Glauber Rocha: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m clean up AWB |
mSem resumo de edição |
||
Linha 12: | Linha 12: | ||
|Color=#c0c0c0 |
|Color=#c0c0c0 |
||
}} |
}} |
||
[[w:Glauber Rocha|'''Glauber Rocha''']] ''(14 de março de 1938, Vitória da Conquista - 22 de agosto de 1981, Rio de Janeiro), cineasta, ator e escritor brasileiro.'' |
[[w:Glauber Rocha|'''Glauber Rocha''']] ''([[14 de março]] de [[1938]], Vitória da Conquista - [[22 de agosto]] de [[1981]], Rio de Janeiro), cineasta, ator e escritor brasileiro.'' |
||
---- |
---- |
||
Linha 19: | Linha 19: | ||
*"A [[fome]] latina não é somente um sintoma alarmante: é o nervo da própria [[sociedade]]." |
*"A [[fome]] latina não é somente um sintoma alarmante: é o nervo da própria [[sociedade]]." |
||
*"A grande contradição da [[psicanálise]] de [[Freud]] é que como Freud não conhecia [[Marx]], criou uma teoria cientificamente fundada na neurose humana mas não compreendeu que a neurose é uma doença mental, mas de caráter |
*"A grande contradição da [[psicanálise]] de [[Freud]] é que como Freud não conhecia [[Marx]], criou uma [[teoria]] cientificamente fundada na [[neurose]] humana mas não compreendeu que a neurose é uma [[doença]] mental, mas de caráter [[cultura]]l, provocada pela [[sociedade]] [[burguesia|burguesa]] também. Mais tarde, por exemplo, [[Carl Gustav Jung|Jung]] começou a entender as relações da neurose com a sociedade e [[Wilhelm Reich]], que hoje é considerado o psicanalista mais revolucionário, se transformou num marxista." |
||
*"A primeira coisa que o [[intelectual]] latino-americano tem a fazer é negar-se, desmistisficar-se completamente, sair desse papel de intérprete, de crítico da história, sem uma participação concreta, política. Para ele, a única forma de revolucionar-se é fazer do pensamento e da ação política algo integrado. É uma oportunidade, rara na história, de resolver a falsa contradição entre intelectual e político." |
*"A primeira coisa que o [[intelectual]] latino-americano tem a fazer é negar-se, desmistisficar-se completamente, sair desse papel de intérprete, de crítico da história, sem uma participação concreta, política. Para ele, a única forma de revolucionar-se é fazer do pensamento e da ação política algo integrado. É uma oportunidade, rara na história, de resolver a falsa contradição entre intelectual e político." |
||
*"O cinema novo ficou com a [[utopia]] brasileira. Se ela é feia, irregular, suja, confusa, caótica, é também bonita, desarmônica, iluminante, revolucionária." |
*"O [[cinema]] novo ficou com a [[utopia]] brasileira. Se ela é feia, irregular, suja, confusa, caótica, é também bonita, desarmônica, iluminante, revolucionária." |
||
*"Que outros |
*"Que outros [[filme]]s mostraram o [[Brasil]] mais próximo de sua [[verdade]] como mostraram nossos grandes artistas do passado?" |
||
*"O [[cinema]] novo é a síntese criadora do cinema brasileiro popular internacional." |
*"O [[cinema]] novo é a síntese criadora do cinema brasileiro [[popular]] internacional." |
||
[[Categoria:Pessoas]] |
[[Categoria:Pessoas]] |
||
[[Categoria:Cineastas do Brasil]] |
[[Categoria:Cineastas do Brasil]] |
||
[[Categoria:Atores do Brasil]] |
[[Categoria:Atores do Brasil]] |
||
[[Categoria:Brasileiros]] |
Revisão das 13h49min de 6 de julho de 2008
Glauber Rocha |
---|
Glauber Rocha em outros projetos: |
Glauber Rocha (14 de março de 1938, Vitória da Conquista - 22 de agosto de 1981, Rio de Janeiro), cineasta, ator e escritor brasileiro.
- "A grande contradição da psicanálise de Freud é que como Freud não conhecia Marx, criou uma teoria cientificamente fundada na neurose humana mas não compreendeu que a neurose é uma doença mental, mas de caráter cultural, provocada pela sociedade burguesa também. Mais tarde, por exemplo, Jung começou a entender as relações da neurose com a sociedade e Wilhelm Reich, que hoje é considerado o psicanalista mais revolucionário, se transformou num marxista."
- "A primeira coisa que o intelectual latino-americano tem a fazer é negar-se, desmistisficar-se completamente, sair desse papel de intérprete, de crítico da história, sem uma participação concreta, política. Para ele, a única forma de revolucionar-se é fazer do pensamento e da ação política algo integrado. É uma oportunidade, rara na história, de resolver a falsa contradição entre intelectual e político."
- "O cinema novo ficou com a utopia brasileira. Se ela é feia, irregular, suja, confusa, caótica, é também bonita, desarmônica, iluminante, revolucionária."