René Descartes: diferenças entre revisões
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*''Advertência'': "Se este discurso parece demasiadamente longo para ser lido de uma só vez,podemos dividi-lo em seis partes. Na primeira, encontraremos diversas considerações sobre as ciências.Na segunda, as principais regras do método procuradas pelo autor.Na terceira, algumas regras sobre a moral tiradas do método.Na quarta, as razões pelas quais ele prova a existência de Deus e da alma humana, que são os fundamentos da metafísica. Na quinta, ele procurou ordenar questões sobre a física, especialmente a explicação do movimento do coração e de algumas outras dificuldades relativas à medicina, bem como a diferença que existe entre a nossa alma e as dos animais.Por último, quais as coisas que não existem e que o autor julga necessarias para se avançar na pesquisa da natureza, e as razões que levaram-no a escrevê-las". |
*''Advertência'': "Se este discurso parece demasiadamente longo para ser lido de uma só vez,podemos dividi-lo em seis partes. Na primeira, encontraremos diversas considerações sobre as ciências.Na segunda, as principais regras do método procuradas pelo autor.Na terceira, algumas regras sobre a moral tiradas do método.Na quarta, as razões pelas quais ele prova a existência de Deus e da alma humana, que são os fundamentos da metafísica. Na quinta, ele procurou ordenar questões sobre a física, especialmente a explicação do movimento do coração e de algumas outras dificuldades relativas à medicina, bem como a diferença que existe entre a nossa alma e as dos animais.Por último, quais as coisas que não existem e que o autor julga necessarias para se avançar na pesquisa da natureza, e as razões que levaram-no a escrevê-las". |
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*'''Fonte''': ''Discours de la méthode de Descartes'', Grands Écrivains, Imprimerie Brodard et Taupin, La Flèche, France, 1987 ISBN 2-85018-556-6 |
*'''Fonte''': ''Discours de la méthode de Descartes'', Grands Écrivains, Imprimerie Brodard et Taupin, La Flèche, France, 1987 ISBN 2-85018-556-6 |
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Revisão das 19h42min de 31 de maio de 2008
René Descartes |
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René Descartes (31 de março de 1596 - 11 de fevereiro de 1650) Filósofo e matemático francês.
- "A leitura de todos os bons livros é qual uma conversação com as pessoas mais qualificadas dos séculos passados."
- "Não ser útil a ninguém equivale a não valer nada."
- "O alimento da juventude é a ilusão."
- "As paixões são todas boas por natureza e nós apenas temos de evitar o seu mau uso e os seus excessos."
- "Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir."
- "Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela."
- "Cogito, ergo sum"
- Tradução: "Penso, logo existo" - Fonte: Principia philosophiae
- "Quando gastamos tempo demais a viajar, tornamo-nos estrangeiros no nosso próprio país."
- "O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de se contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que têm."
- "É, propriamente, não valer nada, não ser útil a ninguém."
- "Apenas desejo a tranqüilidade e o descanso, que são os bens que os mais poderosos reis da terra não podem conceder a quem os não pode tomar pelas suas próprias mãos."
- "Não basta termos um bom espírito. O mais importante é aplicá-lo bem."
- "Toda minha Física não passa de uma Geometria".
- "Daria tudo que sei, pela metade do que ignoro".
- "Os que se ocupam a dar preceitos devem ter-se por mais hábeis do que aqueles a que os dão"
- "Não há tanta perfeição nas obras compostas por várias partes e realizadas por vários mestres, como naquelas em que um só trabalhou. Assim observamos que edifícios iniciados e acabados por um só arquitecto são geralmente mais belos e melhor ordenados do que aqueles que vários adaptaram, servindo-se de velhas paredes que tinham sido erguidas para outros fins".
- "As maiores almas são tão capazes dos maiores vícios como das maiores virtudes, e os que avançam muito lentamente são capazes de obter maiores vantagens, se seguirem sempre o caminho recto, do que aqueles que correm muito, mas se afastam desse caminho".
- "A minha segunda máxima consiste em não seguir as opiniões mais duvidosas, nisso imitando os viajantes que, tenso-se perdido numa floresta, não devem andar de um lado para o outro, mas caminhar sempre no mesmo sentido e não retroceder por razões fracas, ainda que tenha escolhido esse caminho por mero acaso. Porque deste modo se não chegam precisamente onde querem, lograrão chegar a qualquer sitiu onde estarão com certeza melhor do que no meio da floresta".
Sobre
- "Descartes deseja ser ao nível da cognição um self-made-man. Ele é o Samuel Smiles do empreendimento cognitivo"
- - Ernest Gellner, "Reason and Culture", Oxford 1992, p. 3.
Discurso do método
(Discurso do método para bem se guiar a razão e procurar a verdade nas ciências).
- Advertência: "Se este discurso parece demasiadamente longo para ser lido de uma só vez,podemos dividi-lo em seis partes. Na primeira, encontraremos diversas considerações sobre as ciências.Na segunda, as principais regras do método procuradas pelo autor.Na terceira, algumas regras sobre a moral tiradas do método.Na quarta, as razões pelas quais ele prova a existência de Deus e da alma humana, que são os fundamentos da metafísica. Na quinta, ele procurou ordenar questões sobre a física, especialmente a explicação do movimento do coração e de algumas outras dificuldades relativas à medicina, bem como a diferença que existe entre a nossa alma e as dos animais.Por último, quais as coisas que não existem e que o autor julga necessarias para se avançar na pesquisa da natureza, e as razões que levaram-no a escrevê-las".
- Fonte: Discours de la méthode de Descartes, Grands Écrivains, Imprimerie Brodard et Taupin, La Flèche, France, 1987 ISBN 2-85018-556-6