Igreja Católica: diferenças entre revisões

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* "Se a '''Igreja Católica Romana''' não tivesse tido uma admirável organização temporal como poderiam ter subsistido os melhores princípios do Evangelho?"
* "Se a '''Igreja Católica Romana''' não tivesse tido uma admirável organização temporal como poderiam ter subsistido os melhores princípios do Evangelho?"
:-''Daniel Rops'', em sua obra "A Igreja dos Tempos Bárbaros", (Ed. Quadrante, vol. II, 1991, SP, pág. 85, v. II).
:-''Daniel Rops'', em sua obra "A Igreja dos Tempos Bárbaros", (Ed. Quadrante, vol. II, 1991, SP, pág. 85, v. II).



* "A [[história]] do [[comunismo]], do movimento comunista, é no fundamental, embora num percurso acidentado, a [[história]] de uma luta social constante na defesa dos interesses e [[direito]]s dos explorados e oprimidos, tendo como objectivo construir uma [[sociedade]] nova e melhor, o que implica confiança no ser humano e exclui a [[crença]] em formas sobrenaturais, que decidam do seu [[destino]]. Os objectivos e a luta dos comunistas hoje são inseparáveis dos objectivos e da luta desde o Manifesto Comunista de [[1848]]. A [[Igreja católica]] pouco tem a ver com os primeiros cristãos que eram perseguidos. Aquele aquem se atribui a fundação da [[Igreja]], S. Pedro, foi crucificado e de [[cabeça]] para baixo. Quando, alguns dizem que [[Cristo]] foi o primeiro comunista, atribuem-lhe ideias e comportamentos com os quais pouco ou nada têm a ver as [[ideia]]s e os [[comportamento]]s da [[Igreja Católica]] ao longo dos anos, pois ela se tornou um elemento integrante do [[feudalismo]], e depois do [[capitalismo]], a não ser em alguns dos seus sectores que retomam as melhores [[ideia]]s e [[comportamento]]s atribuídos a [[Cristo]]. No movimento comunista e na concretização dos seus objectivos registaram-se, graves situações e fenómenos que se afastaram dos ideais sempre proclamados pelos comunistas. Mas, se se fala em [[comunismo]] hoje, eu só compreendo mantendo e defendendo esses ideais e não renegando as grandes realizações e o [[património]] de luta de gerações e gerações de comunistas. Os comunistas não têm uma concepção ideológica separada de uma intervenção prática. Ao contrário da [[Religião]], não aceitamos o conformismo e a resignação. Não estamos a lutar por uma concepção; estamos, com uma concepção, a lutar pela solução de problemas concretos da [[humanidade]] e por uma transformação da [[sociedade]] que os resolva. Estamos cá na terra, com os pés assentes na [[terra]]."
* "A [[história]] do [[comunismo]], do movimento comunista, é no fundamental, embora num percurso acidentado, a [[história]] de uma luta social constante na defesa dos interesses e [[direito]]s dos explorados e oprimidos, tendo como objectivo construir uma [[sociedade]] nova e melhor, o que implica confiança no ser humano e exclui a [[crença]] em formas sobrenaturais, que decidam do seu [[destino]]. Os objectivos e a luta dos comunistas hoje são inseparáveis dos objectivos e da luta desde o Manifesto Comunista de [[1848]]. A [[Igreja católica]] pouco tem a ver com os primeiros cristãos que eram perseguidos. Aquele aquem se atribui a fundação da [[Igreja]], S. Pedro, foi crucificado e de [[cabeça]] para baixo. Quando, alguns dizem que [[Cristo]] foi o primeiro comunista, atribuem-lhe ideias e comportamentos com os quais pouco ou nada têm a ver as [[ideia]]s e os [[comportamento]]s da [[Igreja Católica]] ao longo dos anos, pois ela se tornou um elemento integrante do [[feudalismo]], e depois do [[capitalismo]], a não ser em alguns dos seus sectores que retomam as melhores [[ideia]]s e [[comportamento]]s atribuídos a [[Cristo]]. No movimento comunista e na concretização dos seus objectivos registaram-se, graves situações e fenómenos que se afastaram dos ideais sempre proclamados pelos comunistas. Mas, se se fala em [[comunismo]] hoje, eu só compreendo mantendo e defendendo esses ideais e não renegando as grandes realizações e o [[património]] de luta de gerações e gerações de comunistas. Os comunistas não têm uma concepção ideológica separada de uma intervenção prática. Ao contrário da [[Religião]], não aceitamos o conformismo e a resignação. Não estamos a lutar por uma concepção; estamos, com uma concepção, a lutar pela solução de problemas concretos da [[humanidade]] e por uma transformação da [[sociedade]] que os resolva. Estamos cá na terra, com os pés assentes na [[terra]]."
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* "Eu não sou católica; mas considero a [[idéia]] cristã, que tem suas [[raíz]]es no [[pensamento]] grego e no curso de [[século]]s tem alimentado todas as nossas civilizações européias, como algo ao qual não se pode renunciar sem se tornar degradado."
* "Eu não sou católica; mas considero a [[idéia]] cristã, que tem suas [[raíz]]es no [[pensamento]] grego e no curso de [[século]]s tem alimentado todas as nossas civilizações européias, como algo ao qual não se pode renunciar sem se tornar degradado."
:- ''[[Simone Weil]]''
:- ''[[Simone Weil]]''

* "Somente a Igreja ousou opor-se à campanha de Hitler de suprimir a verdade. Nunca tive um interesse especial pela Igreja antes, mas agora sinto um grande afeto e admiração porque somente a Igreja teve a coragem e a força constante de estar da parte da verdade intelectual e da liberdade moral" <ref>[http://www.michaeljournal.org/piusXII.htm Michael Journal], visitado em 20.11.2008</ref>
:- ''[[Albert Einstein]]'' ([[23 de dezembro]] de [[1940]] no jornal "Time")



==Veja também==
==Veja também==
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* [http://www.esb.ucp.pt/ Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa].
* [http://www.esb.ucp.pt/ Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa].
* [http://www.aesbuc.pt/ Associação da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa].
* [http://www.aesbuc.pt/ Associação da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa].

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Revisão das 07h08min de 18 de junho de 2009

Igreja Católica, do grego εκκλεσια (ekklesia) (que significa "assembléia") e do grego καθολικός (katholikós), que significa universal, também denominada Igreja Católica Romana e Igreja Católica Apostólica Romana.


  • "Se a Igreja Católica Romana não tivesse tido uma admirável organização temporal como poderiam ter subsistido os melhores princípios do Evangelho?"
-Daniel Rops, em sua obra "A Igreja dos Tempos Bárbaros", (Ed. Quadrante, vol. II, 1991, SP, pág. 85, v. II).
  • "A história do comunismo, do movimento comunista, é no fundamental, embora num percurso acidentado, a história de uma luta social constante na defesa dos interesses e direitos dos explorados e oprimidos, tendo como objectivo construir uma sociedade nova e melhor, o que implica confiança no ser humano e exclui a crença em formas sobrenaturais, que decidam do seu destino. Os objectivos e a luta dos comunistas hoje são inseparáveis dos objectivos e da luta desde o Manifesto Comunista de 1848. A Igreja católica pouco tem a ver com os primeiros cristãos que eram perseguidos. Aquele aquem se atribui a fundação da Igreja, S. Pedro, foi crucificado e de cabeça para baixo. Quando, alguns dizem que Cristo foi o primeiro comunista, atribuem-lhe ideias e comportamentos com os quais pouco ou nada têm a ver as ideias e os comportamentos da Igreja Católica ao longo dos anos, pois ela se tornou um elemento integrante do feudalismo, e depois do capitalismo, a não ser em alguns dos seus sectores que retomam as melhores ideias e comportamentos atribuídos a Cristo. No movimento comunista e na concretização dos seus objectivos registaram-se, graves situações e fenómenos que se afastaram dos ideais sempre proclamados pelos comunistas. Mas, se se fala em comunismo hoje, eu só compreendo mantendo e defendendo esses ideais e não renegando as grandes realizações e o património de luta de gerações e gerações de comunistas. Os comunistas não têm uma concepção ideológica separada de uma intervenção prática. Ao contrário da Religião, não aceitamos o conformismo e a resignação. Não estamos a lutar por uma concepção; estamos, com uma concepção, a lutar pela solução de problemas concretos da humanidade e por uma transformação da sociedade que os resolva. Estamos cá na terra, com os pés assentes na terra."
- Álvaro Cunhal
  • "Há várias maneiras de prejudicar os pobres. Elas têm sido deligentemente utilizadas por pessoas e instituições, com intenções perigosamente boas. Comecemos pela Igreja Católica. Sua opção pelos pobres tem sido uma opção pela pobreza. De um lado, favorece a proliferação dos pobres, opondo-se a técnicas "artificiais" de controle de natalidade, que são as únicas realmente eficazes, pois a abstenção sexual nas épocas férteis não é esporte fácil nos trópicos. De outro, contribui para a criação de uma mentalidade anticapitalista, pela suspicácia em relação ao lucro empresarial."
- Roberto Campos
  • "Eu estava precisando me assumir há muito tempo... mas fica aquela coisa, filho de católico, "você é doente" etc. etc. No meio do caminho, eu já estava pensando: pô, eu sou um cara tão legal, eu não posso ser doente. Eu não sou muito religioso, não, mas eu me ligo nessas coisas. Não só a doutrina de Buda, eu já li muito a Bíblia também. Mas Jesus nunca falou nada contra certo tipo de comportamento. Quem fala isso é a Igreja Católica. Bem, se eu sou assim e eu sei que sou assim desde que eu me lembro, desde os três, quatro anos de idade... Eu sempre gostei de meninos - eu gosto de meninas também -, mas eu gosto de meninos. Como é que não é natural? Se eu sou assim desde os quatro anos, então sou doente, pervertido... ah, não! Eu já sabia disso."
- Renato Russo
  • "Eu não sou católica; mas considero a idéia cristã, que tem suas raízes no pensamento grego e no curso de séculos tem alimentado todas as nossas civilizações européias, como algo ao qual não se pode renunciar sem se tornar degradado."
- Simone Weil
  • "Somente a Igreja ousou opor-se à campanha de Hitler de suprimir a verdade. Nunca tive um interesse especial pela Igreja antes, mas agora sinto um grande afeto e admiração porque somente a Igreja teve a coragem e a força constante de estar da parte da verdade intelectual e da liberdade moral" [1]
- Albert Einstein (23 de dezembro de 1940 no jornal "Time")


Veja também

Referências

  1. Michael Journal, visitado em 20.11.2008
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