Stendhal: diferenças entre revisões

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Revisão das 00h59min de 30 de agosto de 2008

Stendhal
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Stendhal em outros projetos:

Marie Henri Beyle, (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 - Paris, 23 de março de 1842), mais conhecido como Stendhal, foi um novelista e escritor francês. Seu estilo, ao contrário do excesso de ornamentos, valorizava o perfil psicológico dos personagens, a interpretação de seus atos, sentimentos e paixões.


  • "Quantas jovens mulheres, exiladas pela moda em suas terras a dez léguas de Paris, terão suspirado esta noite pensando que acontecia na Ópera a primeira representação de A Dama do Lago, uma das obras-primas de Rossini, e que elas não estavam lá. Apresso-me em acalmar seus pesares. Nada no mundo pode ser mais entediante que A Dama do Lago, tal como foi apresentada esta noite ao público de Paris. O que há de curioso é que ele não vaiou; polido demais para isso; até aplaudiu algumas vezes."
  • "As mulheres muitíssimo belas surpreendem menos no dia seguinte".
  • "Um pouco de paixão aumenta o espírito, demasiada apaga-o."
  • "Os homens só se compreendem uns aos outros na medida em que os animam as mesmas paixões."
  • "Quanto mais forte é um carácter, menos sujeito está à inconstância."
  • "O amor é um sentimento tão delicioso porque o interesse de quem ama confunde-se com o do amado."
  • "O aborrecimento tira-nos tudo, até a coragem de nos matarmos."
  • "Para um amante, acabaram-se os amigos."
  • "O amor é o milagre da civilização."
  • "A maior felicidade que o amor pode dar é o primeiro aperto de mão da mulher que amamos."
  • "Só temos coragem para com os que amamos amando-os menos."
  • "O que é um amante? Um instrumento no qual nos esfregamos para ter prazer."
  • "Qualquer fim moral, quer dizer, de interesse por parte do artista, mata todas as obras de arte."
  • "Todas as religiões baseiam-se no medo de muitos e na esperteza de poucos."

O Vermelho E O Negro

  • "Mas as verdadeiras paixões são egoístas."
- Narrador, no capítulo XXI
  • "J-J. Rosseau ... não passa, para mim, de um tolo, quando se põe a julgar a alta sociedade; ele não a compreendia, e nisso tinha uma alma de lacaio parvenu. ... Enquanto prega a república e a destruição das dignidades monárquicas, esse parvenu embriaga-se de felicidade se um duque muda a direção de seu passeio depois do jantar para acompanhar um de seus amigos."
- Julien Sorel falando à Mathilde, no capítulo VIII da segunda parte
  • "Danton fez bem em roubar? ... Os revolucionários do Piemonte, da Espanha, deviam comprometer o povo com crimes? Dar a pessoas mesmo sem mérito todos os postos do Exército, todas as cruzes? As pessoas que tivessem essas cruzes não temeriam a volta do rei? Dever-se-ia saquear o tesouro de Turim? Numa palavra, senhorita, ... o homem que quiser expulsar da terra a ignorância e o crime deve passar como a tempestade e espalhar o mal ao acaso?"
- Julien Sorel falando à Mathilde, no capítulo IX da segunda parte
  • "Não se conhecem as nascentes do Nilo ... não foi dado aos olhos do homem ver o rei dos rios em estado de simples córrego; assim também nenhum ser humano verá Julien fraco, e antes de tudo porque ele não o é. Mas eu tenho um coração fácil de comover; a mais simples palavra, se for dita com um acento verdadeira, pode enternecer minha voz e mesmo fazer correrem minhas lágrimas. Quantas vezes os corações áridos não me desprezaram por causa desse defeito! Acreditavam que eu pedia misericórdia: eis o que não se deve suportar."
- Julien Sorel pensando consigo mesmo, no capítulo XLII da segunda parte
  • "E que me restará ... se me desprezar a mim mesmo? Fui ambicioso e não quero absolutamente censurar-me por isso; agi, então segundo as conveniências da época. Agora vivo o dia-a-dia. Mas à vista do mundo, eu me sentiria muito infeliz, se caísse em alguma covardia."
- Julien Sorel falando ao seu confessor, no capítulo XLV da segunda parte
  • "Não tenho 20 luíses de renda por ano e encontrei-me lado a lado com um homem que tem 20 luíses de renda por hora e ainda assim riam dele... Um espetáculo como esse cura a gente da inveja."
- Julien Sorel pensando consigo mesmo, no capítulo IV da segunda parte"