Papa João XXIII

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Papa João XXIII
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Papa João XXIII, nascido Angelo Giuseppe Roncalli, (25 de Novembro de 1881 - 3 de Junho de 1963) foi Papa de 1958 a 1963. Considerado um papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII, ele convocou o Concílio Vaticano II, que adotou uma maneira nova (mais adequada aos tempos modernos) de expôr os dogmas da Igreja Católica. Escolheu como lema papal: Obediência e Paz. Em 2000, ele foi proclamado beato pela Igreja Católica.

Citações de João XXIII[editar]

  • O evangelho não muda, nós é que mudamos e aperfeiçoamos a nossa compreensão sobre ele.
  • Buscai primeiramente aquilo que une, antes de buscar o que divide.
  • O mundo julga pelas aparências e quase sempre se engana [1]
  • A justiça se defende com a razão, e não com as armas. Não se perde nada com a paz, e pode perder-se tudo com a guerra
- Papa João XXIII como citado in: Exame - Volume 7 - Página 130, Editora Exame, 1995
  • A paz na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por Deus. [2]
  • Veja tudo, deixe passar muita coisa, corrija um pouco.[3]
  • Consulta não os seus medos, mas as suas esperanças e os seus sonhos. Pensa não nas suas frustrações, mas nas suas potencialidades ainda não exploradas. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou mas com o que ainda é possível fazer.[5]
  • Se Deus criou sombras é porque foi para melhor enfatizar a luz[5]
  • Eu já pus meus olhos nos vossos olhos. Já coloquei meu coração junto ao vosso coração.[5]

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  1. Hoje procurarei viver o presente, sem querer resolver o problema da minha vida inteiramente de uma só vez.
  2. Hoje terei o máximo cuidado pelo meu aspecto: vestirei com sobriedade, não levantarei a voz, serei gentil.
  3. Hoje serei feliz na certeza de que fui criado para ser feliz não só neste mundo, mas também no outro.
  4. Hoje adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem aos meus desejos.
  5. Hoje dedicarei dez minutos do meu tempo à boa leitura, lembrando que ela é o alimento necessário para a alma.
  6. Hoje realizarei uma boa acção e não direi nada a ninguém.
  7. Hoje farei algo que não gosto de fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, farei de modo que ninguém perceba.
  8. Hoje organizarei um programa: talvez não o siga exactamente, mas organizá-lo-ei. E evitarei dois defeitos: a pressa e a indecisão.
  9. Hoje acreditarei firmemente que a boa providência de Deus se ocupa de mim como ninguém no mundo.
  10. Hoje não temerei. Não terei medo de desfrutar do que é bonito e de acreditar na bondade.

Conclusão:

  • Um propósito: «Quero ser bom, hoje, sempre, com todos».[7]

Discurso da Lua[editar]

O Discurso da Lua foi proferida na Praça de São Pedro (Vaticano), na noite de 11 de Outubro de 1962, data da abertura do Concílio Vaticano II:

Meus queridos filhinhos, estou ouvindo as vossas vozes. A minha é só uma voz, mas reúne todas as vozes do mundo; e aqui, de facto, o mundo está representado. Poderiamos dizer que até a Lua está com pressa esta noite... Observem-a, là no alto, está olhando para este espectáculo.... Nós fechamos um grande dia de paz... Sim, de paz: Glória a Deus nas alturas, e paz aos homens de boa vontade.... Se perguntasse, se pudesse pedir agora a cada um: vós de que lugar vêm? Os filhos de Roma, que estão aqui especialmente representados, responderiam: “Ah, nós somos os filhos mais de perto, e Vós sois o nosso Bispo”. Então, filhinhos de Roma, sentem realmente estarem a representar a "Roma Caput Mundi" (Roma Cabeça do Mundo), a capital do mundo assim como por indicação da Providência foi chamada a sê-la através os séculos. Minha pessoa vale nada: é um irmão que fala para vocês, um irmão que virou pai por vontade de Nosso Senhor... Vamos continuar a querer bem um ao outro; também assim, olhando-se assim, nos encontre: apertar-se naquele que nos une, e deixar de lado, se tivesse, algo que nos pode dar um pouco de dificuldade... Voltando para casa, encontrarão as crianças. Dêem a elas uma carícia e digam: “Esta é a carícia do Papa”. Talvez as encontreis com alguma lágrima por enxugar. Tende uma palavra de consolo para aqueles que sofrem. Saibam os aflitos que o Papa está com os seus filhos, sobretudo nas horas de tristeza e de amargura. E depois todos juntos vamos amar-nos uns aos outros: cantando, suspirando, chorando, mas sempre cheio de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta, continuando a prosseguir o nosso caminho. Adeus, filhinhos. À benção junto o desejo de uma boa noite[8]

Referências