país velho que se supõe novo. In: O Avesso das Coisas, p. 30 (CDA)"
- Beijo
- A boca beijada não guarda a marca do êxtase; ele fica na boca de quem a beijou.In: O Avesso das Coisas, p. 26 (CDA)
- "Cidadezinha Qualquer
- Casas entre bananeiras
- mulheres entre laranjeiras
- pomar amor cantar.
- Um homem vai devagar.
- Um cachorro vai devagar.
- Um burro vai devagar.
- Devagar... as janelas olham.
- Eta vida besta, meu Deus.In: Alguma Poesia, p. 23 [2]
- "Bolero de Ravel
- Excerto da poesia Bolero de Ravel A alma cativa e obcecada/enrola-se infinitamente numa espiral de desejo/e melancolia./Infinita, infinitamente...(...) In: Sentimento do Mundo, p. 76 [2]
- "Campeão
- Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos."In: O Avesso das Coisas, p. 34 (CDA)
- "Canção de berço
- e o trem que passa, como um discurso, irreparável:
- tudo acontece, menina,
- e não é importante, menina,
- e nada fica nos teus olhos.
- Também a vida é sem importância.
- Os homens não me repetem
- nem me prolongo até eles.
- A vida é tênue, tênue."
- In: ANDRADE,Carlos Drummond de.Sentimento do mundo.p.39.1ªed.São Paulo:Companhia das Letras,2012
- "Cofre
- O cofre também pode guardar jóias como verdades envergonhadas. In: O Avesso das Coisas, p. 44 (CDA)
- "Confiança
- A confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio.In: O Avesso das Coisas, p. 46 (CDA)
- "Cota Zero
- Stop
- A vida parou
- ou foi o automóvel? (CDA) In: Alguma Poesia, p.28 [2]
- "Crença
- Há muitas razões para duvidar, e uma só para crer. In: O Avesso das Coisas, p.51 (CDA)
- "Desculpe, amor, se meu presente é meio louco e bobo e superado: uns lábios em silêncio (a música mental) e uns olhos em recesso (a infinita paisagem)."
- O poder ultra jovem, e Mais 79 textos em prosa e verso.: E mais 79 textos em prosa e verso - p. 173, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por Livraria J. Olympio, 1972 - 186 páginas
- "Desperdício
- Solidão não te mereço,
- pois que te consumo em vão.
- Sabendo-te embora o preço
- calco teu ouro no chão. (CDA)In: Viola no Bolso I, p. 320 [2]
- "Dúvida
- Cultivamos nossas dúvidas como rosas do jardim que não possuímos."
- - In: O Avesso das Coisas, p.70 (CDA)
- "E cada instante é diferente, e cada homem é diferente, e somos todos iguais"
- "Poesia até agora" - p. 224, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio, 1948 - 257 páginas
- Em Teu Crespo Jardim Anêmonas Castanhas (...) "Cada pétala ou sépala seja lentamente/ acariciada, céu; e a vista pouse,/ beijo abstrato, antes do beijo ritual,/ na flora pubescente, amor; e tudo é sagrado" (CDA) In: O Amor Natural, 1373 [2]
" Entre a dor e o nada o que você escolhe?" - "Ciclo do terror: romances" - p.248, de Assis Brasil - Publicado por Nordica, 1984 - 559 páginas
- Eterno
- (...) eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo/mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força o resgata (...)."(In: Fazendeiro do Ar, p. 408)[2]''
- Felicidade
- Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.In: O Avesso das Coisas, p. 87 (CDA)
- Felicidade
- Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. In: O Avesso das Coisas, p. 87 (CDA)
- "Há um certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer."
- "Passeios na ilha: divagações sôbre a vida literária e outras matérias" - p. 17, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por Organização Simões, 1952 - 250 páginas
- "Há vários motivos para não amar uma pessoa, e um só para amá-la; este prevalece." In: O Avesso das Coisas, p. 890 (CDA) [2]
- Futebol
- "Com o barulho da Copa do Mundo, ninguém reparou que a metade do ano se foi e que ficamos mais idosos e mais problemáticos." In: Quando é dia de futebol, p. 93 (CDA)
- "O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols como Pelé. É fazer um como Pelé," In: Quando é dia de futebol, p. 132 (CDA)
- "Lembrete
- Se procurar bem você acaba encontrando.
- não a explicação (duvidosa) da vida,
- mas a poesia (inexplicável) da vida. (CDA) In: Corpo, p. 1256 [2]
- "Luta
- Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo. In: O Avesso das Coisas, p.135 (CDA)
- Memória
- Amar o perdido
- deixa confundido
- este coração.
- Nada pode o olvido
- contra o sem sentido
- apelo do Não.
- As coisas tangíveis
- tornam-se insensíveis
- à palma da mão.
- Mas as coisas findas
- muito mais que lindas,
- essas ficarão." (CDA) In: Claro Enigma, p. 252-3 [2]
- A outra face
O cômico, um enigma. Oscarito era sério e agora faz chorar seus amigos diletos. Se vive acaso numa estrela, está rindo dessa combinação de contrastes secretos. - Carlos Drummond de Andrade, In: Poesia Errante, 1988.
- "Natureza
- A natureza não faz milagres, faz revelações. In: O Avesso das Coisas, p.153 (CDA)
- "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar."
- "Nova reunião: 19 livros de poesia" - v.2 p. 537, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio Editora, 1985 - 969 páginas
- "Nosso Tempo VIII (...) O poeta/ declina de toda responsabilidade / na marcha do mundo capitalista / e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas / promete ajudar / a destruí-lo / como uma pedreira, uma floresta, / um verme.(...)" (CDA) In: A Rosa do Povo, p. 125-132 [2]
- O Amor bate na Porta
- (...)Amor é bicho instruído
- Olha: o amor pulou o muro
- o amor subiu na árvore
- em tempo de se estrepar.
- Pronto, o amor se estrepou.
- Daqui estou vendo o sangue
- que escorre do corpo andrógino.
- Essa ferida, meu bem
- às vezes não sara nunca
- às vezes sara amanhã." (CDA) In: Brejo das Almas, p.46-7 [2]
- "O Brasil está dormindo, coitado."
- "Poesia até agora" - p. 55, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio, 1948 - 257 páginas
- "O povo bom e simples, suas cores vistosas, pelo campo... Tão Brasil!"
- Viola de bôlso novamente encordada - p. 67, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio, 1955 - 125 páginas
- "Os Ombros Suportam o Mundo
- Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
- Tempo de absoluta depuração.
- Tempo em que não se diz mais: meu amor.
- Porque o amor resultou inútil.
- E os olhos não choram.
- E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
- E o coração está seco. (...) (CDA) In: Alguma Poesia, p. 5 [2]
- Política
- A ignorância, a cobiça e a má fé também elegem seus representantes políticos. In: O Avesso das Coisas, p. 181(CDA)
- Quadrilha
- João amava Teresa que amava Raimundo
- que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
- que não amava ninguém.
- João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
- convento,
- Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
- Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
- Fernandes
- que não tinha entrado na história. (CDA) In: Alguma Poesia, p. 26 [2]
- "O Mundo é Grande
- O amor é grande e cabe/nesta janela sobre o mar./O mar é grande e cabe/na cama e no colchão de amar./O amor é grande e cabe/no breve espaço de beijar. (CDA) In: Amar se Aprende Amando p.1278 [2]
- "Mundo
- Difícil compreender como no vasto mundo falta espaço para os pequenos. In: O Avesso das Coisas, p.149 (CDA)
- "Paciência
- Não é fácil ter paciência diante dos que têm excesso de paciência.In: O Avesso das Coisas, p.163 (CDA)
- "País
- Há países divertidos e países sérios com habitantes correspondentes. In: O Avesso das Coisas, p. 163 (CDA)
- "Perdão
- Perdoar antes é melhor do que perdoar depois.In: O Avesso das Coisas, p. 173 (CDA)
- Poema da necessidade
- É preciso casar João,
- é preciso suportar Antônio,
- é preciso odiar Melquíades,
- é preciso substituir nós todos.
- É preciso salvar o país,
- é preciso crer em Deus,
- é preciso pagar as dívidas,
- é preciso esquecer fulana.
- É preciso estudar volapuque,
- é preciso estar sempre bêbado,
- é preciso ler Baudelaire,
- é preciso colher as flores
- de que rezam os autores.
- É preciso viver com os homens,
- é preciso não assassiná-los,
- é preciso ter mãos pálidas
- e anunciar O FIM DO MUNDO."
- In: ANDRADE,Carlos Drummond de.Sentimento do mundo.p.15.1ªed.São Paulo:Companhia das Letras,2012.
- "Política
- A ignorância, a cobiça e a má fé também elegem seus representantes políticos. In: O Avesso das Coisas, p. 181 (CDA)
- "Povo
- O que se chama povo é tão abstrato que ele não reconhece a sua imagem. In: O Avesso das Coisas, p. 182 (CDA)
- "Religião
- Nem todas as coisas incompreensíveis são religiosas.In: O Avesso das Coisas, p. 194 (CDA)
- "Rosa
- A rosa não é rosa; é projeto de rosa continuamente renovado. In: O Avesso das Coisas, p. 195 (CDA)
- "Resíduo (...)De tudo ficou um pouco (...) Pois de tudo fica um pouco/ Fica um pouco de teu queixo / No queixo de tua filha/ De teu áspero silêncio / Um pouco ficou, um pouco / Nos muros zangados, / Nas folhas, mudas, que sobem (...)". (CDA) In: Resíduo, p. 158 [2]
- "Sentimento do Mundo
- Tenho apenas duas mãos
- e o sentimento do mundo,
- mas estou cheio de escravos,
- minhas lembranças escorrem
- e o corpo transige
- na confluência do amor.
- Quando me levantar, o céu
- estará morto e saqueado,
- eu mesmo estarei morto,
- morto meu desejo, morto
- o pântano sem acordes.
- Os camaradas não disseram
- que havia uma guerra
- e era necessário
- trazer fogo e alimento.
- Sinto-me disperso,
- anterior a fronteiras,
- humildemente vos peço
- que me perdoeis.
- Quando os corpos passarem,
- eu ficarei sozinho
- desfiando a recordação
- do sineiro, da viúva e do microscopista
- que habitavam a barraca
- e não foram encontrados
- ao amanhecer
- esse amanhecer
- mais coite que a noite."
- In: ANDRADE,Carlos Drummond de.Sentimento do mundo.p.11.1ªed.São Paulo:Companhia das Letras,2012.
- "São mitos de calendário/ tanto o ontem como o agora,/ e o teu aniversário/ é um nascer a toda hora."
- Carlos Drummond de Andrade, Obra poética - v.4-6 p. 42, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por Publicações Europa-América, 1989
- "Saudade
- Também temos saudade do que não existiu, e dói bastante.In: O Avesso das Coisas, p. 201 (CDA)
- "Sofrimento
- A educação para o sofrimento, evitaria senti-lo, em relação a casos que não o merecem. In: O Avesso das Coisas, p. 205 (CDA)
- "Tempo
- Tempo disso, tempo daquilo; falta o tempo de nada. In: O Avesso das Coisas, p. 212 (CDA)
- "Vontade
- A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca In: O Avesso das Coisas, p. 232 (CDA)
- - "Poesia completa: conforme as disposições do autor", de Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Mendonça Teles - Publicado por Nova Aguilar, 2002 - 1599 páginas, Página 343
- "E cada instante é diferente, e cada homem é diferente, e somos todos iguais"
- - "Poesia até agora" - Página 224, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio, 1948 - 257 páginas
- "Desculpe, amor, se meu presente é meio louco e bobo e superado: uns lábios em silêncio (a música mental) e uns olhos em recesso (a infinita paisagem)."
- - O poder ultra jovem, e Mais 79 textos em prosa e verso.: E mais 79 textos em prosa e verso - Página 173, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por Livraria J. Olympio, 1972 - 186 páginas
- "Há um certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer."
- - "Passeios na ilha: divagações sôbre a vida literária e outras matérias" - Página 17, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por Organização Simões, 1952 - 250 páginas
- "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar."
- - "Nova reunião: 19 livros de poesia" - v.2 Página 537, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio Editora, 1985 - 969 páginas
- "O Brasil está dormindo, coitado."
- - "Poesia até agora" - Página 55, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio, 1948 - 257 páginas
- - Viola de bôlso novamente encordada - Página 67, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio, 1955 - 125 páginas
- "O progresso nos dá tanta coisa que não nos sobra nada nem para pedir, nem para desejar, nem para jogar fora."
- - Passeios na ilha: divagações sôbre a vida literária e outras matérias - Página 5, de Carlos Drummond de Andrade - Publicado por J. Olympio, 1975 - 160 páginas
- "Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal por quê a Amanhã...[..]"
- - (ANDRADE,Carlos Drummonde de. poesia completo e prosa, Rio de Janeiro:Aguilar, 1973 .p.126;: ISBN 9788581811949)
- "Mãos dadas
- Não serei o poeta de um mundo caduco.
- Também não cantarei o mundo futuro.
- Estou preso à vida e olho meus companheiros.
- Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
- Entre eles, considero a enorme realidade.
- O presente é tão grande, não nos afastemos.
- Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
- Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
- não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
- não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
- não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
- O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
- a vida presente."
- - " (ANDRADE, Carlos Drummond de. Sentimento do mundo, p. 53, 1ªed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)"
Sem referencial bibliográfico
[editar]- "Admitir que há guerras justas é o mesmo que admitir a existência de injustiças justas."
- - Carlos Drummond de Andrade como citado in Anticorpos: Immunitas - Página 4, Gerson Machado de Avillez - Clube de Autores, 2011
- "As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do caráter."(sem referencial para CDA)
- "Conselhos de um velho apaixonado e/ou Amor Verdadeiro(Não consta no livro: CDA - Prosa Seleta)[carece de fontes, em Artigo etc.][3] (...) Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: (Não é de CDA)
- "De ti não levo mágoas./Essas a água leva./Não levo também as dores./Não me dói deixá-las.Deixo saudades porque não vou precisar.(...) (Não é de CDA)
- "Desejo(s) e/ou Síntese da Felicidade
- Desejo a você/Fruto do mato/Cheiro de jardim/Namoro no portão/Domingo sem chuva ''(...)(Não consta nos livros: "Antologia Poética" de Carlos Drummond de Andrade, nem em "CDA - Poesia Completa")[carece de fontes]
- "Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá."''(Reverência ao Destino é um texto que não consta no referencial bibliográfico para CDA, vem sendo acompanhado pelos versos do Poema intitulado: ETERNO de Carlos Drummond de Andrade, VIDE ACIMA)
- "Ter ou não namorado
(...) Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com flores, com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração acelerado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. (...) sem referencial bibliográfico para CDA, pois é um texto de ARTUR DA TÁVOLA
- "Eternamente não é o que dura para sempre, mas sim o que dura um segundo e é capaz de marcar tão fundo, que se faz impossível de esquecer (FRASE COM ALTERAÇÕES, não consta no livro: Fazendeiro do Ar, vide a poesia de Carlos Drummond de Andrade: ETERNO)
- "Fácil é ser colega fazer companhia a alguém, dizer que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz."
- - Citado em "Sabes, meu @mor...: romance" - Página 148, Ana Paula Almeida, João Pedro Wanzeller - Dom Quixote, 2006, ISBN 9722032356, 9789722032353 - 188 páginas
- "Falar é completamente fácil, quando se têm palavras em mente que expressem sua opinião. (...) (Reverência ao Destino é um texto que não consta no referencial bibliográfico para CDA, vem sendo acompanhado pelos versos do Poema intitulado: ETERNO de Carlos Drummond de Andrade, vide acima)
- "Gostaria de te desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes. (...) [carece de fontes]
- "Inconfesso Desejo
- Queria ter coragem
- Para falar deste segredo
- Queria poder declarar ao mundo
- Este amor
- Não me falta vontade
- Não me falta desejo
- Você é minha vontade
- Meu maior desejo
- Queria poder gritar
- Esta loucura saudável
- Que é estar em teus braços
- Perdido pelos teus beijos
- Sentindo-me louco de desejo
- Queria recitar versos
- Cantar aos quatros ventos
- As palavras que brotam
- Você é a inspiração
- Minha motivação
- Queria falar dos sonhos
- Dizer os meus secretos desejos
- Que é largar tudo
- Para viver com você
- Este inconfesso desejo (Não consta nos livros: "Antologia Poética" de Carlos Drummond de Andrade, bem como em "CDA - Poesia Completa")
- "O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história. (...) Feliz Olhar novo!!! Que o ano que inicia seja do tamanho que você fizer (...)" (sem referencial para CDA)
- "O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza."(sem referencial para CDA)
- "O homem vangloria-se de ter imitado o vôo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam."(sem referencial para CDA)
- "Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer." (Mulheres, sem referências bibliográficos)
- "Pacto de Felicidade
De hoje em diante todos os dias ao acordar, direi: Eu hoje vou ser Feliz! (...) Autor Desconhecido (sem referencial para CDA)
- "Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstrata de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos."(sem referencial para CDA)
- "Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes."(Modificação da seguinte frase:
"O tempo consumido em aprender coisas que não interessam priva-nos de descobrir as interessantes." Livro: O Avesso das Coisas)
- "Para você, Desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, Desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Para você neste novo ano, Desejo que os amigos sejam mais cúmplices, Que sua família esteja mais unida,Que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas... Mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes...e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua FELICIDADE!"(sem referencial para CDA)
- "Títulos: Conselhos de um velho apaixonado - vide referencial bibliográfico na coletânea de 1985: Amar se aprende amando [nada consta] outros títulos para o mesmo texto Dádiva de Amor, Amor Verdadeiro, O Amor e/ou Coração Apaixonado (...) Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...(...) (Sem referencial bibliográfico para CDA)
- " Títulos: Mãe / Mulheres Fantásticas / Nós mulheres / Vou me deitar...(...) Mãe e o Pai estavam assistindo televisão, quando a Mãe disse: - 'Estou cansada e já é tarde, vou me deitar'. (Sem referencial para CDA)
- (...) Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo (...) (nada consta em [2] e [3]vide Bibliografia, autor desconhecido).
- "Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo." (nada consta em [2] e [3]vide Bibliografia, carece de fontes).
- "Se um dia olhar para o céu e não te ver, é que sou a onda do mar e não consigo te esquecer, sou feliz do teu lado sem do seu lado estar, pois você é isolado no meu modo de pensar, quando estou triste e não tem solução, lembro que você existe e mora no meu coração." [carece de fontes]
- "Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis."(conteúdo adulterado, veja acima: (...) Há vários motivos - CDA)
- "Um dia eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar" [carece de fontes]
Falsas atribuições
[editar]- "Almas Perfumadas (...) Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daqueles que conseguimos acender na Terra.(...) Ana Claúdia Saldanha Jácomo
- "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. (Every year I live I am more convinced that the waste of life lies in the love we have not given, the powers we have not used... = Mary Cholmondeley)' (Excerto do vulgo: Viver não dói)
- "A dor é inevitável. O sofrimento é opcional." (Pain in invevitable, but misery is optional = Tim Hansel) (Excerto do vulgo: Viver não dói)
- "Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.(...) Autora: Lena Gino
- " Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros" (...) [carece de fontes não consta nas obras de CDA]
- "Máscara é da autoria de Dante Milano.
- "Não sei quando virá o amanhecer, por isso abro todas as portas" = "Not knowing when the dawn will come I open every door." Emily Dickinson.
- "O gênio é feito de 1% de inspiração e 99% de transpiração" (Genius is 1% inspiration and 99% perspiration = Thomas Edison)
- "Para entender uma mulher (vide abaixo em Bibliografia nada consta em [2] e [3]) Autor provável: Vieira Socorro
- "(...) Para Sara, Raquel e Lia e todas as crianças - Trecho/s: Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender que em vocês o é natural (...) Oh! meu Deus! / Deus que livre vocês de uma escola / em que tenham que copiar pontos.(...)
Autora: MARIA TERESA DEL PRETE PANCIERA, publicado em um livro da EDUFBA (Editora da Universidade Federal da Bahia), disponível no Scielo Books.
- "Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Que amem ao próximo e respeitem sua dor, para que tenhamos certeza de que viver vale a pena " (carece de fontes p/ CDA)
- "Recomeçar
- Não importa onde você parou,/em que momento da vida você cansou,/o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar". (...) Paulo Roberto Gaefke ''(outros títulos: Faxina da alma/Limpeza na alma)
- ATENÇÃO que às vezes apresenta a frase de VII - Da Minha Aldeia
no final: (...) Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer/Porque eu sou do tamanho do que vejo E não, do tamanho da minha altura...(...) Alberto Caeiro em um dos heterônimos de Fernando Pessoa
- INCORRETO: "Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela." / CORRETO: "Sentimos saudades de momentos da vida e momentos de pessoas." - Carlos Drummond de Andrade, in: O Avesso das Coisas, 950
- "Tempo...Tempo... Tempo: Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente… (Atribuído a: Roberto Pompeu de Toledo/em busca de dados bibliográficos)
- "Torcida
- Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino.(...) (Liliana Barabino)
- "Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar.[carece de fontes para Carlos Drummond de Andrade]
- "Viver não dói* :- texto que possui enxertos de origem desconhecida com frases apontadas acima de Mary Cholmondeley e Tim Hansel. Procurar entrar em contato com os textos originais: "As possibilidades perdidas" por Martha Medeiros e a poesia "Canção" por Emílio Moura.
Ver também
[editar]- Corpo, obra de 1984
BIBLIOGRAFIA
[editar][1] *Carlos Drummond de Andrade, In: O Avesso das Coisas: [aforismos] 5a. ed. RJ: Editora Record, 2007
[2] (CDA) - Carlos Drummond de Andrade - Poesia Completa, RJ: 2007 Editora Nova Aguilar
[3] (CDA) - Carlos Drummond de Andrade – Prosa Seleta, RJ: 2003 Editora Nova Aguilar