Charlie Chaplin: diferenças entre revisões

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Revisão das 10h13min de 26 de agosto de 2009

Charles Chaplin
Charlie Chaplin
Charlie Chaplin
Charles Chaplin em outros projetos:

Charles Spencer Chaplin (16 de Abril de 188925 de Dezembro de 1977) foi um a(c)tor e diretor de comédia, usualmente conhecido pelo seu nome de palco Charlie Chaplin.


  • "A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal. Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la." [4] p. 69
  • "A beleza é, no meu entender, uma onipresença da morte e do encanto, uma risonha melancolia que discernimos em todas as coisas da Natureza e da existência, essa comunhão mística que sente o poeta... algo assim como um raio de sol dourado e poeira que esvoaça, ou como uma rosa caída na sarjeta" [2] p. 463.
  • "A humanidade não se divide em heróis e tiranos. Suas paixões, boas ou más, foram-lhes dadas pela sociedade, não pela natureza." [4] p. 86
  • "A persistência é o caminho do êxito." [5] p. 118
  • "As duas personalidades que eu mais desejaria recriar em um filme seriam Napoleão e Jesus Cristo... Não representaria Napoleão como um general poderoso, mas como um ser fraco, taciturno, quase melancólico, e sempre importunado pelos membros de sua família. Quanto ao Cristo, gostaria também de modificá-lo no espírito das massas. Acho que a personagem mais forte, mais dinâmica e mais importante que já existiu, acabou por ser terrivelmente deformada pela tradição. Mostrá-lo-ia, então, acolhido em delírio por homens, mulheres, e crianças. As pessoas iriam ao seu encontro para sentir seu magnetismo. Não mais seria um homem piedoso, triste e distanciado; um solitário que acabou por ser o maior incompreendido de todos os tempos." [5] p. 110
  • "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. Os bons filmes constituem uma linguagem internacional, respondem à necessidade que os homens têm de alegria, de piedade e de compreensão. São um meio de dissipar a onda de angústia e de medo que invade o mundo de hoje... Se pudéssemos pelo menos trocar entre as nações, em grande quantidade, os filmes que não constituem uma propaganda agressiva, mas que falam a linguagem simples dos homens e das mulheres simples... isso poderia contribuir para salvar o mundo do desastre." [5] p. 114
  • "Creio que não se pode fazer nada de grande na vida se não se fizer representar o personagem que existe dentro de cada um de nós." [4] p. 64
  • "Creio que o pecado é realmente um mistério tão grande como a virtude." [2] p. 452.
  • "Eu continuo a ser uma coisa só, apenas uma coisa - um palhaço, o que me coloca em nível bem mais alto que o de qualquer político."
- Chaplin, em "Frases da Semana", The Observer, 17-VI-1960 [1] p. 164
  • "Excerto: (...) A pantomima é muito apreciada na Inglaterra, e sentindo-me inclinado para essa arte, fiquei contente por me poder dedicar a ela...

Sem minha mãe, todavia, pergunto-me se teria alcançado o êxito nesse gênero. Era o mimo mai s prodigioso que vi . Ela ficava horas à janela olhando a rua e reproduzindo com suas mãos, seus olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o que se passava lá embaixo, e isso nunca acabava. E foi olhando-a e observando-a que não somente aprendi a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto, mas também a estudar o homem. (...) In: CHAPLIN por ele mesmo, Editora Martin Claret, [6] p. 74-75

  • "Há dentro de nós alguma coisa que nos induz a esquecer o ódio e os aspectos desagradáveis da vida" [2] p. 463.
  • "Meus aposentos eram requintadíssimos. Não posso imaginar coisa mais triste do que alguém habituar-se ao luxo. Toda vez que eu entrava no Carlton era como se penetrasse num paraíso dourado. Ser rico em Londres é viver de momento a momento uma aventura excitante. O mundo, um divertido espetáculo."
- Seu pensamento ao entrar num hotel luxuoso. [2] p. 335
  • "Na verdade, o personagem Carlitos - essa figura que não sou eu, mas que se assemelha comigo como a um irmão - é para mim uma terrível responsabilidade." [5] p. 110
  • "Nada é permanente nesse mundo cruel - nem mesmo os nossos problemas.""Nothing is permanent in this wicked world - not even our troubles", in: brainyquote.
  • "Não creio em nada e de nada descreio. O que concebe a imaginação aproxima-nos tanto da verdade como o que pode provar a matemática." [2] p. 292
  • "Não é preciso ser judeu para ser antinazista. Basta ser uma pessoa humana, decente e normal." [2] p. 408* "Minha fé é no desconhecido, em tudo que não podemos compreender por meio da razão." [2] p. 292
  • "No correr da última cena, notei que Einstein enxugava os olhos - mais uma prova de que os cientistas são incuravelmente sentimentais."
- Chaplin falando de Einstein, quando este esteve presente na estréia do filme Luzes da Cidade [2] p. 332
  • "Por simples bom senso, não acredito em Deus. Em nenhum."
- Citação de Chaplin no livro Manual of a Perfect Atheist de Eduardo Del Rio Garcia (1994)
  • "Que eu seja um comediante - mas um comediante que pensa." [5] p. 110
  • "Quem está distante sempre nos causa maior impressão" [2] p. 340
  • "Uma pessoa pode ter uma infância triste e mesmo assim chegar a ser muito feliz na maturidade. Da mesma forma, pode nascer num berço de ouro e sentir-se enjaulada pelo resto da vida." [4] p. 74
  • "Se o autor não se emociona com a sua própria criação, dificilmente pode esperar que outros o façam. Com franqueza, divirto-me com as minhas comédias mais do que o público." [2] p. 474
  • "Seja qual for a melodia, o resto é apenas floreio"
- Sua discussão com o arranjador de seus filmes [2] p. 330

Citações em Filmes Falados

O Último discurso do filme "O Grande Ditador"

Este é o texto mais famoso de Chaplin feito para a cena final do filme O Grande Ditador. Nos livros sobre Chaplin escritos em língua portuguesa (Brasil), o texto recebe o título "Apelo aos Homens". É o único texto em prosa divulgado corretamente na internet creditado a Chaplin, é também o único texto presente em seu WebSite Oficial, [1]. O discurso às vezes é divulgado na íntegra, às vezes em forma de citações curtas:

  • "Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido." [2] p. 403, [2]
  • "Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegura o ensejo de trabalho, que dê futuro a juventude e segurança à velhice."

Citações de "Luzes da Ribalta"

  • "O tempo é o melhor autor. Sempre encontra um final perfeito." [3]
- Dito pelo personagem Calvero, interpretado por Chaplin

Citações de "Monsieur Verdoux"

  • Sobre mulheres: "Amo-as... porém não as admiro"
- Frase do personagem Monsieur Verdoux, do filme de mesmo nome, um homem que se casa com mulheres ricas para depois assassiná-las e ficar com seu dinheiro. [2] p. 447

Fontes desconhecidas

Essas citações estão presentes na internet, mas não há garantias de que sejam de Chaplin pois não se sabe de que artigo impresso, livro ou filme foram tiradas, na maioria das vezes essas citações são mensagens de otimismo, de caráter enlevante e que se distanciam do estilo descritivo e narrativo presentes na autobiografia de Chaplin.

  • "Existe um lugar onde ninguém pode tirar você de mim.../Este lugar chama-se pensamento.../

E nele você me pertence..." [carece de fontes)

  • "Não devemos ter medo de confrontos. Até mesmo os planetas se chocam: E do caos nascem estrelas"
- Há uma citação semelhante em Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche:
  • "Ich sage euch: Man muss noch Chaos in sich haben, um einen tanzenden Stern gebären zu können."
  • "É preciso a angústia de ser um caos para dali se gerar uma estrela." (Nietzsche)
  • "Não preciso me drogar para ser um gênio... Não preciso ser um gênio para ser humano... Mas preciso do seu sorriso para ser feliz."
- Não há garantias que esta citação seja de Chaplin, mas é possível que seja uma variação de uma citação comprovada de Chaplin a respeito do nazismo:
  • "Não é preciso ser judeu para ser antinazista. Basta ser uma pessoa humana, decente e normal." [2] p. 408.
  • "Não se julga um homem pelos trapos que o vestem, e sim pelo seu caráter." [carece de fontes)
  • "Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade." [carece de fontes)
  • "Nunca se afaste de seus sonhos, pois, se eles se forem, você continuará vivendo, mas terá deixado de existir." [carece de fontes)
  • "O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar." [carece de fontes)
  • "Olhe.../ Quando estiver em dificuldade/E pensar em desistir,/Lembre-se dos obstáculos/Que já superou. OLHE PARA TRÁS.(...) Autoria Desconhecida
  • "Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria." [carece de fontes)
  • "Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo."

[carece de fontes)

Atribuição incorreta

  • "A letra da canção "Smile", [4], foi composta por John Turner e Geoffrey Parsons em 1954, [5]. Apenas a melodia foi composta por Charles Chaplin para o filme Tempos Modernos em 1936. A tradução, "Sorri", foi feita por João de Barro, mais conhecido como Braguinha, em 1955. As regravações mais populares nos dias de hoje são de Djavan (BR) e Michael Jackson (USA).
  • "A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"
- Em sites em inglês o texto nunca foi atribuído a Chaplin. Já foi atribuído a vários outros autores, mas o único site confiável em inglês explica que o texto acima é de Sean Morey, [6], [7].
  • "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente; antes que a cortina se feche e a peça acabe sem aplausos"
- Não há informações sobre a ocasião da criação desta citação, não está na bibliografia consultada, por isso não se garante que seja de Chaplin. Esta citação acompanha o texto "Uma lição de Amor" (outros títulos: "Amor", "Viva Intensamente", "Eu queria"; trecho: 1° Colegial - Enquanto sentado na aula de inglês, eu admirava a garota ao meu lado), que também não é de Chaplin. A citação já foi atribuída a Carlos Drummond de Andrade e também não é dele.
- Uma citação com idéia semelhante e que pertence a Chaplin é a seguinte:
  • "Creio que não se pode fazer nada de grande na vida se não se fizer representar o personagem que existe dentro de cada um de nós." [4] p. 64
  • "Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve. E a vida é muito para ser insignificante."
- Esta citação finaliza o texto "Já perdoei erros quase imperdoáveis", citado acima. Não há informações sobre a ocasião da criação desta citação, não está na bibliografia consultada, por isso não se garante que seja de Chaplin.
  • "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
- O texto acima já foi atribuído na internet a Chaplin e Saint-Exupéry (dizem ser uma citação presente no livro O Pequeno Princípe, o que não é verdade). Não está na bibliografia consultada, por isso não se garante que seja de Chaplin, por enquanto o autor é desconhecido.
  • "Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.(...) AD
  • "Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para ouvir a voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi!Viva! Não passo pela vida... você também não deveria passar!
- Na internet há várias versões do texto acima, algumas vezes com o título "Vida", "Eu já...", e as únicas versões em inglês disponíveis na internet são traduções realizadas por donos de sites não oficiais. Não há site confiável em inglês atribuindo este texto a Chaplin, não está presente na bibliografia consultada, por isso não se garante que seja de Chaplin, até meados de 2008 o autor era desconhecido e acreditava-se que este texto tenha sido inspirado no texto Curriculum Vitae de Juliana Spadotto (registrado na Biblioteca Nacional), entretanto, foi constatada a autoria deste texto que é do poeta brasileiro Augusto Branco (ver blog:A grandeza que há em cada um: http://agrandeza.blogspot.com) o qual não costumava assinar seus textos, dando espaço para que os internautas associassem o texto a Charles Chaplin, o que foi corrigido pela Biblioteca Nacional que conferiu o Certificado de Direitos Autorais a Augusto Branco pela autoria do poema Vida, conforme os dados a seguir:

Poema: Vida Autor: Augusto Branco Número de Registro: 449.877 Livro: 845 Folha: 37

  • O texto "O Milagre de um novo dia" (trecho: Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho a fazer até que o relógio marque meia noite), [8] não é de Chaplin, é uma versão livre de Silvia Schmidt para o texto de Kirk McJay chamado "A new day", porém em sites em inglês não há nenhuma informação sobre quem é Kirk McJay, além disso, se o texto fosse de Chaplin, no mínimo estaria em seu site oficial e o que ocorre é que em sites em inglês nunca foi atribuído a Chaplin, mas a autor desconhecido. [9]
  • O texto "Quando me amei de verdade" [10] não é de Chaplin, é uma tradução de trechos presentes no livro "When I love myself enough" [11] de Kim e Alison McMillen. A versão brasileira foi feita por Iva Sofia G Lima e foi publicada pela Editora Sextante [12].
  • Os textos "Ei! Sorria!" [13] e "Preciso de Alguém" [14] não são de Chaplin, são de Cristiana Passinato e estão com os direitos autorais reservados.
  • "Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás ... mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."
- Não está na bibliografia consultada. Esta citação finaliza o texto "Tua Caminhada" (trecho: Tua caminhada ainda não terminou/A realidade te acolhe) que também não está nos livros da bibliografia, mas circula na internet atribuído a Chaplin. Seu autor é desconhecido

Sobre

  • "Chaplin era um homem perverso. Sádico. Vi-o torturar seu filho Sydney, humilhá-lo, insultá-lo."
Marlon Brando, sobre Charles Chaplin, que o dirigiu no filme A Condessa de Hong Kong, em 1966
  • "Charlie é uma pessoa egoísta acima do tolerável - uma figura majestosa e frágil de um homem que poderia ter feito história se não tivesse se preocupado tanto em fazê-la"
Douglas Fairbanks Jr, ator norte americano. [5] p. 96
  • "Quem é Charles Chaplin?"
Mahatma Gandhi, líder espiritual da Índia. [5] p. 99
  • "Charlie nunca gostou de mim, e eu nunca gostei dele"

"Charlie never liked me and I never liked Charlie"

Virginia Cherrill, atriz que interpretou a garota cega de "Luzes da Cidade" [15]
  • "Fisicamente, é um homem muito resistente e corajoso. Mas mentalmente e moralmente, ele é fraco. Chaplin nunca se deixa levar pelo sentimento. Falta-lhe sinceridade. É por esse motivo que acabou perdendo quase todos os amigos que tinha. Se bem que, para ele, isso não tinha significado grande coisa..."
Carlyle T. Robinson, secretário particular de Chaplin, de 1916 a 1931. [4] p. 60
  • "Charles Chaplin foi muito controvertido e enigmático. Paradoxalmente, o homem que fez o mundo rir não tinha humor. Alguns críticos ainda discutem se Chaplin fez cinema ou não. Muitos o consideram um escritor desgarrado da literatura. Seja o que for, foi o cinema que o exprimiu. Num célebre gag (O Circo), ele está na jaula de um leão que dorme. Um cachorro começa a latir, Carlitos teme que o leão acorde e o devore. Pede ao cachorro que pare de latir. Sem ser obedecido, Carlitos tampa os ouvidos. Como em tudo que ele fez, pode-se e deve-se rir do gag. Mas também, como tudo que ele fez dentro e fora do cinema, deve-se pensar muito. E - se temos coragem para a lágrima, chorar diante de Carlitos é uma forma de melhor curtí-lo, melhor compreendê-lo e amá-lo."
Carlos Heitor Cony, escritor, biógrafo de Chaplin, [4] p. 60
  • "Nascido pobre, Carlitos deu presentes a todos os meninos do mundo."
Federico Fellini, cineasta italiano. [4] p. 61
  • "Chaplin morreu no dia de Natal. É um desafio simbólico à civilização contemporânea, que se encontra profundamente ameaçada pelo Apocalipse. A morte de Chaplin corresponde hoje à morte do humanismo do século XX, no definitivo fracasso da civilização ocidental. O fato de isso ter ocorrido no dia de Natal deve servir de alerta para todos aqueles que controlam o poder atômico e para todas as forças progressistas que lutam pela justiça social e pela liberdade. Ele é a maior imagem estética do século XX. No século XXI ficará apenas uma imagem do cinema: a imagem de Carlitos."
Glauber Rocha, cineasta brasileiro. [4] p. 61
  • "Atrás da máscara de Carlitos, há um dramaturgo aflito, um homem triste e cansado, perdido num mar de sonhos..."
Jim Tully, secretário particular de Chaplin. [4] p. 61

Links

Site Oficial de Charles Chaplin
Último discurso do filme O Grande Ditador, em inglês, no site oficial de Charles Chaplin

Bibliografia

  1. DICIONÁRIO UNIVERSAL NOVA FRONTEIRA DE CITAÇÕES, Paulo Rónai, 3ª ed, Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira 1986.
  2. História de Minha Vida (My Autobiography) Charles Chaplin; tradução de Raquel de Queiroz, R. Magalhães Júnior e Genolino Amado; 3ª ed, Rio de Janeiro, Editora Livraria José Olympio, 1965
  3. História de Minha Vida (My Autobiography) Charles Chaplin; 12ª ed
  4. O Pensamento Vivo de Chaplin, pesquisa de texto e tradução: José Geraldo Simões Jr., Martin Claret, 1986
  5. Chaplin - Vida e Pensamentos, Martin Claret, 1997
  6. CHAPLIN por ele mesmo, Editora Martin Claret, 2004