Ronald Dworkin: diferenças entre revisões

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 16: Linha 16:




* "Nós vivemos na e pela lei. Faz-nos o que nós somos: cidadãos e empregados e doutores e esposos e povos que possuem coisas. É espada, protetor, e ameaça: nós insistimos em nosso salário, ou recusamos pagar nosso aluguel, ou somos forçados para perder penalidades, ou fechados acima na cadeia, tudo no nome de o que nossa soberana abstrata e etérea, a lei, decretou. E nós '' discutimos o '' sobre o que foi decretado, mesmo quando os livros que estão supostos para gravar seus comandos e sentidos são silenciosos; nós agimos então como se a lei tivesse murmurado seus sentidos, demasiado baixo para ser ouvidos distintamente. Nós somos assuntos do império da lei, sujeitos a seus métodos e ideais, limitados no espírito quando nós debatermos o que nós devemos conseqüentemente fazer".
* "Nós vivemos no e segundo o Direito. Ele faz de nós o que somos: cidadãos, empregados, médicos, côjuges e proprietários. É espada, escudo e ameaça: lutamos por nosso salário, recusamo-nos a pagar nosso aluguel, somos obrigados a pagar multas ou mandados para a cadeia, tudo em nome de o que nosso soberano abstrato e etéreo, o Direito, estabeleceu. E "discutimos" os seus decretos, mesmo quando os livros que supostamente registram suas instruções e determinações estão silenciosos; nós agimos então como se o Direito apenas tivesse murmurado suas ordens, demasiado baixo para ser ouvidas com nitidez. Nós somos súditos do império do Direito, vassalos de seus métodos e ideais, subjugados em espírito quando debatermos o que devemos portanto fazer".
::- ''We live in and by the law. It makes us what we are: citizens and employees and doctors and spouses and people who own things. It is sword, shield, and menace: we insist on our wage, or refuse to pay our rent, or are forced to forfeit penalties, or are closed up in jail, all in the name of what our abstract and ethereal sovereign, the law, has decreed. And we ''argue'' about what it has decreed, even when the books that are supposed to record its commands and directions are silent; we act then as if law had muttered its doom, too low to be heard distinctly. We are subjects of law's empire, liegemen to its methods and ideals, bound in spirit while we debate what we must therefore do.''
::- ''We live in and by the law. It makes us what we are: citizens and employees and doctors and spouses and people who own things. It is sword, shield, and menace: we insist on our wage, or refuse to pay our rent, or are forced to forfeit penalties, or are closed up in jail, all in the name of what our abstract and ethereal sovereign, the law, has decreed. And we ''argue'' about what it has decreed, even when the books that are supposed to record its commands and directions are silent; we act then as if law had muttered its doom, too low to be heard distinctly. We are subjects of law's empire, liegemen to its methods and ideals, bound in spirit while we debate what we must therefore do.''
::- Preface to ''Law's Empire''
::- Preface to ''Law's Empire''


* "Se nós devermos ser moral e éticamente responsáveis, não pode haver nenhuma desistência uma vez que nós encontramos, como nós encontramos, que alguns dos presupostos mais básicos destes valores estão confundidos. Jogar com deus é certamente jogar com fogo. Mas aquele é o que nós mortais fizemos desde Prometheus, o santo patrono de descobertas perigosas. Nós jogamos com fogo e fazemos exame das conseqüências, porque a alternativa é convardia na cara do desconhecido".
* "Se é para sermos moral e éticamente responsáveis, não pode haver retorno uma vez que descobrimos, como descobrimos, que alguns dos presupostos mais fundamentais desses valores estão equivocados. Brincar de Deus é certamente brincar com fogo. Mas é aquilo que nós mortais fizemos desde Prometeu, o santo patroeiro das descobertas perigosas. Nós brincamos com fogo e assumimos as conseqüências, porque a alternativa é a convardia em face do desconhecido".
::- "If we are to be morally and ethically responsible, there can be no turning back once we find, as we have found, that some of the most basic presuppositions of these values are mistaken. Playing God is indeed playing with fire. But that is what we mortals have done since Prometheus, the patron saint of dangerous discoveries. We play with fire and take the consequences, because the alternative is cowardice in the face of the unknown."
::- "If we are to be morally and ethically responsible, there can be no turning back once we find, as we have found, that some of the most basic presuppositions of these values are mistaken. Playing God is indeed playing with fire. But that is what we mortals have done since Prometheus, the patron saint of dangerous discoveries. We play with fire and take the consequences, because the alternative is cowardice in the face of the unknown."
::- ''Sovereign Virtue'', Cambridge, Massachusetts, 2000, p. 446
::- ''Sovereign Virtue'', Cambridge, Massachusetts, 2000, p. 446

Revisão das 15h07min de 1 de fevereiro de 2008

Ronald Dworkin em outros projetos:

Ronald Dworkin (nascido em 11 de dezembro de 1931), Filósofo Norte-americano.



  • "Nós vivemos no e segundo o Direito. Ele faz de nós o que somos: cidadãos, empregados, médicos, côjuges e proprietários. É espada, escudo e ameaça: lutamos por nosso salário, recusamo-nos a pagar nosso aluguel, somos obrigados a pagar multas ou mandados para a cadeia, tudo em nome de o que nosso soberano abstrato e etéreo, o Direito, estabeleceu. E "discutimos" os seus decretos, mesmo quando os livros que supostamente registram suas instruções e determinações estão silenciosos; nós agimos então como se o Direito apenas tivesse murmurado suas ordens, demasiado baixo para ser ouvidas com nitidez. Nós somos súditos do império do Direito, vassalos de seus métodos e ideais, subjugados em espírito quando debatermos o que devemos portanto fazer".
- We live in and by the law. It makes us what we are: citizens and employees and doctors and spouses and people who own things. It is sword, shield, and menace: we insist on our wage, or refuse to pay our rent, or are forced to forfeit penalties, or are closed up in jail, all in the name of what our abstract and ethereal sovereign, the law, has decreed. And we argue about what it has decreed, even when the books that are supposed to record its commands and directions are silent; we act then as if law had muttered its doom, too low to be heard distinctly. We are subjects of law's empire, liegemen to its methods and ideals, bound in spirit while we debate what we must therefore do.
- Preface to Law's Empire
  • "Se é para sermos moral e éticamente responsáveis, não pode haver retorno uma vez que descobrimos, como descobrimos, que alguns dos presupostos mais fundamentais desses valores estão equivocados. Brincar de Deus é certamente brincar com fogo. Mas é aquilo que nós mortais fizemos desde Prometeu, o santo patroeiro das descobertas perigosas. Nós brincamos com fogo e assumimos as conseqüências, porque a alternativa é a convardia em face do desconhecido".
- "If we are to be morally and ethically responsible, there can be no turning back once we find, as we have found, that some of the most basic presuppositions of these values are mistaken. Playing God is indeed playing with fire. But that is what we mortals have done since Prometheus, the patron saint of dangerous discoveries. We play with fire and take the consequences, because the alternative is cowardice in the face of the unknown."
- Sovereign Virtue, Cambridge, Massachusetts, 2000, p. 446