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Revisão das 15h06min de 13 de julho de 2008
Lya Luft |
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Lya Luft em outros projetos: |
Lya Luft, (15 de setembro de 1938 - ), escritora brasileira.
- "Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim".
- "Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada".
- "Escrevo sobre isolamento e ternura, a perturbadora ambivalência nossa, frivolidade e covardia, às vezes a graça e o riso".
- "Talvez a elite verdadeira seja a dos bem informados. Um povo pouco informado acredita no primeiro demagogo que aparece e, por cegueira ou por carência, segue o caminho de seu próprio infortúnio".
- "Seja como for, não sou saudosista. Acho esquisito falar 'no meu tempo', porque nosso deve ser o hoje. Somos tão fixados no mito da eterna juventude que, depois dos 30 anos, nem o tempo é mais nosso, somos exilados da própria vida."
- "Não adianta dizer que só se deve ler em português, só beber coisa produzida nacionalmente, abaixo a "Coca-Cola" e o resto. Na sua santa burrice, os propagadores do estreitamento, da separação e do isolamento, do nivelamento por baixo, ao que parece desejam que não sejamos continente, mas uma ilha no meio da civilização ocidental. Que talvez nem seja lá grande coisa, mas é o que temos."
- "Boa parte de nossa felicidade nasce do fato de vivermos rodeados (por vezes esmagados ou algemados) por mitos. Nem falo dos belos, grandiosos ou inigmáticos mitos da Antigüidade grega. Falo sim, dos mitinhos bobos que inventou nosso inconsciente medroso, sempre beirando precipícios com olhos míopes e passo temeroso."
- "Nem todo velho é bom só por ser velho. Ao contrário, se não acumularmos bom humor, autocrítica, certa generosidade e cultivo de afetos vários, seremos velhos rabugentos que afastam família e amigos."
- "Há gente que, em vez de destruir, constrói; em lugar de invejar, presenteia; em vez de envenenar, embeleza; em lugar de dilacerar, reúne e agrega."