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* "Eu acredito no arcanjo Gabriel. Mas olha, céus, como ele está disfarçado. Mas eu não posso não saber que me deram a mão. Pela primeira vez em muito tempo, fecho os olhos para ouvir a paz do meu coração. Não tenho de desviar o olhar.
* "Eu acredito no arcanjo Gabriel. Mas olha, céus, como ele está disfarçado. Mas eu não posso não saber que me deram a mão. Pela primeira vez em muito tempo, fecho os olhos para ouvir a paz do meu coração. Não tenho de desviar o olhar.
Não consigo evitar senão fechar os olhos se estou feliz. (...) És para mim como uma maravilhosa protecção.
Não consigo evitar senão fechar os olhos se estou feliz. (...) És para mim como uma maravilhosa protecção.
* Claro que te farei mal. Claro que me farás mal. Claro que podemos, mas essa é a condição da existência. Receber a Primavera significa tomar os riscos do Inverno. Se desistir agora será tomar o risco da ausência. Amo-te."
* Claro que te farei mal. Claro que me farás mal. Claro que podemos, mas essa é a condição da existência. Receber a Primavera significa correr os riscos do Inverno. Se desistir agora será correr o risco do desaparecimento. Amo-te."
:-''[[Antoine de Saint-Exupéry]] citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"''
:-''[[Antoine de Saint-Exupéry]] citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"''



Revisão das 21h46min de 14 de junho de 2009

Natalie Paley
Natalie Paley
Natalie Paley
Natália Pavlovna Paley em outros projetos:

Natália Pavlovna Paley (5 de Janeiro de 1905 - 23 de Dezembro de 1981) Mais conhecida pelo seu nome artístico, Natalie Paley era a filha mais nova do Grão-duque Paulo Alexandrovich e da sua segunda esposa, a plebéia Olga Paley. Ficou principalmente conhecida na chamada "sociedade de café" parisiense e noviorquina das décadas de 1930 e 1940 e também pela sua carreira como modelo. Foi casada com o estilista Lucien Lelong e manteve vários casos extra-conjugais, sendo o mais conhecido com Jean Cocteau. Tentou também uma carreira no cinema, tendo participado em seis filmes entre 1933 e 1936.


  • "Aos 12 anos as meninas francesas ainda liam Robinson Crusoe e viam filmes do Douglas Fairbanks. Aos 12 anos eu levava pão ao o meu pai na prisão. Como poderia eu ser como elas? Eu era muda e não brincava. Mas andava a ler muito. Eu tinha visto a morte de tão perto. O meu pai, o meu irmão, os meus primos e os meus tios foram todos executados, todo aquele sangue Romanov derramado durante a minha adolescência. Tudo isso me deu gosto por coisas tristes, poesia e morte. Rapidamente as minhas colegas compreenderam-me e respeitaram a forma como era, por muito estranha que possa ter parecido."
- Fonte: parte de uma entrevista à revista "Life" realizada por volta de 1935
  • "Ele falou connosco prolongadamente sobre tudo o que devia à nossa mãe, tudo o que ela lhe tinha trazido que ele nunca tinha conhecido anteriormente, e sobretudo o que ela significava para ele. Ele falou enquanto caminhávamos, o que o ajudou a ultrapassar a sua personalidade reservada e a sua intensa timidez. Será que na altura ele já pressentia que não lhe restava muito tempo de vida? Sinto-me tentada a acreditar que sim e que ele nos estava a pedir para tomar conta da nossa mãe quando ele já não pudesse estar com ela."
-Fonte: a citação vem do livro "The Camera and the Tsars", mas a autora diz apenas que foi dita por uma das irmãs Paley. Tem sido várias vezes atribuída à irmã mais velha de Natália, Irina, mas é mais provável que seja de Natália tendo em conta a sua exposição aos media durante os anos 30.
  • "Esperar por um filho é um grande mistério que nós diminuímos e profanamos ao descrever."
- Fonte: faz parte do livro 'Natalie Paley: princesse en exil.' Foi dita provavelmente em resposta à sua suposta gravidez com Jean Cocteau.

Correspondência com Antoine de Saint-Exupéry

  • "Se te aproximasses demasiado da minha cama, iria agarrar-te com os meus dois braços e agitar-te como uma árvore e obrigar-te a dar-me os teus frutos."
-Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"
  • "Eu acredito no arcanjo Gabriel. Mas olha, céus, como ele está disfarçado. Mas eu não posso não saber que me deram a mão. Pela primeira vez em muito tempo, fecho os olhos para ouvir a paz do meu coração. Não tenho de desviar o olhar.

Não consigo evitar senão fechar os olhos se estou feliz. (...) És para mim como uma maravilhosa protecção.

  • Claro que te farei mal. Claro que me farás mal. Claro que podemos, mas essa é a condição da existência. Receber a Primavera significa correr os riscos do Inverno. Se desistir agora será correr o risco do desaparecimento. Amo-te."
-Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"
  • "Estou perdido e infeliz. Consola-me."
-Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)"

Sobre Natalie Paley

  • "A Natalie Paley era a minha amante. Nós amavamo-nos. Aquela foi a nossa lua de mel.(...) Rimo-nos sem preocupações. Ela ficou grávida e nós sonhamos com um futuro melhor. A mamã, que tinha sido uma desmancha-prazeres, acabou por ter razão."
- Jean Cocteau. O livro Mère, mon beau souci Seize poètes et leurs mères' de Natalie Kauffman cita-a como parte do diário de Jean Cocteau
  • "Ela tem os braços mais bonitos do mundo."
-Serge Lefar